Doce tentação (1)

Um conto erótico de Antônio
Categoria: Homossexual
Contém 1077 palavras
Data: 01/04/2015 19:50:44
Última revisão: 01/04/2015 21:23:23

Sou Antônio, tenho 35 anos e trabalho como funcionário público na Receita Federal. Muito em função dessa minha profissão e da rígida educação que recebi, sou muito formal, não gosto de ficar batendo papo com as pessoas e tenho muita dificuldade de fazer amizades, apesar de ser muito educado. Há quatro meses me separei da minha ex-companheira, pois o desgaste de nossa relação tornara-se intolerável. Como não temos filhos um com o outro, foi uma separação sem traumas.

Encontrei um novo AP para morar quando num bairro um pouco mais afastado do grande centro urbano, por conseguinte, um bocado longe do meu trabalho. Como não tinha amigos que me arrastassem para as noitadas da vida, não via problema nenhum em acordar um pouco mais cedo pra ir à labuta. Carta manhã, num sábado mais especificamente, estava eu esperando o elevador subir até o meu andar, estava impaciente, pois presumia que o mercado estivesse muito cheio (visto que era começo de mês) e não estava nem um pouco a fim de ficar horas entediado na fila do caixa. Muito perto de desistir de esperar aquele vagaroso elevador e prestes a virar-lhe às costas e voltar pra minha cama e continuar dormindo, ouço finalmente um “prim!”, e a porta do elevador finalmente se abre. Dou um passo pra trás para o morador que segurava uma caixa com as duas mãos saísse. A caixa encobria-lhe o rosto e tudo que pude ver, ao me preparar para entrar, foi, que ele tinha a pele morena, um bronzeado realmente invejável, as costas eram largar, o corpo não era gordo nem musculoso, apenas era forte; a calça jeans muito justa ressaltava-lhe as nádegas, algo que eu achei engraçado até, pois era maior que de muitas mulheres. Estranhamente, fiquei com a imagem daquele homem na cabeça ao longo de todo o trajeto para o mercado, fazendo as compras e ao longo do dia, e, obviamente, me repudiava por isso.

Na manhã do dia seguinte, um domingo, eu lia meu jornal confortavelmente na poltrona da minha sala quando de repente toca a campainha. Abro a porta e, é o mesmo cara com quem eu cruzara no elevador. Agora podendo ver nitidamente o seu rosto, eu o reconheci. Era o Junior. Ele estudou na mesma escola que eu na fase primária, pertencemos a mesma escola, porém, nunca a mesma classe. Ele foi especialmente marcante na minha infância,porquanto foi a única criança com que eu de fato saí no tapa e na ocasião apenhei, diga-se de passagem. Eu era muito jovem na época, tinha apenas nove anos e um corpo magro como até hoje e por isso mesmo levei a pior, mas não guardava nenhuma mágoa daquele episódio.

Fiquei bastante surpreso ao vê-lo depois de mais de vinte anos, foi com grande esforço pra parecer que não me lembrava dele que o cumprimentei.

- Bom dia, deseja algo? – Eu lhe disse, bastante nervoso.

- Ah sim, desculpa incomodar. Eu queria ver se você tem um pouco de pó de café; não conheço ninguém aqui e se eu não beber café fico morrendo de dor de cabeço o dia todo.

Ele sequer me disse seu nome, na certa, sabia muito bem quem eu era. Sua voz grossa penetrava pelos meus tímpanos e arranhava minha espinha; meu coração batia forte, mas eu precisava manter-me formal, como de costume. Resolvi fazer diferente e como não tinha nenhum amigo naquele lugar, resolvi convidá-lo pra tomar café comigo. Dei um passo pra trás, abri um pouco mais a porta e ele entrou. Passando por mim, exalava um perfume de fragrância suave, muito agradável e peculiar. Conduzi-o até minha cozinha, o deixando passar na frente. O analisei da cabeça aos pés: parecia andar como uma bailarina, as pernas bastante torneadas combinavam com o bumbum durinho escondido por debaixo do short curto que ele parecia usar apenas pra ostentar o corpo que tinha.

Minha cozinha não é muito espaçosa, e, especialmente estreita entre o balcão e a parede. Pois foi justamente ali que Junior ficou em pé. Tive que passar para alcança a cafeteira que estava do outro lado; foi quando passei de lado e ele maldosamente me encoxou! Eu pude sentir muito bem seu pênis, que não estava duro, mas pude deduzir que era grosso e grande. Num gesto educado (e obviamente com segundas intenções) ele ainda se postou a segura minha cintura, como quem ajusta o corpo para ma dar passagem. O pênis dele encaixou-se de tal forma entre minhas nádegas, que tive a impressão de estar transando ali de roupa e tudo. Mesmo que por alguns poucos segundo, a sensação de prazer proibido me consumia completamente, era um tesão que eu nunca havia sentido com tamanha intensidade, e a sensação de frio na barriga parecia que ia congelar-me. Ficamos ali por algum tempo conversando. Eu não conseguia tirar os olhos de suas pernas bronzeadas e do volume que formava seu pênis naquele short curto. Ele de fato percebia isso e insinuava-se, abrindo e fechando as pernas toda vez que eu olhava. Mas eu era muito sério e precisava manter a postura diante de uma visita.

Eu só voltei a vê-lo três dias depois, e, novamente no elevador. Eu estava de óculos escuros e apenas me limitei a dar-lhe “bom dia”. Dei alguns passou a frente para não lhe olhar, mas ele, num gesto de extrema ousadia, passou seu braço direito pelo meu tórax, colou seu peito nas minhas costas como se tentasse fundir seu corpo ao meu; aproximou sua boca do meu ouvido, e com os lábios tocando o lóbulo da minha orelha direita, ele disse pausadamente:

- Eu vi muito bem que você ficou me desejando naquele dia lá na sua cozinha, seu safadinho incubado. Você sabe muito bem qual o meu apartamento. O que você precisa pra cair direto na minha cama hein? – E não esperando nenhuma resposta, segurou meu pau com muita firmeza por sobre minha calça.

Sentia-me uma presa nos braços de Junior. Eu estava totalmente indefeso e no fundo, torcendo pra aquele momento nunca terminar. Eu não conseguia dar uma única palavra e graças à lentidão do elevador do prédio, pude fechar meus olhos quando ele abriu o zíper na minha calça e começou a me masturbar. A sua mão grande e fina massageava meu pênis suavemente, porém, com incrível intensidade e uma prática de invejar qualquer mulher, era como se ele estivesse tentando tirar leite de uma vaca. Senti uma grande explosão em mim quando finalmente gozei!

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