Revelação-Parte 2

Um conto erótico de DiegoB.
Categoria: Homossexual
Contém 2399 palavras
Data: 07/04/2015 21:52:05

Gente, hoje a história do Diego vai sofrer uma grande mudança. Espero que gostem..

Bom, me levantei, tomei um bom banho e em arrumei, ainda estava com aquele bendito sonho na cabeça. Peguei minha bolsa e sai do quarto, Carlos também estava saindo do seu.

-Bom dia Diego! Havia malícia em sua fala.

-Bom dia. Respondi e sai andando, quando sinto ele puxando meu braço.

-Por quê fugiu de mim ontem - ele olhava em meus olhos - ficou com medo de mim? Ele perguntou com um sorriso nos lábios.

-E por quê eu teria medo de você? Que risco uma pessoa feito você - disso isso o olhando de cima a baixo com minha cara de desdém - poderia me oferecer?

-Ta certo - ele disse e soltou me braço - não quero te oferecer nenhum risco, a única coisa que eu quero te oferecer e prazer - ele tinha aquele sorriso malicioso nos lábios.

-Garoto você é patético - eu gritei - qual é seu problema, não gosto desse tipo de brincadeira e não gosto de você, você é intruso aqui, um bastardo então ponha-se no seu lugar antes que alguém te ponha na rua! Virei no samurai.

Ele apenas me olhava e ria. Me deu as costas e saiu andando, de repente se virou e disse.

-Antes de alguém me pôr na rua, eu te ponho na minha cama! Se liga ninfetinha, ainda te pego de jeito e te faço um estrago. Ele riu e desceu as escadas.

Desci as escadas e passei direto, nem tomei café. Fui a garagem, peguei meu carro e parti pra faculdade, chegando lá encontro Leda e Rodrigo que são meus melhores amigos, eles estavam sentados na cantina. Leda é filha do Juiz Noronha, um homem muito importante e muito conceituado. Leda é magra, alta, peituda e bumduda, cabelos pretos e olhos castanhos, uma menina linda que vive achando que ta gorda. Rodrigo e filho do empreiteiro Ricardo Marinhos e de Mariáh Machado que é uma dondóca muito divertida. Rodrigo e alto, moreno, forte, prática atletismo, tem os cabelos dourados e os olhos pretos, é um dos rapazes mais bonitos da faculdade, se diz bissexual, mais pega tudo, até cachorro (kkk).

Leda: Que demora amigo! Achei que não vinha mais. Disse ela cruzando os braços.

Eu: Aí gata! Você não tem noção do que me aconteceu.

Rodrigo: Então já pode contando. Ele disse apoiando os braços na mesa. Contei tudo a eles, todos os detalhes, até o que tinha rolado entre mim e Carlos.

Leda: Eu to passada com tudo isso. Ela pois a mão na boca balançando a cabeça.

Rodrigo: Nem me fala! Isso é tudo muito louco, mas me fala, você pegou?

Eu: Ta louco Ro? Nunca faria isso, eu acho..desviei o olhar.

-EU ACHO!! Os dois falaram juntos.

Eu: Apesar de não ter ido com a cara dele, eu senti uma coisa estranha, sei lá..atração! Mais eu me sinto horrível com isso, ele é meu irmão, meio-irmão. Eu não posso ter esses desejos, chega a ser bizarro e ele ainda fica me cantando, me agarrando..aí como é difícil!

Rodrigo: Haha, se eu fosse você dava logo!

-Rodrigo! Disse Leda espantada.

Rodrigo: Você ta afim, mal conhece o cara. Tudo bem que ele é seu meio-irmão, mais vocês nem foram criados juntos..ai sei lá, não pensa. Abre as pernas e vai.

-Aí que ridículo! Eu disse e todos nós rimos juntos. O sinal tocou e fomos pra sala, não conseguia me concentrar, passei a aula toda pensando em Carlos. Finalmente a aula acabou, antes de ir embora, eu e meus amigos combinamos de ir a boate. Era nosso point, íamos lá sempre, e nada melhor que dançar pra poder esquecer os problemas.

Chegando em casa encontro umas malas na sala.

