"Útil ao agradável". Era isso. Ter as mãos de Jack dando-lhe apoio e carinho, mesmo que escondidos no banco de trás do carro de seu primo era tudo que precisava no momento. Eles estavam no carro de Joshua, já que o patinador e a mãe não tinham a menor capacidade para dirigir e por Jack ter decidido comparecer ao funeral na última hora. Joshua e sua namorada iam nos assentos da frente, Kathy estava trás da carona com o cotovelo apoiado na janela e um dos dedos na boca, mordendo sua unha de tanto nervosismo. A mãe de Kevin usava um chapéu e um véu negros, assim como seu vestido, com algumas pratarias, e sua meia calça e seu sapato. Do seu lado estava seu filho, com a cabeça apoiada em seu ombro, olhando o horizonte , sem qualquer pensamento, ele era um simples vazio coberto de luto, sem força para qualquer coisa , que não fosse a mão que o segurava e oferecia-o carinho, amor, paz.
Jack alisava a mão de Kevin a todo instante. Queria tanto poder esta fazendo carinho em seu cabelo, beijar sua testa, abraçar. Como seria bom se ele pudesse oferecer àquele corpo todo calor que sentia e sustentá-lo com seu toque. Ele não tirava os olhos de Kevin e de sua expressão vaga, tentando descobrir e ajudar o atleta no que se passava. Era tão óbvio seu desejo de estar colado a Kevin que até a namorada de Joshua via a aproximação dos dois. As mãos, escondidas entre as coxas de seus corpos, sinalizavam o carinho que florescia de um para o outro.
Em dado momento, Kathy beijou a testa do filho, que se ergueu, percebendo o desconforto da mãe pelo peso de seu corpo , sorriu para ela e voltou a olhar para frente. Jack apertou sua mão com carinho, tentando chamar sua atenção para si, e voltou a alisá-la com o polegar, solto em meio àqueles dedos entrelaçados. Kevin dirigiu sua visão para o ator forçando um sorriso, que numa outra ocasião viria facilmente, tamanha era a alegria que ele o proporcionava, porém, a tristeza era maior. Jack aproximou-se de seu ouvido e sussurrou:
-Ele é todo seu. -disse mostrando o ombro livre.
O patinador temeu pelo que aquilo podia parecer aos olhos dos outros. Era simplesmente tentadora aquela proposta, ele precisava de algo que não o deixasse cair e Jack, além de fazer isso, ainda dava-lhe forças para prosseguir. Mas não podia arriscar. Ele olhou para o ombro, depois para seus olhos e sorrindo, rejeitou a oferta.
-Só não esquece que eu estou aqui pra qualquer coisa. -Jack voltou a falar quase encostando sua boca na orelha do patinador.
Kevin apertou sua mão e, sem soltar qualquer som, com os olhos completamente marejados, respondeu:
-Obrigado. -disse olhando para as suas mãos grudadas- Obrigado.
Na hora do sepultamento, Kathy não resistiu, virou-se de costas agarrando seu filho e desabou em seu ombro. Kevin viu toda a cena e, chorava baixinho, abraçando sua mãe, consolando-a, enquanto o caixão descia ao túmulo. Cada vez que a pá perfurava o monte de terra ao lado da cova, o coração do filho se partia. Parecia ser ele a receber facadas em seu corpo, de tanto que doía. O choro era intenso de sua mãe, enquanto ele reprimia o seu, fazendo aquela sensação ser ainda mais forte. O barulho da terra atingindo o caixão trazia mais dores a sua cabeça. Ele passou a noite em claro velando o corpo de seu pai, e naquela manhã, era normal que qualquer barulho o fizesse sentir dor. No entanto era mais. Ia muito além da enxaqueca de sempre, era uma dor que movida por sua consciência, por estar mal com seu pai. Era um dor por ter perdido deu amo, sem poder pedir-lhe perdão.
