Oioi lindooos, como vaao? Aqui vai o CP de número 17, espero q gostem e comentem... Beijooos 😍😍😍😘😘😘😘❤❤❤❤👏👏👏👏.
O cara da casa ao lado.
O beijo de Ruan tinha um urgência enorme. Era como se não nos vissemos a décadas. Ele chorava e eu também, o que deixava nosso beijo salgado. Ele foi até Renato e abraçou o irmão. Me senti extremamente feliz com aquela cena. Me senti de um jeito diferente. Parecia que eu estava completo finalmente. Ruan voltou até mim e me beijou novamente. Eu o amava tanto.
- Senti tanto sua falta, meu amor. Nem dormi nesses dias. Senti tanto medo de te perder, meu amor. Eu não suportaria. - Disse ele.
- Eu também meu amor. Te amo muito... Mais que a mim mesmo. - Respondi. - Como você nos achou, amor? - perguntei.
- Eh uma longa história. Te contamos a caminho do hospital. - Respondeu-me ele. Entramos na viatura da polícia e o guarda avisou que haviam nos encontrado pelo rádio. Então Ruan começou a nos contar como nos encontraram.
- O Alisson te viu sendo carregado pro carro do Renato. Ele achou que você estava passando mal e, como estava atrasado, continuou seu trajeto. Encontrei com ele mais tarde naquele dia e ele me perguntou como você estava e o que havia acontecido. Foi ai que descobrimos seu sequestro. Renato era o único suspeito. Avisei a policia e, como tenho amigos lá dentro, eles começaram a procurar por Renato. Mas não tiveram sucesso nenhum durante 2 dias. No terceiro dia eles viram um carro semelhante ao de Renato e, por acaso, resolveram seguir. Encontraram um lugar estranho, cercado de mato e sem nenhum vizinho por perto. Um cativeiro perfeito. Contactaram a policia e ficaram vigiando o local. Quando dois bandidos saíram correndo pela porta, um dos três policiais foi atrás deles, de longe pra não ser percebido. Ele os seguiu e descobriu que vocês havia fugido. Ele viu os um dos homens matar dois caras que cruzaram o caminho deles e voltou. Nesse momento, jah haviam chegado mais algumas viaturas no cativeiro. Eles perseguiram e deram voz de prisão aos dois bandidos, que resistiram e começaram um tiroteio com a policia. Um dos bandidos morreu e o outro está em coma, em grave estado no hospital. Ainda temos a esperança dele acordar e revelar quem foi o mandante do crime e por que ele fez isso.
- Amor, - Disse a ele. - Nós sabemos quem eh o mandante do crime.
- E quem eh, meu amor? Me diga quem eh que eu vou atrás dele e o mato. - Disse Ruan, com raiva.
- Foi a mãe, Ruan. - Disse Renato.
- Para com isso Renato. Ela está preocupada com vocês e você dizendo que ela eh a culpada. - Disse Renato, xingando o irmão.
- Não, Ruan. - Disse a Ruan. - Foi ela. Ela nos sequestrou. Ela me bateu e queria matar tanto a mim quanto a Renato. Ela nos jogou água, num ritual louco e psicopata de batismo e depois queria atear fogo em nós.
- E por que ela faria isso? Eu não consigo acreditar. - Disse Ruan.
- Ru, - Disse-lhe Renato. - Você sabe o que ela pensa sobre os gays, neh?
- Ela me disse - Falei, cortando Renato - Que você era o único filho dela, que você era hétero e estava soh confuso. Disse que isso era culpa minha e por isso ela me mataria.
- Ela está em casa? - Perguntou o policial.
- Sim. - Respondeu Ruan.
- Então diga a ela que os achamos. Será mais fácil prendê-lá em flagrante. Ela provavelmente vai tentar fazer alguma coisa com eles.
Ruan fez o que o policial havia dito. Ligou pra mãe e disse a ela que eles haviam nos encontrado e que estava nos levando pra casa. Ficamos em silêncio o resto do caminho. Ruan estava abraçado a mim enquanto eu segurava a mão de Renato. Ruan não estava nem um pouco preocupado com nossa condição atual. Estavamos suados e sujos. Mas ele não ligava nem um pouco. Nos abraçava e me beijava sem parar. Chegamos na casa dele e nos encontramos com os pais dele sentados no sofá. O pai de Rua, Tadeu, levantou-se e nos abraçou, agradecendo a Deus pela vida do filho. A mãe deles nem nos olhou. Mas eu a encarei e disse.
- Chegou a hora, velha louca. A polícia jah está aqui pra te levar. Vadia. Bandida. Imunda.
