Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 55

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 3913 palavras
Data: 02/04/2015 18:13:54

No outro dia, eu acordei e senti os braços do Bruno me envolverem e me apertarem.

- Oi, amor! – Eu disse.

- Oi!

- Que horas são?

- 13h!

- Mentira! Fala a verdade!

- Tô falando! Já são 13h!

- Meu Deus, eu nunca dormi tanto assim.

- Eu adoro acordar tarde quando eu te tenho do meu lado. Eu gosto de poder te abraçar – ele disse me abraçando – de sentir teu corpo – ele disse passando as mãos no meu corpo – de te olhar – ele disse olhando nos meus olhos – e principalmente de poder te beijar – ele disse me beijando por fim – Eu te amo demais, Antoine!

- Eu também te amo, amor! – Eu disse o apertando também. – Tá tudo bem? Estás melhor?

- Tô sim! Tu me deixas assim: feliz!

- Que bom, amor! Tu sabes, né? Qualquer coisa é só conversar comigo, não quero mais te ver sofrendo sozinho, viu?

- Eu sei, mozão! Obrigado, tá!

- Não tem nada que agradecer, nós estamos juntos e isso significa dividir tudo, tanto as felicidades quanto as tristezas.

- Eu te quero todos os dias aqui comigo, eu não queria mais sair dessa cama!

- Nem eu!

- Vamos ficar pra sempre aqui?

- Vamos!

Nós, em nossa total loucura, ainda ficamos um tempão na cama, estávamos só deitados e abraçados. Depois de muito tempo eu me manifestei.

- Amor, acho que o nosso pra sempre vai ter que acabar, eu estou com muita fome.

- É, eu já escutei tua barriga – Ele disse sorrindo – Eu também estou com fome. O que a gente vai comer?

- Que tal se a gente fizesse um empadão?

- Eu amo empadão!

- Eu sei, amor, tu me falaste lá em Fortaleza.

- Tu sabes fazer?

- Sei, sim!

- Nossa, mas eu tenho muita sorte, né? Meu namorado é lindo, simpático, lindo, carismático, educado, lindo, inteligente, gostoso, lindo, gentil, lindo, gostoso, altruísta, lindo, gostoso, lindo, gostoso e ainda sabe cozinhar?

- Tirou sorte grande mesmo! – Eu disse super modesto.

- Modesto, né?

- Muito! Vamos levantar?

- Toma banho comigo? – Ele disse me soltando e se levantando da cama.

- E tu precisas pedir isso?

- Não! – Ele disse me carregando – Eu posso simplesmente te levar comigo.

- Brunoooo, me deixa no chão!

- Não, senhor! Só te largo debaixo do chuveiro! – E foi isso que ele fez.

Como nós estávamos pelados na cama, ele me levou direto para o chuveiro.

- Eu vou te dar banho, hoje! – Ele disse.

- É?

- Unrum!

- O que eu tenho que fazer, então?

- Vira de costas pra mim, eu vou começar a te ensaboar.

Eu fiz o que ele pediu. Ele ligou o chuveiro e a água gelada caiu no meu corpo e eu me arrepiei inteiro. O Bruno me abraçou por trás, percebendo que eu tinha ficado todo arrepiado, e eu pude sentir que ele já estava excitado.

- Posso te dar banho? – Ele disse no meu ouvido e esfregando o pau na minha bunda.

- Pode!

Ele pegou o sabonete e começou a passar nas minhas costas, depois ele desceu e ensaboou minhas pernas e por fim chegou no meu bumbum. Lá, ele ensaboou com ainda mais carinho do que nas outras partes do meu corpo. Ele levantou e eu me virei de frente para ele, ele foi ensaboando meus braços, meu peito, minha barriga. Como eu estava debaixo do chuveiro, o sabão não ficava por muito tempo no meu corpo e foi aproveitando isso que ele desceu e ensaboou meu pau com muito carinho. Quando o sabão saiu ele começou a me chupar e foi uma sensação extremamente deliciosa. Eu não pude conter os gemidos.