A tia de Kevin, Mary, percebeu que ele não conseguia mais aguentar o sofrimento dele e de sua mãe. Sendo assim, aproximou-se dos dois, levando sua irmã junto aos outros familiares e amigos que deixavam o local. Kevin permaneceu parado, com os braços caídos, os olhos na cova, a mente fervilhando, o corpo sem rumo, o coração despedaçado. Não tinha forças para sair dali, para voltar para sua casa, para viver sua vida, não tinha forças nem para cair naquele solo. As lágrimas rolavam e abusavam da extensão de sua face, caindo no chão, percorrendo o queixo e se perdendo no pescoço dele ou indo para sua boca. Não havia mais ninguém no local, a não ser o atleta, os coveiros e o ator, que estava afastado, respeitando o momento da família e sofrendo ao ver que o garotinho precisava de ajuda, da sua aluda. Vendo a retirada de todos e que Kevin sofria sozinho, ele se aproximou e tocou em seu ombro. Kevin num instante rápido virou-se e o abraçou pelo pescoço. Era a vez dele de chorar.
-Não aguentava mais te ver segurando toda essa dor. -disse o ator deixando escapar algumas lágrimas, enquanto o órfão gemia de dor- Calma, eu tô aqui com você. Calma.
Eles permaneceram abraçados por alguns instantes. Nada importava para Jack, seja opinião dos outros ou algum possível fotógrafo indesejado no local, ele apenas queria cuidar de seu atleta preferido. Aos poucos, Kevin foi se acalmando e com o auxílio do ator, foram para o carro. Estavam apenas os dois, seu primo e a namorada no carro -Kathy tinha ido com a irmã- e durante a volta, o patinador abaixou sua cabeça e a escorou sobre o ombro do ator, ainda segurando sua mão. Kevin estava tão abalado e Jack tão preocupado com ele, que nem notaram os olhares da moça percebendo as mãos dadas e sorrindo disfarçadamente com a descoberta (descoberta essa, que todos que os viam juntos, já sabiam).
Ao chegarem em casa, despediram-se de seu primo e entraram. Não havia ninguém. Jack o pôs no sofá e ficou um bom tempo abraçado com ele, vendo-o as vezes choras, outras encarar a TV desligada e depois voltar a chorar novamente.
-Você tá cansado, vamos lá dentro pra você tomar um banho e descansar. -disse levantando-se e o ajudando- Quer um copo de água? -estavam de frente um para o outro, Jack limpava os olhos molhados e perdidos do pálido atleta que assentiu com a cabeça- Vou lá buscar. -correu para a cozinha, encheu o copo e levou ao rapaz, que olhava a mesma foto que ele ficou vidrado um dia atrás. Kevin sorria em meio ao choro baixinho, Jack aproximou-se e o entregou o copo- Pronto. -disse enxugando as lágrimas que molhavam sua face.
-Obrigado -estava cabisbaixo.
-Não precisa me agradecer, meu anjo. -disse erguendo a cabeça dele, olhando em seus olhos- Vou cuidar de você. Posso? -falou envergonhado, enquanto o parceiro aceitava com a cabeça- Vamos lá tomar o seu banho.
Kevin deixava a água quente cair sobre o seu corpo, tirando suas impurezas e o relaxando daquele dia dia tenso.Flashes de tudo que estava acontecendo passeavam por sua mente, enquanto ele sentia sua pele queimar. A água quente agora fervia batendo em seu corpo, seu cérebro era torturado por sua memória: briga, morte, velório, corpo, mãe, cova, sepultamento. O atleta se debatia, mas não conseguia livrar-se do que acontecia. Sua mão doía de tanto acertar a parede, seu peito se apertava, seus olhos desmanchavam-se outra vez. A única forma de proteger-se foi se sentando no chão, escorando sua cabeça à parede e encolhendo seu corpo.
Do corredor, Jack ouvia os gritos advindos do banheiro. Como haviam combinado, a porta estava aberta, apenas encostada e, sem pensar duas vezes, o ator entrou no cômodo e avistou o rapaz sofrendo no chão. Desligou o chuveiro e do jeito que estava, ainda de terno, abraçou o coitado, fazendo-o se por de pé. Mesmo abraçado a ele com uma das mãos, ele pegou uma toalha e cobriu o corpo de Kevin, protegendo-o do frio. Levou o inconsolado ao quarto e o colocou sobre a cama. Tentou se apartar dele, para pegar uma peça de roupa, mas o patinador não deixou:
-Por favor, fica comigo. -implorava Kevin.
