Thithi et moi, amis à jamais! Capítulo 64

Um conto erótico de Antoine G
Categoria: Homossexual
Contém 1947 palavras
Data: 20/04/2015 23:04:32

Quando nós chegamos no restaurante, meus olhinhos brilharam quando eu encontrei com a Loh.

- Loh?

- Antoine?

Nós sorriamos que nem dois bobos.

- Quanto tempo! – Ela correu e me abraçou.

- Não, espera aí, o que tu fizeste com a Lohana, mocinha? Caramba, como tu estás diferente, tu estás linda!!!

Ela já não parecia aquela baranga, agora ela estava mais para patricinha, ela estava toda arrumadinha, maquiada, tinha mudado o cabelo, já não usava os óculos fundo de garrafa. Ela estava simplesmente muito bonita!

- Pois é, tirei os óculos, agora uso lentes, mudei um pouquinho o visual e aqui estou.

- Nossa, muito linda, muito linda mesmo!

- Oi, doutor Bruno!

- Oi, Lohana!

- Vocês ficaram amigos depois daquela fase?

- Bom, na verdade nós somos um pouquinho mais que amigos. – Eu disse mostrando minha aliança de namoro.

- MENTIRA? QUE BABADOOOOOO!!! – Ela disse pegando minha mão e analisando minha aliança. – Tu esqueceste de mim, né sacana?

- Eu não, tu que esqueceste de mim! Eu pensava até que tu eras mais amiga do Thiago do que minha.

- Claro que não, seu bobo! Nem sei por que nos afastamos...

- Eu ainda tentei falar contigo, te mandei mensagens, te liguei, mas tu nunca me respondias.

- Eu troquei de número, amigo! Roubaram meu celular e eu tive que trocar de número.

- E não podia somente recuperar o número?

- Pois é, eu não tive essa brilhante ideia.

- Mas qual é teu número? Me passa logo, não vamos mais perder contato!

- Não mesmo! Anota aí!

- Anota o meu também!

- Fala aí!

Nós trocamos de número e ela resolveu deixar umas amigas dela de lado e veio se sentar conosco a meu convite.

- Tu estás diferente, Antoine! Tá mais fortinho, tá mais bonito!

- Olha quem fala, não?

- Mas também está diferente no teu jeito, tá mais pra cima, sei lá.

- Culpa dele, Loh! Tudo culpa do Bruno!

- É, dá para perceber isso por que os dois ficam se olhando com um monstro sorriso bobo. Vocês estão juntos há quanto tempo?

- Desde o início do ano! Vamos fazer seis meses em agosto.

- Posso ser um pouquinho indiscreta?

- Pode! Acho que eu já sei o que tu vais perguntar...

- O Thiago, como está a relação de vocês?

- Não está! Simples assim! Nós conversamos e resolvemos ficar afastados por um tempo, mas ainda nos falamos um “oi” um “bom dia”, mas nada mais que isso.

- Eu entendo! Mas o importante é que tu estás feliz, ele vai encontrar a felicidade dele também.

- Eu acredito nisso também, Loh! Eu torço pra isso, sabe? Eu espero que ele encontre um cara ou uma menina que faça ele muito feliz.

- Mas me contem, como foi que vocês começaram a namorar?

- Ah, isso é uma longa história, Loh, mas eu vou tentar resumir. Bom, o Bruno era casado e eu namorava o Thiago, nós nos separamos praticamente ao mesmo tempo, e nós demos força um para o outro. Nós sempre estávamos juntos, sempre procurávamos estar juntos. A coisa toda foi bem inocente, nós fomos nos conhecendo e fomos nos encantando um pelo o outro e quando nós vimos, nós já estávamos apaixonados.

- Ai, que lindo! Eu desejo toda a felicidade do mundo pra vocês!

- Obrigado, Lohana!

- Pode me chamar de Loh, Bruno. Se tu és namorado do Antoine, tu és meu amigo também.

- Obrigado, Loh! – Disse o Bruno.