Eu peguei no queixo dele e ele entendeu que era para ele subir. Quando nós estávamos face a face, nós começamos a nos beijar. Ele me encostou na parede e nós nos beijamos com muita vontade, com muito tesão. Ele, enquanto nos beijávamos, apertou com força minha bunda e eu fui à loucura com isso. Eu encerrei nosso beijo e virei de costas para ele. Ele, entendendo o que eu queria, segurou no meu quadril e foi enfiando o pau dele em mim. Sentir o pau do meu amor entrar devagarinho sempre me causava arrepios. Depois de já ter entrado tudo, ele começou a se movimentar e seus movimentos eram fortes. Ele tirava e colocava o pau dele só de uma vez. Depois de alguns minutos em pé, ele sentou no chão do banheiro e eu sentei no pau dele. Agora, era eu quem controlava os movimentos, e em determinados momentos eu ia devagar e em outros eu acelerava, foi em um momento de movimentos acelerados que ele gozou.

- Me chupa! – Eu ordenei.

Eu me levantei e fiquei na frente dele, ele fez o que eu mandei e só parou de me chupar quando eu gozei. Após eu ter gozado, nós ainda ficamos aos beijos debaixo do chuveiro, como o Bruno me deu banho, eu fiz o mesmo com ele. Eu o ensaboei, e isso rendeu mais uma rodada de sexo debaixo do chuveiro. Quando nós terminamos nosso banho e nos arrumamos, nós fomos à cozinha e percebemos que já iam dar 15h. Eu comecei a fazer o nosso almoço.

- Eu não resisto te ver cozinhando. – Ele disse me abraçando por trás enquanto eu fazia a massa do empadão.

- Amor, nós não vamos fazer nada. Acho bom nem tentar, eu estou morrendo de fome e se a gente fizer algo não comeremos tão cedo.

- Estraga prazeres!

- Estraga? É isso mesmo? – Eu disse virando para ele e o olhando com cara feia.

- Não, meu amor! Tu só me dás prazer! – Ele falou com um sorriso amarelo.

- Olha que eu te deixo com fome de comida e de sexo!

- Era brincadeira, mozão! – Ele disse me abraçando novamente.

- Espera, afasta, deixa eu cozinhar!

- Não, não, não e não! – Ele disse me pressionando contra a pia da cozinha.

- Amor, eu tô com fome!

- Eu também! Mas é fome de outra coisa!

- Meu ninfomaníaco mais lindo desse mundo, deixa eu cozinhar...

- O que eu vou ganhar se eu deixar?

- Um empadão muito gostoso?

- Só isso?

- SÓ ISSO, BRUNO??? OLHA O TRABALHO QUE ISSO TÁ ME DANDO! – Eu disse dando uns tapas nele.

- Ai... au... ai... para de me bater! – Ele dizia sorrindo.

- Tu merecias levar uma surra com a colher de pau, isso sim!

- Com o pau eu quero levar uma surra, sim! – Ele disse fazendo uma cara de safado que fez com que eu me derretesse todo.

- Amor, sério, deixa eu terminar de fazer a comida...

- Tá! Mas depois tu não me escapas!

- Tá! Tá! Tá! Pega meu celular ali, amor?

- Onde ele está?

- Aí em cima da mesa! Vê se tem alguma chamada perdida.

Ele pegou o celular e ficou olhando por um tempinho.

- Tem umas 200 ligações do Dudu.

- Liga pra ele, lembra que ele queria sair hoje?

Ele ligou para o Dudu e depois de um tempinho ele falou com meu amigo.

- Mais respeito, quenga de puteiro vagabundo! Não é ele que está falando contigo.

Até o Bruno? Até ele entrou na brincadeira? Como assim?

- O que tu querias?

- Ele tá fazendo nosso almoço!

- E muito! Quer que eu te explique cada posição?

- Não, acho que a gente não vai sair hoje não, espera aí deixa eu perguntar pra ele.

- Amor, a gente vai sair? – Ele me perguntou ainda com o telefone no rosto.

- Não! Manda essa quenga vir almoçar com a gente.