-Eu só vou pegar sua roupa, tá bom, aqui no armário. -disse tentando acalmá-lo.
-Não vai não. Eu tô com medo. Fica aqui. Só fica aqui comigo. -se agarrando a ele- Por favor.
-Ei, ei. Calma, eu não vou a lugar nenhum. -pegando em sua face- Olha aqui pra mim. -Kevin o encarou- Eu só vou pegar uma muda de roupas para você se trocar, pra não pegar um resfriado. Depois eu prometo não sair mais de perto de você, mesmo que você enjoe de mim. -sorriu- Tá bom? -beijou sua testa, enquanto Kevin movia a cabeça positivamente. Jack foi ao armário, pegou uma cueca, depois uma calça de moletom- Tá bom essa? -olhando para ele que já chorava. O ator voltou até ele e o abraçou de lado na cama- Calma meu anjo. Veste a roupa. Eu tô aqui. Espera só eu pegar a camiseta. - escolheu qualquer uma, antes que o garotinho voltasse a chorar- Pronto. Quer se deitar?
-Uhum.
-Então deita que eu vou fazer carinho até você dormir.
Kevin se deitou e Jack cobriu seu corpo com o edredom que havia na cama. Em seguida, deitou-se perto de sua cabeça e começou a acariciar seu cabelo.
-Jack... -disse Kevin mais calmo.
-Fala meu anjo.
-Deita aqui comigo, você me deixa mais calmo, me sinto seguro. -ele pediu olhando nos olhos. Era impossível recusar um pedido desses, estar ao abraçado à pessoa que mais queria no mundo.
-Claro que eu deito.
Jack deitou-se e o abraçou, como no dia anterior. Deixou que Kevin dormisse e foi tomar seu banho. Colocou uma roupa que tinha comprado e fez um lanche, já que naquele dia não sairia qualquer refeição. Depois que Kathy chegou eles conversaram um pouco na sala.
-Kevin estava bem quando dormiu?-perguntou ela preocupada.
-Um pouco abatido, mas estava bem.
-Obrigado por cuidar do meu filho. -disse ela pegando em sua mão.
-Não precisa agradecer, só quero o bem dele. -disse sorrindo para ela.
-Desculpa, mas é que... Você gosta do Kevin? -perguntou ela sem jeito.
-Tá tão na cara assim? -respondeu ele com vergonha.
-Olha Jack, pra ter vindo de tão longe só com a roupa do corpo, não desgrudar dele e ainda arriscar ficar de mão dadas com ele dentro do carro, acho que dá pra perceber sim. -sorriu ela.
-Eu só queria dar apoio pra ele, e, é claro, poder ficar mais juntinho dele. -seu rosto corava de tanta tensão que estava.
-Só tenho uma coisa a dizer. -ela falou séria- Na verdade duas, a primeira é que as suas fãs perderam. -ela sorriu junto com ele- E a segunda é mais um pedido, cuida dele pra mim. -disse quase chorando. Jack, num instante, abraçou-a.
-Pode ter certeza que vou.
Já era noite e Kevin ainda não havia acordado. Jack estava em seu quarto, olhando para o teto, esperando o sono chegar, enquanto seus pensamentos estavam no quarto ao lado. Preferiu deixar o garotinho sozinho, pelo fato de não mais aguentar olhar para ele e não poder beijá-lo; abraçar seu corpo e ser obrigado a controlar a excitação que ele lhe provocava. Era melhor se afastar por um tempo, do que usar sua fraqueza. Mesmo assim, ele se perdia imaginando passear com suas mãos pelos fios negros do cabelo de Kevin, sentir o cheiro de seu pescoço, tocar seus lábios nele e sentir o arrepio percorrer todo o corpo de seu amado. Deixar sua mão presa aos dedos dele. Espera, amado? Como assim? Será que era cedo demais para dizer isso? Será aquilo apenas um encanto? A única certeza naquela cama, era que ele não queria estar ali. E sim, no quarto ao lado, velando o sono do cansado, junto a ele, protegendo-o.
