Capítulo 16
Um Mundo em Pedaços.
O Denominado por Marceline "Falador" caminhava desajeitadamente olhando com os olhos arregalados para Alec, enquanto Otar, Atag e Darla cantarolavam novamente a música do Relógio. Alec gostava daquela música. Era viciante. Ele já iria pedir que repetissem pela terceira vez, quando sentiu uma dor nas raízes capilares.
- Ai! - ele olhou na direção do Falador, e ele estava com três fios de cabelo castanho escuro nas mãozinhas do 3. Eles enfiaram na boca, tornando irrecuperável os fios.
Eles começaram a gorjearhumano!
3 Que coisa
4 EXTREMAMENTE
5 interessante...!
Tsol se aproximou rapidamente do Falador e lhe deu um chute de leve porém raivoso no traseirinho do 3. Este berrou.
- Não é legal ficar arrancando cabelo dos outros.
Vários olhinhos o encararam de forma inexpressiva. Porém aborrecidos.
1 eu
2 nunca vi
3 um humano
4 eles são extremamente
5 curiosos
- Tá, chega de encher o saco do Alec, seus travessos - Marceline olhou pra Alec com culpa nos olhos - desculpa, não sou muito boa em educá-los. Acabaram desenvolvendo sua própria inteligência.
- Tudo bem. - Alec pensou. Não estava exatamente "tudo bem". Principalmente porque a expressão do Falador pra ele, é assustadora.
Assim que chegaram em frente a uma grande escada, Os faladores se organizaram e disseram:
1 O Objetivo
2 do labirinto
3 é chegar
4 até a árvore
5 no centro.
- O que acontece quando chegarmos lá? - perguntou Alec.
O Falador olhou pra Alec desejoso. Na verdade olharam pro cabelo dele.
- Não encoste nele, seu anãozinho endiabrado - Tsol chutou de novo.
- Hey! Cabelo de Feno, não faz isso. Afinal, eles não pensam direito - Marceline se mordeu. Ela desenhou alguma coisa com o próprio sangue na palma da mão e encostou no Falador - apenas responda as perguntas e nada mais - o anãozinho tremeu e voltou ao normal.
- Problema resolvidoo - cantarolou Darla.
O Falador formulou a resposta.
1 Tem uma escada
2 na árvore.
3 Essa escada
4 Leva ao caminho
5 de ouro, que leva pro Reino.
- Depois que saírmos daqui não haverá perigo - Otar disse aliviado.
- Pelo menos isso. Já passamos por muita coisa - Atag falou com um olhar cansado.
- Enfim,segundo o Falador, os obstáculos só começam mais afrente, por enquanto, vamos ficar tranquilos.
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Depois de uma semana e meia, eles constataram que preferiam continuar sem problema algum. Eles passaram a enfrentar vários obstáculos, todos de uma vez.
Enfrentaram um Cérbero, Uma horda demônios da ira, que roubaram suas coisas e tentavam fazer eles irem parar em outra dimensão saindo do caminho, Bruxas de todos os tipos, Corredores Cheios de Armadilhas, Corredores com chão falso cheio de lanças envenenadas, Soldados esqueletos infernais, Um Oceano de areia movediça, Nuvens de Insetos Venenosos e esquisitos, Monstros que roubavam os medos de seus corações e faziam uma ilusão deles se realizando e Animais Gigantes Perseguidores. Alec disso, tiveram que atravessar um abismo no labirinto cuja única passagem era uma ponte de corda velha. Uma miragem de que haviam chegado á árvore Gigante do centro do labirinto, Bestas do Riso, que faziam você rir e nunca mais pararem. Darla quase enlouqueceu quando passaram por eles.
O chamado " Labirinto Sem Fim" era como o maldito Vale Negro. Além de ser confuso, ainda mandava você à outra dimensão caso erre o caminho.
" Isso é revoltante " resmungava Alec enquanto checava o que restava do seu casaco vitoriano. Praticamente nada. Eles haviam acabado de passar por almas de milhões de lâminas " Senbonzakuras". Aqueles malditos espiritos de lâminas quase os carregaram para um descanso eterno. Otar quase ficou careca. Atag estava curando Darla que quase teve seus pulsos arrancados ao tentar lutar. Marceline quase perdeu a cabeça salvando o Falador. Seu cabelo que antes chegava ao joelho, agora chegava nas costelas. Mas ela havia garantido que eles crescem mais rápido do que o normal
então não haveria problema.
