Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 57

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 4363 palavras
Data: 12/04/2015 18:46:27

Nós saímos da academia e o Dudu foi me deixar em casa, isso já eram 21h. Quando eu cheguei em casa eu vi que o carro do Bruno estava estacionado. O Dudu nem desceu do carro, só acenou para o Bruno e foi embora, nós estávamos suados e loucos para tomar banho.

- Amor, o que tu fazes aqui?

- Ué, eu fiquei de dormir aqui hoje, lembra?

- Lembro, mas por que tu não me ligaste? Por que ficaste aqui fora esperando?

- Eu liguei, mas tu não atendeste, então eu fiquei com preguiça de ir lá em casa e depois voltar, aí eu fiquei te esperando.

- Tadinho! Tu estás há quanto tempo aqui?

- Devo estar há uns 40min ou uma hora.

- Tudo isso? – Eu falei espantado – Desculpa te fazer esperar tanto!

- Não tem problema, não! – Ele veio me abraçar.

- Espera! – Eu coloquei minha mão entre nós

- O que foi?

- Eu estou fedendo de suor, vou te sujar.

- Onde tu estavas pra estar assim?

- Eu estava na academia, lembra que eu te falei que eu ia começar?

- Vamos entrar, então? Aí tomamos banho juntos, eu tô precisando de um bom banho, estou morto de cansaço. Aquele hospital estava uma bagunça, o dia foi cheio hoje.

- Ô, amor! Vem, deixa que eu cuido de ti!

Nós entramos e já fomos direto para o banheiro. Nós tiramos nossas roupas e entramos de baixo do chuveiro, ainda bem que a diarista do Bruno foi lá em casa de manhã e deu um jeitinho em tudo, por que senão estaria tudo empoeirado. Nós tomamos um banho bem demorado, mas não fizemos nada demais. Eu saí primeiro que o Bruno e me arrumei rapidinho e fui para cozinha ver o que eu poderia fazer para nós comermos.

Quando eu abri a geladeira eu até me assustei, alguém tinha feito as compras pra mim e eu tinha uma ligeira impressão que tinha dedo do Bruno nisso. Eu fiz uma comidinha rápida, fiz tomates recheados com atum e uma saladinha verde. Eu estava firme e forte na minha dieta e o Bruno acabou entrando nela sem querer.

- Nossa, já? Tu já cozinhaste? Como tu fazes essas coisas tão rápido?

- É que são coisas simples, amor! Não preciso ficar cozinhando, só o tomate que demorou um pouquinho por que foi ao forno, mas o resto em três minutinhos fica pronto.

- Eu demorei tanto assim no banho?

- Não, eu fiz tudo rapidinho mesmo! Vamos jantar?

- Vamos! Tô morrendo de fome!

- Ei, o senhor poderia me explicar como que apareceu tanta coisa na minha geladeira?

- Ah, é que eu pedi para a Cacilda (a diarista) fazer umas comprinhas hoje, tu gostaste do que ela comprou?

- Claro, amor! Obrigado, viu?

- Eu sabia que nós íamos vir pra cá, e aí não teria nada, então eu pedi para que ela fizesse esse favorzinho pra mim.

- Ela é tão boazinha, acho que eu vou pedir para ela fazer umas diárias aqui em casa também!

- Pede, sim! Ela estava precisando de mais um cliente mesmo, ela até me pediu para eu indicá-la para algum amigo, se tu quiseres eu te dou o número dela.

- Eu quero, sim! Amanhã mesmo eu ligo pra ela.

Nós nos sentamos para comer e enquanto comíamos, nós ficamos conversando.

- Amor, eu acho que eu vou ter que viajar.

- Pra onde? Por que?

- Vai ter um congresso de oncologia na Bolívia e o conselho do hospital me indicou como representante. Eles ainda vão me confirmar, mas me falaram que já está quase tudo certo.

- E quando tu irias?

