Eram 22:00 quando o despertador apitou. Meu primo ainda dormia sobre meu braço, que já estava dormente. Dei um jeitinho de tirá-lo de cima de mim sem acordá-lo. Me dirigi ao banheiro com meu celular, antes admirei-o um pouco. Eu adorava olhar Lorenzo enquanto dormia. Ele parecia tão frágil na cama, tão em paz, tirando os tremeliquetes involuntários que ele tinha na perna enquanto dormia. Pensei em filmar, mas deixei para outra oportunidade. No banheiro, me sentei sob a privada com a tampa fechada. Eu estava com muito sono, meus olhos ardiam. Coloquei uma música, e olhei as mensagens do meu celular. Havia me lembrado de que ainda não havia falado com meu pai, sobre a viagem. Acho que não tinha nem informado que eu já tinha chego e que tudo estava certo. Conversamos cerca de sete minutos por Skype. Durante a conversa, não conseguia prestar muito atenção no que meu pai dizia, apenas no quanto eu o admirava. Que pai faria o que ele fez e que iria fazer dali pra frente para proteger um filho e o namorado do filho ? Me perguntei diversas vezes.
- Então filho, quanto a isso veremos uma solução já que seu tio anda bastante...
- Pai ? - Disse o interrompendo.
- Sim ?
- Eu te amo.
Nunca fui de dizer eu te amo. Nem me lembrava da última vez que eu havia dito que amava meu pai. Ele era meu melhor amigo e sempre iria ser.
- Também te amo filho.
Desligamos.
- Isso foi tão lindo - disse Enzo na porta.
- Ah, nem te vi aí.
Enzo deu aquele sorrisinho de canto de boca que somente ele sabia fazer. Coçou a bunda, decretou os olhos com a outra mão, bocejou e em seguida me deu um selinho.
- Também te amo polaco. Faz tempo que não te chamo assim.
- Faz mesmo. Mas nem senti falta.
- Você odeia meus apelidos não é ? - Enzo riu.
Ainda haviam mais mensagens no meu celular. Pedi que Enzo fosse tomar um banho enquanto eu mexia no meu celular. Ele acatou. Passou nu pela minha frente e fez questão de me provocar. Ele sabia que tinha uma bunda maravilhosamente gostosa. Mudei meu status no facebook para "em um relacionamento enrolado". Enzo riu. Ele odiava redes sociais. Mal sabia ele que era muso da minha conta no Flickr. Haviam mensagens do Flavio. Era uma mensagem linda. Me fez sentir muita culpa de ter sido tão escroto com aquele garoto. Ele era um lorde no melhor estilo inglês.
- Oi Flavio, tudo bem ? Sinto também que te devo uma explicação mas não penso em fazer isso numa mensagem, numa ligação ou outra forma que não seja pessoalmente e olhando diretamente pra você. Estarei em Goiânia em algumas semanas e creio que possamos marcar algo, certo ?
- Jurava que não fosse me responder. É bem do seu feitio.
- É mesmo. Mas respondi, certo ?
- E que bom que respondeu. Está aonde ?
- Bem longe - risos - uma longa histórias.
- Você é cheio de segredos. Isso me intriga. Me desperta mais desejo e curiosidade.
- Rá Rá... Sei... Mas enfim, preciso ir agora ok ? Conversamos depois, quando eu tiver mais tempo.
- Sem problemas, também não quero atrapalhar. Foi ótimo falar com você. Até logo.
