E aqui estou eu agora, deitado em uma cama sem sentido nenhum pra viver, meu grande e único amor foi tirado de mim devido a um acidente, seu carro se chocou com uma carreta e foi morte instantânea, ele nem sentiu a própia morte, ao contrario de mim que luto com ela todos os dias pra me levar dessa vida e ela sempre se recusa, me fazendo sofrer cada dia a mais, lembro do dia que nos conhecemos, eu estava andando de patins era tardizinha já, estava ouvindo Ilê – Ivete Sangalo, meus fones estavam autos não ouvia nada ao meu redor, eu lembro de apenas sentir o impacto com o chão, sai rolando perna, braço.
- Puta que pariu alguém anotou a placa - disse eu rindo de mim mesmo.
- Hei carinha, você esta bem, foi um tombo digno de vídeo cacetada – disse ele segurando o riso.
Meu Deus que homem era aquele, imagine um Bruno Galiasso, Melhor.
- Estou sim, Obrigado, não precisa segurar o riso, eu sei que foi engraçado – disse eu.
Ele desabou de rir e eu acompanhei.
- Eu tenho Kit de primeiros socorros no meu carro pra essas situações, vamos lá comigo pra jogar pelo menos um anti-séptico. – disse ele.
- Não precisa, eu estou bem – disse sorrindo pra ele.
- Vem logo cara, isso pode infeccionar – disse ele me puxando.
Ele abriu a porta de trás do carro e me mandou sentar ali, pegou o kit no banco da frente e começou a limpar meus ralados, quem passava e visse pensaria que ele era meu pai ou algo do tipo.
- Obrigado, é ainda não sei seu nome – disse eu.
-Oh, desculpe nem me apresentei, Prazer Heitor – disse estendendo a mão.
- Prazer Vinicius, obrigado pelo curativo – disse apertando sua mão.
- Magina cara, se cuida ai – disse ele sorrindo.
Sai patinando novamente e fui pra casa.
Quando voltei dos meus pensamentos, percebi que estava chorando e nem tinha percebido, fui ao banheiro lavar o rosto e tomar meu antidepressivo, quando me olhei no espelho não me reconheci, estava acabado com umas olheiras profundas, o rosto inchado devido aos medicamentos fortes, meus cabelos estavam opacos, não tinha vida em meu olhar, fui em direção ao quarto e abri nosso guarda roupa, suas roupas ainda estavam ali, seus perfumes, peguei a blusa que ele mais amava e cheirei, puxei o ar com gosto, senti a presença dele ali, era sempre assim era só mexer em suas coisas que sentia ele próximo a mim, deixei e blusa no mesmo que encontrei e fui a cozinha, fiz um café bem forte e sem açúcar, tomei em um gole só, Heitor era Nutricionista e me ensinou o mal que o açúcar faz em nossas vidas, não comi nada, que novidade, nunca comia mesmo, fome não existia no meu vocabulário, voltei pro quarto e dormi novamente, sonhei com ele,do nosso primeiro amor. Entramos naquele apartamento quase que derrubando a porta nossas bocas não se desgrudavam por nada, nossas respirações já estavam pesadas, fomos tirando peça por peça até ficarmos nus, Heitor ficou me olhando como se tivesse ganhado um Oscar, fomos beijando até seu quarto, Heitor me jogou em sua cama e beijou todas as partes possíveis do meu corpo, se dedicou mais no meu pau, engolia, lambia batia em sua cara, engolia minhas bolas e eu só arfava de tesão, fiz o mesmo com ele, só que me dediquei a mais em seu cu, ia mordendo sua bunda, dava beijos em seu cu que já piscava.
- Vinicius me ame logo, por favor – disse ele em tom de suplica.
Peguei uma camisinha e encapei, lubrifiquei bem Heitor e coloquei meu pau em sua entrada, seu cu foi dando passagem, Heitor ia apertando meu pau e aquilo foi me deixando louco, comecei a bombar devagar e Heitor gemendo jogando a cabeça para trás, comecei a sentir que iria gozar e anunciei, peguei no pau do Heitor que gozou logo em seguida, acelerei mais os meus movimentos e gozei, cai encima do Heitor que me abraçou, estávamos todo suados. Despertei nessa hora com algo molhado me incomodando, quando olhei pra baixo estava todo gozado.
- Maravilha – pensei comigo.