- Na primeira semana de maio.

- E tu ficarias quanto tempo lá?

- No mínimo 20 dias.

- NO MINIMO? – Eu disse assustado.

- É que além do congresso, o hospital está montando um convênio com um hospital de lá, aí serão realizadas várias reuniões para fecharmos acordo.

- Ah, mas 20 dias?

- É!

- Poxa!

- O que foi?

- O que foi? Eu vou ficar 20 dias sem te ver! – Eu disse tristonho.

- Ah, amor, não fala assim senão eu desisto de ir.

- Não, de jeito nenhum! Nunca que tu vais deixar de ir para algo tão importante só por causa de mim, né Bruno?

- Eu deixaria!

- Mas eu não deixaria tu fazeres isso!

- Te amo, sabia?

- Sabia, sim!

- Bobo!

- Eu também te amo, amor! Mas eu vou ficar com muita, muita, muita, muita saudade de ti!

- Eu também vou ficar com saudades de ti, mas 20 dias passa bem rapidinho.

- Espero que passem mesmo!

- Eu vou lavar a louça e a gente vai deitar, tá?

- Ok!

Ele lavou a louça bem rapidinho, pois não havia muita louça. Nós fomos para o quarto, ligamos a central de ar e nos deitamos.

- Eu tô morto! A única coisa que eu queria era estar aqui deitado contigo.

- Quer que eu te faça uma massagem? Não é tão boa quanto a tua, mas eu acho que dá para quebrar um galho.

- Eu quero, sim!

- Então deitas de costas pra mim!

Eu peguei um creme e comecei a fazer massagem no Bruno.

- Nossa, isso é bom! Eu adoro o cheiro desse creme! – Ele suspirou.

Eu fiz massagem nele até ele adormecer. Quando ele adormeceu, eu ainda tirei a calça de dormir que ele estava usando, pois ele gostava de dormir só de cueca. Eu peguei meu celular e meus fones de ouvido e me deitei ao lado dele, comecei a escutar músicas, mas eu também não demorei a dormir.

No outro dia, eu acordei no horário certinho e ao despertar eu fiquei impressionado ao nos encontrar abraçados, parecia que a gente se procurava na cama durante o sono, foi assim que nossa história começou. Foi ao nos encontrar abraçados pela manhã que tudo começou. Eu me levantei e tomei meu banho, eu resolvi deixar o Bruno dormir mais um pouquinho, fui à cozinha e fiz nosso café, foi só quando tudo já estava preparado que eu resolvi ir ao quarto chamá-lo.

- Amor, acorda! – Eu beijei o rosto dele. – Já está na hora! Já são 6h!

- Tudo isso? – Ele disse dando um pulo da cama.

- Sim! Acorda!

- Já vou! Só mais cinco minutinhos! – Ele voltou a deitar.

- Não, senhor! Eu estou lá na cozinha te esperando pra tomar café.

- Tá! Eu já vou lá!

Eu fui para a cozinha e fiquei esperando ele aparecer, mas isso não demorou muito. Quando eu o vi, ele ainda estava de cueca e com uma carinha de sono linda.

- Bom dia! – Ele veio até mim e me deu um beijo.

- Bom dia! Tá com fome?

- Tô!

- Então senta aí e vamos tomar nosso café!

Nós tomamos nosso café em paz, não foi corrido como no dia anterior. Nós terminamos de tomar o café e enquanto eu lavava a louça o Bruno secava e guardava. Nós nos arrumamos e partimos. Ele me deixou na universidade e depois foi para o hospital. Eu estava todo doído pelo fato de ter começado os exercícios físicos na noite anterior, mas eu não falei nada para o Bruno senão ele ficaria preocupado e eu não queria que ele fosse trabalhar preocupado com algo tão bobo.

- Oi!

- Oi, Jujuba! – Ela foi a primeira pessoa que eu vi quando eu saí do carro todo travado pelas dores.