Entrei no banho, Enzo já estava saindo, mas resolveu ficar mais um pouco para esfregar minhas costas. Pedi para que ele colocasse uma roupa confortável e usasse uma blusa leve. Ele se queixou que passaria frio. Ele sentia frio com 20°C no Brasil, os 8°C que faziam aquela noite certamente seriam uma tortura pra ele. Principalmente por que a tendência era de diminuir a temperatura. Enzo me acatou. Se vestiu com uma calça jens clara e apertada. Potencializava suas curvas e sua bunda. Uma camisa vinho e um sapato bege lindo, que meses depois eu peguei pra mim. Usávamos o mesmo número. Quando ambos estavam arrumados, lembro de ter tirado algumas fotos e postado no meu facebook com uma legenda bem escrota. Algo parecido com "rolezinho com o parça na terra da neblina" como eu era sem noção. Ficou combinado que iríamos caminhando até o local. O gostoso do Convent Garden Hotel era justamente sua localização. Tudo que eu queria estava a poucos quilômetros de mim. Fomos andando até a Old Compton Street, onde ficava a maior concentração de gays de Londres. O lugar era cheio de pubs e bares destinado a esse público. Diferente de tudo que eu já havia visto no Brasil e frequentado, lá era um ótimo lugar para curtir uma música bacana e dar boas risadas reparando os outros, além de melhorar a estima, por que sempre ocorrem os flertes, as cantadas bizarras e as frustrantes investidas. Caminhamos abraçados, Enzo estava com frio. Estava com as mãos nos bolsos e meu preço estava sob seu corpo, como uma tentativa frustrada de tentar aquecê-lo. Viramos na Earlham Street. Comprei um vinho quente de alguma delicatessen desconhecida, Enzo tomou e foi como um alívio parar de ouvir ele reclamar de frio. Continuamos a caminhar. Eu nunca largava minha câmera. Sou muito turista. Paramos na Cambridge Circus e tiramos boas fotos. Enzo já estava cansado, implorava por um táxi. Estávamos tão perto que me recusei a chamar um. Táxis são caros demais naquele lugar, sem falar que Londres é a capital do trânsito. Só anda de carro quem realmente está preparado psicologicamente pra tudo isso. Chegamos. Descobri naquele dia que Enzo nunca tinha ido num lugar GLS. Ele estava com uma cara de desaprovação enorme. Peguei em sua mão e continuamos a andar. Ao andar, ele foi se soltando. Ele olhava e ria.
- Me sinto um pedaço de carne no meio de uma matilha de lobos.
Ele dizia, era extremamente engraçado. Soltei sua mão e deixei que ele escolhesse onde ir. Eu fotografava-no enquanto ele se divertia. Enzo era um garoto muito bonito, mas muito bonito mesmo. Nao aparentava os recém completos 18 anos na época. Era bem pomposo. Os gays realmente se sentiam muito atraídos por ele. Acho que foi bom pra ele aquele dia, ser flertado por tantos outros caras. Eu estava seguro, por que o cara lindo que estava chamando atenção e parando o trânsito era o meu namorado. Era bizarro ver ele me olhar com cara de desespero quando alguém fazia uma pergunta em inglês pra ele. O inglês de Enzo era péssimo. A gargalhada dele se sobressaía.
- Sorry. Excuse me.
Foi o que mais ouvi aquela noite. Isso e sua risada. Eu amava sua risada. Acho que já falei isso. Ela era aliada a um sorriso que eu conseguia ver todos os dentes. Como era bom. Paramos num bar chamado The Admiral Duncan. Bebemos cerveja e jogamos muito papo fora. Enzo fez amizade com um garoto chamado Trevor. Eu estava sendo o intérprete da conversa dos dois quando Enzo não entendia alguma coisa. O garoto tinha olhos esbugalhados. No rosto tinha muitas sardas, cabelos castanhos claros levemente arruivados. Ele fazia menção a alguma frase de uma música que eu não conhecia. Fazia inclusive uma cara de pasmo bastante engraçada por não conhecer. Era de uma cantora chamada Natasha, o sobrenome não me lembro, a frase era "um rosto sem sardas é como o céu sem estrelas". Ele estava encantado por Lorenzo. Lorenzo se divertia como nunca tinha visto. Era quase uma e meia da manhã quando Trevor nos chamou para conhecer seus amigos. Nos apresentamos e conversamos por cerca de vinte minutos. Eles nos convidaram a conhecer um outro pub. Pub esse tão divertido que sempre que vou a Londres passo por lá. Chama-se Compton's of Soho. É lugar bizarro, recheado de gays com roupa de couro, bears sem camisa, música bate cabelo e cerveja ao melhor