Martines - Muito Obrigado pela fofura viu! Esta tudo bem contigo?
gabshenrike - awnnn! obrigado! seu lindo :3 me engravida, mentira kkkk
Ru/Ruanito - E ai garoto! Tudo bem?
Try Hpd- Maravilhoso é vocè! um abração pra você!
BDSP - Eu estou aqui! E conforme prometido, vou continuar e terminar o que tenho para relatar! muito obrigado viu! beijocas
geomateus- Obrigado viu ! De verdade! Grande beijo!
Frãn *-* - Oi! Como esta?
Pessoal! Agradeço de verdade aos comentários! Obrigado por tudo! E me mandaram por e-mail falando que tem um outro conto com exatamente o mesmo nome que o do meu, isso me surpreendeu, deveria ter registrado o nome do meu u-u kkkkk fique bem! Aqui esta o capitulo prometido da semana, e ah, da próxima vez quero mais comentários ein! Beijos na bunda de vocês, até a próxima !
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Logo os familiares de Eduardo começam a chegar, o que deixa eu e Amanda numa verdadeira saia justa, já que aquelas insuportáveis tias chatas pensam que Amanda é a possível namoradinha de Edu.
-PORRA. PAREM DE ME ENCHER. EU NAO NAMORO O EDUARDO. - ela disse irritada me puxando e me levando junto com ela para um lugar desconhecido.
Encarei ao redor e vi que o pai de Eduardo sorria para nós, obviamente ele entendia o nervosismo que Amanda estava passando.
-Vamos tomar um café. - ela disse com uma cara ainda emburrada. - Melhores amigos gays, o que não fazemos por ele Brazil? - ela perguntou olhando para os céus e juntando as mãos.
Eu dei um tapa de leve nos ombros dela e a peguei pela cintura, rumo a enorme cantina do Hospital.
Nos sentamos numa mesa de frente a um café e percebi vários médicos e enfermeiros espalhados pela pequena praça de alimentação, conversando e obviamente , fofocando sobre pacientes.
-Eu vou lá, o que você vai querer ?
-Um chocolate quente, bem quente e alguma coisa leve pra comer , tipo, uma torta ou um pedaço de bolo. - disse a encarando e pegando minha carteira. Entreguei o cartão para Amanda e ela o pegou revirando os olhos, ela já sabia a senha. - Paga o seu junto com o meu, passa tudo junto. - eu disse suspirando e apoiando as mãos no queixo.
Amanda logo saiu e fiquei sozinho na mesa por alguns instantes, de repente, pude novamente pensar em outros problemas que não sejam a cirurgia de Edu e o câncer dele.
A audácia de Bruno, eu estou ótimo longe dele, mas realmente não sei como seria assim que o visse na minha frente, provavelmente minhas pernas ficariam bambas e eu... Eu, ficaria sem ar. Também me dei ao luxo de pensar em Felipe, aquelas coisas que ele me falava, eu não conseguia entender direito o que se passava na mente daquele atordoado garoto. Também pensei em como será amanha, o retorno as aulas, provavelmente eu não estava reprovado, não ainda. Não poderia faltar mais nenhum dia o ano inteiro, as provas desse bimestre não me assustariam, eu estava estudando em casa. Tayna... A idéia de voltar a ver aquela garota me atordoava de uma tal maneira que... Me assusta. Seu plano mirabolante de fazer Lucas dormir com seu amigo pra conseguir chantagear ele depois contra mim. A raiva dela era algo que me assustava, as vezes eu sentia pena.
'Claro ne, voce pegou o ex dela , namorou ele.' Disse meu consciente que hoje estava pura maldade pelo jeito.
Eu respirei fundo e logo alguém chega na mesa.
-Que demora Amanda, já deu tempo de várias coisas mirabolantes passarem na minha mente. - eu disse olhando para o lado. Eu me virei e encarei quem estava na minha frente, e o encarei boquiaberto. - JULIO! - eu não contive o grito de felicidade e levantei para lhe dar um abraço, ele não se fez de regado e me abraçou forte também. Eu estava realmente muito feliz. - O que você esta fazendo aqui? - eu perguntei o encarando de cima pra baixo e arqueando as sobrancelhas, jaleco de medico, isso sim atiçava minha imaginação sexual. Não. Pera.
-Eu estou aqui ajudando, nas minhas horas vagas, eu sempre venho pra cá, aprender mais. Na pratica fica mais fácil. - ele sorriu.
- Voce já vinha desde o ano passado não è?
-Ah, já. Mas agora já é mais legal, ja estou no segundo/terceiro período e é legal.
-Imagino. - eu sorri e acariciei seus braços. - Estava com muitas saudades!
-Nem lembrava mais de mim, vocês dois, vem com mentirinha não! - ele observou Amanda voltando com os nossos copos e comida.
-Você bem que podia ter me ajudado ne, ficar ai descansando o cu é fácil. - ela disse me encarando emburrada, tirando os cabelos da testa, que estava power novamente. Ela olhou para trás e viu Júlio. Obviamente teve a mesma reação que eu, ainda mais exagerada, ela pulou no colo dele e o abraçou forte. - Nossa! Como você esta mais gatao ein amigo, passa o segredo pra gente! - ela disse rindo. - Ta malhando?
-Sim. - ele respondeu sem graça nos encarando. - O que vocês estão fazendo aqui?
-A gente veio com o Eduardo, o namorado do Luca, sabe, ele esta operando de um câncer no cérebro. - ela disse fazendo bico.
Eu a encarei assustado, eu nunca tinha falado pro Júlio que eu era gay, tipo, com as minhas próprias palavras, sempre fomos amigos, e acho que ele sempre me viu como um irmãozinho caçula dele. Ele não pareceu surpreso com o que Amanda disse, jogou os cabelos para trás, e nos encarou com seu olhar penetrante.
-Bom, imagino, cirurgia de risco. Aquele mesmo que ficou internado aqui uma época?
-Sim. Acho que sim.- Amanda disse sorrindo.
'Nossa, voce esta parecendo uma puta agora'.
Eu afastei o pensamento e voltei ao foco principal da conversa, que obviamente não era minha vida amorosa.
-E você? O que tem feito da vida? - perguntei encarando Júlio, estava obvio que eu queria mudar de assunto o mais rápido possível.
-Eu estou... Ah, estudando muito. - Júlio fez aquela careta sexy que somente ele sabia fazer. - e acho que só. Também estou namorando sério. Ela quer noivar comigo na verdade. - ele disse nos encarando.
- O QUE?! NOIVAR?! - eu e Amanda perguntamos em perfeita sincronia desesperadora.
-Sim, noivar. - ele sorriu. - E eu acho que ah, se vocês não tomarem essas coisas quentes em cima da mesa de vocês, ela vai esfriar tipo, bastante. - ele disse estalando os dentes com a língua.
- Dane-se esses negócios quentes. Você não pode noivar. - eu disse o encarando boquiaberto.
Amanda me deu uma brusca cotovelada e Júlio nos encarou com um olhar surpreso.
-O Luca quis quiser que você é muito noivo para isso. - ela disse passando as mãos pela testa. - Quer dizer, é muito NOVO para casar e essas coisas todas. - ela tentou corrigir.
-Sim, e além do mais, você é o nosso Júlio. - eu disse o encarando ainda chocado.
-Vou continuar sendo o Júlio de vocês, quer dizer, na versão homem de família. - ele sorriu nos encarando.
Nossa, aquilo me soava como um soco no estômago. Não, não poderia ser verdade. Essa idéia me apavorava de tal maneira...
-Quem è a vagab... - eu comecei e me corrigi. - a vaga...lume que ah, acendeu esse honroso coração? - eu disse sorrindo de maneira sínica e encabulado, eu ia chamar a futura noiva dele de vagabunda! Imagina, que desaforo.
-Ah, vocês provavelmente não conhecem, ela faz Medicina comigo e esta no terceiro período, ela é americana, e transferiu a matricula dela. - ele disse sorrindo.
-Ameri... Americana? - perguntou Amanda me encarando sério.
-Sim, ela é super legal, vocês vão gostar dela. - ele disse sorrindo.
-Em que zon... Região da cidade vocês se conheceram? Tipo, balada? - eu perguntei o encarando.
'Calma Luca' disse meu consciente.
-Eu conheci ela, ah, alguns amigos em comum, no centro acadêmico da universidade. - ele disse me encarando com um olhar de pura curiosidade.
-Ta, ah, vamos mudar de assunto, e Luca, toma seu chocolate. - disse Amanda me passando meu copo e meu bolo.
Eu olhei aflito para os dois e abri a embalagem do meu bolo, depois dessa noticia, eu não estava nem um pouco com fome. Ta, eu e Júlio definitivamente não tínhamos nada, mas... Era como se eu tivesse um ciúmes de irmão dele, aquilo definitivamente estragara meu dia. Minha boca estava com um gosto azedo, e eu não estava com um pingo de vontade de comer. Eu peguei o garfo e fiquei deformando meu bolo, Amanda devorava seu lanche com uma fome surpreendente. Júlio e e ela conversavam sobre não sei o que, não estava com um pingo de vontade de prestar atenção. Estava com raiva, e não estava nem um pouco preocupado em disfarçar isso.
- Luca que gravou, ah amigo, depois que a gente saiu daquele colégio, altos babados aconteceram. - escutei Amanda dizendo a ele. Ela não parecia ter se importado tanto com o possível noivado dele.
-Você não acha muito cedo? - perguntei subitamente, sem me importar o quanto ridículo isso soava.
-Ah. O que? Esta falando comigo ou com ela? - perguntou Júlio.
-Com você. Voce não acha que esta muito cedo pra vocês noivarem? A quanto tempo estão juntos? Meses, talvez? - eu perguntei o encarando.
-Bom, eu não disse que ia noivar, disse que ela quer noivar. - ele disse sorrindo. - Não se preocupe, eu penso nas coisas, e ah, acho que sei decidir minhas próprias coisas.
'Essa doeu' conclui.
-Desculpa. - eu disse virando o rosto.
-Tudo bem. - ele sorriu cinicamente.
Eu bufei e voltei ao meu bolo.
Um súbito silencio se espalhou pela mesa e Júlio logo disse que teria que voltar.
-Bom, tenho que ir. Foi um enorme prazer rever vocês.
-Imagina! O prazer foi nosso! - disse Amanda se levantando e dando um beijinho nele. Eu sequer me mexi.
-Tchau. - eu disse me virando novamente para o meu bolo.
Júlio saiu e Amanda se sentou novamente ao meu lado.
- O que foi isso Luca? - perguntou Amanda me encarando nervosa.
- Ah?
- O que foi isso.
-O que?
- Esse climão tenso entre vocês.
-Não foi nada Amanda. - eu disse me irritando novamente.
-Luca... Você e o Júlio já...? - ela perguntou boquiaberta.
-Não!
-Então por que...
-Amanda! Para. Já disse que só fiquei surpreso, foi só um mal entendido. Só. - eu rebati a encarando.
Amanda me olhou de canto de olho e voltou ao seu lanche, sem desviar os olhos de mim, eu relaxei os ombros e voltei a mexer no meu bolo, meu chocolate quente já estava gelado, e eu olhei o relógio, a cirurgia ja deveria estar na metade, ou quase no fim se bobear, e eu estava extremamente tenso. Respirei fundo e tentei pensar em coisas boas, já chega de noticias e surpresas desagradáveis por hoje.
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Já se passavam 7h desde quando o Edu saiu de perto da gente, logo chegou ao ouvido da família insuportável de Edu que a cirurgia ja havia acabado. Sinceramente, que FAMILIA CHATA. Eu só estava com eles por algumas horas e já estava com verdadeiras náuseas, se eu estava assim, imaginem Amanda? Ela queria esfaquear cada tia de Edu lentamente. Elas não paravam de falar a cada minuto, sobre crochê, sobre culinária, sobre empregadas, eram incrivelmente fúteis. Cada minuto a mais que eu passava ao lado delas me fazia ter uma louca vontade de terminar com Eduardo imediatamente, imagine passar o natal com aquelas criaturas? Eu ia colocar uma maçã na boca de cada uma e servir elas na ceia.
Logo chegou uma enfeira responsável e nos disse que a cirurgia foi um verdadeiro sucesso. Eu fiquei aliviado, ela disse que ainda era cedo pra dizer como o corpo dele e ele reagiriam, mas que poderíamos ficar tranquilos, e que ele dormiria nas próximas horas, provavelmente que só acordasse amanhã.
Eu também não ia poder ve-lo hoje de qualquer maneira. Amanda e eu resolvemos ir para casa e retornar amanhã. A mãe dela em alguns minutos viria buscar a gente, eu estava exausto, tinha aula amanhã cedo e não poderia de maneira alguma aturar aquelas pessoas chatas por mais tempo. Talvez eu estivesse sendo um pouco injusto, mas não estava com um pingo de vontade de me redimir nem em me sentir culpado por nada.
