Fora um dia de primavera, um dia, um dia para leigos quando o ar
Cheira como um vestiário, um dia para chupar e ser chupado.
Voltando do almoço eu virei à esquina e lá
Em um alpendre próximo eu o vi de pé sozinho
O admirei o quanto avancei. A camiseta branca e limpa o delineando
Um torso forte, o brim azul claro mostrando
Bastante. Observei as curvas justas que o contemplavam atrás
Vi a virilha onde o pano intrigantemente elevava-se
Nossos olhos se encontraram, fiquei entorpecido. Meus joelhos enfraqueceram.
Eu não podia me mover. Eu não sabia o que dizer.
Confuso, eu ouvi minhas próprias palavras soando como as de um estranho
“Vem para o meu quarto?” Logo após, uma voz rouca, “O.K.”
Dei-o de imediato uma cerveja e conversamos. Como um menino
Ele contou-me sua história. O endereço atual ao lado.
Meio polonês, meio irlandês, o mais jovem. De Illinois.
Mecânico por profissão. De nome Bud. Vinte e quatro anos de idade.
Ele repousou a garrafa e esticou os braços nus de forma a se alongar.
A parte de trás do meu sofá. A luz do sol da tarde bateu
Os pelos loiros no pulso, próximos da minha cabeça. Seu queixo era largo.
Seus lábios suculentos. Eu mal podia acreditar em minha sorte.
E aqui estava ele, sentado ao meu lado, com as pernas abertas.
Eu não poderia me segurar por mais tempo. Toquei-o pelo interior de sua coxa.
Em resposta ele aproximou-se. Eu tremia. Meu coração
Bateu e pulou, como os meus dedos indo para sua braguilha.
Eu abri o espaço na aba. Avancei.
Busquei pela fenda da cueca agarrada e tive o retorno
De tudo o que eu almejara. Estava a aquecer a carne, em seguida os pelos,
Eu continuei. E encontrei o que esperava. Eu o agarrei. E ele era imenso.
Ele respondeu com charmosas caricias, rendi-me:
Sem nenhuma palavra dita, ele soltou o cinto, enquanto eu o sentia
Pendendo para trás, esticando as pernas. Sua calças caíram.
Puxando-o cuidadosamente para fora, eu admirei o que eu segurava.
A cabeça circuncidada era obra de um mestre artesão
Com aro perfeitamente chanfrado de peso invulgar
E o mais amigável vermelho. Mesmo relaxada, o eixo
Era de dimensões nobres com rugas que indicam
Poderes singulares de extensão. Por um segundo ou dois,
Ele demonstrou-se em repouso, de repente, agitou-se em minha mão
Em seguida, parou como se estivesse assustado ou em duvida do que fazer,
E, logo após, com um violento puxão, começou a se expandir.
Por limites silenciosos ele estendeu e distendeu, por rápidos
Grandes saltos, ele subiu, ele corou, ele chegara ao seu tamanho real.
Em torno de vinte e dois centímetros de comprimento e sete centímetros de espessura,
Uma coluna real, indescritivelmente solene e sensata.
Testei seu comprimento e força com um aperto manual
Juntei meus dedos e girei-os pela maçaneta
Eu o acariciava de cima para baixo. Fiquei de joelhos.
Baixei a cabeça e abri a boca para o prazer.
Ele afastou-me delicadamente. Abaixou-se. Desamarrou
Seus sapatos. Tirou as meias. Levantou-se. Tirou
Suas calças por completo. Os músculos dos braços e da cintura
Ondularam com ele lançando a camiseta sobre a cabeça.
Observei seu bronzeado, o contraste de marrom
A elevação dentro da cueca branca, pressionado em torno do pequeno
Quadril. Com rispidez e uma contorcida ele tirou a cueca.
Eu arranquei minhas roupas. Ele encarou-me sorrindo. Entendi.
O maravilhoso órgão permanecia firme e planando ereto
Com uma leve inclinação para cima. Em cada batida do seu coração, ele lançara
Num pequeno ângulo de mim. Da fenda da cabeça
Transpirava uma gota da gosma viscosa e transparente.
O covil de seus pelos era brando, o bosque de um jovem,
Um emaranhado de cachos e espirais, luxuriantes mas refinados.
Exceto pelo seguimento do emaranhado de pelos loiros que seguiam até
O umbigo alvo, o resto da barriga era lisa.
Pendurado, pende do encontro de suas coxas musculosas,
O firme vaso de seu esperma, como uma pera abaulada,
Envolvendo suas lindas glândulas, dois ovos hercúleos,
Balançavam em minha direção, sem vergonha alguma, nus.