estilo alemão. Ficamos na parte de dentro com o grupo de amigos de Trevor. Enzo me abraçava e arriscava uns movimentos ritimados com a música. O pessoal brincava que nunca tinham beijado brasileiros, faziam o maior alvoroço. Eles sabiam que o inglês do Enzo era péssimo, então falavam gesticulando enquanto dizia "kiss me". Havia um garoto chamado Jon, ele ficava me encarando com os olhos e eu me sentia intimidado. Ele mordia os lábios e falava algo. A música estava alta e eu nunca conseguia ler seus lábios. Enzo começou a distribuir selinhos aos seus novos amigos. Ele estava meio bêbado. Aquilo rendeu ótimas fotos. Paramos o bar. Todos olhavam e riam do nosso círculo. Enzo foi até o balcão e tomou da mão de um rapaz que estava apenas de shorts de couro brilhante uma mangueira do barril de chop. Bebeu no bico e eu olhei com desaprovação. Tirei algumas fotos e ele deu um sorriso de canto de boca. Ele me beijou e cochichou no meu ouvido que me amava. Eram quase quatro horas quando decidimos ir embora. Enzo estava loucão distribuído selinhos pra todo mundo. Acho que foi o primeiro porre dele. Trevor o agarrou e começou a beijar-no. Analisei de longe os dois. Enzo arrotou na cara dele e disse "sorry". Saiu dos braços do garoto, se ajeitou e veio na minha direção com seu sorriso de canto de boca. A rua estava relativamente deserta. Uma neblina rasteira atingia o bairro do Soho. Enzo estava visivelmente bêbado. Falava enrolado. Ele estava sem blusa. Devia fazer uns 3°C. Ele cantava Frank Sinatra novamente, na versão de Gene Kelly. Ele corria na minha frente e dava pulinhos. Andava se equilibrando no meio fio e rodava nos postes de energia. Levei uma advertências de um policial londrino por conta de Enzo. Decidi pegar um taxi e ir com segurança com meu primo até o hotel. Ele ainda estava cantando "i'm singing in the rain" até que dormiu. Para tirar ele de dentro do carro foi um sacrifício. O taxista me ajudou a colocar ele pendurado no meu pescoço. Paguei-o e subimos até o quarto. Ele estava congelando. Fiquei com medo de colocar ele num banho muito quente e ocorrer um choque térmico. Coloquei uma água morna e fui aquecendo-a a medida que ele ia entrando para o corpo acostumar. Enzo vomitou em mim. Tirei minhas roupas e fiquei apenas de cueca. Enzo começou a choramingar e começou a dizer que me considerava pra caramba. Vomitou novamente. Ele dizia que era gostoso vomitar álcool e ria. Quando ele se recompôs disse que queria chupar meu pinto e tentou tirar minha cueca. Pedi que ele ficasse sentado onde estava, sob a ducha, enquanto eu enchia a banheira. Ele ficava brincando com a cueca. Depois de cheia, entrei com ele. Coloquei-o entre minhas pernas e fiz com que ele se deitasse sob meu peito. Fiz cafuné nele enquanto ele brincava com a espuma.
- Você me ama pra caramba - risos - eu sei que ama, ama sim - disse Enzo todo enrolado.
- Eu amo demais você, mas você tá bêbado demais, pensei que soubesse seu limite.
- Eu amo você pra caramba.
- Eu sei amor, também te amo. Agora relaxa. Você tá precisando.
- Mas meu pinto tá duro amor.
- Duvido ! Depois do tanto que bebeu é improvável.
Passei a mão pra constatar a informação. O pau dele encheu minha mão. Não estava completamente duro, estava no meio termo. Fique o masturbando lentamente. Enzo reclamou que queria ir pra cama. Acabei seu pedido. Ao deitar na cama ele veio me beijar. Fiz ele escovar os dentes e ele choramingando de dengo dizendo que eu tinha nojo dele. Voltamos para a cama, ele estava com o pau meio termo, nem muito duro, nem muito mole. Estava bem rosinha, e ele estava se masturbando. Ele se deitou na cama e sinalizou para seu pau. Comecei a chupá-lo. Logo, ficou muito duro. Ele gemia alto e ia diminuindo o volume a medida que ia engolindo. Eu engasgava com seu pau na minha boca e cuspia nele todo. Lambia suas bolas e fazia sucções. Quando olhei para meu primo, ele estava de boca aberta, babando. Continuei me empenhando, fazia agora sucções na sua cabeça grande e rosa. Sua barriga tremia. Seu pau babava muito, por vezes pensei que ele estava gozando. Era muita baba, nunca tinha percebido como era grande a quantidade. A cabeça foi diminuindo de tamanho e seu pau amolecendo. Ele estava dormindo. Deitei do seu lado, fiquei de conchinha o encoxando. Dormimos.