Desculpem pela demora, estava sem internet em casa desde domingo, só hoje conseguiram achar o problema e bla bla bla, espero que me desculpem.
.
A verdade dói! -5
.
Minha mãe ficou muito feliz com minha melhora, nem parece que eu estava apenas com febre, voltei pro quarto e encontrei ele lá, a coisa mais linda do mundo e estava dormindo. Me deitei em seu lado e me ajeitei de conchinha, meu pau logo deu sinal de vida com tamanha a minha aproximação com ele, o máximo que chegávamos perto um do outro era quando um dirigia a palavra pro outro a alguns passos ou centímetros.
Tive que me controlar, seu cheiro, seu corpo me atraiam como se fosse um imã, tive que me conter pois não queria assustá-lo, passei minha mão por cima dele e comecei a acariciar seus cabelos e seu lindo rosto de anjo. “Como é que uma pessoa pode fazer o que ele faz me deixando assim, não posso mais ficar peto dele, não vou conseguir me controlar”, minha vida está preste a mudar de ponta cabeça, a pessoa que eu amava se tornou minha inimiga, a pessoa que eu não consegui ficar perto meu grande amor, meu patrão vai se tornar sogro, minha mãe vai surtar com um genro ao invés de nora, meu pai nunca mais vai olhar na minha cara, será que um dia eles vão compreender que eu amo ele e que o amor não tem sexo, idade, raça, cor, classe social e sim apenas um coração que se mata a pular quando estamos próximos a quem amamos? Espero que sim pois não sei se aguentaria ficar sem minha família e pra ficar com uma pessoa, mesmo sendo ela o amor da minha vida.
Pensei, pensei, pensei e pensei e por incrível que pareça a única solução que eu encontrei foi dar ao tempo o seu tempo, só ele poderá me ajudar e resolver meus problemas, se é que são problemas. Acabei adormecendo profundamente sentindo o melhor aroma do mundo, o cheiro do Anderson.
Narrado por Anderson.
Havia ido tomar banho e quando voltei ele não estava mais em meu quarto, na hora me deu sono e não resisti, parecia até que a minha cama gritava por mim, coloquei uma cueca e meu pijama (sim kkkk não durmo sem pijama, no máximo com outra roupa leve, nu nunca), acabei adormecendo.
Não sei que horas eram, despertei calmamente e com a melhor sensação do mundo, de estar perto da pessoa que ama e protegido de tudo e de todos, abri meus olhos e quando fui me espreguiçar, tinha o braço de Breno em cima de mim, suas pernas entrelaçavam as minhas, estava totalmente preso a aquele “homem”, tentei levantar sem querer acordá-lo apenas pra verificar a hora, mas não adiantou, quando tirei sua perna de cima de mim ele logo me apertou contra seu corpo novamente.
- deixa eu levantar, por favor!
- a desculpe, euDesculpe por ter dormido na sua cama.
- não oi nada, eu adorei acordar do seu lado.
- como? Acho que eu não escutei direito.
- a não se faça de surdo, escutou sim.
- repete por favor?
- não!
- não tem coragem de admitir que adorou dormir comigo, se voce não falar de novo eu irei dormir a partir de hoje todas as noites com voce grudadinho em mim.
- não seja bobo.
- bobo é você que não admite que gosta de mim!
- abusado!!!!
Me levantei correndo e fui pro banheiro, aquela conversa já estava me deixando com vergonha, mesmo sabendo que ele poderia estar gostando de mim e me provou isso duas vezes, não tenho coragem de admitir que também gosto dele, gosto não amo! Fiz minha higiene matinal, depois fomos pra escola juntos, ele não falou nada. Chegamos lá, eu como de costume fui até minha sala e ele desapareceu do mapa, não o vi até o recreio e ainda foi apenas de relance, estava com a Débora no pátio da escola que por sinal é enorme, quando sou puxado por uma vaca mal educada que nem esperou se quer eu perguntar o nome dela, foi me arrastando pra trás da escola, entre o ginásio e sala tem um lugar que ninguém passa, descobri naquele dia que ela me puxou.
- seu veado que você pensa que é pra roubar meu namorado em?
- eu não lhe conheço e muito menos sei do que você está falado, com licença - fui saindo mas ela se intrometeu na minha frente.
- pensa que vai aonde? Fugir de mim, seu veado do caralho, vou te arrebentar.
- o que tá acontecendo aqui Ana, se tá maluca?
- veio defender o amiguinho sua cachorra?
- e se eu vim em sua vaca, deu agora pra dar em cima de novatos foi? Deve ser uma falta de macho.
As duas se pegaram pelos cabelos e como mulher gosta de barraco começou uma gritaria e tapa pra cá, puxão de cabelo pra lá, Debora por ser mais baixa, não deixava barato os tapas e puxões de cabelo, odeio brigas, fico sempre com uma cara de asno olhando sem saber o que fazer.
Elas pararam porque uns garotos estavam passando ali e resolveram separá-las, acho que um deles conhecia a tal de Ana como a Debora falou.
- não pense que vai ficar barato pro seu lado e muito menos pro lado dessa bichinha ladra de namorados.
- do que tu está falando sua loca, nem conheço teu namorado!
- a vai se fazer de sonso, você não conhece o Breno agora, deu pra ele e agora não se lembra mais?
- já chega! O que está acontecendo aqui? – era um cara alto, forte, lindo, cabelos pretos, olhos castanhos, sarado sem exageros, deveria ter uns 30 anos no máximo, vestia uma roupa social e tinha um crachá que logo distingui ser um monitor.
- alguém vai me responder ou vou ter que levar todo mundo pra secretaria e ainda chamar os pais? – aí vocês já vira, um monte de galinha gritando ao mesmo tempo querendo se explicar, um falava uma coisa, o outro desmentia e emendava da outra, até que ele viu que não iria dar em nada mesmo e mandou todo mundo voltar para as salas. Fui pra sei lá acompanhado da Débora, antes claro ela foi pro banheiro e quis arrumar o cabelo, retocar a maquiagem, sei lá o que mais ela fez, por fim já tinha dado o sinal e ficamos fora conversando.
Depois entramos no último, teve aula chata, explicamos pro Lucas o que havia acontecido que achou muito engraçado, ele ainda fez piada que elas estavam brigando pra ver quem ficava comigo, ver se pode gente?