-Que malas são essas Stella? Ela vinha descendo com mais uma.

-Vamos viajar filho - disse mamãe que vinha atrás dela - seu pai tem que resolver uns problemas numa obra em Hong Kong e eu vou com ele. Adorei a idéia, adorava ficar sozinho, mais aí eu me lembrei.

-E o Carlos? Perguntei.

-Vai ficar aqui ue - Disse meu pai descendo junto com Carlos - vocês precisam mesmo se conhecer!

-Com certeza! Você não acha maninho? Ele sabia como me irritar.

-Quem sabe! Dei de ombros

-Bom filho já vamos! Mamãe falou me abraçando.

-Se cuida! disse papai.

-Vocês vão ficar quanto tempo fora? Carlos perguntou.

-Um mês. Disse papai. Seria uma eternidade, nos despedimos e eles se foram, quando jogo minha bolsa no sofá e logo em seguida vem Stella com sua bolsa.

-Vai aonde? Perguntei.

-Seus pais me deram uma semana de folga! Só volto na próxima segunda! E saiu batendo a porta. Nossa! Uma semana a sós com Carlos seria um tormento.

Sentei no sofá. Até tinha me esquecido de que ele estava ali.

-Parece que termos bastante tempo para nos conhecermos! Carlos se sentou ao meu lado no sofá. Me levantei.

-Calma - ele me puxou - desculpa! Eu sei que minhas brincadeiras passaram dos limites, sei lá o que eu tava pensando, também fiquei atordoado com toda essa situação, eu também não sabia da existência de um pai e de um irmão. Vamos tentar ser amigos? Ele me estendeu a mão. Não sei o que me deu mais eu retribui o aperto.

-Espero que tudo que você tenha dito seja sincero, porque não estou estou disposto a aturar suas gracinhas. Falei apertando suas mãos.

-Pode ter certeza disso! Você quer ir nadar comigo? Ele sorriu, seus dentes brilhavam, pareciam diamantes.

-Ha, não sei. Fiz cara de desinteresse.

-Vamos! Será bom para nós nos conhecermos. Ele me puxou.

-Ta ok! Eu vou, vou lá em cima me trocar. Sorri. Subi, coloquei uma sunga e um short por cima, mas antes me sentei na cama. Meu Deus! Será que é isso mesmo, será que realmente ele quer ser meu amigo. Bom se tudo isso for um truque ele iria se arrepender. Desci as escadas e lá estava ele de pé parado me esperando. Ele estava com uma sunga preta pequena e apertada, ele estava um espetáculo.

-Você demorou en - ele disse me comendo com os olhos, eu sabia que ele continuaria me cantando - você sempre demora assim pra se arrumar?

-Bem, aprendi desde pequeno que a perfeição é essencial, inclusive na aparência. Então gosto de estar sempre impecável. Ele riu saímos e pegamos o elevador, quando chegamos ao play os olhares foram inevitáveis, as mulheres suspiravam quando ele passava, me deitei numa espreguiçadeira e ele mergulhou, saiu da piscina e veio sentar ao meu lado.

-Como você sentiu ao saber a verdade? Perguntei a ele.

-Cara foi muito estranho - ele pôs as mãos na cabeça - minha mãe nunca havia me falado sobre meu pai e de repente ela me vem com toda essa bomba! Foi brabo..ele me olhou.

-E sua mãe? Você não vai sentir falta dela? Eu tava curioso sobre a vida dele.

-Pra ser sincero não! Nós nunca nos demos bem sabe, ela nunca ligou muito pra mim. E agora que ela arranjou esse ricaço..menos ainda - ele riu - e você? Não vai entrar na piscina?

-É..respondi - acho que vou dar um mergulho - falei me levantando e tirando o short. Como tinha dito antes, eu tinha uma bunda muito bonita, muito mesmo, redondinha, bem durinha e bem grande. Carlos não conseguiu disfarçar e olhava descaradamente.

-Você não vem? Perguntei.