Tomei uma ducha rápida e voltei pra cama, dessa vez não sonhei com nada, apenas senti Heitor me abraçando, foi um sono bom, dormi como a tempos não dormi, acordei com a minha baba vindo me acordar, deixa eu explicar depois que Heitor morreu entrei em uma depressão profunda então contratei uma pessoa pra cuidar de mim, mesmo depois de ter melhorado um pouco continuei com seus serviços, eu a chamava de baba porque praticamente me obrigava a fazer as coisas e ela falava que eu era pior que criança mimada.
- Vinicius, vamos levantar pra tomar sol, - disse ela abrindo a cortina.
- Você vai comigo hoje né, odeio ficar andando nessas ruas sozinho, fico parecendo um zumbi – disse eu pra ela.
- Mais você parece um zumbi, não sai pra nada, não come, praticamente não vive – disse ela rindo.
Troquei de roupa e fomos andar, fiquei ensopado de suor, cheguei em casa e fui direto pro banheiro, aquela água fria em contato com a minha pele quente causava arrepios, quando sai do banho Ana já tinha limpado quase todo o Apartamento, fiquei somente de samba canção, ela já estava acostumada a me ver assim, liguei o som do quarto e tocava Paisagem da Janela – Ratto, aquela musica me trazia boas recordações, logo veio uma lembrança boa, meu primeiro encontro com Heitor.
- Nossa como você esta lindo – disse ele abrindo a porta do carro.
- Obrigado gentil cavalheiro - disse sorrindo.
- Esperei ansiosamente por esse dia – disse ele me olhando.
- Eu também, quase não estou acreditando. – disse pra ele.
Heitor deu partida em seu carro e fomos para um Restaurante, nosso Jantar foi maravilhoso regado a bons vinhos, o que resultou na nossa primeira vez relatado logo acima. Voltei de mais esse pensamento e respirei fundo.
- Como você me faz falta meu amor – disse pensando alto.
Logo vi um vulto passando e deixando seu perfume no ar, meu coração batia forte, quem não gostava muito disse era Ana, que cada vez que isso acontecia faz o sinal da cruz 3 vezes, peguei meus fones para tentar me destrai e a primeira musica que tocou foi Ilê da Ivete, voei em meus pensamentos novamente, lembrei do dia em que cai e ele ajudou, logo depois me lembrei do nosso reencontro, Estava eu em uma Doceria me lambuzando de comer quando ele passou pela porta, eu nem dei muita atenção pra ele naquela hora, meus doces estavam muito bons, logo ele chegou.
- Hei, posso me sentar aqui com você, todos os lugares estão cheios – disse sorrindo.
- Claro que sim cara senta ai – disse eu.
- Então é Vinicius né, como anda a vida – perguntou ele.
- Mesma coisa de sempre cara, Faculdade casa, casa Faculdade – disse rindo.
- Que dureza né – e ficou olhando eu comer uma bomba de chocolate com doce de leite. - você sabia que isso é hiper calórico e pode te matar né – disse me olhando sério.
- Oi? Não entendi perdão – disse eu.
- A bomba – disse ele rindo da minha cara.
Ficamos conversando um tempão sobre a vida, trocamos números e fui embora, semanas se passaram até receber uma mensagem dele perguntando se eu estava ocupado, respondi que não e começamos a bater um papo por Sms, e assim minha amizade com Heitor começava, descobrimos com o tempo que os dois eram Gay, ele era versátil e eu Ativo, no começo nenhum de nós falava nada disso, até o convite do jantar aparecer. Senti um cutucão em minhas costas e acordei do transe em que eu estava não tinha ninguém no quarto, estava escuro e frio como sempre foi depois que Heitor morreu, Respirei fundo novamente, Ana já tinha ido embora, olhei no Relógio e já estava na hora de tomar meu remédio novamente, era sempre assim, eu podia estar dormindo pesado eu sempre acordava com uma cutucada ou chacoalhão, e nunca ninguém estava ali, fui ao banheiro lavei o rosto e tomei meu remédio, nesse dia em questão mesmo tomado aquele remédio horrível, me deu uma fome que nunca tinha sentido na vida, fui a cozinha e Ana tinha deixado uma Lasanha de berinjela preparada, peguei uma porção razoável e comecei a comer, logo senti Heitor de meu lado, só que dessa vez ele estava feliz, sentia seu perfume emadeirado pela cozinha, será que ele estava feliz por eu estar me alimentando? Tornei a pegar outra porção da Lasanha e dessa vez acompanhada com um copo de suco de laranja, Sentia Heitor muito perto de mim, a ponto de arrepiar os pelos da nuca, lavei meu prato e fui para sala, deitei no sofá e adormeci ali mesmo, Acordei no outro dia com Ana chegando, acordei disposto a mudar tudo.