- Ele tá mandando tu vires almoçar conosco. – Ele voltou a falar com meu amigo.

- Sim, tu vens ou não? Decide logo!

- Tá, a gente vai te esperar então!

- O quê?

- Tá, pode trazer! Vai ser legal!

- Falow! Estamos te esperando, quando tu chegares é só subir direto, já vou avisar ao porteiro.

- O que é que ele vai trazer? – Eu perguntei quando meu amor encerrou a ligação.

- Filme pornô!

- Brunoooo!!! – Eu joguei o guardanapo nele.

- Brincadeira! Ele vai trazer alguns filmes e uma cervejinha.

- Ele podia trazer um vinho, isso sim!

- Tem vinho aí, amor!

- Aí onde? Eu não vejo nenhum vinho.

- Abre aquela portinha bem ali! – Ele disse apontando para uma das postas do armário que ficava na parede.

- Ual! – Eu disse vendo a mini adega – Hoje eu vou me acabar nesses vinhos!

- Pega logo dois e põe para gelar.

É eu sei, eu sei, muita gente por aí não põe o vinho para gelar, mas aqui no Norte, vinho quente não rola. A cidade já é quente de natureza, se a gente tomar vinho quente, aí lascou-se... Eu peguei duas garrafas de vinho branco (é o que eu mais gosto) e coloquei para gelar.

- Amor, tem duas mensagens aqui da Jujuba.

- O que ela quer?

- Em uma mensagem ela diz o seguinte: “Oi, amigo! Tudo bem? Estou com saudade, podemos nos ver?” E na outra ela diz: “Tu ainda estás com raiva de mim? Por que não me respondes?”

- Só isso?

- Unrum!

- Digita aí a mensagem e envia pra ela: “Não, não estou com raiva! Só agora que eu vi as mensagens. Nos falamos amanhã na universidade. Beijos!”

- Por que tu não a convidas para vir pra cá?

- Acho melhor não.

- Por que?

- Por que, pelo o que eu entendi, o Dudu tem ciúmes dela, e com certeza ela vai ficar com ciúmes dele, aí a coisa não vai prestar.

- Como tu sabes que ele tem ciúmes dela?

- Por que ele disse que não vai deixar ela roubar o lugar dele.

Bruno deixou eu voltar a cozinhar em paz e quando o Dudu chegou eu já estava finalizando nossa comida.

- Rapaz, mas o cheiro tá muito bom, viu?

- Valeu, vadia!

- Quem diria que a quenga era prendada...

- Cadê a birita?

- Tá aqui! – Ele disse mostrando quatro sacolas com quatro engradados de cerveja.

- Pra quê tudo isso?

- Do jeito que vocês bebem, eu trouxe logo quatro.

- Vocês? É sim, somos nós bebemos muito!

- E não são? – Ele disse sorrindo e mostrando a língua para mim.

- Eu não vou beber cerveja, não!

- Graças a Deus! Sobra mais! Não me diz que tu não vais beber nada que eu te taco uma sacola dessa na cabeça.

- Não, sua anta, eu beber vinho.

- Mas ô viado fresco!

- Dá licença? Será que eu posso não querer tomar cerveja?

- Qual é o vinho?

- Olha aí, tá dentro da geladeira! Ah, aproveita e guarda logo essa cerveja que tá molhando todo o chão.

- Mas tu és chato pra caralho, viu?

- Também te amo!

- Porra, só vinho classe A. Eu quero!

- Vai ficar querendo, isso aí não é pro povão, não!

- Vai tomar no cú, Antoine! – Ele disse pegando uma das garrafas.

- Opa, eu ouvi alguém mandando meu namorado tomar em algum lugar?

- Esse viado do caralho que não quer deixar eu beber vinho. – Ele disse procurando o abridor em uma das gavetas.

- Mas tu não vais tomar cerveja?

- E perder um vinho desses? Nem pensar! Bebo o vinho e depois a cerveja.

- Mas é muito pinguço mesmo! – Bruno disse sorrindo. – Amor, ainda vai demorar? Tô com fome!

