Cap.9
- Tem certeza que é isso que você quer ? - perguntei eu, o abraçando.
- Certeza absoluta ! Seja meu namorado Renato, por favor ?- falou, com aquela voz manhosa que só ele tinha.
- Sim Justin. Eu namoro com você !- parecia meio precipitado, mas meu amigo, um garoto como aquele não iria pedir um garoto em namoro se ele não quisesse realmente namorar.
- Que bom - falou, bagunçando meus cabelos - e promete ser carinhoso comigo ?
- Prometo. E você ? Promete ser fiel ?
- Prometo. Promete não me deixar sozinho ?
- Kkk prometo. Promete ser bom aluno ?
- Sim, prometo ! - ele me abraçou ainda mais forte naquele momento - te amo Renato ! - sorri, dando mais um beijo naquela boca gostosa que estava me conquistando.
TEMPO DEPOIS
- Ainda está errado Justin !- falei, vendo as respostas dele pra um exercício.
- Mas o que está errado aqui ? Eu já fiz de tudo...
- Acho que você se esqueceu desse 2 aqui ! - falei, apagando a conta, e pegando um biscoito da mão dele.
- Mas esse dois não cancela com esse ?
- Não meu lindo, esses tem sinais iguais
- Ah...
- De modo que, só se eles tivessem tivessem sinais diferentes é que seria isso. Então, resolvendo a conta, a resposta seria...- do nada ele puxou a minha mão e a observou - o que houve ?
- Está usando o anel que eu te dei !
- Sim, ele é bem bonito. E além disso me lembra você !- falei, dando um selinho nele.
- Você não sabe o quanto esperei por esse momento.
- Qual momento ?
- De poder te ter como namorado, e não como amigo. De poder ver você usar meus presentes. E ah, em falar em presente - ele se levantou, foi até a gaveta e volto com uma caixa de jóias - olha o pingente que eu comprei - era um pingente comum, com a letra R
- Um R ?
- É, de Renato ! - não teve como controlar o sorriso com aquele gesto tão fofo.
- Owwnn Justin ! E porquê você comprou um pingente com a inicial do meu nome ?
- Pra eu usar ? Já tenho o cordão, é só colocar, e eu vou começar a usar a partir de amanhã. A minha homenagem pra você amor !- falou, me dando um selinho.
- E quando foi que você comprou isso ?
- Faz tempo. Logo quando eu comecei a perceber o que estava sentindo, decidi comprar !
- Como você consegue ser tão fofo ? - perguntei, me jogando em cima dele o abraçando fortemente.
TEMPO DEPOIS
- Já está pronto ? - perguntei, descendo as escadas da casa dele.
- Quase ! - via ele cozinhar. E até que ele parecia ter intimidade com as panelas
- Com quem você aprendeu a cozinhar ?- perguntei, beijando a nuca dele.
- Sozinho. Ou eu aprendia, ou morria de fome !- falou, sorrindo, enquanto virava mais um bife - então tive que aprender - falou, me dando um selinho.
- E isso vai sair gostoso ?
- Se estiver ruim eu não me chamo Justin !- sorri. Nosso principio de relacionamento estava tão fofo, tão perfeito que era difícil de acreditar que aquele amor era meu inimigo a tempos atrás.
TEMPO DEPOIS
- E como vai funcionar a feira ?- perguntei, comendo mais um pedaço da carne.
- Daquele jeito que a gente já tinha combinado. Ornamentaremos a sala e mostraremos a apresentação pouco a pouco.
- Sim, entendo - a Feira era o nosso trabalho cultural do primeiro semestre. Tínhamos duas feiras anuais, e essa era a do primeiro semestre. Nossa turma havia ficado com o Japão, e nós iríamos falar sobre ele, mesclando japonês e português, usando alguns adereços da cultura japonesa e principalmente mostrando diversas facetas sobre essa cultura (não me culpem, o coração do autor não teve culpa de ser invadido por uma avalanche de amores pelo Japão)
- Porquê a pergunta ?
- Estou animado pra esse trabalho.
- Você animado pra um trabalho ? Está doente ? - ele riu.
- Não seu besta ! É que parece que vai ser legal falar sobre o Japão - falou, de frente pra mim na cama dele - e acredito que valha uma nota boa então é bom se esforçar - sorri.
- Meu lindinho está mudando ! - falei, o beijando.
- Estou é ?
- Está sim ! - falei, subindo sobre ele e continuando o beijo. Naquele momento, meu celular vibra. Pense numa raiva ! Olhei pra tela, tinha uma mensagem. Quando abri, vi que era do Pablo Michel.
" Quero te ver, amor !"