- Ana nem entra, só vou trocar de roupa e vamos às compras. – Ela ficou me olhando sem entender.
Fomos a varias lojas e comprei tudo novo, cama, guarda roupa, sofás, TVs, lençóis, cortinas, queria me livrar de tudo aquilo que me fazia mal, demorou 3 dias pros montadores montarem tudo, eu e Ana decoramos o apartamento com Flores as Janelas tornaram ser abertas, Cada vez mais eu sentia Heitor bem, como se livrasse de amarras que o prendia ali, Vendi meu carro e fiquei somente com o do Heitor, aquele fiquei com dó de vender pois era o xodó dele, as roupas dele eu mantia guardada comigo, não tinha coragem de dar embora, em um dia estava eu atoa na sala quando uma memória veio, quando Heitor me pediu em namoro.
Estávamos em uma praça linda era outono e as folhas estavam caindo, aqueles ventinhos frios batia em nossos rostos, Heitor estava maravilhosamente lindo esse dia, com um sorriso de canto a conto do rosto, sentamos em um banquinho e logo passou um carrinho de churros, Heitor me lambuzava tudo com seu churros, parecíamos duas crianças, Heitor ficou sério derrepente como se algo tivesse acontecido, retirou aquela caixinha vermelha de veludo e se ajoelhou em minha frente, eu fiquei sem reação.
- Vinicius, você quer namorar comigo? – disse ele com os olhos brilhando.
- È sabe o que é? Então como eu vou te dizer isso – ele fechou o sorriso – Aceito.
- Que susto da porra que você me deu seu idiota – disse ele rindo.
Este dia fomos pra sua casa e lá nos amamos ardentemente.
Voltei de mais esse pensamento e dessa vez eu não fiquei abalado, sentia felicidade quando isso acontecia, já tinha parado com os antidepressivos e descoberto um novo vicio, chocolates amargos, eu já comprava de caixas e deixava estocado, minha cor natural voltou, minhas olheiras sumiram e já dormia até bem, todos os dias sentia Heitor me abraçando e isso me tranqüilizava, acordava somente no outro dia com Ana chegando, as vezes tinha umas crises de depressão mais sentia Heitor ficar triste com isso e tratava logo de melhor, Até Ana já não tinha medo desses Vultos dentro de casa, Ela me dizia que sentia bastante quando estava cozinhando pra mim, que as coisas vinham em sua cabeça do nada, Teve um dia que eu estava dormindo e Ana me acordou com uma batida de frutas com Granola que só Heitor sabia fazer, perguntei a ela como ela fez aquilo e nem ela soube explicar, disse que começou a fazer por impulso e logo deu naquilo, nesse dia chorei como criança e logo veio outra lembrança.
- Bom dia meu dorminhoco – disse Heitor beijando meu rosto inteiro.
- Bom dia meu amor, dormiu bem – disse eu dando um beijo nele.
Ele nem respondeu intensificou o beijo e foi logo apertando meu pau que logo endureceu na sua mão, ele baixou meu samba canção e foi logo engolindo, eu só suspirava, até que não agüentei e enchi sua boca de porra, que ele fez questão de engolir.
- Seu safado – disse eu.
- Agora sim, dormi sim meu amor e acordei com necessidade de fazer isso. – disse ele sorrindo.