- Não, já tô finalizando, só mais dez minutinhos.

Eu finalizei nosso almoço e nós fomos comer. Eu tinha feito um empadão de frango com creme de 4 queijos, uma saladinha crua e verde e arroz.

- Nossa, mas isso tá muito bom! – Disse o Dudu de boca cheia.

- Mas é muito puta sem classe mesmo!

- Olha aqui! – Ele disse apontando para a boca dele que estava cheia.

- Credo, Dudu! Deixa de ser nojento, meu!

- Quem manda ficar enchendo meu saco! – Ele disse depois de ter engolido a comida.

- Vocês não existem! – Bruno disse sorrindo.

Nós comemos e o Dudu acabou tomando um pouco do meu vinho, mas só um pouquinho, pois se ele fosse misturar cerveja e vinho a coisa não ia prestar para o lado dele. Depois de termos comido, o Dudu e o Bruno ficaram responsabilizados por limpar a cozinha e lavar toda a louça.

- Caralho, por que tu usaste tanta panela só pra fazer aquela comida?

- Aquela comida deu um trabalho da porra pra fazer, para de reclamar e termina logo de lavar a louça.

Ele ficou resmungando alguma coisa bem baixinho, mas eu não ouvi nada. Quando enfim eles terminaram de limpar tudo, nós sentamos na sala e fomos assistir aos filmes que o Dudu havia trazido. Nós fizemos todo o procedimento para uma seção de filmes. Afastamos o sofá, pegamos cobertores e travesseiros e nos deitamos no chão do apartamento do Bruno. No apartamento dele era muito melhor assistir filme do que na minha casa, pois tinha uma central de ar na sala. Nós deixamos a central no mais frio possível e começamos a assistir aos filmes. O primeiro foi uma comédia: “Se beber, não case!”, nós riamos que nem um bando de maconheiro. O segundo filme foi: “Eu te amo, cara”, esse filme é hilário também.

- Olha só, parecem até vocês dois. – Bruno disse comparando os personagens principais do filme comigo e o Dudu.

- Nem a pau! A gente se ama! – Disse o Dudu – Nunca tivemos problemas para nos relacionarmos.

- É verdade, amor!

- Não tô falando disso, eu estou falando a amizade maluca de vocês.

- Ai, eu quero mais empadão!

- Tu já tá com fome? – Eu perguntei para o Dudu.

- Já, pow!

- Mas que piranha esfomeada, Deus me livre! Deve ser difícil te manter, criatura!

- Ah, cala a boca! – Ele disse jogando uma almofada na minha cara – Bruno, posso pegar mais?

- Claro, pega lá! Traz pra mim também!

- Até tu, amor?

- É que tá gostoso! Eu quero mais!

- Se não fosse essa frescura dele em querer manter o corpo, ele também estaria comendo. – Disse o Dudu se levantando e indo buscar mais empadão.

- Pra mim tu estás gostoso assim, não precisa mudar nada.

- Tô bem, não! Quero ficar todo fortinho, essa semana vou procurar uma academia.

- Eu gosto assim! – Ele disse me puxando pra cima dele.

- Mas eu quero melhorar!

- Só pra me dar mais dor de cabeça!

- Claro que não! Eu quero ficar mais bonito ainda pra ti, só pra ti!

- É? – Ele disse me dando um selinho.

- Unrum!

Nós começamos a nos beijar, mas não deu para aproveitar muito.

- Mas é só eu me afastar por um segundo que vocês começam a se pegar? Vocês não fodem à noite, não?

- E como! – Disse o Bruno.

- Esse fogo no rabo não acaba nunca?

- Não!

- Vocês não cansam, não?

- Não, caralho! – Eu disse – Quando tu te apaixonares de verdade, tu vais entender.

- Não preciso me apaixonar pra pensar em sexo.

- Eu não estou falando só de sexo, ser desprovido de inteligência.

- Teu cú! Qual é o filme que a gente vai assistir agora?

- Quais são os que tem aí?