Nesse exato momento ela se levantou e caminhou até mim. Senti medo, mas não deixei transparecer. Ela se afastou e começou a falar:
- Eu tinha o plano perfeito. Vocês morreriam e pronto. Renato o sequestrou por ciume e o matou e depois suicidou. Quem não acreditaria? Ruan seguiria em frente, encontraria uma mulher, se casaria, teria herdeiros e esqueceria da sua existência. Mas esse viado retardado, não sei como, conseguiu fugir. E de quebra ainda me denunciou. Eu posso até ser presa, mas você não vai sobrar pra contar história.
Dito isso ela sacou uma arma, apontou pra mim e se ouviu um barulho estrondoso. Vi minha vida passar por meus olhos. Mas eu não caí. Ela caiu. Ela sangrava. Eu não tinha nada. O policial que estava conosco havia agido bem a tempo, poupando minha vida. Mas ela não desistiu. Ela levantou a arma e, finalmente, deu seu tiro. Mais uma vez minha vida passou na frente de meus olhos. Senti algo quente escorrendo pela minha roupa. Ruan gritou. Dei dois passos pra trás e ele cruzou o caminho que nos separava. Eu olhei sua face, molhada em lágrimas. Não entendi o que estava acontecendo. Olhei minha camisa, que estava toda suja. Além do barro que jah havia nela, tinha também um pigmento vermelho. Passei meus dedos na blusa e vi o que era. Sangue. Olhei pra Ruan novamente e uma lágrima escorreu pelos meus olhos. Lembrei-me de quando era criança. Senti falta de forças e cai. Mais não toquei o chão.
Eu ainda era uma criança e brincava na enorme horta da casa da minha vó. Haviam duas crianças comigo. Uma se chamava Gabriel e a outra Laura. Estávamos correndo pela horta, subindo nas árvores quando eu caí. Comecei a sangrar, mas Laura beijou meu machucado e ele simplesmente desapareceu. Minha única função ali era brincar e me divertir. Corríamos, pulavamos... Vivíamos.
" Espíritos do bem, a lua, o sol e as estrelas, volte essa boa alma pro seu corpo. Por intercessão de todos os santos, voltem essa alma pra que ela complete sua missão nesse mundo antes de partir."
Dizia uma voz no fundo. Eu conhecia essa voz. Ela estava ficando mais alta.
" Inveja, olho gordo, quebrante, feitiçaria e mal olhado, tira tudo dessa alma e a leve pro mar salgado, onde ninguém será prejudicado. Esse homem não terminou sua missão, ele ainda não pode deixar esse mundo. Traga-o de volta. Aos dois anjos que estão cuidando de sua alma, eu imploro, traga-a de volta. Traga-a de volta."
Laura e Gabriel me abraçaram e, de repente, tudo ficou escuro. E clareou novamente.
- Graças a Deus. - Disse a dona da voz que me invocava.
- Esmeralda? O que eu estou fazendo aqui? O que você está fazendo aqui? - perguntei.
- Você estava em coma a alguns dias, criança. Mas sua alma me pediu ajuda e eu vim. Jah estou aqui a algumas horas invocando os anjos que cuidavam de você. Eles gostaram de você, criança, não queriam te deixar partir.
- Anjos? - Perguntei - Do que você está falando, Esmeralda?
- Esqueça criança - Disse-me ela. - Vou chamar seus namorados, que estão te esperando esse tempo todo. Ah, e vou chamar um médico também.
Ela abriu a porta e entraram Ruan e Renato. Ruan me beijou com furor e Renato me abraçou com ternura e carinho.
- O que aconteceu com sua mãe, amor? - Perguntei a Ruan, que me respondeu.
- Ela foi acusada e presa. Mas ela está bem. E você, como se sente?
- Estou bem - Respondi. - O que a Esmeralda fazia aqui? Escutava a voz dela e, depois de um tempo acordei.
- Ela disse que você a pediu ajuda. - Disse-me Renato. - E nós a deixamos entrar um pouco. Ela eh uma pessoa de luz, Rafa.
- Sim, ela eh. - Respondi.
O médico veio e me examinou, disse que eu ficaria no hospital, em observação, por mais um ou dois dias, mas que eu jah estava bem. Renato e Ruan não se desgrudaram de mim e eu me senti a pessoa mais querida do planeta naqueles dias. Estava apaixonado por eles. E isso me preocupava.
Liindoooooos, ai vai o CP de hj... Espero que gostem e comentem muuuuitooooo... Os coments decaíram 😢😢😢😢😢😢😢, mas espero que continuem curtindooooooooo. Beijoooos ❤❤❤😘😘😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍