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Cheguei em casa e dei um beijo nos meus pais, a barriga da minha mãe ja estava bem grande, o que é surpreendente. Ainda não conseguia aceitar essa situação, internamente. Fui escovar os dentes e me trocar, coloquei o pijama e abri as janelas do meu quarto, como era gostoso sentir aquele ventinho, ar puro. Eu suspirei e peguei as minhas cobertas, me sentei na beirada da cama e abri a galeria de fotos do meu celular. Lá havia diversas fotos, minha e do Bruno, minha e do Edu, minha e da Amanda, minha e do Júlio, minha e do Júlio e da Amanda e a nossa antiga turminha do segundo ano. De repente me deu uma enorme saudades do ano passado. Aquele acampamento, foi tudo tão perfeito, os últimos dias principalmente... Me lembrei também do primeiro dia que vi Bruno. O quanto ele era chato e irritante, o quanto a gente conversava naquele jardim lindo que havia atrás do colégio, aquele pequeno cantinho só nosso. Até seus amigos que me irritavam de tal maneira, eu sentia saudades, também fiquei pensando pelo tanto de coisas ao qual ja passei com Amanda, ela sempre me ajudando. Eu suspirei pesadamente e olhei para a minha cama, Bruno ja havia se deitado ali, a muito tempo. A verdade era que eu não deveria estar pensando nele, deveria estar pensando no Edu. Estava entrando em um estado de reflexão, de quem eu gostava na verdade? Estava com Eduardo por dó? Não. Eu... Eu, amava ele. E o que eu sentia pelo Bruno? E... Pelo Felipe? Ainda não havia parado de pensar em suas frases. Eu também estava nervoso porque Júlio ia noivar, podia ser um pouco egoísta da minha parte, mas eu precisava entender o que eu sentia por cada um. Eu estava realmente pirando com isso. Bloqueei a tela do meu celular e desliguei o abajur.
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6h30
Eu acordei babando no travesseiro como sempre e me levantei igual uma centopéia. Não estava com um pingo de vontade de ir pra escola. Só de lembrar de Madie, da presença desagradável de Miguel. Argh, me dava calafrios. Tomei um banho, fiz minha higiene como sempre, e peguei a mochila, ao descer meus pais estavam reunidos, tomando café.
-Olha só, o Belo Adormecido acordou. - disse meu pai, retirando o jornal da mesa e o erguendo para ler. -Faltou tantos dias na escola que eu sequer me lembrava que você acordava cedo.
-Haha. Engraçado você né. - eu disse pegando uma maçã e mordendo. - Eu estava mesmo faltando demais. Mas eu prometo pra você que vou arrasar em todas as provas, você vai ver. - eu disse o encarando e tirando o jornal da mão dele. - Olha mãe, você é prova do quanto ele duvida da minha capacidade. - fiz biquinho para minha mãe, que logo sorriu e acariciou meu rosto.
-Querido. Desculpa, mas, até eu duvido. - ela disse sorrindo.
-Meu Deus. Não estou valendo absolutamente nada nessa casa. - estava profundamente magoado.
-Olha só. Que tal uma aposta ? - disse meu pai me encarando entre as páginas do jornal.
-Fechado. - eu disse sorrindo.
-Você nem sabe o que eu ia apostar. - ele riu.
-Você sabe que eu não fujo de nada.
-Meu filho. - ele sorriu orgulho e baixou o jornal, me estreitando e me encarando com os olhos em chama sobre a mesa. Eu o encarei e me encolhi um pouco. - Se você conseguir boas notas na prova... - ele disse sorrindo. - Eu te levo para a escola todos os dias, por dois meses, e... Te dou dinheiro pro lanche todo dia. - ele sorriu e piscou. - Mas. - ele pausou e eu estreitei ainda mais os olhos. - Caso você va mal nas provas garotinho... Voce fica 6 meses indo pra escola a pé ou de ônibus. E dinheiro pro lanche, somente quando eu quiser, ou quando eu puder. - ele sorriu triunfante.
-Fechado. - eu disse me levantando da mesa e pegando um pedaço de pão. - Agora tenho que ir, estou atrasado. Apesar que... - eu sorri para os dois. - Você ja podia me levar pro colégio hoje, porque, eu vou ganhar essa aposta. - eu peguei minha mochila de cima do sofá e abri o portão grande automático. - Fecha pra mim mãe? - dei um beijo no rosto dos dois e sai.
Agora era questão de honra, eu sabia o quanto meu pai era fiel a apostas, e que, se eu perdesse, ele realmente seria o cão. Eu desviei esses pensamentos, eu tinha que ganhar. Foi ate bom. Porque agora eu tinha uma coisa boba a qual me preocupar, sorri satisfeito e caminhei rumo a escola, que agora era do lado oposto da antiga, estava um pouco frio, mas eu estava de jaqueta, tinha muita neblina, por isso sabia que o dia seria quente, e bota quente nisso.
