Primeira semana de aula na escola nova. Tudo diferente na minha vida. Será que há muita diferença no ensino médio? Espero que não haja tanta diferença, não gosto de mudanças.
Sempre me perguntei por que vivemos, por que temos necessidades estranhas. Procuro algo de interessante na minha vida que faça sentido. Ultimamente venho com tantas perguntas. Muito estranho minha vida é. Estou muito confuso. E amigos? E amigas? Será que vou fazer nessa escola ou será uma passagem monótona na minha vida?
Primeiro dia ocorreu tudo bem. Por incrível que pareça não fiquei sozinho. Fui me enturmando aos poucos. Hoje no terceiro dia já teve um trabalho para fazer e era em dupla. Minha professora, Graça, escolheu os pares porque disse que não aceitaria panelinhas. E ela me colocou junto com Débora, uma menina incrivelmente linda aos olhos de qualquer ser que viva. Olhos castanhos, cabelos pretos e branca. Uma pele tão macia. Era o que parecia. Ela era popular, todo mundo gostava dela.
Pois bem, conversei com ela e ela me achou estranho, um estranho engraçado. Gostei dela. Marcamos o horário do trabalho. Ela própria escolheu que podia ser na casa dela. Ás 16h30 fui ao encontro dela. Ela já havia me passado endereço na escola.
Chegando próximo da casa, avistei ela saindo. Era uma casa enorme. Branca. Com cercas bem alinhadas e branca também. Tudo combinava, até as flores do jardim. Me aproximei vagarosamente dela e nos cumprimentamos.
- E aí, foi muito difícil de achar a casa?
- Hum, não, não. Foi bem fácil. Os números da casa são bem grandes.
Rimos.
- Bem, vamos entrar? Temos um trabalho para fazer. – Ela disse bem animada.
- Sim. Aqui mora só você e seus pais?
- Não, moro só com meu irmão e minha mãe. Eles são divorciados
- Ah, sinto muito. - Disse eu, sem a menor graça.
- Não, tudo bem. Vejo meu pai com frequência. - Eu fiquei mais aliviado.
- Você está sozinha?
- Não, só eu e meu irmão.
Ao entrar na casa fomos para sala onde começamos o trabalho. Enquanto pesquisávamos o trabalho, o telefone dela começou a tocar. Ela atendeu, e depois de trocar algumas palavras com alguém, desligou e me olhou como quem pede desculpas.
- Me desculpe, eu preciso resolver uma coisa. É a minha mãe, de novo. - Ela pegou um chaveiro em cima da estante, e chamou seu irmão ao pé da escada.
Eles trocaram palavras e mencionou que sua mãe precisava a chave de uns dos depósitos, urgentemente, da sua loja. E ela pediu que seu irmão, que parecia muito com ela, para ir deixar no trabalho da mãe. Daí ele disse a Débora que não ia de jeito algum, estava cansado, que dormiu de mal jeito e as costas doíam e que não conseguiu nem ir à escola.
- Claro, você não serve mesmo. - Disse ela decepcionada.
- Rafael você não pode ir embora, me espere. Daniel ficará com você enquanto volto. Prometo ir o mais rápido possível.
- Ah, hã hã.... Te espero sim. – Falei distraído.
No meio de toda a conversa, estava totalmente distraído. Daniel iria me esperar com ela. Ela disse que não ia demorar. Então fiquei sentado na sala. Daniel disse que estava cansado e que eu podia ficar esperando Débora no quarto dele, porque ele estava cansado e seria chato eu ficar sozinho na sala. Eu achei estranho. Mas estava, ainda distraído. Só o acompanhei. Ele deitou e deu uns suspiros de cansaço.
Fiquei sentado na poltrona o observando, ele disse que eu podia fazer o trabalho na mesa de seu quarto e se não quisesse podia pegar suas revistas, livros ou assistir. Me mantive ocupado apenas olhando para o protetor de tela do meu celular, e às vezes o observava. Aquele cansaço, aquelas pernas brancas como a neve, aqueles pelos. Olhos claros, que fazia um contraste muito interessante do seu belo rosto, que mostrava claramente que era irmão da bela Débora. Tudo isso em um minuto que pareceu eternidade. Toda essa atenção tão rápida assim.
Estava ainda confuso. Pensei na nova escola. Será que Daniel estudava lá? Pensei nos meus sonhos, nos objetivos da vida. O que eu precisava fazer para amar viver plenamente. Tudo isso pensei muito rápido. Às vezes ele me olhava e via naqueles olhos que ele prestava atenção nos meus e via que existia um turbilhão de pensamentos rolando na minha cabeça. Daí nos falamos, nos apresentamos formalmente, um prazer de conhecer o irmão da bela Débora, o belo. Um casal de irmão perfeitos.
- Dormiu de mal jeito foi? - Disse eu para puxar conversa.
- Sim, acontece sempre comigo. - Disse ele me encarando
- Tenho um truque que uso quando acontece comigo.
- Sério? – Ele disse e pareceu bem interessado.
- Sim. – Disse apenas.
- Então, como é?
- Ahh, tem que ser no chão.
- Pode me ensinar?
