Quem tem paciência pra Lenga lenga? Não tenho, nem você provavelmente. Se não quer, fale. Se quer, chega junto.Se não concorda, grite e faça a diferença. Caso o contrário, deixa passar. Deixa morrer....
Estava deitado no sofá pensando em tudo, quando o Kadu chegou com a Leticia a tiracolo. Ela logo veio ver se eu estava bem, me apalpando pra ver se eu tinha quebrado alguma coisa. Tranquilizei-a dizendo que eu estava bem e então ela foi tomar um banho.
Ele pegou uma long neck na geladeira e se sentou na minha frente. Perguntei:
- E aí? Deixou ele em casa?
- Deixei. Deu trabalho o rapazinho, hein? Não queria ir embora de jeito nenhum, me fez um monte de perguntas, mas por fim cedeu.
- Fico mais tranquilo sabendo que ele ta são e salvo em casa.
Ele deu um gole na bebida e me olhou.
- Que merda é essa, Biel? Você tem ideia no que você se meteu? O Fabiano é barra pesada e aqueles caras que estavam com ele não ficam atrás. Eles não vão deixar por isso mesmo.
- Não tenho medo por mim, não. Tenho receio deles fazerem algo com o Allan ou até mesmo com você que acabou se metendo nessa junto comigo.
- Biel, a gente vai ta junto nas quebradas sempre. Quero saber o que aconteceu pra você fazer aquilo, você não é de bater nos outros.
Tomei a long neck da mão dele e bebi um pouco.
- Aquele cara me tirou do sério. É um escroto do caralho. Ele tava esperando o Allan do lado de fora pra violentar o garoto com aqueles amigos dele. Não podia deixar isso, né?
- E se ele tivesse afim de dar pros caras? Você não sabe, Biel.
- Kadu, eu conheço ele. Eu sei que ele pode ser espevitado, maluquete, mas não assim. Ele é virgem, cara. Só que ele viu a Carol em cima de mim e quis dar o troco. É um idiota imaturo, mas não acredito que ele tenha dado condição pro Fabiano.
Ele foi até a geladeira e pegou uma long neck pra mim e outra pra ele.
- Eu sei, mano. Também não acho que ele seja uma puta ou nada do tipo. Ele parece gostar de você e hoje eu pude perceber isso. Ele ficou todo preocupado quando disse que você saiu no braço com o cara e com custo convenci ele ir pra casa. Ele queria porque queria vir pra cá.
- Você não tinha que ter falado nada, Kadu.
- Ele tava reinando lá, foi um argumento que usei. Mas disse para ele vir amanhã, quando vocês estivessem com a cabeça mais fria.
- Fez bem.
Eu dei mais um gole da bebida.
- Você gosta dele, né?
Ele perguntou.
- É claro que eu gosto. Já viu eu me envolver com alguém que não gostasse?
- Não, Biel. Eu to falando gostar de verdade. O jeito que você cuida dele, a forma que você fala dele, até mesmo o jeito que você olha pra ele. Ninguém nunca perceberia, mas eu vejo isso muito bem e sabe porquê?
- Por que?
- Porque você já me olhou assim.
Fiquei mudo, sem palavras diante do que ele tinha me falado. Ele deu mais gole na garrafinha e voltou a falar:
- Cara, se você ta gostando do moleque, tem mais é que investir mesmo. Agora, o que me preocupa são esses caras que vão vir atrás de você. E já devem ter feito alguma ligação entre vocês dois. Afinal, você teve uma reação exasperada por causa do garoto.
- Vou pensar num jeito pra resolver essa situação. Eu sei me defender, Kadu. Só não quero que machuquem as pessoas que eu amo.
- E eu não vou te deixar sozinho nessa. Agora essa parada é nossa.
Ele falou, sorrindo.
Puxei-o e abracei. Ter amigos assim não tinha preço e sempre fui muito sortudo de ter as pessoas certas do meu lado.
Aquela noite dormi super mal, acordando o tempo todo. Não sei por volta de que horas, abri meus olhos e me deparei com o Allan sentado na cama, olhando pra mim. Me assustei e então perguntei:
- O que você ta fazendo aqui? Que horas são?
- Ainda é cedo. Eu não fui a escola. Na verdade nem consegui dormir.
Ele respondeu com um semblante triste.
Eu olhei pro lado e vi a Leticia dormindo tranquilamente. Me sentei na cama e esfreguei o rosto com as mãos. Olhei novamente para ele, que continuou a falar:
- Eu precisava ver se você estava bem, se não estava machucado. Eu não ia me perdoar se estivesse.
- Eu to bem. Pode ficar tranquilo.
Eu respondi.
- Mas eu não estou, Biel. Poxa, eu não queria que nada daquilo tivesse acontecido. Eu não sabia que vocês dois iam brigar e...
- Você sabia o que ele pretendia fazer com você?
- Não...
Ele abaixou a cabeça.
A Leticia abriu os olhos e se deparou com aquela situação. Paramos de falar e ela entendeu o recado.
- Bom, eu vou lá pra sala e deixar vocês dois conversarem, mas sem brigar meninos.
Ela se levantou e saiu. Ele então sentou mais perto de mim e continuou:
- Biel, eu só queria te provocar. Eu vi aquela piranha te abraçando e você não tem ideia do que eu senti. Eu só queria que você sentisse o mesmo. Eu nem falei nada demais pra ele não. Ele que veio com umas conversas estranhas, mas eu só tava com raiva.
- Você é muito criança, sabia?! Por causa desse seu temperamento, quase que você foi estuprado e agora não só você, mas outras pessoas estão implicadas. Eu desci o braço no cara e ele não vai deixar barato.
- A gente pode ir na policia...
- Que policia, Allan? Não ia adiantar nada. Esse cara tem contatos, é barra pesada. O problema não sou eu, é você. Como eu vou ficar tranquilo com você por ai, indo e voltando da escola. Vai que ele queira fazer algo contra você. Eu não posso nem pensar nisso...
Ele olhou bem nos meus olhos e falou:
- Você se preocupa assim comigo?
- Mas é claro! Em que mundo você vive, moleque? Se eu fiz o que fiz é porque não suportaria outro cara te tocando, quanto mais fazendo contra a sua vontade. Quando ele falou aquelas coisas a vontade que eu tive foi de matar aquele filho da puta.
- Desculpa, Biel... Eu não sei onde eu tava com a cabeça. Eu fiz sem pensar, pra variar. Mas cara, eu sou louco por você. Quando você me falou aquelas coisas, doeu tanto. Você sabe muito bem que eu não sai chupando a vizinhança, eu era obrigado. A única pessoa que eu chupei porque eu quis foi você. Desculpa ter te dado aquele tapa...eu me descontrolei, fiz tudo errado...
Ele abaixou a cabeça e começou a chorar. Eu queria me manter impassível, mas era impossível. Vê-lo daquela maneira doía mais do que qualquer tapa ou porrada que eu pudesse levar. Puxei-o pra mim e o aninhei no meu peito. Acariciava os seus cabelos, dizendo baixinho: “Shii, calma. Ta tudo bem”, enquanto ele soluçava e me abraçava com força. Fui acalmando ele aos poucos, o balançando devagar até que ele parou de chorar. Olhei pra ele e sorri diante daqueles olhos azuis, tão vermelhos por causa do pranto.
- Eu tive tanto medo que você tivesse machucado...
- Eu to bem. Eu to mais preocupado com você. Eu quero que você peça pro seu pai te levar e te buscar na escola até eu resolver essa situação. Enquanto isso, nada de ficar saindo, por favor.
- Tudo bem, eu vou fazer como você quer. Só não me solta...
Ele disse, me apertando. Abracei-o ainda mais forte para confortá-lo.