" Ah, fique quieto " Shulåãn resmungou.
" Engraçado, Você só aparece quando eu estou me ferrando " Alec disse pro reflexo. Ele havia reaparecido do nada. E o pior de tudo é que ele sempre está reclamando.
- É o seu reflexo? - Tsol perguntou depois de voltar da checagem do perímetro. Alex assentiu - que cara chato.
" Foda-se. Vocês não podem me calar " Shulåãn continuou berrando vários palavrões.
- Vou ignorá-lo - Alec disse olhando pra Tsol que estava todo arranhado. Sua roupa fora quase toda rasgada. Ele estava com o peitoral pra fora. Ele já o havia trocar de roupa uma duas vezes. E uma dessas ele ficou só de cueca. Ele estava bem acostumado àquela visão.
- Estou acabado - Tsol sentou no chão, dolorido.
- Vou cuidar de você - disse Alec esperançoso que o kit de primeiros socorros não houvesse caído com os rasgos na mochila ele pegou algodão e molhou no álcool- precisa desinfetar.
- A Atag pode me curar - disse Tsol com um olhar desentendido.
- Ela está ocupada - Alec falou acabando de rasgar a camisa dele e começando a limpar o sangue - então coopere pra terminar logo.
- Eu posso esperar - Alec olhou feio - Ei, o que foi?
- Nada - ele desviou o olhar esfregando o algodão com força - Cala a boca.
- Ei! - Tsol segurou o pulso dele. Quando ele olhou nos olhos de Alec pôde ver. Ele entedeu, mas não queria acreditar - Não posso crer... - ele sorriu, entretido - Alec, você tá com ciúmes?
- Não! - Alec praticamente gritou, deixando o pequeno frasquinho de álcool cair.
" Ah, você tá sim. E o pior de tudo é que você é um péssimo mentiroso " Shulåãn falou com sua voz rouca.
" Cale a boca você também! " Alec rosnou, de alguma forma cortando a ligação psicológica.
- Ah é? - Tsol lambeu os lábios rosados. Ele estava sendo provocante de propósito - Atag...
- Não ouse! - Alec socou o peito dele, mas se arrependeu. Começou a sangrar novamente - Tscky... desculpa...
Tsol se jogou em cima dele. Mesmo cheio de sangue, ele ainda cheirava a hortelã. Isso é tão atraente nele que chegava a parecer obra de um anjo. Ele beijou Alec com vontade ele sentiu Alec abraçar as suas costas, o que lhe deu confiança para tomá-lo para si com mais força ainda.
- Tscky, está sangrando...
- Dane-se. Você também.
O braço esquerdo de Alec estava sangrando fluentemente. Ele queria amarrar uma atadura, mas não conseguia largar Tsol. Ele nunca o havia beijado daquele jeito. Ele abriu mais a boca e ambas se encaixaram. Ele sentiu algo macio e grande entrar na sua boca. Era a língua dele. Ele se perguntou aonde tudo aquilo iria dar, mas imediatamente esqueceu. Ele gostava daquilo. Era algo extremamente bom. Aquela eletricidade, aquela excitação... Aquilo lhe causava arrepios violentos enquanto ele o apertava.
" Puts! Que pouca vergonha, vou ter que aguentar isso agora. Nisso que dá ficar dando uma de cupido " Shulåãn resmungou.
" Suma " desejou Alec em pensamentos como antes. E realmente aconteceu. Ele sentiu a influência do reflexo se afastar... E se afastar... Até que sumiu.
- Eu te amo tanto - Tsol olhou no fundo dos olhos de Alec com o desejo ardendo no seu olhar.
- Eu também amo você... - Alec arfava - Porquê parou de me beijar? - ele parecia ter criado abstinência por aquele contato intenso... Aquela forma voraz... Oh, Céus! Sentia vontade de enlouquecer e gritar até que ele o calasse com mais um beijo daqueles. Ambos suavam e sangravam. Alec sempre odiou se cortar, porque sangue suja tudo, mas então Tsol o beijou. Aquele beijo o fazia sentir-se perfeito.