- Tudo bem?

- Tudo, sim! E contigo?

- Também!

Nós ficamos em um silêncio meio chato, mas ela logo falou:

- Eu fiquei sabendo que tu estás namorando.

- Isso mesmo!

- Com o Bruno?

- E com quem mais seria? – Me permitir rir da pergunta dela.

- Então vocês estão juntos mesmo?

- Juntos e felizes!

- Que bom, eu fico feliz por vocês!

- Jujuba, estou indo pra minha sala, tá? Depois nos falamos!

- Tá, tudo bem! – Eu vi que ela ficou meio tristonha.

- Mas o que essa rapariga faz tão cedo aqui? – Eu disse assim que vi o Dudu com a cabeça entre os braços em cima da mesa.

- Ué, até onde eu sei eu estudo aqui.

- Nossa, ela está menstruada, tá de TPM, amiga?

- Vai tomar no cú, Antoine! – Ele disse sorrindo.

- Sério, o que aconteceu? Tu nunca chegas aqui esse horário!

- Estourou um cano na minha casa e ela quase foi pro fundo. Meu pai me acordou às 3h da madrugada.

- Eita!!

- É aula de quê agora?

- Literatura Francesa alguma coisa. – Eram tantas que eu já nem sabia em qual nós estávamos se era a quatro ou a cinco, pra mim não fazia diferença nenhuma, todas eram chatas.

- Deus me livre e guarde! Eu vou dormir na aula daquela mulher! Puta aula escrota, eu heim!

- Como se ela deixasse alguém dormir...

Além da aula ser escrota aquela professora é pior que o cão, ôôô mulher endiabrada. Essa professora tinha o costume de fazer os alunos passarem vergonha. Ela mandava a gente comentar as obras literárias, em francês, é claro, quando a gente não estava prestando atenção. Quando ela estava explicando e alguém estava com o celular nas mãos, no computador ou conversando, ela parava o que estava explicando e mandava a gente continuar a explicação dela. Uma vez ela me pegou conversando com o Thiago e eu tive que explicar um poema do Victor Hugo e claro eu me lasquei bonito. A peste da professora entrou e começou o blá, blá, blá de sempre. A aula foi um sacrifício.

Quando a doida percebeu que o Dudu estava dormindo, ela bateu com força na mesa dele que o pobre quase cai com o susto que levou.

- Eduardo, tu peux continuer l’explication du poème ? (Tu podes continuar a explicação do poema ?) – A cruz credo disse.

Era o poema “Le Cimetière Marin” de Paul Valéry, o pobre do Dudu até que tentou, mas o pobrezinho não conseguiu interpretar aquela porcaria.

- Excusez-moi, professeure, mais je ne comprends rien de ce poème ! (Desculpe-me professora, mas eu não entendo nada desse poema)

- Et pourquoi est-ce que tu ne faites pas attention ? (E por que tu não prestas atenção?)

- Professeur, je ne comprends rien de ces bêtises que vous parlez. Je pense que la littérature ne sert à rien ! (Professora, eu não entendo nada das besteiras que a senhora fala. Pra mim, a literatura não serve pra nada!)

- Comment tu peux penser une chose comme celle-ci ? Tu seras un prof de français et tu donneras de cours de littérature française. (Como tu podes pensar em uma coisa como essa ? Tu serás um professor de francês e tu darás aulas de literatura francesa)

- Non, je ne serai jamais prof de français. Je travaillerai avec la langue portugaise, je ne veux pas devenir vous à mon avenir, une femme qui ne connais pas les limites de la relation enseignant-apprenant, je ne veux pas avoir tous mes élèves contre moi, ici personne aime vos cours, ils sont ennuyant. (Não, eu não serei jamais professor de francês. Eu vou trabalhar com a língua portuguesa, eu não quero me transformar na senhora no meu futuro, uma mulher que não conhece os limites da realção aluno-professor, eu não quero ter todos os meus alunos contra mim, aqui ninguém gosta das suas aulas, elas são entediantes)

Pronto, ele jogou merda no ventilador. Ele só poderia ser doido!

