Omar e eu fomos almoçar fora juntos com seus amigos, passamos um tarde muito ótima dando muita risada e brincadeiras.
Por volta das 16 horas resolvemos ir embora cada casal segui seu caminho, como naquele dia minha esposa iria para sua mãe eu combinei de ir para lá no começo da noite e comeríamos pizzas por lá mesmo, como eu estava de carro fui levar Omar até seu apartamento, quando estava quase chegando passamos por uma blitz policial reduzi a velocidade achando que fossem nos parar quando estou passando bem de frente uma das viaturas vejo o capitão encostado nela ao me ver ele me encara com um olhar de ódio e vai acompanhando meu carro com seu olhar.
_ Estou enganado ou o policial encostado no carro era o capitão?
_ Era ele mesmo Omar, nos olhou de tal maneira que pensei que ele fosse atirar na gente.
_ Eu percebi mas não quis te falar achando que você não tinha visto ele.
_ Vi sim e confesso que gelei com medo dele parar a gente e fazer oque ele fez daquela vez.
_ Ele não teria esta coragem Marcelo porque desta vez eu poderia ir preso ou até mesmo levar um tiro mas se ele me tocasse eu iria reagir pode acreditar.
_ Omar daquela cara não duvido nada depois do que ele me fez fico sempre cismado dele aprontar outra comigo.
_ Para de pensar assim Marcelo ele não vai mais te procurar tira isso da sua cabeça.
_ Além de possessivo ele também é vingativo Omar e pessoas assim não se pode dar bobeira.
Deixei Omar em frente seu prédio e voltei para ir até a casa da minha sogra, resolvo cortar caminho para chegar mais rápido no caminho paro ligo para minha esposa e pergunto que sabor de pizzas eles vão querer porque já passo na pizzaria e faço o pedido .
Entrei na pizzaria fiz o pedido, volto para o carro afim de seguir para minha sogra, vejo que tem um carro parado ao lado do meu com dois homens conversando até ai tudo bem mas quando estou abrindo a porta do carro um deles saca a arma mandando eu entrar sem fazer escândalo e ir para o banco do carona, peço calma para ele e faço o que ele manda dando as chaves em sua mão o outro senta no banco de trás saímos junto os dois carros o meu na frente e o outro atrás quase colado no meu.
_ O galera eu não tenho nada de valor somente este carro sou um trabalhador não um empresário.
_ Quem te perguntou alguma coisa seu porra, quem mandou tu abrir a boca?
Falou o qual estava atrás, o qual dirigia toda vez me encarava com um olhar que me fazia gelar.
_ Se eu tivesse afim de grana não ia ficar em porta de pizzaria de bairro pobre seu porra.
_ Mas oque vocês querem então comigo?
Levo um soco atrás da cabeça e sou mandado a ficar calado, rodamos até chegar na periferia da zona sul de São Paulo, paramos em frente um sobrado velho o carro de trás deu duas buzinadas e o portão se abriu devido os faróis altos não pude ver direito quem tinha abrido o portão, os dois que estavam comigo mandaram eu descer indo um na frente eu no meio deles, a porta estava aberta assim que entrei eles trancam a porta e me levam até um quarto no andar de cima me deixando lá .
_ Tudo bem Marcelo, ou devo te chamar de safado sem vergonha?
_ Porra cara você outra vez, quando é que tu vai me esquecer cara?
_ Ai negrão estamos no bar beleza quando terminar é só dar um salve.
_ Valeu rapaziada eu dou um toque para vocês.
Os dois foram embora rindo enquanto descia as escadas, enquanto o capitão me olhava com ódio nos olhos.
_ Só vou te deixar em paz quando não te ver com macho nenhum do seu lado, quando não te ver com aquele sorrisinho de puta sem vergonha que você estava hoje com aquele filho da puta.
_ Carlos não temos nada eu e ele somos só amigos mais nada cara.
Mal termino e levo um tapa na cara que me derruba no chão, em seguida meu celular começa a tocar mas ele não me deixa atender desligando o aparelho, com eu ainda no chão ele pisa em meu pescoço quase me estrangulando.
_ Lixo é assim que eu trato quem é lixo pisando em cima.
Depois de falar isso ele tira o pé e manda eu me levantar.
_ Onde mora seu novo machão em pilantra, confessa que você já dava para ele enquanto estava comigo, que você me traia pelas costas em fala safado?
_ Não é nada disso Carlos acredita em mim cara eu conheci ele depois que terminamos te juro.
Carlos me deu um soco certeiro em minha barriga fazendo-me dobrar de dor em seguida veio sequencia de socos em meu rosto abrindo um corte na sobrancelha e outro na boca, mesmo assim ele continuou até eu cair no chão e ele vir para cima de mim e me encher a cara da patas violentos acompanhados de vários nomes de todos os jeitos, com isso acabei desmaiando por alguns segundos acordei com ele me jogando água fria na cara.
_ Não pense que terminei ainda tem uma surpresa para você antes de eu terminar.
Quase sem poder falar eu implorei para que ele me deixasse ir mas de nada adiantou Carlos deu as costas e saiu me trancando dentro do quarto.
Continua