- Meninos, a conversa está boa, mas minhas amigas estão me chamando para nós irmos embora. – Ela disse se levantando – Antoine, nós não vamos mais perder contato, viu?

- Não mesmo! – Eu disse a abraçando.

- Eu te ligo! – Ela disse quando nos separamos.

- Tchau, Bruno! Não preciso nem te pedir isso, mas faz meu amigo feliz!

- Pode deixar, Loh! Esse é meu principal objetivo!

- Tchau, meninos!

- Tchau, Loh!

- Caramba, eu estava morrendo de saudades dela!

- Eu nunca mais tinha ouvido tu falares dela...

- Pois é, com todas as mudanças que eu tive na minha vida e com esse último semestre maluco, eu nem lembrei mesmo. Logo no início eu ainda liguei, mandei mensagem, mas ela também sumiu, aí eu acabei me dedicando a universidade e nem lembrei de procura-la.

- Mas que bom que vocês se reencontraram, então.

- Verdade!

- Amor?

- Oi?

- Tu já pensaste sobre o intercâmbio?

- Ainda não!

- Tu já falaste para a tua mãe?

- Não, ainda não!

- Liga pra ela e conta...

- Vou fazer isso, mas depois.

- Depois tu vais esquecer! Quando sairmos daqui nós podemos passar lá na casa dela, aí tu conversas com ela.

- Pode ser!

Nós terminamos de almoçar e fomos para a minha casa.

- Oi, maman! – Eu disse entrando na cozinha e a encontrando dando algumas orientações para a Jojo.

- Antoine? Oi, meu filho!

- Maman, eu queria conversar com a senhora...

- O que foi que aconteceu?

- Calma, não é nada ruim, é um noticia boa.

- Ai, que bom! Vamos lá para a sala. Jojo, tu entendeste o que é para fazer?

- Sim, senhora!

- Jojo, tu estás cada dia mais linda! – Eu disse dando um beijo no rosto dela.

- Mas esse menino não perde essa mania de te babar, Jojo!

- Não liga, Jojo, isso é ciúme!

Nós fomos para a sala e maman encontrou o Bruno sentadinho no sofá.

- Não me digam que é sobre o casamento?

- Não, maman!

- Ah, que pena!

- Sente aqui!

- Se é noticia boa, por que vocês estão tão sérios?

- Tu já vais entender, Ange!

- Maman, é o seguinte: há alguns meses eu me inscrevi para um intercâmbio e eu acabei sendo aprovado.

- Mas isso é maravilhoso, chéri! Para onde tu vais?

- Para Paris, vou passar seis meses lá.

- Mas isso é muito bom! Tu vais poder visitar tua tia em Toulouse.

- Maman, mas eu não sei se eu vou!

- Por que, mon amour?

- Por que as únicas pessoas que passaram nesse intercambio fomos Thiago e eu, e no edital do programa está bem claro que os professores que forem enviados para lá, terão que dividir un studio (studio, em francês, é um apartamento, mas bem pequenino).

- E só por isso tu não vais?

- Isso!

- Então, é só tu ficares em outro lugar.

- Mas que lugar, maman? A senhora sabe que os alugueis em Paris são muito caros. Nós não teríamos como pagar seis meses de aluguel!

- E quem falou em aluguel?

- Se não é aluguel, é o que?

- Lembra quando nós fomos para lá? Lembra onde nós ficamos?

- Maman, a senhora é uma gênia!

Quando eu tinha 17 anos, nós fomos para Paris e ficamos um mês no apartamento do marido da minha tia que morava em Toulouse, como eles moravam nessa outra cidade, o apartamento de Paris ficava sempre vazio.

- Eu vou ligar pra Pauline, ela vai amar saber que tu vais pra lá. Quando tu vais?

- Só no início do ano que vem.

- Tão longe assim?

- É! É que esse intercambio é diferente, eles querem professores, então eu primeiro tenho que concluir meu curso.

- Ah, entendi, esperem aí, eu vou ligar para ma soeur.

- Tá vendo? Vai dar tudo certo! Tu vais para a França! – Ele disse todo feliz.