Já morávamos junto há um tempo, Heitor e eu nunca brigamos, nunca mesmo, procurávamos resolver tudo na conversa, assim sempre tinha uma discussão por toalha jogada na cama, ou calças jogadas no chão era sempre dele, pois eu sou muito detalhista e organizado, mais sempre riamos no final, eu nunca conseguia ficar bravo com ele e nem aumentar a voz, teve uma vez que ele bateu meu carro, se fosse outra pessoa teria matado ele, eu apenas ri e mandei arrumar fazer o que? Poderíamos brigar de nos matar mais o carro continuaria quebrado na garagem. Voltei novamente dessa lembrança, me sentia em paz, fui a cozinha tomei um copo de suco e voltei pro quarto, lá apaguei, não sei até que horas dormi, acordei já estava escuro então voltei a dormir, acordei no outro dia com um peso horrível, sabe aquele dia que você acorda triste, olhei no celular e descobri o porque fazia 1 ano que Heitor tinha morrido, eu chorei praticamente o dia inteiro, nada me animava, eu sequer senti Heitor esse dia, acho que por essas e outras minha depressão voltou, me enfornei no quarto novamente e dali só saia pra ir pro banheiro, minha pele voltou a ficar pálida, minhas olheiras voltaram e os remédio também, eu não entedia o porque daquilo, eu queria me sentir bem, tentava mais não conseguia, dispensei até Ana, ficava contando os dias para morte vir me buscar e ela nunca vinha, cheguei a pensar em me matar mais não me vinha coragem, a única que eu fazia nos meus dias eram ficar navegando na internet atoa, eu quase nem sentia mais Heitor e isso me fazia mal, um dia atoa fuçando na internet conheci a Casa dos Contos, eu me facinei por esse mundo, lembro que a primeira história que eu li, foi Dias Utópicos, logo depois Ele é meu Bad Boy e eu sou Dele do Trick, passava meus dias assim, sem comer, sem dormir, só lendo, um dia de madrugada estava eu cochilando quando acordei com um vento frio batendo em mim, o Ar estava desligado as Janelas fechadas não tinha da onde vir aquele frio, Olhei no canto da parede e vi Heitor parado, lindo como sempre, ele me olhava com um olhar triste.
- Meu amor você voltou – disse eu.
Ele nada respondia, comecei a chorar.
- Heitor fale comigo meu amor - dizia eu.
Ele apenas acenava a cabeça em não, levantei da cama e fui a sua direção, toquei em seu rosto e estava frio, Ele só me olhava sem dizer nada, não agüentei e dei um beijo nele que retribuiu, mais não era meu Heitor, eu sentia isso, minhas lagrimas caiam constante.
- O que você fez da sua vida – disse ele.
- Heitor depois que você se foi eu não consigo ser feliz meu amor, você era minha razão de viver – disse eu em soluços.
- Vinicius olha pra mim, nada acontece por acaso, tudo na vida tem um motivo, era minha hora meu amor – disse ele me olhando.
- Heitor eu quero ir com você, me leva com você, por favor – dizia eu suplicando.
- Vinii olha pra mim minha vida, essa é uma coisa que não tem volta, se escolher desencarnar agora, ficara um tempo vagando na terra, pois não é sua hora. – disse ele sério.
- eu não me importo, me leva, por favor, me tira dessa vida, eu não quero mais isso daqui. – disse eu.
Ele só concordou com a cabeça e disse que eu saberia o que fazer na hora certa e sumiu.
Entrei em desespero, queria meu Heitor de volta, senti seu perfume ao redor do apartamento e aquilo foi me acalmando, senti uma necessidade muito forte de escrever um bilheteEu Vinicius Colombini, Autorizo por meio desta carta que todos os órgãos de meu corpo que estiverem funcionando sejam doados a quem precisa, não sou merecedor deles, as pessoas que necessitam muito mais que eu e tem esse desejo de viver, minha vida acabou desde aquele acidente envolvendo meu companheiro Heitor D’Ávila, então hoje resolvi deixa esse bilhete para que assim quando me encontrarem esteja ciente do meu Desejo, uma boa vida a todos vocês. Vinicius Colombini.
Logo em seguida abri a porta da minha sacada e pulei sem pensar 2 vezes, não senti nada, apenas me levantei e bati a roupa, senti um frios percorrer minha espinha e quando olhei pro lado Heitor estava lá, demos um abraço daquele reconfortante, eu via o desespero de todos em volta do meu corpo, logo o SAMU chegou e levaram meu corpo, eu e Hiago seguia a ambulância sem falar nada, eu queria ver se meu desejo seria mesmo realizado, o Bilhete estava em minhas mãos e já tinha sido lido, assim que chegaram no hospital com meu corpo já foram logo pra sala de Cirurgia, Aplicaram uma injeção em meu corpo para ver qual órgão ainda estava funcionando e bom doação, Graças a Deus todos foi compatíveis, me senti muito realizado ao saber que meu coração seria doado a uma menininha, eu acompanhei toda a cirurgia do plano espiritual, fiquei logo atrás do medico auxiliando para que nada desse errado, e graças a Deus tudo ocorreu muito bem, Eu e Heitor ficamos no quarto de espera junto a mãe, esperando a menina voltar a cirurgia.
- Meu amor, ela pode nos ver? – disse eu?
- Não, mais se você quiser pode sentir, basta pensar em coisas boas e ela sentira sua presença. – disse ele sorrindo.