- Ah, Allan... Você ainda vai me enlouquecer, sabia? Você é um demônio na minha vida... Mas eu não sei o que eu faria se eu alguma coisa acontecesse a você, eu tremo só de pensar outra pessoa te tocando que não seja eu, você me tira do sério, mas quando você ta comigo assim... eu não consigo pensar em nada melhor...eu..
Minha voz sumiu antes que eu conseguisse completar. Ele me olhou e sorriu, beijando meus lábios com amor. Deslizava sua boca na minha, sugando meus lábios, enquanto eu acariciava sua nuca. Parou e olhou novamente pra mim.
- Eu sou seu... só seu... Eu não quero ser mais de ninguém...
Ele segurou minha mão e a fez deslizar pelo seu corpo, devagar.
- Só você me toca, só você...
Puxei ele pra mim e o beijei. Um beijo profundo, carregando de sentimentos. Nossas as línguas se enroscaram famintas, enquanto nossas mãos percorriam cada centímetro dos nossos corpos. Tirei a sua blusa, beijando seu pescoço e depois seu ombro, descendo pelo peito, fazendo ele se deitar. Olhei para ele e sorri, passando os dentes pelo o seu mamilo esquerdo, para sugar em seguida, fazendo ele gemer.
Ele arranhava minhas costas e fechava os olhos, delirando com as caricias. Mordi sua barriga, sugando a pele, repetindo o movimento diversas vezes. Abri a sua calça e tirei devagar sem tirar meus olhos dos dele. Eu beijei suas coxas, subi arranhando com os dentes até sua virilha, a qual eu passei a língua bem devagar, fazendo ele se contorcer.
Eu passei a língua pelo seu saco e depois abocanhei uma bola, depois a outra e subi da base do seu pau até a cabeça, onde me demorei passando a língua em volta e os dentes de leve. Fui engolindo aos poucos, saboreando e depois chupei com força até fazer ele arfar. Ele me puxou e colou novamente seus lábios nos meus, me beijando com fome, engolindo minha boca. Ele entrelaçou suas pernas em volta da minha cintura e disse rouco.
- Vem...Pelo amor de Deus, vem...
Olhei em volta procurando alguma coisa que pudesse usar como lubrificante. Eu fixei meus olhos na bolsa da Leticia ao pé da cama e sabia que devia ter um creme ali. Mulheres sempre tem essas coisas. Não deu outra, peguei o pequeno tubo e espirrei uma boa quantidade na mão, para depois passar no meu pau e lambuzar seu orifício, esfregando bem para relaxá-lo. Encaixei a cabeça na entrada e a fiz deslizar sem entrar, com meus olhos nele. Deitei por cima dele, sentindo suas pernas me envolverem. Passei a mão pelo seu rosto, olhando nos seus olhos mais azuis que nunca.
- Pronto?
- Como eu nunca estive.
Beijei a ponta do seu nariz, colando minha testa na dele.
- Eu te amo...
Falei, deixando escapar naturalmente por entre meus lábios, fazendo ele fechar os olhos.
- Eu te amo mais...
Ele respondeu, me beijando os lábios com amor.
Forcei meu quadril pra frente devagar, sentindo as pregas dele aos poucos cederem aos meus movimentos. Ele apertou minhas costas, franzindo a testa de dor. Parei e assim que senti ele relaxar mais um pouco, voltei a forçar. Aos poucos foi entrando, enquanto eu acariciava seu corpo, beijava seu pescoço, seu rosto, até sentir que entrou tudo.
Mexi o quadril devagar, beijando a boca dele, sentindo todo meu membro lá dentro. Ele gemia baixo, de dor e de prazer, arranhando minhas costas, mordendo meu ombro. Aos poucos ia tirando e colocando, até começar os movimentos de vai e vem, fodendo gostoso.