- Ainda não me decidi, amor! Como que eu vou te deixar durante seis meses aqui?

- Quanto a isso, não te preocupas, eu já estou tendo uma ideia aqui.

- Como assim? Que ideia?

- Na hora certa tu vais saber!

- Olha lá o que tu vais aprontar, Bruno!

- Tu confias em mim?

- Plenamente!

- Então, aguardas que tu vais gostar do que eu estou pensando.

- Ai, ai, ai!

- Oui, c’est vrai, Pauline! Il va l’année prochaine, il peut rester chez toi ? (Verdade, Pauline ! Ele vai no próximo ano ! Ele pode ficar na tua casa ?) – Maman falava no celular.

- Non, chérie, il va travailler à Paris, alors, j’ai pensé qu’il pourrait habiter ton appartement du 5ème arrondissement. (Não, querida, ele vai trabalhar em Paris, então, eu pensei que ele poderia ficar no teu apartamento do 5º arrondissement)

Paris é organizada de formar espiralar e em vários arrondissement, que são quase como bairros. Quanto mais distante do centro, mais perigoso fica.

- Tu es sûre ? (Sério?)

- Ah, mais c’est super ! Il va être trop heureux ! (Ai, que legal ! Ele vai ficar super feliz !)

- Merci, ma belle ! Oui, je vais te rendre visite, mais tu pourrais faire la même chose… quand est-ce que tu viens au Brésil ? (Obrigado ! Si, eu vou te visitar, mas tu poderias fazer a mesma coisa… quando tu vens ao Brasil ? – Ela foi para a cozinha e eu não pude mais ouvir a conversa dela.

- Amor, acho que minha tia deixou eu morar lá.

- Sério? - Ele disse todo sorridente.

- Unrum!

- Ebaaaa, tu vais para a França! Isso é muito legal!!!

Ele estava mais feliz do que eu. Eu queria ir, mas eu não queria ficar seis meses longe dele.

- Amor, eu não quero ficar seis meses longe de ti.

- Eu já te falei que eu vou dar um jeito. Confia em mim!

- Tu estás falando isso só para me convencer em fazer esse intercambio.

- Claro que não! Tu achas que eu quero ficar seis meses longe de ti?

- É que tu estás todo feliz aí com a minha viagem, mas ela só vai nos separar.

- Amor, eu já te falei, calma, eu vou dar um jeito nisso.

- Prometes? Prometes que tu não estás falando isso só para eu ir pra lá?

- Prometo! Eu vou dar um jeito, tu vais ver!

- Antoine! Antoine! – Maman vinha toda eufórica da cozinha.

- O que foi, maman?

- Ela aceitou! Ela disse que o apartamento está vazio e que quando tu chegares lá, tu vais poder ficar lá.

- Que bom! – Eu disse sem muita animação.

- O que foi? Não gostou?

- Eu gostei, maman! Eu só não sei se eu quero fazer essa viagem.

- Mas por que, meu filho?

- Eu não quero ficar seis meses longe do Bruno.

- Meu filho, o Bruno vai entender que isso e fundamental para a tua carreira. Não vai Bruno?

- Sim! Eu já disse que é para ele ir, Ange, mas ele fica assim toda vez que a gente fala dessa viagem.

- Antoine, se o Bruno quer que tu vás, por que não ir?

- A senhora não entenderia, maman!

- Meu filho, tu não podes perder essa oportunidade.

- Eu vou pensar, maman! Eu só tenho que dar a resposta em agosto.

- Ele vai sim, Ange! Pode deixar comigo!

- Que bom que tu apoias ele a ir, Bruno! Bom, mas vocês já almoçaram?

- Já, sim! Antoine, eu preciso voltar para o hospital, tu vais ficar aqui com a tua mãe ou vai pra casa?

- Eu vou pra casa!

- Então, vamos, eu te deixo lá antes de voltar para o trabalho.

- Tá! – Eu disse me levantando do sofá – Maman, eu já vou, tá?