- Sort de ma classe ! (Sai da minha sala !)

- Avec tout le plaisir ! (Com todo o prazer !)

Ele só poderia estar maluco! Como ele falou todas aquelas coisas para o dragão da china (era esse o apelido dela, pois ela vinha mais maquiada que os dragões utilizados nas festas chinesas). Depois dessa loucura do Dudu, a aula continuou como se não tivesse acontecido nada, aquela jararaca deveria estar tão acostumada a ouvir aquelas coisas que ela já nem ligava. Eu só fui encontrar meu amigo na hora do almoço. Ele estava me esperando em um dos bancos da frente do restaurante.

- Tu és maluco ou o quê?

- Ah, a vontade que eu tenho é de afogar a cara daquela puta naqueles tetas murchas que ela chama de peitos.

- Ela vai ficar de marcação em ti, agora.

- Que ela se foda!

- Bem que ela deve estar precisando foder mesmo! – Eu disse rindo.

- Quem sabe assim ela não ficaria calminha. Puta mal comida é foda!

- Tu estás fodido com o dragão da china, ela vai te perseguir em todas as aulas.

- Tô fodido mesmo! Mas ela mereceu ouvir tudo aquilo!

- Cara, tô orgulhoso de ti! Peitou a “tetas murchas” no francês e falou tudo bonitinho.

- Falei? – Ele ficou todo besta.

- Falou!

- Viu só? Já estou falando francês! Ah, moleque! - Ele tinha muita dificuldade com a língua, mas ele se esforçou tanto que hoje em dia ele fala muitíssimo bem e ao contrário do que ele falou naquela época, ele também dá aulas de francês.

O restante do dia foi a mesma chatice de sempre, muito trabalho, muita coisa para planejar, escrever, rever, corrigir. Eu passei o dia inteiro andando que nem um velho, eu estava com o corpo todo doido. Eu quase desisti de ir naquele dia para a academia, mas o Dudu me arrastou, nós paramos em uma farmácia e eu comprei um relaxante muscular e com isso eu consegui realizar o meu treino do dia. Quando eu já estava na frente de casa, ainda dentro do carro do Dudu, Bruno me liga.

- Amor? – O Bruno disse quando eu atendi o celular.

- Oi!

- Já tá em casa?

- Não, mas já tô chegando.

- Vem pra minha casa hoje?

- Não, amor, eu tô cheio de coisa pra fazer da universidade.

- Eu vou ter que dormir sem ti hoje?

- Vai, sim!

- Ah, não!

- Ah, sim!

- Só não vou pra tua casa pra não te atrapalhar.

- Tu já estás em casa?

- Já, acabei de chegar!

- Já comeu alguma coisa?

- Não, tô com preguiça de fazer.

- Bruno! Não pode!

- Eu sei, eu sei... depois eu faço alguma coisa. Tu ligaste pra dona Cacilda?

- Liguei!

- E aí?

- Ela aceitou! Ela vem todas as segundas e sextas.

- Ah, legal! Aqui ela vem toda terça e quinta.

- Amor, tô descendo do carro, te ligo daqui a pouco, tá?

- Tá bom, beijo!

- Outro!

- Ué, vocês vão se separar hoje?

- Vamos! Tenho muita coisa pra fazer!

- E lá vai tu te entregares cem por cento a essa pesquisa.

- Eu já te falei o que ela significa, né?

- Já e eu já entendi, só não concordo quando tu deixas tua vida pra cuidar de uma pesquisa que nem tua é?

- Como não é minha?

- É do professor!

- Eu sei, né Dudu? Mas eu já te expliquei que ela me permite ir a congressos, colóquios, dar palestras e etc, e sem falar que o meu TCC depende dela, aliás o NOSSO...

