- Eu te amo, Théo.
NÃO! Não foi aqui que eu parei minha história no último capítulo... Desculpe. Me empolguei na história. Vamos continuar de onde eu parei! Onde foi mesmo? Ah! Lembrei.
Nick havia terminado de contar a história dele no meu quarto. Eu estava feliz, pois agora eu sabia de tudo o que havia se passado. Assim que ele terminou de me contar tudo, ele me olhou com cara de safado.
- Sabe o que a gente pode fazer? – Ele foi se aproximando.
- O que? – Nick me deu um selinho.
- Continuar o que a gente tava fazendo lá em casa... – Ele me beijou e deitou sobre mim na cama. Ficamos ali deitados um bom tempo, nos beijando. Tudo estava em paz.
Nick tirou minha camiseta. A gente se beijava cada vez mais forte. O clima estava esquentando rápido entre nós dois. Eu não sabia onde aquilo ia parar. Mas não demorei a descobrir.
Enquanto Nick me beijava, forçando seu corpo contra o meu, escutei 3 batidas na porta. Pelo jeito suave, era Nat. “Merda!” pensei. Nick sentou na cama me olhando, respirando fundo. Levantei, mesmo sem camisa e fui atender a porta.
- Oi Nat – Eu falei, abrindo pouco a porta.
- Nando, eu fiz pão de queijo e trouxe para você. Quer?
- Ããnh.. Quero
- Estou interrompendo algo? – Ela me perguntou.
- Não, não – Respondi meio sem graça e por educação, mesmo querendo dizer sim.
- Tudo bem. Ãnh, eu tenho que estudar. Amanhã a gente conversa! - Nat percebeu que estava atrapalhando algo e foi embora.
Quando eu fechei a porta, Nick estava de pé.
- Eu preciso ir embora, Nando – Ele disse, já indo em direção a porta.
- Não, senhor – Eu puxei ele pela camiseta e joguei na minha cama. Nick me olhou com cara de safado. Deitei em cima do Nick. Ele me olhou mordendo os lábios. Tirei a camisa dele e olhei pela primeira vez o corpo dele.
Nick não era sarado como o Matheus, mas tinha um corpo legal. Era magrinho, com um peitoral sexy. Seus braços não eram muito musculosos. Ele era proporcional. Lindo, sexy.
Comecei a beijar seu pescoço e fui descendo. Cheguei na barra da calça e olhei para Nick. Ele arfava forte. Ele botou a mão no meu cabelo e começou a forçar contra o volume na sua calça.
Mesmo por cima da calça jeans deu pra perceber que sua pica estava vem dura. Ele tirou a calça, ficando só de cueca. Era uma cueca boxer preta, que contrastava com seu corpo branco.
- Mama, vai – Nick pediu e eu acatei. Tirei a vara dele para fora e mamei com força. Nick gemia baixo. O pinto de Nick era menor que o cacete do Matheus. Mas não era menos gostoso. Tinha a cabeça rosadinha e não era muito grosso. Como tudo no Nick, era proporcional.
- Para, se não vou gozar agora! – Nick falou, tirando a vara da minha boca. Peguei uma camisinha, coloquei na vara dele, tirei minha roupa e sentei devagar. Nick estava extasiado. Ele só gemia, segurando minha cintura, me forçando contra seu corpo.
Cavalguei gostoso no colo do Nick. Enquanto eu cavalgava, Nick me masturbava. Nós gozamos juntos. Eu lambuzei todo o peitoral de Nick com minha porra. Ele só não encheu meu cu de porra por causa da camisinha.
Fiquei ainda um tempo sentado no colo dele. A gente se beijava gostoso. Tomamos um banho, colocamos só cueca e dormimos, na minha cama, abraçadinhos, de conchinha.
Nick tinha um sono pesado, não acordava por nada na vida. Aproveitei disso. Acordei cedo, levantei, fiz um bolo e deixei em cima da mesa com um recado “o que é especial precisa ser comemorado!”.
Saí para a aula. Nick não mandou mensagem não falou nada. Quando cheguei em casa, o bolo estava pela metade. Um recado de Nick, em baixo do meu, dizia:
“Pois então que nossas vidas sejam feitas de comemorações!”.