- Sim, é claro. Foi minha mãe que me ensinou. Créditos a ela. – Rimos – Então, quer começar?
- Sim. – Ele disse, rapidamente.
Ele veio e o disse para deitar no chão.
- Você tem que está com a coluna ereta e totalmente deitado com as mãos fazendo um U para cima. - Quando eu disse isso ele ficou meio sem graça.
Já disse que ele tinha belas pernas e belos pelos? Ele deitou. Ficamos conversando e nos abrindo cada vez mais. E ele na posição. Eu disse que tinha que demorar um tempo naquela posição.
- Seria bom passar um gel nas costas. Pede sua mãe ou a Débora. – Falei isso querendo ajuda-lo.
- Elas mesmas que não vão fazer isso, elas não se importam.
- Ah, mas assim ficaria melhor.
- Então não vou ficar nunca se depender delas.
Rimos
- É melhor eu pagar alguém. - Disse ele, e rimos novamente.
Foi então que essas palavras saíram da minha boca. Não sei explicar como. Nesse instante, parece que eu não tinha controle da minha boca, foi tudo muito rápido.
- Eu posso passar se você quiser. - Essas foram as palavras.
Saíram de repente e não tinha mais volta. Nada mais volta, a única coisa que volta é a água da chuva, o ciclo infindável.
- Ah.... Pode... - Disse ele corando e meio confuso e olhando minhas mãos.
- Hã hã.
- Mas é agora. - Disse ele, vendo que estava meio que paralisado.
Então ele disse onde estava o gel. Peguei e ele se virou. E fui colocando aquele líquido pegajoso nas mãos e comecei a passar, ali mesmo, com ele no chão. Fui passando e passando senti que ele estava como que no paraíso, e comigo não era diferente. Ele fechava os olhos e era perceptível a leveza, o bem que ele estava sentindo.
Fui passando. Tinha dito que ele já tinha tirado a camisa? E eu passando e passando. Fui descendo e subindo naquelas costas e percebia o arrepio nos seus ombros e fui descendo e vi o arrepio nos seus braços. O silêncio e a leveza daquele momento tomavam conta da situação. Aquele calção fino que tinha a cor azul-bebê, era tão lindo. Por um instante não peguei na sua bunda. Mas vi aquela cueca bem branca se misturando com aquele azul-bebê do calção.
- Acho que está bom. - Disse eu
- Sim, está muito. - Disse ele com uma voz serena e tranquila.
- Disse, que já está bom de gel.
- Ah sim. - Disse ele, corando novamente
Então disse ele que era bom ele ficar na posição por causa das costas. Ele demorou um pouco para virar. Quando ele virou e ficou deitado na posição inicial vi um volume enorme na frente daquele calção. Estranhamente, tive uma boa sensação.
- O gel dá uma ótima sensação.
- Sim. Verdade.
- É tão bom, eu... - Ele não continuou.
- Você? – Eu falei, logo em seguida.
- Pode passar mais?
Eu não disse nada.
- Nas minhas pernas.
Concordei rapidamente com a cabeça. Fui passando e passando, percebi que aquele volume aumentava mais e mais. Quando percebi eu estava tão excitado quanto ele. Fui passando e passando. Passei até na barriga. Onde ele não tinha pedido. Quando fui descendo parei de passar gel e só continuei com minha mão. Havia uma sincronia tão perfeita, como música.
Continuei sem gel e fui passando a mão sobre todo o calção azul-bebê. Percebi que ele gostou e quis que eu continuasse quando ele fechou os olhos. Meu coração batia tão forte que pensei que ia sair do peito. Eu nunca tinha feito isso. Ele pegou nas minhas mãos. Mãos mais suaves que senti na vida. Ele colocou minha mão sobre seu.... Exatamente lá. Na frente do calção. Ele estava com os seus olhos fechados, mas eu via claramente no seu rosto que ele estava achando tão bom quanto eu.
Aos poucos fui puxando aquele cação lindo. Aos poucos, e alisando. Nunca me excitei tanto. Fui tirando cueca e fui masturbando ele. Bem lentamente. E fui encostando mais perto, foi quando ele pegou na minha cabeça e continuei. Comecei lambendo aquela cabeça de seu pau. O pau dele era tão gostoso que se eu tivesse um daqueles me excitaria só de olhar. Passando a língua bem devagarinho. Foi quando ele abriu os olhos e disse que fosse mais rápido. Uma voz tão branda e baixa. Que caí de boca naquela gostosura.
Fui rápido como ele queria. Enquanto eu o chupava eu me masturbava. E foi tão bom. A melhor sensação da minha vida, eu juro. Um sonho. Ele começou a gemer. E quando ele deu seu terceiro gemido eu gozei litros. E continuei pegando no seu pau, chupando e masturbando ele. E ele gemendo. Daí ele gozou na minha boca. Meu rosto ficou todo meladinho. E depois só o continuei chupando.
Foi a melhor de todas as sensações que senti. Naquele momento minhas confusões foram sumindo. E percebi o que eu queria fazer da minha vida, o que eu realmente queria. O melhor objetivo de todos. Que eu descobri a mais perfeita das pessoas.
CONTINUA...