- Bom, já te avisei! Tô indo nessa, até amanhã!

- Até! – Eu disse saindo do carro.

Minha noite foi cheia de artigos que precisavam ser revisados. Quando deu umas 23h o Bruno me ligou e só então eu lembrei que eu tinha que ligar pra ele.

- Esqueceu de mim, foi?

- Desculpa! Desculpa! Desculpa! Eu me concentrei aqui e não percebi a hora passar.

- Só te liguei pra te desejar uma boa noite, amor! Não fica preocupado com isso, não!

- Tá bom! Bom, boa noite, então! Dorme com os anjos!

- Eu queria dormir contigo, isso sim!

- Eu também queria, mas hoje eu acho que nem dormir eu vou.

- Final de curso é assim mesmo, pensa que só tem mais um semestre e tudo acaba.

- Graças a Deus!

- Bom, já vou dormir. Só queria ouvir tua voz, boa noite, mozão!

- Boa noite!

- Um beijo muito gostoso!

- Outro mais gostoso ainda!

Eu voltei a rever meus textos e quando eu dei por mim o dia já estava clareando e como eu havia dito ao Bruno, eu não dormi nada naquela noite. Os dias foram passando e Bruno e eu quase não nos encontrávamos, eu estava quase pra ficar louco com tanta coisa que eu tinha para fazer. Meu final de semana foi resumido a um artigo sobre a história interna da LP, foi um sacrifício fazer esse texto, mas no final deu tudo certo e eu ainda acabei ganhando uns potinhos extras

O tempo estava voando, e quando eu percebi nós já estávamos no final de abril. Eu quase não vi meu namorado nos dias que passaram, nós nos falávamos todos os dias por telefone, mas com certeza não era a mesma coisa.

- Amor, eu vou viajar depois de amanhã.

- Mas já?

- Já! Vou no dia 03 de maio e só volto no dia 27.

- Mas isso dá mais de 20 dias, amor!

- Pois é, mas foi o hospital que comprou minha passagem. Eu vou ter reunião quase todos os dias.

- Ah, eu ainda não me conformei em ficar todos esses dias longe de ti.

- Dorme aqui em casa hoje?

- Amor...

- Por favor! A gente só tem hoje e amanhã pra ficarmos juntos depois a gente só vai se ver em junho, praticamente.

Eu tinha muita coisa pra fazer, mas eu tinha que ir vê-lo.

- Tá, eu vou!

- Eu te pego lá na academia, tá?

- Tá! Vou te esperar!

Eu estava há quase 20 dias sem vê-lo, ficar mais 20 seria bem difícil. Eu meio que me sentia culpado por deixa-lo um pouco de lado, mas a minha vida estava uma loucura dentro daquela universidade. Ele dizia que me entendia, mas eu sabia que, assim como eu, ele sentia falta de ficarmos juntinhos, só nós dois.

- Vamos? – Dudu me chamou quando acabou nosso treino.

- Não, hoje eu não vou contigo, mano!

- E tu vais com quem?

- Com o Bruno!

- Olha, ele ainda existe? Pensava que tu tinhas soterrado o pobre no meio dos teus livros.

- Ah, vai te catar, Dudu!

- E qual foi o santo que fez tu te encontrares com ele hoje?

- É que ele vai viajar dia 3 e aí eu só vou vê-lo em junho. Já tô pensando em como vai ser ficar todos esses dias longe dele.

- Grande diferença, não? Tu estás todos esses dias longe dele, e olha que vocês estão na mesma cidade.

O Dudu era completamente contra a minha dedicação à pesquisa, ele dizia que eu tinha que aproveitar mais a vida. E por um lado ele estava certo, eu fiquei todos esses dias sem ver o Bruno por que não ficaria mais 20?

- Desculpa! Às vezes eu falo demais!

- Não, tudo bem! Eu sei que tu estás certo. Tu já não estavas indo?

