Antes de qualquer coisa, tenho que admitir que sou uma romântica incurável, apesar de até hoje não ter achado um cara que valesse ser a pena para ser o dono oficial de meu corpinho. Adoro romance, mas me ligo muito em uma boa surra de pica, daquelas de deixar a gente sem sentar durante uma semana.
Há alguns anos, eu tinha um P.A. (pinto amigo), aqueles caras que são perfeitos para quando queremos relaxar um pouco. Ele era um pouco mais velho que eu, moreno, cabelos cacheados e curtos, um belo e grande corpo torneado pela academia e basquete e, o mais importante, um belo, grande e grosso pau, daqueles que deixam a gente com vontade de chupar só de ver.
Morávamos na mesma cidade, mas depois de alguns meses nos divertindo muito juntos, ele se mudou para outro estado. Mantivemos contato, brincamos online algumas vezes e eu tive outras pessoas nesse meio tempo, mas jamais esqueci o jeito dele, como ele me tocava, como fazia gostoso comigo... Como ninguém jamais tinha feito.
Um ano depois, no fim do ano, ele me convidou para passar alguns dias na cidade natal dele. Iria conhecer seus pais, parentes, irmãos, mas apenas como uma amiga. Dormíamos no mesmo quarto, todo mundo na casa sabia (ou imaginava, pela minha cara de muito bem comida ao sair do quarto de manhã) o que acontecia. Iria passar 5 dias lá, mas, a convite da mãe dele, fiquei para uma festa de fim de ano, muito esperada por toda cidade, me estendendo por mais dois dias.
Um dia antes da festa, havíamos discutido e tinha dois dias que não fazíamos aquele sexo gostoso. Já estava me “coçando” de vontade, aquela pica fenomenal dormindo ao meu lado todos os dias e eu sem poder aproveitar aquilo tudo.
Antes da festa, me depilei, hidratei, perfumei e me preparei pra arrasar, aquela cidade iria ver quão linda e fenomenal eu era, modéstia parte. Vestido comportado, perfume importado, maquiagem impecável e o mais belo sorriso e atitude de “vestida para matar”. Ele me olhou de cima a baixo ao entrar no quarto e me ver dando os retoques finais. Estava de toalha, se preparando para o banho.
- Tá linda, hein? Vai pra onde assim?
- Pra festa, oras.
- Vai fazer sucesso lá. *Risos* - pegou duas cuecas e me mostrou – Preta ou branca?
- Serei eu quem vai tirar depois?
- É, né?!
- A branca.
Fomos para a festa, conheci alguns colegas dele, reencontrei uns que já tinha conhecido. Ele foi buscar bebida na fila e demorou um século, então, um rapaz se aproximou e começou a puxar papo. Ele voltou e me entregou uma dose de vodca com bastante gelo, para eu não me embebedar. Voltou pra fila e eu segui o rapaz, que tinha descoberto ser amigo de um colega de faculdade meu que morava na cidade e estava na festa. Seguimos para a mesa de meu colega, comecei a tomar vodca com sabor de baunilha, pouco depois já estava trocando meu nome.
Meu P.A. me achou e fomos pra pista de dança. Dancei muito, me insinuei muito mais, fui até o chão, tava tri louca de cachaça, já que não costumo beber, qualquer coisa me derruba. Ele não me beijava em público, mas a cachaça entra e a verdade sai, então o abracei pelo pescoço e disse bem baixinho que queria ele, que queria muito, que queria naquele momento.
Ele me pegou pela mão e me levou para fora do clube, em direção ao carro.
[...]
CONTINUA.
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