- Tem ainda: “O homem que engarrafava nuvens”, “Percy Jackson e o ladrão de raios”, “Idas e vindas do amor”, “Te amarei para sempre” e “Sempre ao seu lado”.

- Percy Jackson? Sério? Tu gostas? – eu perguntei para o meu amigo.

- Gosto! Por que?

- Pensava que tu eras mais o tipo de cara que gostava de matança em filmes de terror e de ação.

- Não suporto terror!

- Te amo ainda mais, Dudu!

- Que história é essa? – Perguntou o Bruno.

- Eu amo o Dudu como meu irmão, bobo!

- Sim, mas por que tu me amas mais ainda? Eu sei que sou lindo, gostoso, maravilhoso e etc...

- Sua anta, não é por isso, é que eu não suporto filme de terror.

- Sério?

- Unrum!

- Quais são os filmes que tu gostas?

- Eu gosto mais de comédia, comédia romântica e drama.

- Eu também! E tu Bruno?

- Eu gosto desses também, mas eu também gosto de terror. Aliás, daqui a pouco eu vou colocar um aí.

- Nem pensar! – Eu disse.

- Sim, senhor! Vocês vão gostar, vocês vão ver.

- Hum... Põe Percy Jackson aí, Dudu.

Nós assistimos e eu me decepcionei. Que filme horrível! Tá certo que o filme é uma outra obra e possui um olhar diferente do olhar do autor do livro, mas puta merda, o autor daquele filme tinha que estragar o livro? Que filme mais sem noção! Eu gostei muito do livro, mas o filme, que horror!

- Agora é minha vez! – Disse o Bruno quando acabou o filme.

- Que filme tu vais colocar aí? – O Dudu perguntou.

- A mãe das lágrimas.

- Que porra de filme é esse?

- Vocês vão ver!

Ele correu até o quarto e pegou o tal filme e colocou para assistirmos. Durante o filme eu passava mais tempo de olhos fechados do que abertos. Que filme nojento! Credo!

- Amor, tira isso! – Eu estava agarrado à ele.

- Nem pensar! Agora que tá bom!

- Eu acho que eu vou vomitar! – O Dudu disse em alguma cena de matança e tortura.

- Amor, tira isso! Por favor! Isso é nojento! – Eu com certeza estava quase quebrando uma costela do meu namorado de tão apertado que eu estava o abraçando.

- Tá com medo?

- Não! Tô com pavor! Como e vou dormir sozinho na minha casa, hoje?

- Quem disse que tu vais dormir sozinho?

- Ué, amanhã a gente volta pra nossa rotina.

- Eu sei, mas hoje eu vou dormir lá contigo.

- Mas e o hospital amanhã?

- Eu vou da tua casa pra lá, né amor?

- Ah, se é assim... mas de qualquer forma, eu não quero mais assistir isso aí, não.

- Eu te protejo, meu gostoso.

- Como tu gostas disso, amor? Não faz sentido um filme desses.

- Deixa de ser bobo, mozão! É só um filme! Vem cá vem! – Ele disse me abraçando com força também.

Ele começou a fazer carinho nos meus cabelos e eu fiquei olhando para ele.

- É pra assistir ao filme!

- Deus me livre, eu prefiro ficar te olhando!

- Mas assim eu não vou conseguir assistir também.

- É justamente essa a intenção!

- Cadê o Dudu?

Ele estava em um silêncio mortal. Quando nós nos viramos para tentar ver meu amigo, ele não estava mais lá.

- Cadê esse maluco? – Eu disse – Duduuuuuuuuuuuu!!!

- TÔ AQUI! – Ele gritou do banheiro.

- Será que...??? Nãooo!! – O Bruno disse.

- Eu acho que sim e a culpa é toda tua!

- Filme nojento do caralho! Quem foi o filho da puta que criou um filme desses? – Ele disse voltando do banheiro.

- Tu vomitaste? – Perguntou meu amor.

- Claro! Como não vomitar com um filme desses?

Dudu e eu saímos da sala de deixamos o Bruno assistir ao filme dele, se nós ficássemos mais tempo ali, nós sujaríamos toda a sala.

