O ABRAÇO DA SERPENTE
Essa obra está reservada e protegida pela Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que defende os direitos autorais reservados a mim. Sendo proibida a publicação e/ou divulgação por terceiro por mim não autorizados.
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“O amor significa pensar mais na pessoa do que na própria, não importa quão dolorosa seja sua escolha.”
- Querido John
PRÓLOGO
O avião sobrevoou a cidade de Lisboa. Victor fechou o livro que estava lendo e olhou pela janela e em seguida a aeromoça falou:
- Senhores passageiros. Por favor, verifiquem seus cintos e preparem-se iremos aterrissar em instantes. Obrigada.
Victor verificou o cinto e guardou o livro – que na caca estava desenhada uma estátua de pedra de um anjo com espada na mão e acima estava o título do livro “A Batalha do Apocalipse” Victor tinha ganhado o livro na festa de fim de ano da formatura da escola e ele só resolveu ler agora, por mais que ele gostasse de ler o tempo e os últimos acontecimentos não ajudara, mas ele estava disposto a mudar tudo e começa uma nova vida – na bolsa de lado que ele levara com ele no voou, estava seu notebook e seu iPhone e algumas coisa como a carteira, o passaporte, entre outras.
O avião aterrissou no Aeroporto da Portela, também chamado de Aeroporto de Lisboa. Aquela sensação de arrepio quando o avião decolava ou quando ele pousava deixava Victor relaxado. Era o meio de transporte preferido dele depois dos carros.
Depois de cumprir todos os procedimentos legais para sua entrada no país, Victor pegou o táxi e se viu em uma das cidades mais bela de Portugal. Em fim ele havia tido coragem de dá a volta em sua vida e ido para Portugal. Ele sempre teve vontade de conhecer Portugal. Agora ele poderia passear por todos os seus pontos turísticos como o Mosteiro dos Jerónimos, o Castelo de São Jorge, a Torre de Belém, a Igreja de São Roque, entre outras mais.
O táxi foi do aeroporto até o hotel onde Victor ia ficar. Por ser brasileiro foi fácil para o Victor conseguir o visto de turista para ir para Lisboa. Ele teria três meses para se organizar, arrumar um emprego e pedir o visto de permanência. Mas ele pensaria nisso depois. Ele pagou o táxi e entrou no hotel. Na recepção estava uma mulher – toda fardada com blazer preto e uma blusa por baixo, ela usava um batom vermelho que combinou com sua pele branca, seus olhos eram verde esmeralda. Quando Victor se aproximou da bancada da recepção a recepcionista deu um sorriso e o cumprimentou.
- Bom dia. Em que posso ajudá-lo? – Falou a mulher com o sotaque de Portugal.
Victor sempre achou muito bonito o sotaque de Portugal. Uma das principais diferenças entre o português-BR e o português-PT, era que em Portugal eles usavam muito o infinitivo, além da fonética que era bem diferente, a grafia de algumas palavras também.
- Bom dia, Francisca. – Falou ele ao olhar o nome da moça na etiqueta de metal que estava no blazer dela. – Gostaria de um quarto. Quais vocês têm disponíveis?
- Só um momento senhor.
Ela digitou algumas coisas no computado que estava na frente dela no balcão da recepção.
O hotel era enorme. Tinha uns vinte andares, a sala de recepção era muito bonita e bem organizada.
- Senhor, nós temos quartos disponíveis para casal e solteiro. Qual o senhor gostaria?
- Quero um de casal.
- Está acompanhado?
- Não. Não estou. Mas é mais confortável.
- Verdade. – Ela sorriu. – Seus documentos, por favor. Para eu fazer o check-in.
Victor Entregou os documento e aguardou alguns minutos enquanto a recepcionista fazia o check-in. Ela verificou o visto, os documentos e todo o resto. O hotel era mesmo muito exigente muito bem organizado.
- Aqui está senhor. – Ela devolveu os documentos. – O quarto do senhor é o 140A. Fica no 15º andar. – Ela entregou o cartão magnético para destravar a porta do quarto.
- Obrigado.
- De nada senhor Victor. Se precisar de qualquer coisa pode ligar para a recepção. O elevador fica nesse corredor à direita. – Ela indicou o corredor ao seu lado.
- Está certo. Obrigado.
- Disponha.
Victor foi até o corredor e ao chegar viu os dois elevadores ele apertou o botão para chamar o primeiro elevado e alguns segundos depois às portas se abriram. Ele adentrou no elevado arrastando sua mala e apertou o botão do 15º andar. Ele ficou observando a luz de cada botão acender e ir passando do 1º andar, depois o 2º, 3º e até chegar ao 15º. Depois de alguns minutos o elevador parou e ele foi para o seu quarto. Eram em sequência e os quartos eram numerados do 131A ao 140A. Ele arrastou a mala até o fim do corredor e parou nem frente a porta que estava com o número informado no cartão magnético, que era usado para abrir as portas de cada quarto. Victor colocou o cartão na fechadura da porta e ouviu o clique indicando que a porta havia destrancado. Ele girou a maçaneta e a porta abriu. O louro pegou a mala e arrastou para dentro do quarto ao entrar ele se virou para fechar a porta no mesmo instante que a porta do quarto em frente se abriu; e foi ai que aconteceu, o tempo pareceu ficar lento quando os olhos negros se encontraram com os deles.
O tempo parou. Victor não tinha mais noção de quem era, onde estava e o que estava fazendo.
Ele só conseguia olhar para o homem a sua frente, para aqueles olhos negros hipnotizantes.
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Boa noite pessoal,
Meu nome é Vitor resolvi postar um história para vocês, quem quiser e se interessar em ler agradeço. E deixe um comentário a respeito do prólogo.
Eu postarei - ou tentarei postar - dia sim dia não. Não sei se conseguirei por conta da faculdade e do trabalho, mas farei o possível.
Desde já agradeço.
Tenham um boa noite.