- Aii ahhhhhh aahhhh nossaa aaii aaahhhhhhhh
Ele gemia no meu ouvindo, enquanto eu puxava seu cabelo pra trás e mordia seu queixo. Eu olhava ele apertar os olhos de dor e sorrir ao mesmo tempo, com corpo tremendo abaixo do meu. Fui acelerando os movimentos aos poucos, diminuindo e voltando a acelerar. Segurei suas mãos acima da sua cabeça, movimentando somente o quadril, com as nossas testas coladas e com os olhos fechados. Seguei seu pau, punhetando no mesmo ritmo que o meu entrava e saia dele. Nossos gemidos foram ficando mais urgentes e até mesmo altos, sem que nos importássemos com o resto das pessoas na casa.
Ele anunciou o gozo de forma rouca no meu ouvido, mordendo minha orelha de leve, fazendo eu intensificar ainda mais os movimentos da mão e do quadril. Explodimos praticamente juntos, em espasmos e gemidos. Inundei seu cu com a minha porra, ao mesmo tempo que senti nossos corpos melar com a dele. Caímos exaustos, meu corpo por cima do dele, suados e em êxtase. As respirações ofegantes eram só o que se ouvia no quarto.
Aos poucos tirei meu pau de dentro dele, com cuidado, sentindo ele se contorcer um pouco. Evitei olhar pra ver se tinha sujado o lençol e deitei ao seu lado, colocando a cabeça dele no meu peito. Aos poucos, nossa respiração e os batimentos foram voltando ao normal.
- Sabe quando a gente fecha os olhos e grava aquele momento dentro da mente pra sempre?
- Sei..Rs
Eu respondi sorrindo.
- Então...
Ele disse sorrindo e continuou:
- Não deixa o mundo voltar a girar... Eu nunca mais quero sair daqui.
- Por mim você não sai mesmo. Você me dá menos trabalho quando ta assim nos meus braços. Rs
Eu respondi, afagando seus cabelos. Olhei nos seus olhos e perguntei:
- Você ta bem? Ta doendo?
Ele me olhou e sorriu.
- Você ainda pergunta? Eu to...nossa...no céu, eu acho. Mas ta ardendo muito...acho que você me aleijou.
Ele respondeu, me fazendo rir.
- É normal, seu bobo.
Eu disse, beijando sua testa.
Continuei acariciando seus cabelos, até que ele pegasse no sono. Eu sabia que ele não tinha dormido direito, como ele mesmo relatou e apesar do meu próprio cansaço, não iria conseguir mais dormir. Levantei e fui tomar um banho. Quando saí, encontrei o Kadu e a Leticia na sala.
- Cadê o Allan?
Ela perguntou, me vendo chegar sozinho.
- Ele ta dormindo.
Eles se entreolharam, me deixando bem constrangido. Resolvi falar, para quebrar aquele silêncio.
- Bom, vamos pensar numa maneira de resolver essa situação. E aí? Alguma sugestão?
-x-x-x-x-x-x-x
Hey moçada,
Ta aí a continuação. Espero que vocês tenham gostado e assim, vamo q vamo.
Sabe quando a gente tem uma semana meio complicada, que chega da um desanimo? Pois é, e adivinha o que trazia um sopro, um riso, uma felicidade quase instantânea? Os comentários e os e-mails de vocês, sempre tão legais. Não sou merecedor msm! Valeu de verdade.
Recebi um email avisando q o conto ta na lista dos 100 contos favoritados. Eu nem sabia q isso era possível ou q existia, mas.. nossa... fiquei bem lisonjeado. Brigadao.
Email: biel.sabatini@yahoo.com.br .
Rcosta94: Depende pra quem, né? Tem gente q não merece uma segunda chance.
Hyan: Pow mano, alegria em saber, viu? Brigadao.
Alê8: Não entendi mto bem o comentário, mas se ta curtindo é o q interessa. Valeu boy
Dydy13: Não recebi. Eu respondo todos, me amarro nisso. Manda de novo?
Um abração
(GusLipe90, Crystal*.*, ☠ Dark ☠, Rafa_gyn, dougg, Martines, hyan, gugao5, rcosta94, Irish, elailil, gatinho02, Digos2, FASPAN, Geomateus, Babado Novo, A36, Dydy13, Vinii Colombinii, LiLoBH, Alê8, gabsm)