( Ouça " I Love You - Avril Lavinge " Música tema do casal :3 )
- Merdaaaaaaaaaa - Darla berrou correndo. O pulso direito estava curado, mas o esquerdo sangrava - eles nos acharam!!
Ela olhou meio abobada pra Tsol seminu e Alec no mesmo caminho agarrados. Depois que ambos captaram a mensagem, agarraram todas as mochilas, levantaram e correram. Na verdade, Tsol agarrou Alec e disparou, seguindo os companheiros o Falador os guiou numa volta que dava a idéia que estavam andando em círculos, mas quando entraram no corredor seguinte, havia uma porção de bichinhos do tamanho de um micro ondas com olhares demoníacos.
Eles guincharam e começaram a atirar projéteis verdes. Aquilo era assustador. Eles acertavam as paredes e o chão ou as esquinas. E explodiam, originando frutas azuis parecidas com gotas. Esses berraram e se soltaram da planta com um grito. Eles começaram a cuspir coisas rosadas esquisitas que pareciam suas entranhas eles começaram a crescer até ficar do tamanho dos verdes.
- Que nojentoo!! - berrou Atag , enquanto Otar e Marceline cortavam em pedaços a coisa pulsante e rosa que eles regurgitavam.
Eles correram por suas vidas. Alec gritava pra Tsol soltá-lo, mas a resposta dele foi um olhar provocante e o silêncio. Quando eles chegaram a uma área aberta cheia de objetos de todos os tipos. Espadas, colares, pedras e muitas outras coisas. Aquela parte do labirinto era coberta. Assim que todos pisaram o chão daquele estranho " Hall de Tesouros" , Tanto os demônios cuspidores de sementes malucas e as frutas azuis estranhas cuspidoras de órgãos viscosos e as Senbonzakuras berraram desesperadas e bateram em retirada.
Todos desabaram no chão, exaustos.
- Pensei que íamos morrer - Darla limpou o sangue da espada e do pulso com um pedaço de pano velho. Otar estalou os dentes. Sinal de que estava nervoso. Seus dentes quadrados enormes rangendo e o olhar arregalado.
- Ah, meu cabelo... - Marceline fez cara de choro.
- Cabelo de vampiros cresce rápido - Atag disse terminando de curar Darla e começando a se curar.
- Ei, Alec - Tsol estava com o peitoral sangrando e completamente nu - mais tarde vamos terminar o que começamos. Alec sentiu um rubor no seu rosto. Mas gostou. Tsol estava o ajudando a se "soltar" mais e sinceramente estava funcionando.
- Ei, gente... - Otar falou meio exauto. Todos estavam largados no chão, fartos. Suavam exageradamente e o clima depressivo, que vinha os acompanhado, estava presente - Gentee
- Fala, Otar - Tsol disse se largando deitado no chão.
- Se for uma piadinha infame, nos poupe - Marceline disse exausta. Seu cabelo estava irregularmente e Alec cortava de uma forma alinhada pra ela. Atag curava a si própria e Darla estava encolhida num canto.
Otar caminhou. Parecia a Torre de Punição do Castelo do Reino Vermelho. Uma torre tão gigantesca que parecia um pequeno distrito erguido em uma torre de milhões de metros. Ele tocou a casca da árvore que era tão dura quanto rocha. Seu coração disparou. Estavam no centro do labirinto! A única diferença é que era uma árvore. Uma árvore cuja copa era tão imensa que o sol não tinha chances de penetrar na escuridão da sua sombra. Ele se voltou à todos irado. Não era porra de piadinha nenhuma. Era a saída.
- GENTE, A MALDITA ÁRVORE TÁ AQUI, ATRÁS DA GENTE!! ENTÃO PAREM DE SE LAMENTAR - todos olharam alarmados para ele. Em seguida o olhar seguiu automaticamente para a árvore gigantesca bem ALI. Todos se perguntaram em pensamentos como puderam ser tão idiotas - CRESÇAM. ESTAMOS A UM PASSO DE SAIR DAQUI, ENTÃO LEVANTEM E VAMOS ANDANDO.