- Vou esperar o Bruno chegar.

- Por que?

- Tu queres ficar sozinho aí?

- Não!

- Então para de fazer pergunta besta, piranha!

Nós ficamos conversando e o Dudu passou mais de 40min puxando minha orelha. Ele dizia que eu estava deixando meu namoro de lado, que estava deixando a relação esfriar, que ninguém gostava de ficar em segundo plano, que o Bruno não merecia isso e muitas outras coisas. Foi só quando o Bruno chegou que o Dudu calou a boca.

- Fale, Duduzinho!

- Fale, Brunete!

- Oi, amor! – Ele disse me dando um forte abraço.

- Oi! – Eu disse correspondendo ao abraço dele.

- Eu estava com muitas saudades de ti!

- Eu também estava de ti.

- Vamos pra casa?

- Vamos!

- Oi, tudo bem? Eu ainda estou aqui!

- Desculpa, Dudu! É que a saudade é grande!

- Eita, que a noite vai ser boa! Não vai chegar assado amanhã na universidade, piranha!

- Pode deixar, quenga velha!

- Bom, já que tu chegaste Bruno, eu já vou indo!

- Como assim já que eu cheguei?

- É que eu estava só fazendo companhia para essa piranha aí não ficar sozinha.

- Por isso que eu te amo, cara!

- Ai, mais um que me ama... sou ou não sou irresistível?

- Mas tu te achas mesmo, né traveco? – Eu disse

- Porra traveco? Aí pegou pesado, hein?

- Falow, maluco!

- Falow, viado! Até amanhã!

Eu entrei no carro do Bruno e nós fomos pra casa. Quando nós chegamos eu não tive tempo pra nada, foi só eu entrar no apartamento para ele começar a me beijar.

- Eu estava com muita saudade de ti, amor! – Ele disse quando encerramos, sei lá, o trigésimo beijo.

- Eu também estava morrendo de saudade de ti.

Ele me abraçou forte e começou a cheirar meu pescoço. Ainda bem que eu tinha tomado banho na academia.

- Eu não quero ficar mais de 20 dias longe de ti.

- Desculpa não ter te dado atenção nesses últimos dias.

- Não tem que pedir desculpas, eu te entendo!

- Mesmo assim, eu te deixei solto por aí, eu não posso fazer isso e se alguém pega meu gato?

- Bobo! Esse gato aqui é fiel!

- Te amo!

- Eu estava com saudade de ouvir isso também! – Ele disse me olhando nos olhos.

- Mas eu sempre te falava pelo telefone.

- Pelo telefone não é a mesma coisa.

Nós voltamos a nos beijar. O Bruno foi tirando nossas roupas e a primeira transa rolou ali na sala mesmo. Depois fomos para o quarto e transamos lá, depois no banheiro, depois na cozinha, depois no banheiro novamente e depois voltamos para o quarto.

- Aguenta mais uma? – Ele disse sorrindo.

- Acho que não!

- É, eu acho que eu também não! Mas ainda não matei minha saudade!

- Nem eu a minha! – Eu disse puxando ele para mais um beijo.

Nós não transamos mais, já era tarde. Nós ficamos abraçados, como de costume, e eu percebi como eu estava sentindo falta dele. Foi inevitável pensar que eu ficaria mais 20 dias longe dele.

- Eu vou sentir tanto a tua ausência. – Eu disse passando a mão no peito dele.

- Eu também vou sentir a tua. Eu vou fazer as coisas o mais rápido possível, só para voltar logo para Macapá.

- Eu prometo que quando tu voltares eu não vou mais te deixar de lado. Eu vou dar um jeitinho, o Dudu brigou muito comigo hoje.

- Por que?

- Por que ele disse que eu não posso me entregar totalmente para a pesquisa, ele diz que eu também tenho que viver minha vida.

- Eu concordo um pouquinho com ele.