- Credo do filme! – Eu disse quando fomos para a cozinha.

- Eu quero empadão!

- Meu, tu acabaste de vomitar!

- Por isso mesmo! Estou fraco, preciso me alimentar.

- Tu estás pior do que cem africanos que estão há três dias sem comer nada, Dudu.

- Foda-se! Isso aqui tá muito bom! Não quer, não?

- Não!

- Tá fixo nessa dieta mesmo, né?

- Claro! Essa semana vou procurar uma nutricionista e uma academia.

- Malha comigo, pow!

- Tu malhas que horas e onde?

- Eu malho na academia “24 horas” e eu vou à noite, umas 19h.

- Ah, bem o horário que eu saio da Universidade.

- Então, malha comigo!

- Eu vou! Como faço para me matricular lá na academia?

- É só chegar lá que tu te matriculas e já começas a treinar na mesma hora.

- Ah, beleza, eu vou amanhã, então.

- A gente vai junto lá da universidade.

- E desde quando tu sais esse horário de lá?

- Desde quando eu voltei para o teu grupo de pesquisa e comecei a montar meu TCC?

- Mentira que tu vais trabalhar comigo de novo?

- Sério!

- Por que tu não me falaste nada, filho de uma égua!

- Olha o respeito, moleque! – Ele me deu um tapa na nuca. – Tu não me perguntaste nada, aí eu também não falei nada.

- Como se eu fosse vidente para adivinhar e te perguntar, né anta!

- Tá, tá, tá! Agora tu já sabes!

- Dê-me paciência, senhor!

- Vai precisar mesmo, por que o professor só tá te esperando, ele não vai me falar nada por que ele tá sem tempo, ele mandou tu me mostrares como funciona tudo, já que a pesquisa mudou. Quando eu saí o grupo não tinha tanto trabalho como tem agora.

- Claro, agora eu distribuo todas as tarefas para todo mundo. Mas, mas, mas que filho da puta! E eu lá tenho cara de secretário dele?

- Bom, mas não é tu que cuida de todas as pesquisas do grupo dele?

- É!

- Então, cala a boca e me mostra como funciona tudo.

- Pronto, acabou o filme. – Bruno apareceu na cozinha.

- Amém! – Dudu disse se levantando da cadeira.

- Hum... eu quero mais empadão também.

- Aproveita porque esse esfomeado já tá quase acabando.

O Bruno se serviu e nós voltamos para a sala.

- Que filme vamos assistir agora? Bruno, fica calado, não quero a tua opinião. – Disse o Dudu.

- Pode ser o “Te amarei para sempre”. – Eu disse

- Beleza!

O Bruno terminou de comer e deitou junto à mim. Nós ficamos abraçadinhos assistindo ao filme, o Dudu estava quase ao nosso lado e todo largado.

- Eu queria ter o dom desse cara. – Confessou meu namorado.

Ele estava fazendo referência ao personagem principal do filme que tinha o poder de viajar no tempo, ele ia tanto para o passado quanto para o futuro visitar a esposa em épocas diferentes.

- Por que?

- Por que assim eu te amaria para sempre, eu poderia ter amar do passado ao nosso futuro. Estaríamos sempre ligados.

- E a gente não pode se amar assim sem ter esse dom?

- Não sei! Às vezes a vida prega cada peça na gente.

- Que papo mais estranho, amor! Eu hein!

- Eu só tenho medo de perder a parte mais feliz da minha vida. – Ele disse me dando um beijo no meu nariz.

- Mas não precisa ter medo, eu estou aqui, não estou?

- Está!

- Então pronto, ninguém vai nos separar!

- Até por que eu não vou deixar isso acontecer, só se tu quiseres, é claro!

- E quem disse que eu quero?

- Ai, meu Deus, como o amor é lindo! – Dudu disse nos jogando uma almofada.

- Filho de uma...

- Olha a boca suja, Antoine!

- Cara, eu torço pra ti te apaixonar por alguma menina, queria te ver de quatro por ela.

- Isola! Tá repreendido em nome de Jesus!