Todos se ergueram devagar. Alec terminou de cortar o cabelo de Marcy que estava prestes a chorar. O sangue já se juntava na beira dos olhos. Atag estava alarmada, porém a sua expressão ainda era deprimida. Tsol pôs a mão no ombro de Alec como uma forma de apoio.
Eles caminharam em volta da árvore e encontraram um botão. Um grande botão vermelho.
" APERTE O BOTÃO E AGUARDE O ELEVADOR ". Alec foi o primeiro e apertou o botão imediatamente, assim que leu.
- Olha que bonitinho, Alec - Tsol pegou um pássaro de madeira. Era fofo. Azul, Verde e dourado. Alec podia jurar que aquilo era ouro.
Duas armaduras douradas gigantes que estavam paradas silenciosamente se ergueram e direcinaram-se a Tsol e Alec.
- Aaah! - Marcy deu um gritinho. Ela deu um tapa na mão de Tsol, derrubando da mão dele o pássaro de ouro. As armaduras perderam a vida novamente - Não mexa nesses objetos. Eles provavelmente são guardados por eles - ela apontou para os dois soldados de armadura que lentamente abaixavam a lança com ponta de machado que portavam - e eu tô falando com você, Feno.
Tsol fez careta.
- Sua...
- OLHA, O ELEVADOR CHEGOU - gritou Alec na esperança de fazer com que esquecessem da briga. Eles se expremeram dentro do elevador e a porta fechou.
- Acho melhor mudarmos de forma - Atag falou olhando para o irmão. Ele assentiu. Eles sentaram no chão e começaram a encolher. Encolher e encolher mais. Houve uma metamorfose. Nasceram caudas e mais pelo. Por todo o corpo deles, até que ali, no lugar de um casal de jovens, estava um ratinho vestido de azul e verde e uma gatinha preta vestida de vermelho e branco. Ambas roupinhas vitorianas.
- Ei, Otar! - A mente de Alec deu um solavanco - eu o vi no reino vermelho nessa forma!
Otar assentiu e escalou a roupa de Tsol com destreza e foi parar na cabeça de Alec.
- Melhor que fique aí mesmo. Ninguém quer pisar em você - Alec disse parecendo se divertir com o ratinho penteando seu cabelo.
- Espero que ele não fique lhe cheirando - Tsol falou enciumado, ajeitando Alec nas costas.
- Ok, ciumentinho, não enche. O Otar não é de roubar namorado de ninguém - Darla falou pegando Atag no colo e coçando atrás das orelhinhas pontudas dela - na verdade ele é Hétero. Acho.
O ratinho na cabeça de Alec chiou zangado.
- Vejam isso - Marceline viu um envelope marrom colado na parede. Ela abriu e encontrou uma carta enorme.Ela leu em voz alta:
•♪•
BEM VINDOS!
ESPERO QUE TENHAM FEITO UMA BOA
VIAGEM!
" Ah, foi maravilhosa! " pensaram todos com vontade de bater no piadista de quinta que escreveu a carta.
ล รэφµเя, ลи†эร ∂э †яเℓђลя ๏ †Ã๏ φℓ๏яเ๏ร๏ ¢ลмเиђ๏ ∂๏µяล∂๏, √๏¢Êร †эяÃ๏ ợµэ ק ลรรลя µм... ק эợµэи๏ †эร†э. ק ลяล ợµэ ק ๏รรลм๏ร √эя รэ ๏ รэµ ¢๏яลÇÃ๏ эร†Á ¢ђэเ๏ ∂э ลм๏я э яэ∂эиÇÃ๏. э ¢ℓลя๏, ợµэ √๏¢Ê ¢๏м ק яээи∂э ๏ ק ๏яợµэ ∂э †µ∂๏ เรร๏.
эиƒเм, √ลм๏ร ℓђэ †эร†ลя, ק ๏и∂๏ эм ק я๏√ล †µ∂๏ ลợµเℓ๏ эм ợµэ ล¢яэ∂เ†ล.
в๏ล ร๏я†э, ¢๏м ק э†เ∂๏яэร!
•♪•
∂э√๏ℓ√ล ล ¢ลя†ล ק ลяล ๏ эи√эℓ๏ ק э ลรรเм ợµэ †эямเиลя ∂э ℓэя ק ๏я ƒล√๏я.