- E por que tu nunca falaste nada?

- Por que eu vejo o quanto isso é importante pra ti, eu não falaria nada por que talvez isso te faria pensar que eu fico incomodado com a tua dedicação para essa pesquisa.

- Eu te amo! Te amo muito, muito, muito!

- Olha só, quando eu voltar a gente vai pegar um final de semana só pra gente, tá?

- Tá!

- Eu estava pensando da gente passar um tempo lá no Porto Grande, eu tenho um amigo que tem uma casa lá, acho que ele me emprestaria, que tal?

- Super topo!

- Então, quando eu voltar a gente vai ter um final de semana só nosso para matar a saudade.

AGRADECIMENTOS:

Oooooiiiiiiiii!!! Tudo bem com vocês? Eu sumi, né? Desculpem-me, mas eu fiquei muito dodói e logo depois eu tive que ficar no lugar de um professor que foi mandado embora da escola onde eu dou aula de francês, então eu não tinha tempo para nada MESMO! Essa semana eu já fico somente com as minhas turmas e também eu saí de uma escola, eu estava ficando maluco com tanto trabalho e isso estava prejudicando até o desenvolvimento das minhas aulas, então para não dar aulas capengas e não cumprir meu papel de educador, eu preferi sair de uma escola. Bom, mas o importante é que eu estou de volta, uruuuuu!!

Sim, eu sei, que como disse o Talys, minha conta com vocês está pior que a da Petrobrás, mas eu vou quitar minhas dividas. Recebi muitos e-mails e prometo que amanhã eu respondo, só não faço isso hoje por que estou sem internet em casa (em Macapá a internet é um caso sério, só funciona quando ela bem quer, se chover ela vai embora sem nem dizer adeus). Eu estou publicando esse capitulo pelo celular (oooooo tristeza!!!) só para vocês não pensarem que eu sumi, que eu abandonei o conto ou que eu morri. Kkkk

Ah, eu só vou comentar o último capítulo, pois eu acho que já não teria nem graça eu comentar os capítulos anteriores, visto que meus comentários talvez nem façam mais sentindo.

Agora, vamos aos agradecimentos de 500 anos atrás....

Doce Menino: Oi, filhote! Tudo bem contigo? Obrigado pela compreensão! Beijinho em ti!

Geomateus: Obrigado por estar sempre presente! Abraço!

Ninha M: Oi, minha linda! Obrigado! Que boooooooooom que tu gostas tanto assim da minha história, parece bobeira isso, mas quando a gente escreve algo, a gente fica feliz em ver as pessoas gostando e comentando. Um beijão em ti!

Irish: Pois é, vamos ver o que vai acontecer com ele, daqui há uns 10 capítulos, mais ou menos, vocês terão uma surpresinha com ele. Beijo, linda!

Rhand: Adoro teus comentários! Adora as análises que tu fazes! Obrigado por fazê-las! Pois é, eu só atraio gente assim: possessiva. Isso só pode ser carma! Kkk Adorei essa parte: “que ele ligue logo pra Olx e desapegue de ti”. Kkk Mas essas investidas dele são bem cansativas mesmo, mas como dizem por aí, a esperança é a última que morre, né? Beijooooo, querido!

Plutão: Não perdeu, não, Plutão! Espera aí, deixa eu explicar. Kkk É o seguinte, eu tenho pavor de ir a qualquer hospital, sabe o que é PAVOOOOOOOOOOR?? Pois é, eu tenho! Eu nunca, NUNCA, vou a um hospital sozinho, então eu preciso de um acompanhante, entendeu? Agora, quem era o acompanhante fica a cargo da imaginação de vocês! Kkkkk Beijuuuuuu!!!

Ale.blm: kkkk Todos temos nossos segredinhos, não é? Entãoooooo.... kkkk Não vou dar inicial do nome de ninguém, coloca a caixola e a imaginação para funcionar e pensa aí quem seria! Kkkkkk Bruno e Dudu???? Seráaaaaaaa???? Kkk Beijoooooooo!!!