-Não! Vou pegar um pouco de sol. Nadei um pouco, depois ficamos várias horas conversando, eu tinha que reconhecer, ela era muito engraçado e uma boa companhia. Depois subimos fui pro meu quarto, tomei um bom banho e fui escolher uma roupa pra usar a noite, de repente alguém bate na porta.

-Entra - eu gritei.

-O que você acha de nós assistirmos um filme mais tarde? Carlos perguntou.

-Não vai dar Carlos - me virei para olha-lo - eu vou sair com os meus amigos, mas se você quiser nós podemos assistir amanhã? Fiz carinha de pidão.

-Claro! Sem problemas, vou aproveitar pra sair com os meus amigos. Ele saiu. Bom finalmente eu estava pronto e estava lindo. Estava usando uma calça skinny mostarda, uma gola pólo azul por dentro da calça, cinto marrom de couro e um coturno marrom de couro. Leda me chamou no whatsapp e disse que já estava na embaixo no carro com Rodrigo. Desci as escadas e Carlos ficou pasmo quando me viu.

-Nooooossa! Você sempre impecável. Ele me olhava, daquele jeito, me despia com os olhos.

-Eu te disse, eu sou perfeito - nós rimos - não me espere acordado. Eu disse.

-Olha lá em! Cuidado!

-Pode deixar - eu abri a porta - eu sei me cuidar. Desci do prédio e entrei no carro. Lá estavam Leda, Rodrigo e Débora, prima de Rodrigo. Chegamos na boate e arranjamos logo uma mesa. Começamos a beber e conversar, eu tomava drinks sem álcool pois eu não bebia.

-Amigo quem aquele carinha que te come com os olhos. Me cutucou Leda.

-Quem? Me virei. Era ele, ele estava com os amigos sentado no bar de frente pra nossa mesa. Carlos me olhava daquele jeito, me comia com os olhos.

-Aí gente! - Gritou Débora - vamos dançar! Levantamos e fomos pra pista, começamos a dançar, Carlos ainda me encarava, quanto mais eu dançava mais ele me encarava. Aí eu me descontrolei, e comecei a dançar pra ele, ele me olhava a dançar com olhar de desejo, e quanto mais ele olhava mais eu provocava, virava de costas, rebolava ia até o chão. E assim foi a noite inteira, eu o provocando e ele me encarando. Quando eram quatro da manhã fomos embora, os meninos me deixaram em frente ao prédio e eu subi. Fui até a cozinha, comi um pedaço de bolo. Quando estava abrindo meu quarto Carlos me puxou pra dentro de seu quarto.

-O que houve Carlos? Por quê me puxou assim. Falei tentando me soltar de seus braços.

-O que houve? Você ainda pergunta? Você ficou me seduzindo o tempo todo na boate e ainda vem com essa conversinha. Não tive tempo de falar nada. Ele me beijou, foi um beijo forte, com tesão, com desejo e ele tinha uma pegada incrível. Eu o empurrei.

-Você ta louco Carlos? Você ta bêbado, só pode. Falei me soltando de seus braços e limpando a boca.

-Eu quero você! Eu quero agora. Ele rasgou minha blusa. Dei um tapa em sua cara.

-Você ta louco - eu andei pra trás puxando minha blusa - vai fazer o quê agora? Vai me estuprar?

-Se for preciso sim - ele se aproximou de novo - eu quero você!

-Você é louco. Sai do seu quarto. Entrei no meu quarto e tranquei a porta. Me joguei na cama e pensei no beijo. Nossa que beijo. Liguei pra Leda.

-Amiga! Ele me beijou! Falei nervoso.

-Sério? E o que você fez? Ela perguntou aos berros no telefone.

-Sai do quarto correndo! Eu disse nervoso.

-Amigo, só te digo uma coisa: vai lá e ataca esse homem. Eu desliguei. Não sei o que me deu na hora. Levantei e fui ao quarto de Carlos, ele estava deitado na cama.

-Diego me desculpa..

-Faz o que você disse que ia fazer. Eu o interrompi. Não precisei dizer mais nada, Carlos se levantou e me agarrou e me beijou, me pôs sentado em cima de uma cômoda, abriu minhas pernas e ficou no meio delas, me beijando com força, me agarrando com vontade.