๏ яэเи๏ √эямэℓђ๏ ลφяล∂э¢э.
- Essa letra continua confusa pra mim - Alec disse incerto, lendo a carta mais três vezes e devolvendo para Marcy.
- Devolver uma merda - Marceline conjurou algo numa outra língua, cuspiu no papel e jogou-o no chão. Este se desintegrou em chamas negras - se os próximos não souberem o que fazer, teremos uma boa vantagem.
- Se você tá dizendo - Disse Darla, Coçando a barriga de Atag que estava esparramada no colo dela roronando alto - que fofa!
Ao chegarem ao primeiro andar, encontraram outra carta. Alec alcançou-a e a. abriu desta vez. Havia mais um texto nela:
•♣•
๏ℓá, ¢๏м ק э†เ∂๏яэร! รэ ลℓφµм эи¢๏и†я๏µ эร†ล ¢ลя†ล, ק ๏я ƒล√๏я: ℓэเล ¢๏м ล†эиçã๏ ๏ †эҗ†๏ ล รэφµเя.
" ק яэ ק ลяэм รэµร ¢๏яลçõэร, э รэµร ๏ℓђ๏ร ลвяล נ á. эร†э נ ล ล†эи†๏ ล๏ ợµэ ๏µ√э, ק ๏เร √ลเ ק яэ¢เรลя.
эи¢๏и†яэ ล รลℓ√ลçã๏ э э√เ†э ล м๏я†э, ลи†эร ợµэ ล รµล √เ∂ล ล๏ мэเ๏ รэ ¢๏я†э.
ℓµ†э ¢๏и†яล รเ ק яóק яเ๏, мลร ¢๏иƒเэ эм รเ мэรм๏. ๏ รэµ √эя∂ล∂эเя๏ эµ ℓђэ ¢ลµรลяá ๏ ∂эรэร ק эя๏, мลร ๏ ƒลℓร๏ ℓђэ м๏ร†яลяá ๏ в๏м ¢ลмเиђ๏ ∂эяяล∂эเя๏.
яэƒℓเ†ล ล ลℓмล ∂ลợµэℓэ ợµэ ¢๏мэ мµเ†๏ э ק эиรล ק ๏µ¢๏ э ล¢ลвэ ¢๏м ล เℓµรã๏ ¢ลµรล∂ล ק эℓ๏ ร๏¢เ๏ ק ล†ล ℓ๏µ¢๏.
ล ¢ђล√э ∂э ƒэяя๏ ลℓล∂ล, เяล †эи†ลя †э เм ק э∂เя, ∂๏мэ-ล э ล ƒลçล-ล ק ๏я†ล ลвяเя. ∂э ק ๏เร ợµэ ¢๏иรэφµเя, ∂э√эяลร ק ๏∂эяá เя. "
Alec olhou vesgo pra toda aquela confusão de letras. Aquilo fazia tanto sentido quanto beber água da privada com repolho.
Ou seja, NENHUM.
- Vamos levar essa carta - Marcy disse cautelosa - temos que analisar o conteúdo.
- Eu não entendi nada. Inglês é mais fácil que isso - Alec falou com a cabeça confusa com todas aquelas bifurcações nas letras.
- Estamos falando inglês e realmente é mais fácil - Tsol falou pegando a mão de Alec pra limpar o sangue. Alec estava todo arranhado. Seu rosto, no lado esquerdesquerdo jorrava sangue e o braço esquerdo da blusa do casaco arrancado - não sente dor?
- Eu tô bem, seu bobo. Não se preocupe - Tsol olhou crítico. Alec gosta de dar uma dr resistente - é sério.
- Se sentir-se mal avise - Tsol falou. Eles começaram a subir as escadas e no 1º andar surgiu uma porta. Tinha um bilhete nela. Alec nem tentou ler.
- Está escrito: Primeiro andar. Muito Bem Vindos! - Darla leu.
Todos se armaram. Alec olhava cuidadosamente para os lados e caminhava com cautela. Tsol estava com duas facas com aparência mortífera em cada mão. Marceline se armou do machado e disse pra Atag e Otar manterem-se na forma de rato e gata. Darla desembainhou uma espada com a Lâmina prateada e cabo dourado.