- Hum... hum...

- Vocês não estão assistindo ao filme. – Ele disse

- Estamos, sim! – Meu namorado nos defendeu.

- Estão, é? Então me falem onde parou o filme.

- Nós só não assistimos essa parte.

- Claro, estavam aí fazendo juras e mais juras de amor.

- Tá, aperta logo o play dessa porcaria. – Eu finalizei a conversa.

- Viado mal educado!

- Puta esfomeada! Tu és pior do que puta de esquina, Dudu, e olha que essas putas comem até a camisinha que a gente usa. São piores do que o peixe piranha quando jogam um pedaço de carne no rio.

- Pior que elas são assim mesmo, uma vez eu levei uma pra um motel e ela comeu tudo o que tinha no frigobar. Puta maldita, a conta saiu cara pra caramba. Mas eu também deixei ela voltar andando pro ponto dela.

- Quem manda ficar pegando puta, isso que dá.

Ele ainda ficou falando das putas dele até eu roubar o controle das mãos dele e dar play no filme. Nós assistimos todos aqueles filmes, o Dudu só saiu da casa do Bruno às 0h. Como já estava muito tarde, eu nem voltei pra casa naquele dia, dormi na casa do Bruno mesmo.

COMENTÁRIOS

Boa tarde, mes amours!!! Hoje não comentarei o que vocês escreveram, pois eu estou fazendo meus planejamentos, produzindo um mar de avaliações e trabalhando na produção de alguns capítulos, pois os que eu escrevi já estão acabando. Desse modo, amanhã eu comentarei tudinho, tudinho, ok?

Ah, não esqueçam de comentar. Muita cara de pau minha pedir isso, né? Não, não é! kkk Não tô comentando, mas vocês sabem que quando eu comentar eu vou escrever horrores, né? Kkkk Beijooooo em todos!

Até amanhã!

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Comentários

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Saco q cortaram meu comentário! Jeff deu para entender? Kkkkk e tbm pq eu vou pegar o Bruno pra mim hehehe abraços

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Oxi oxi ... q coisa mais fofa essa declaração! Haja arco-íris para imagina essa cena hehehe. Acho bom vc preparar esse empadão qd eu for ai hen (abusado né? ) Antonie como assim não gosta de terror? Melhor gênero de filme. Acho q vou parar de preguiça e te mandar um email como a maioria aqui faz! Mesmo não sabendo o q escrever hehehe.abração amigo e bom descanso e nao se esquece como td o chocolate possível hen!

Obs. Jeff eu acho- ele ta com Thiago sim, mesmo q o tio morra negando pois no início do conto ele falava demais do thi no presente, fora q o mesmo lê o con

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Aí Paizinho,Eu mudei de idéia eu quero um "Dudu Gay"(Rsrsrsr) Nuss Sempre ao seu Lado ,chorei...Pera um minuto pra eu me acalmar..Pronto Tô muito feliz,Muito mesmo,Por você e o Bruno está indo cada vez melhor com esse relacionamento 🙌🙌😘

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Gente o Dudu é demais, tipo amigão que a gente sempre pode contar e que tem prazer em ficar perto. Adoro reuniões assim, um bom almoço combinado com filme, muito legal. Bjos querido e um feriado maravilhoso para você!!

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Esse Dudu eh hilario, gente!! Nao conheço esse livro, tampouco o filme,,do que se trata? Uma boa sexta feira de feriado pra ti!! :)

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Ótimo! Espero de coração que ainda estejam juntos! Não olha o Wpp não Viado Francês! Bjos.

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Eu não acredito que voce também gosta de Percy Jackson... Que lindo!! Uma das melhores sagas, mas que foi destruída por esse filme bosta!! Acabei de ler esse capitulo e fui pra sala de casa e o que ta passando na tv.. te amarei para sempre!! Isso é um sinal divino de que você e o Bruno ficam pra sempre juntos?? Ai Ai Ai que historia essa que o ale.blm tem certeza que você e o Thi ficam juntos?? Meu olhos até brilharam de felicidade =D beijos lindão

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