-Caralho garoto você me enfeitiçou. Ele dizia e mordia meu pescoço. Eu não conseguia falar nada só gemia. Ele me jogou na cama e arrancou minha calça, me deixando de cueca. Carlos me virou de bruços.

-Vou te comer com tudo. Ele deu um tapa na minha bunda.

-Carlos, Carlos! Eu chamava mais ele nem respondia, estava em cima de mim beijando minha nuca, mordendo minha orelha e apertando minha bunda. Carlos era bem bruto. Então gritei.

-Carlos para! Ele se assustou e olhou pra mim.

-O que foi? Não quer mais? Ele saiu de cima de mim.

-Eu quero, mais..é que nunca fiz isso, eu nunca fiz isso com ninguém. Fiquei vermelho.

-Você é virgem? Ele parecia surpreso.

-Sou! Eu o encarei.

-Desculpa, eu vou com mais calma. E foi assim que aconteceu, Carlos foi muito gentil comigo e nós transamos a noite toda. Depois fui para o meu quarto, só sai de lá após o horário do almoço, nem pra faculdade eu fui. Estava estranho, me sentia culpado, eu tinha transado com o meu irmão, eu tinha ódio de mim mesmo. Chorei um pouco, resolvi sentar na varanda e olhar o mar. Olhando o horizonte Carlos me abraça por trás.

-Por quê não desceu pra almoçar comigo? Carlos se sentou ao meu lado.

-Não tive vontade! Respondi ríspido.

-O que aconteceu? Por quê você ta assim?

-Carlos aquilo que aconteceu ontem..não vai acontecer mais. Foi errado! Nós somos irmãos, não podíamos ter feito aquilo. Eu o olhei nos olhos.

-Você não vale nada mesmo né?! - Eu arregalei os olhos - fica de gracinha o tempo, fazendo cu doce, da o rabo pra mim a noite toda e agora quer fazer charminho. Dei um tapa na sua cara. Ele devolveu e a força do seu tapa me fez cair no chão.

-Idiota! - Eu gritei - nunca mais encosta em mim! Eu levantei e fui saindo, ele me puxou.

-Não Diego! - Seu olhar me assustava - você não vai brincar comigo não! Carlos me arrastou pra sala e naquela mesma tarde ele me estuprou. Carlos foi capaz disso, eu gritei, como gritei, mais foi em vão, nada adiantou, ninguém me ouviu. Carlos me deixou jogado no chão da sala, saiu e não o vi mais. Fiquei horas ali, no chão, sem roupa, as lágrimas escorriam de meus olhos, ele me deixou ali, como se eu fosse um qualquer, como se eu fosse lixo. A campainha tocou, tocou várias vezes, nem me mexi. A porta se abriu.

-Diego! - Gritou Rodrigo - o que houve? O que fizeram com você?

-Me leva pro meu quarto! Só consegui falar isso, Rodrigo me levantou e me levou até meu quarto. Tomei um banho e me deitei, Rodrigo insistiu mais eu não disse nada, ele beijou minha testa e foi embora. Eu fiquei deitado até a noite, decidi levantar e ir caminha um pouco na praia, desci e comecei a atravessar a rua. De repente sinto um impacto, uma forte dor na cabeça, então eu caio e fica tudo escuro.

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Comentários

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Oi li seu comentário no meu guarda costas, e me deu vontade de ver, comecei a ler e necessito de mais. Acho que o Diego se deixou levar pelo o que a Leda disse, e foi, fez, gostou, se arrependeu e se fudeu, nunca se atiça e descarta quem é maior e mais forte que vc, bjss amei! :)

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Li seu comentário em outro conto e fiquei curioso pra ler o seu, está muito bom, maravilhoso não vejo a hora de vc postar o próximo. Abraço perfeição.

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Bom! Acho que vocês vão ter uma surpresa. Mais tarde posto o próximo capítulo, e é ai que as coisas começam a mudar!

Obrigado por lerem!

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Depois Carlos vem, pede desculpa por tudo que fez, diz que se arrependeu e, como sempre, o babaca vai perdoar e ficar com ele como se nada tivesse acontecido.

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