Eles chegaram a um salão com seis portas. Todas de madeira vernizada. Fechadas.
- Tem alguém aí? - Tsol abriu uma porta. Nada ali - apareça de uma vez.
- Pode ser que não tenha ninguém aqui - Alec opinou.
- Ou pode ter alguém escondido aqui, Alequie - Darla falou. A algum tempo ela vinha o chamando assim. Sinceramente ele não gostou.
Uma porta no meio do corredor que estava no meio do corredor se abriu e algumas pessoas saíram de lá. Quatro rapazes e uma garota.
- Ei, Tudo bem! Tudo bem... - Disse a garota com um vestido decotado preto - Somos da paz.
- São competidores? - Perguntou Marceline farejando o ar e fungando, olhando feio.
- Moramos aqui - disse outro rapaz com uma blusa azul.
- Sabem onde fica a saída? - Perguntou Darla.
- Sim. Podemos levar vocês até lá - disse um outro rapaz de blusa preta.
- Porque fariam isso? - a expressão de Marceline estava cada vez mais desconfiada.
- Oras, Não precisa desconfiar de nós - disse a garota - só queremos ajudar.
- Então vamos - disse Tsol - leve a gente agora.
- Ah, Mas já? - o garoto de blusa azul esboçou uma expressão triste. Ele parecia um anjo. Cabelo castanho claro e olhos azuis como a blusa. E lábios rosados lubrificados pela saliva. Uma pele branca corada e um corpo bonito - não querem descansar? Tomar um banho.
A palavra banho chamou a atenção de Alec. Ele queria muito tomar um banho. Sua pele estava grudando tanto que parecia estar toda ençebada.
- Nossa, um banho seria muito bom - Darla disse desejosa.
- Temos banheiros - disse um rapaz alto vestido com roupas de couro preto e um piercing na boca. Ele olhou provocantemente para Marceline - E comida.
Marceline arregalou os olhos.
- Aceitamos o banho falou Tsol - mas vamos com nossas armas para os banheiros. Se não aceitarem esqueçam...
- Certo, certo, calma - falou o garoto de colete e roupa social - façam como quiserem. Mas ainda acho desnecessária toda essa violência.
- Alec - Tsol abaixou-se e encostou no ouvido do namorado - se precisar de mim, grite com toda a força dos seus pulmões, ok?
Alec assentiu, doido pra esfregar-se todo com uma escova e arrancar todo o sangue seco e o "grude" do suor.
Alec contou cinco flechas na sua aljava. Olhou bem para a porta em que os dois rapazes o guiaram e então abriu. Um banheiro todo ladrilhado com ladrilhos estilo xadrez. O cheiro de pinho rescendia no ar fazendo o coração de Alec se apertar de saudades de casa. Esse era o mesmo cheiro do banheiro de sua casa... Nossa, que saudades do papai... Came então nem fala... Came não acreditaria nem em metade da metade da metade de tudo aquilo que ele vinha passando por ali. Ele pensou se voltasse a vê-lo algum dia, e se lhe contasse tudo o que viveu ali, com toda a certeza , Came iria começar a duvidar de sua sanidade e achar que ele é um grande retardado.
Ele abriu o registro do chuveiro após trancar a porta e cobrir o buraco da fechadura. Sua pele ardeu com o contato da água. Uma camada de sujeira e sangue começou a escorrer de sua pele e ir pelo ralo, enquanto ele esfregava-se. As feridas se fecharam e cascas marrons cobriam seu rosto, braços, perna e pés. Ele ensaboou a cabeça e percebeu que seu cabelo estava enorme. Já cobria a visão dele. Após lavar o cabelo, ele se enxaguou e ia procurar uma toalha na mochila para se secar, quando notou algo bizarro.
Havia uma toalha Azul Escuro dobrada cuidadosamente em cima de um Cesto. Mas o estranho era que na toalha estava bordado o nome "Alexander L. Feel " com linha Branca.
" Não é bom... " Alec pensou nervoso, enquanto Vestia uma blusa azul e sua calça Jeans. Enfiou os pés nas botas e pegou suas mochilas, Armou-se de uma flecha e abriu a porta com