Fiquei ao lado da mãe e comecei a pensar o quanto queria ver aquela menina bem, e logo um perfume de rosas invadiu o quarto, ela olhou para o canto que eu estava mais não disse nada apenas sorriu, logo a menina chegou e ficamos ali, observando ela, eu e Heitor nos abraçávamos, beijávamos, e eu sentia uma paz muito boa, eu estava com meu homem novamente, com o grande amor da minha vida, passaram-se 3 dias e a menina já estava boa, eu estava entrando no quarto quando ela olhou pra mim.
- Nossa mamãe que moço bonito que ta entrando. – disse ela sorrindo
A mãe olhou pra porta sem entender nada.
- Minha filha não esta entrando ninguém – disse a mãe preocupada.
- Esta sim mamãe, tem ele e um rapaz bonito também, você não esta vendo – dizia ela rindo.
Comecei a pensar em coisas boas ao lado do Heitor e novamente o quarto começou a cheirar rosas, a mãe a começou a olhar para os lados tentando decifrar da onde vinha, eu e Heitor paramos ao lado da cama da menina que nos olhava e sorria.
- Como é seu nome? – perguntou a menina pra mim.
Olhei pra Heitor que acenou que sim.
- Vinicius e o Seu? – disse eu sorrindo.
- Maria Clara. - disse ela, a mãe só ficava olhando.
- Prazer Maria, olha você é muito linda sabia. – disse eu.
- Obrigado Vinii – disse ela sorrindo boba – Vinii foi você que me salvou? – perguntou ela.
- eu ajudei minha linda, meu coração bate dentro de você agora - disse ela.
- então meu coração é seu – perguntou ela e a mãe pareceu entender o que estava acontecendo.
- Não- disse sorrindo- agora é seu, olha eu tenho que ir embora, promete que vai ser cuidar mocinha?- perguntei eu.
- Prometo Vini, prometem que vai me visitar mais vezes? – perguntou ela sorrindo.
- Prometo sim – e dei um beijo na sua testa.
Quando íamos saindo do quarto a mãe perguntou pra Maria onde estávamos, ela disse que estávamos saindo.
- Esperem – disse ela olhando pra porta – Mesmo não vendo vocês acredito na minha filha, eu só quero desejar um muito obrigado a você Vinicius, por ter salvo a vida dela, você pode ter certeza que é um Anjo, eu rezarei todos os dias pra sua alma encontrar a luz o mais rápido possível, pois pessoa como você não merece ficar nessa terra imunda, espero estou te vendo, meu Deus como você é lindo – e veio na minha direção, ela se ajoelhou nos meus pés- Obrigado mesmo.
- De nada meu anjo, apenas cuide bem dela, agora eu tenho que ir – disse eu saindo.
Eu e Heitor demos a mão e saímos daquele hospital, vagávamos pelas ruas perdidos sem saber para onde ir, até que vimos uma luz muito forte vindo em noção direção, Derrepente sumimos, senti meu corpo mais leve olhei para o lado e vi Heitor sorrindo, eu tinha conseguido a Luz e Heitor já tinha conseguido o dele, Apenas beijei Heitor e sumimos naquela imensidão de Luz.
Fim.
Oi meus lindos tudo bem? Então gostaram do meu novo conto? Resolvi sair da minha zona de conforto e escrever algo mais forte, esse conto foi surgindo naturalmente, as coisas vinham em minha mente e eu encaixando nos lugares, teve partes que eu chorei, arrepiei, sorri, pra mim foi um desafio cumprido, espero de coração que vocês gostem e comente o resultado, ficou meio parecido com o outro do Luan porque eu queria escrever algo daquele tipo faz tempo, e o conto do Luan só serviu paras idéias se formarem melhor, queria agradecer também a todos os anônimos que Lêem minhas histórias e a todos que comentam, eu já expliquei no conto passado o que acontecia quando eu tentava escrever conto com Hetero se apaixonado por Gay, eu decidi não escrever mais daquele tipo, Então teve um comentários perguntando da onde eu tirei o Ativo+homem Passivo+Mulher no conto Meu Primo Idiota, Então eu tirei isso baseado em Homem e Mulher, cara se você se sentiu ofendido não vou a minha intenção fazer isso, mais foi o que me veio na mente àquela hora pra explicar, Então me desculpa qualquer mal entendido, A partir de hoje todos os personagens da minhas história serão Gays pra poder não ficar aquela coisa chata que vocês não gostam, então é isso, Obrigado Obrigado Obrigado, super abraço. Vinicius Colombini.