Talys: Obrigado, Talyyyys!!! Olha lá como fala da minha cidade, heim??? RUM!!!! Pior que minha conta tá assim mesmo, mas já já vou saudar minhas dividas, vais ver! Kkkk Beijo, querido!

Jeff08: Olha o tio de volta!! Êêêêêê! Kkk Um spoiler: o Thi é muito, muito, muito insistente nessa história. Que isso, gente? Torcendo para o ale ficar com o Bruno? Debaixo da minha barba? Genteeeeeeeeee!!!! Kkkk Beijo, meu lindo!

Cintinacenteno: Cintiaaaa, tudo bem? Saudade de falar contigo, minha linda! Pois é, eu estava vindo tarde por que estava tendo uma vida pior que a de um burro de carga, mas agora estou mais tranquilo. Beijoooooooooo, minha linda!!!

PS1: Como eu fali, eu só comentei os comentários (é muito comentar em um enunciado, só! Kkk) do capítulo 56, os outros, talvez, não teria mais sentido e nem graça para vocês. Prometo não ficar mais sem comentar nadaaa!!

PS2: Feliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiz por voltar a conversar com vocês!!!!

Beijo, meus amores!

Até amanhã!

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Comentários

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:3 Mesmo estando errado, eu prefiro focar nos estudos pois é com ele que formatei uma base para minha vida. Cada capitulo que eu termino de ler é mais uma lição de vida aprendida. As vezes achamos que sabemos tudo da vida, mas a verdade é que não sabemos absolutamente nada! Perfeito! NOTA 10 .. Sempre rsrs.

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Mais vou TENTAR escrever denovo;

Oi B&A Tudo bem com vocês?Espero que sim!

Meu amor me desculpe está dando meu comentário agora e que eu ando muito oculpado.(Você deve está pensando assim:"Como se um menino de 11 anos fosse oculpado"Mais SIM EU SOU!Vida de estudante é complicada)E você seu incompetente!Como pôde deixar o B de lado?SIM VOCÊ É CULPADO MESMO!Você é o Pai aqui e é o filho que ta dando lição de moral?É isso mesmo?Hein?Hum?Ham! Se isso acontecer novamente eu vou te dar uns bons tapas!.Beijos DCM (Sou nem bravo né?)😘😍😚

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Affz,Eu tinha escrevido maior textão e agr só aparece isso?TMNC

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Je suis très content avec vous. Soyez heureux. Je vous embrasse,

Plutão

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Olha conto novo?? Kkkkk... acho q vou acompanhar! Agora e sério. Professor mais requisitado hen. Mano tem q colocar um chip no Bruno, eu iria junto não deixaria ele ir assim não kkkkk! No aguardo da inicial do nome hen! Abração e te cuida

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Que bom que voltou, estava com saudades!! Eu gosto muito da história, mas acho que me apego muito as pessoas, no caso em quem escreve, pois o prazer em comentar é esse retorno. Beijos Antoine e uma semana maravilhosa para você!!

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Eh, voltou! Melhoras ai, sempre! Bruno de viagem e o Thiago vai aproveitar pra investir, neh nao? Abraço, garoto!

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Mas olha só quem tá de volta... mas esse Tio é muito trabalhador, hein!! Muito feliz que o Bruno vai fazer essa viagem!! Odeio gente insistência, mas to amando a insistência do Thi =D e mais, se for pra você ficar com o Thiago eu vou torcer pro Bruno ficar até com a Jujuba =P Abraços

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Impossível colocar a conta em dia... Essa moral que tu tinhas, já não te pertence mais. Falo do jeito que eu quiser Viado francês... Concordo plenamente com o Dudu, depois que tu perdes um homem desses e pega um sacana como Thiago aí quero ver. Bjos

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