- Mas tu só vens aqui rapidinho, Antoine! Nem parece que tem família!

- Agora que eu estou de férias eu venho mais vezes, a senhora sabe como estava minha vida naquela universidade, né?

- Ah, meu bebe, tu podias vir dormir um dia aqui.

- Ah, maman, a senhora sabe que eu tenho minha casa...

- Mas eu não estou pedindo pra te mudares pra cá, eu só estou pedindo pra vires dormir um dia aqui.

- Se for um dia, eu venho sim!

- Aaah, que bom! – Ela ficou toda feliz

- Estamos indo, maman! Depois nós vemos quando eu venho dormir aqui. – Eu disse lhe abraçando.

- Ah, meu bebe, eu sinto tua falta aqui em casa.

- Hum... nós precisamos ir, amor! – Bruno falou.

- Já vamos! Tchau, maman!

- Tchau, chéri! Tchau, Bruno! – Ela deu um abraço em mim e outro no meu namorado.

- Tchau, Ange!

********************

Oi, meus amores! Tudo bem? Hoje eu não comentarei, tá? Hoje foi enforcado em quase todos os lugares, aqui em Macapá, menos nas minhas escolas, tô só o pó! Também troquei de treino na academia e estou todo dolorido, mas faz parte, né? Amanhã eu comento, tá? Beijo em todos!

Até amanhã!

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Comentários

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Comentário ao capítulo 62: Entendo o dilema de tua mãe. Às vezes, o fato de estarmos bem nos cega para o que está em volta. Que bom que pudeste abrir-lhe os olhos. Espero que tudo se resolva da melhor maneira possível para todos.

Comentário ao capítulo 63: Engraçado, este relato me fez lembrar algo que ma grande-mère falava: “ Dois proveitos não cabem num saco só”. Na maioria das vezes precisamos escolher entre duas coisas de que gostaríamos muito de que acontecesse. No teu caso presente, espero que avalies muito bem o que escolherás, pois o resultado poderá ser duradouro, talvez imutável. O teu relacionamento com o Thiago poderá degringolar definitivamente e, estando longe e preso a um compromisso, não será fácil lidar com a situação. Ficando, poderás nutrir um sentimento amargo de impotência e isso poderá minar teu relacionamento com o Bruno. Espero, sinceramente, que tua escolha seja a mais sábia possível, que cause menos danos e possa trazer felicidades a todos: a ti, ao Bruno, ao Thiago e, talvez, ao Dudu.

Comentário ao capítulo 65: Parece que algo se vislumbra no horizonte! Desejo toda felicidade a ti e ao Bruno. Um beijo carinhoso a ambos,

Plutão

PS: não comentei antes pois estava em viagem e sem computador.

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Hum, estou aqui a pensar que o bruno ainda vai contigo a Paris. Algo me cheira. Se sempre fores para Paris, espero que tu e o thiago voltem a ser amigos, senão de que vale o título do conto. Seis meses em Paris. Ai se fosse eu. Infelizmente nao tenho essa sorte.

Ah volto a dizer que o bruno é um fofo. Quase que me esquecia disso.

Espero pelo o próximo capitulo. Até lá beijos e abraços,

Cláudio

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Bem feito! Que doa cada célula do seu corpo hahahaha... Brincadeira... Esse Bruno é demais mesmo! Espero que nesse tempo tenhas ficado bem longe do ridículo do Thiago.

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Entao vc e Thiago nao vao ficar no mesmo apê... Bom, isso talvez trouxesse mais confusoes ainda.

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Oi Antoine, se te consola, meu trabalho nunca emenda feriado, então a escrava trabalhou hoje. Tenho para mim que o Bruno vai conseguir alguma licença para viajar com você. Beijos querido!

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Olha família rica e outra coisa né? Apartamento a disposição em vários países kkkk! Bruno fofo como sempre! Boa noite mano e bom descanso!

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Bruno todo fofo nesses ultimos capitulos... acho que agora vou ser team Bruno!! Mentira, nem de brincadeira!! HAHAHAHA vai descansar Antoine Beijo

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