Ri bobamente, olhando o papel.
Uma coisa você pode ter notado até aqui. A oficina apareceu muito pouco até agora e não foi nada decisivo para o meu amor com Nick dar certo. Mas veja bem o que eu vou explicar no paragrafo de baixo.
Esse amor não nasceu na oficina, ele amadureceu nela (SPOILER ALERT – Se você não gosta de spoiler, não leia a seguir: e terminou por causa dela também. Você foi avisado).
No mês que se seguiu dos fatos narrados nesse mesmo capítulo, minha relação com Nick ia super bem. Nick encontrara com Matheus um dia e resolveram tudo. E olha só, até amigos voltaram a ser. Eu não gostei nada nada disso...
A gente ia toda a semana para a oficina para estudar e projetar. E depois para minha casa fazer o “projeto secreto”. A gente também via filmes, ia para um restaurante e tudo mais.
Eu e Nick mantivemos em segredo. Eu não ligava para isso, desde que estivesse com ele. E Nick me pediu isso, pois, como ele disse, tinha medo de se envolver e tudo mais. Muitos de você podem chamar ele de covarde, mas eu até entendia o lado dele.
Na oficina, junto com outros membros nossa relação era estritamente profissional.
Falando em oficina, eu estava amando fazer parte de uma equipe como o baja. Muito mais que um projeto, nós éramos uma família no projeto. Todos eram amigos, riam, brincavam, zuavam, mas na hora de trabalhar no carro, todos se empenhavam. Isso era legal.
Toda semana o pessoal do baja faziam churrasco, iam para o DA, bebiam. Nick me apresentou essa vida boemia, junto com o pessoal do baja. Eles eram agora meus amigos e minha família.
Oficialmente, eu e Nick não namorávamos. Oficialmente apenas. Mas ele já tinha uma escova de dente na minha casa. Acho que isso fala muita coisa sobre nossa relação.
Nesse mês eu fui mais feliz do que toda a minha vida anterior. Não sei se eu deixei transparecer isso, mas eu havia mudado. Eu já não era mais aquele menino tímido e perdido. Eu agora era mais sociável, alegre... Todos gostavam de mim na oficina.
Mas chega disso por agora. Talvez, creio que não, mas vocês podem estar se perguntando “Por que esse pulo de um mês? Por que não uma semana? Por que não um ano?” Vou contar.
Depois desse mês por mim narrado, minha mãe me ligou. Ela fazia isso com frequência, mas dessa vez foi diferente. Ela me pedia para voltar para casa no fim de semana, pois meu tio iria visitar a gente e ela queria que eu estivesse lá. Por mim tudo bem. Havia dois meses que eu não ia em casa.
No fim de semana, peguei meu carro e fui. Na sexta a tarde, pois eu não tinha aula. Nick queria vir comigo, mas achei melhor não ir. Aliás, minha família não sabia que eu era gay. Poucas pessoas sabiam.
Sem mais delongas, cheguei em casa ainda a tarde. Meus tios não haviam chegado ainda. Conversei com meus pais bastante. Contei os detalhes de Itajubá, do baja de tudo.
Meus tios chegaram a noite. Jantamos em um restaurante chique da cidade. Foi legal. Conversei bastante com meu primo, que tinha a minha idade, mas que eu tinha muito pouco contato. Eles dormiram em um hotel. Não quiseram incomodar minha mãe.
No sábado a tarde, eu sai de carro para dar uma voltinha. Parei para tomar um açaí. Esse lugar é muito legal. Ele fica em um ponto bem alto na cidade, de modo que dá a vista para a cidade inteira. Sentei na varanda, só curtindo o vento fresco em um dia quente.
Enquanto eu comia, eu tive uma surpresa. Uma surpresa um tanto desagradável. Eu estava distraído, observando a paisagem, quando escuto uma voz muito bem fixada na minha memória. Essa voz veio acompanhada pelo perfume mais perfeito da face da terra.
- Oi Fer – Olhei assustado. Era o Théo. Mais lindo e perfeito como sempre.