Jack se levantou e foi para a janela. Tentava impedir-se de voltar ao quarto de Kevin. Sua cabeça dizia que era errado, mas seu corpo respondia que era a sua chance de tê-lo perto de si. Voltou para cama, onde se dentou na beirada, ainda pensando nele. Convenceu seu corpo de que não era a hora e se deitou. Pegou seu celular e colocou a playlist para tocar. Uma melodia de violão, lenta, simples, que relaxava sua mente tocava, enquanto uma voz meiga versava "Heart beats fast Colors and promises How to be brave...". Sorriu ao perceber a música que tocava, tinha que ser justamente "A Thousand Years", para o convencer de sua dúvida. Essa canção foi tema de um filme que ele protagonizou, ele sempre se lembrava das cenas quando ela tocava. Contudo, naquela cama, com os olhos fechados, só vinha o rosto angelical que ele havia descoberto no ginásio, ou os movimentos perfeitos durante a apresentação, ou a hora exata em que seus olhos se cruzaram com os dele, o momento em que ambos se apoiaram para não caírem, o olhar dele enquanto tomava o café, entrava no saguão do hotel, ensinava-o a patinar, enquanto ele dormia. Como era bom observá-lo dormindo, tocar em seu cabelo, em sua face, ver aqueles lábios de perto, o choque que ele tanto sonhava e que tanto evitava. Estava novamente sentado,escorando as costas à cabeceira da cama, pensando em voltar para o quarto ao lado. Resolveu mudar a faixa : "When I was younger I saw My daddy cry and curse at the wind He broke his own heart and I watched...", ele novamente sorriu a coincidência, ou o destino e cantou baixinho "You are the only exception", voltando à única exceção que o fazia sorrir naquele dia, que o fazia amar, talvez pela primeira vez, de verdade: Kevin.
Jack entregou-se à música, ao destino, aos pensamentos e ficou recitando a canção para si. Parou apenas quando sentiu um solavanco forçando sua porta e ela sendo aberta desesperadamente. Parecia ser um assaltante, ou alguém que tivesse fingindo da polícia, tamanho foi o desespero do indivíduo que abriu a porta. O ator encarou-o assustado, com medo do que estava havendo, mas logo acalmou-se ao ver quem era. Tirou os fones de ouvido e agora sua atenção era total dele, como se antes não fosse em seus pensamentos. Sorriu ao notar sua presença, mas logo trocou a expressão pela preocupação quando viu o choro e o desespero presentes na face de Kevin. Jack levantou-se da cama, ao passo que Kevin corria até ele e o abraçava apertado, fazendo o corpo de Jack se desequilibrar, uma vez que ainda não estava firme.
-Achei que tivesse te perdido. Fiquei com tanto medo achando que você tinha ido embora. Por que não estava deitado comigo? -dizia ele no peito de Jack chorando de alegria pelo ator estar em sua casa ainda.
-Por que você pensou isso? Eu não iria embora sem me despedir de você. -beijou seus cabelos. Sentir o cheiro dele deixava Jack sem controle, de modo que o abraçava ainda mais forte e beijava seu cabelo.
-Eu não sei. Eu só estava com medo. -disse ainda no seu peito.
-Eu não embora sem você. -levantando sua cabeça- Você ainda tem que me treinar, esqueceu? -Kevin sorriu.
-Ainda não decidi isso. -falou sorrindo.
-Mas vai assim mesmo. -brincou- É tão bom te ver sorrindo.
-Você me acalma. -disse saindo de seus braços- O que você fez comigo, que quando me afasto de você fico desesperado? Por que veio pra cá, seu "interesse" por mim já acabou? -falou sarcasticamente, mas com medo da resposta.
-Ia te fazer a mesma pergunta. Não consegui pregar os olhos pensando em você Kevin. Eu vim pra cá por que... por que... se eu ficasse lá eu não ia aguentar. -ficou de costas pra não demonstrar a vergonha.
-Aguentar o quê? -perguntou curioso e confuso.
Jack se virou para ele, olhou em seus olhos e soltou:
-Eu não aguento mais ficar perto de você e não te beijar. Ainda mais do jeito que a gente tava dormindo. O que aconteceu ontem não foi uma simples coincidência, eu realmente estou muito atraído por você e cada vez que me aproximo, sinto seu cheiro... ah Kevin, você entendeu. -falou indo pra janela.
-E você acha que eu não sinto o mesmo? -foi atrás dele. Jack apoiava as duas mãos no portal, enquanto Kevin estava ao seu lado.