Bocas alinhadas. Entrelaçávamos-nos. Em todos os atos, agarrados.
Em todo o contato, o ataque e o bloqueio
De línguas, o encanto das armas. Eu estremecia ao toque
De sua carne fresca. Eu estremecia com o toque choque de seu pênis.
Minhas pernas um pouco abertas, inseri sua divina
Pessoa no meio, fechei-me apertando o que pude.
O calor vertical de seu ventre alongava-se sobre o meu.
Despidos, colados um ao outro por um minuto, nos encontrávamos.
Acariciava os lóbulos de suas orelhas, a parte de trás de sua cabeça
E os ombros largos. Apalpei indiscriminadamente
Sua bunda. Cambaleamos. Ele caiu sobre a cama.
Lábios entreabertos, olhos fechados, ele estava lá, maduro para o ato.
Enlouquecido para sentir, para ser provado e cheirado. Meus lábios
Exploraram os excitantes mamilos masculinos. Meus olhos
Avaliaram o peitoral. Eu acariciava os quadris atléticos
E os rígidos membros. Aprovei os sulcos das coxas.
Abracei-o, aconcheguei-o em meus braços.
Senti o aroma sutil de seu cabelo. Provei o gosto
De sua quente cavidade. Meus dedos começaram a se
Encaminhar em uma inspeção, um passeio agradável da cintura.
Para baixo, em círculos estreitos, ele desviava-se divertidamente.
Invadi suas partes intimas como caçador furtivo aproximando-se da presa.
Provocativamente, ele desviou, recuou. Atraindo-me mais ainda
Seu pedido implorava por uma atitude.
“Devo ir ao seu encontro?” Eu sussurrei. Ele moveu-se em assentimento,
Virou-se de lado e abriu as pernas, deixando-me passar
Para suas partes reservadas por trás. Eu o beijava o quanto avançava
O grande cordão grosso que corre de seus testículos a sua bunda.
Erguendo suas nádegas, farejo o caminho
Pelas encostas peludas. Eu fui ao almejo apertado
Ele fora rápido minha prova. Apertou sua virilha no meu queixo.
Suas coxas contorciam-se, enquanto minhas língua adentrava em seu orifício.
Suas sensações ansiavam por consumação. Ele desnudo
Suas pernas armadas e ofegantes, excitado como um menino na puberdade
Nu, aberto, tenso, louco para ser sugado,
Agarrado a fronha, todos os seus poros abertos à diversão.
Observei sua ereção. Examinei sua excitação com um olhar
A partir do púbis. Subi da parte de baixo ao longo
De seu pênis, avistei o bosque de pelos pubianos
Para a além do peitoral alto e largo.
Admirei a textura, o enrugado delicado e as puras
Suturas do saco de grande capacidade. Eu adoro a graça
Da genitália masculina. Eu levei a carne deliciosa
Até minha boca, puxei seu rosto com minhas mãos até o meu rosto.
Deslizando meus lábios em volta da cúpula bizantina que era a cabeça,
Com a ponta da língua eu acariciava a ranhura sensível.
Ele excitou-se a vibração. “Isso é maravilhoso!” disse-me com a voz grave
“Continue! Vá em frente!” lentamente, eu comecei a mover-me.
Gentilmente, atentamente, eu deslizei para a base maciça
De sua torre de poder, por um momento houve uma pausa a baixo
No bosque úmido e quente, em seguida, comecei a refazer
Centímetro por centímetro, o caminho suave para a coroa latejante.
Habitado em excitações, inchado de delicias a caminho
Subi e desci aquelas paredes grossas e distendidas.
Segurei entre a raiz do indicador e o polegar esquerdo
E com minha mão direita, acariciei suas volumosas e pesadas bolas.
Mergulhei em uma estocada rítmica, constante e lenta,
E a cada golpe, fazia com a língua um saca-rolhas
Sua cabeça girava, ele exclamou alto, “Oh!”
Com minhas lambidas, apertos, carícias e movimentos.
Pressionei o local onde o pênis une-se a virilha,
Deslizando um dedo para sua bunda e massageando-o por dentro.
As passagens secretas de seus sucos começaram a desbloquear.
Ele entregue aos sentidos. “Oh, meu Deus!” ele lançou.
Ondas de prazeres imensuráveis passaram pelo seu membro em rápidos
Espasmos. Eu massageava sua virilha, sentindo o seu suor
Seu anel convulsionou em volta dos meus dedos. Em mim, a rica e espessa
Porra que jorrou quente em gotas incontáveis, jorrou em jatos após jatos.
*Poema traduzido do original "The Platonic Blow" do livro "A Day For A Lay" de W. H. Auden. Tradução: Tom Miranda.