-Eu não quero usar seu momento de fragilidade pra... -falou olhando para ele e depois encarando a rua novamente.
-Eu estou passando por uma barra, mas eu sei o que eu quero. -tocou seu ombro- Eu quero você Jack Blown. -Jack olhou para ele- Eu sei que você me quer. -fez com que Kevin ficasse de frente pra ele.
-Não quero que você se precipite -disse Jack quase chorando.
-O que seria precipitado? Me entregar para o cara que não me sai da cabeça a uma semana? -subiu a mão esquerda para o seu rosto- Poder tocar o homem que cuida de mim melhor que eu mesmo? -tocando sua face com a outra mão- Desejar o homem incrível de cabelos louros, olhos azuis, nariz afilado, rosto perfeito e...
-E? -disse Jack rendendo-se aos encantos de Kevin, apertando sua cintura.
-Uma boca linda.
"Útil ao agradável". Kevin puxou o rosto dele contra o seu e foi de encontro a ele. Chocaram-se. Os lábios puderam sentir pela primeira vez o que queriam dese o primeiro dia no ginásio. As mãos de Jack massacravam a cintura do parceiro enquanto a esquerda deste, descia de seu rosto até seu peito, e a outra passava por trás de seus cabelos e puxavam sua nuca ainda mais a ele. As línguas dos dois brigavam e brincavam de se revesarem, explorando a boca um do outro. E como eram macias. Era um sacrilégio não terem se encontrado antes. O bom é que o problema estava resolvido. Elas se moviam de um lado, levando o corpo de ambos para onde queriam, como se o cérebro não desse mais os comandos, e, sim, elas. Elas estavam alvoroçadas, não tinham paciência para descobrirem calmamente cada lugar, queriam descobrir todos ao mesmo tempo e depois, redescobri-los novamente, e mais uma, mais uma, até se cansarem. O que não ocorria. A respiração podia atrapalhar o momento, mas para um galã de Hollywood e um atleta olímpico, não existia esse empecilho, sabem muito bem usá-la a seu favor. Sorte para as bocas que sentiam o gosto uma da outra naqueles movimentos molhados. Elas trabalhavam em sintonia, iam da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, paravam no centro, mas não deixavam de se atracar. Os narizes se encontravam, e, ao invés de dificultarem o beijo, animavam, pelo toque. Sem contar o cheiro um do outro, que transpiravam sedução, desejo, testosterona. As mãos que apertavam a cintura agora desciam e subiam nas costas, até a altura da pescoço, ou ao encontro da calça de moletom que pedia para ser retirada. Jack segurava a excitação, mas ela era mais forte, e se exibia sobre o corpo de Kevin que sorria durante o beijo, ficando ainda mais louco pelo ator, sua mão descia sobre o peito dele, não dedilhando, mas rastejando sobre suas curvas e gomos daquele corpo moldado. O patinador pôs a mão por debaixo da camisa do parceiro, fazendo-o delirar, girando o corpo de ambos e o pressionando contra a parede. Agora o membro de Jack movia-se junto ao corpo dele, esbarrando constantemente ao de Kevin que estava possesso de excitação. As mãos de Jack desceram das costas Kevin até sua bunda e a apertaram com força tirando um gemido intenso da boca dele. Ao mesmo tempo que ele manuseou o membro ereto de Jack, fazendo ele urrar em sua boca. Ambos sorrindo, mas sem tirar os lábios um do outro que agora brincavam entre si, de puxar o outro, seja com os dentes ou com os lábios mesmo, voltando sempre a um beijo quente e cheio de desejo. O membro de Jack recebia uma massagem especial, que o fazia pulsar incessantemente dentro de sua bermuda. A mão de Jack retribuía alisando a bunda de Kevin que se excitava cada vez mais com os toques, chegando a encostar no de Jack.
Sem perceberem o que faziam, estavam indo em direção à cama, Jack era jogado e Kevin estava por cima. Depois de tanto tempo unidas, os lábios se soltaram para que o atleta fizesse o pedido:
-Fica comigo? Não aguento mais segurar o tesão em você.
(acho que ficou meio curto, né? kkkk desculpem-me e os erros também. Beijos)