No outro dia nós acordamos, tomamos nosso banho e descemos para procurar alguma coisa para tomarmos café. Nós encontramos uma cesta ENORME de café da manhã em cima da mesa da sala de jantar. Bruno foi até lá e pegou o cartão que estava preso à ela.
Estava escrito:
“Aos recém casados,
Eu desejo muitas felicidades e muitos momentos felizes vividos em conjunto. Que um possa saber viver com o outro e que assim esse casamento se torne exemplo para muitos que poderão vir. Afinal, vocês já são exemplo de coragem, felicidade e amor.
Beijos,
Iolanda e equipe.
PS: Doutor Bruno, eu serei eternamente grata à toda a atenção e dedicação que o senhor teve ao cuidar de mim enquanto estive enferma.”
Que gesto mais lindo ela teve! Era por isso que ela cuidava com todo carinho do nosso casamento, ela não mediu esforços para realizar tudo o que nós solicitávamos. Ela foi simplesmente perfeita conosco. E antes ele ainda achava que ninguém gostava dele, mas todos os pacientes dele eram loucos por ele, eu era uma prova viva disso. Ele cuida dos pacientes com tanto amor, com tanta dedicação, com tanto respeito que se torna impossível esquecê-lo.
- Que lindo! – Eu disse.
- A dona Iolanda não precisava ter feito isso! – Ele disse todo bobo.
- Ela só queria demonstrar o carinho dela por ti.
- Por nós!
- Não, não, por ti, amor! Ela fez tudo isso por ti!
Ele ficou todo bobão. Nós nos sentamos à mesa e fomos vendo o que tinha na cesta. Ali, tinha muita coisa, muitas coisas gostosas: bolos, sanduiches, tapioca de vários sabores, iogurte, café, Nescau, frutas e outras coisas. Nós comemos e nenhum dos dois conseguia tirar o sorriso do rosto desde que nos levantamos.
- A minha ficha ainda não caiu... – Ele disse todo lindo.
- A minha também não, amor! A gente tá casados! Casados! – Eu falava sorrindo.
- Casados! Eu não acredito! Acho que meu peito está quase para rasgar. A felicidade é tão grande que não cabe tudo aqui dentro.
- A minha também, amor! A minha também!
Nós não tivemos nem tempo para aproveitar nossa primeira manhã de casados, tivemos que nos arrumar e partir para o aeroporto. Dudu vinha nos buscar e minha família e meus outros amigos iam direto para o aeroporto.
- Credo, o que vocês estão levando nessas malas? Tão traficando drogas? – Dudu disse enquanto colocávamos as malas no carro dele.
- Não, mas nós estamos indo a trabalho e a estudo, então temos que levar livros, né cabeção?
- Eu heim! E precisava levar tantos?
Nós fomos para o aeroporto conversando sobre a cerimonia, sobre a perfeita cerimônia. E eu fui me queixando, também, até chegarmos no nosso destino. Eu não aceitava passar somente uma noite na minha casa, eu só ia vê-la novamente depois de oito meses.
- Eu não quero viajar! – Eu disse emburrado. Eu relutei até o último momento.
- Não, senhor! Tu vais, já está tudo pronto, passagens compradas, apartamento arrumado e tua tia está esperando por nós em Paris, então, tu vais, sim! – Bruno foi bem firme.
- Eu queria ficar em casa, isso sim! Queria aproveitar mais nossa casa!
- A gente vai ter tempo para isso depois.
- Hum...
- Ai, como que eu vou ficar oito meses longe da minha rapariga preferida? – Dudu disse.
- Eu também não vou saber ficar longe de tu rapariga!
- Mas parem com essa frescura! – Bruno disse sorrindo – são só oito meses, eu heim!
- Como se oito meses fossem oito dias né, Brunete?
Nós chegamos ao aeroporto pegamos os carrinhos e colocamos nossas bagagens. Nós fomos andando e logo encontramos várias pessoas nos esperando. A primeira que veio correndo até mim foi a Jujuba, ela já estava chorando.
- Amigo, como eu vou ficar sem ti durante oito meses?
- Juuuu, eu não quero ir!
- Mas tu vais, sim! Nem que eu te amarre na asa daquele avião! – Ela disse como se ela não estivesse chorando segundos antes. – Mas eu vou sentir tanto a tua falta! – Ela voltou a chorar
- Eu também! – Dudu nos abraçou
- Eu também! – Loh também nos abraçou
- Como eu vou ficar em Paris sem vocês? Se vocês fossem, seria tudo diferente!
- Como se eu não valesse nada, né Antoine? – Eu ouvi o Bruno falar e só pelo tom de voz dele eu sabia que ele tinha ficado chateado com o meu comentário.
Dudu olhou para ele com uma cara de poucos amigos e depois voltou a nos abraçar. Eu achei super engraçada essa reação dele. Nós ficamos um bom tempo abraçados e chorando, foi só quando eles me soltaram que eu vi o Bruno abraçando o Doug e depois a Sabrina.
- Filhote – Papa estava aos prantos, sim ele é uma manteiga derretida – são oitos meses mesmo?
- Oito meses, papa!
- Não aguento tanto tempo!
Eu não entendia o motivo de tanto drama da parte da minha família, eles, antes de se fixarem em Macapá, por causa dos meus irmãos, sempre iam para Guyane e esqueciam que eu estava em Macapá. Eu não entendia qual era a diferença de eu passar oito meses em Paris e eles passarem oito meses, ou mais, em Guyane, para mim era a mesma coisa, maaaaasChéri, tu vas me manquer beaucoup! (Vou sentir tanto a tua falta, querido !)
- Toi aussi, maman ! Mais je serai avec tante Pauline.(Vou sentir sua falta também, maman ! Mas eu estarei com a tia Pauline)
- Je sais, mais Pauline n’est pas moi ! (Eu sei, mas Pauline não sou eu!)
- Maman, en septembre je rentre à la maison, je ne vais pas rester à Paris plus longtemps. (Maman, em setembro eu volto para casa, eu não vou ficar em Paris mais tempo)
Foi duro me despedir dos meus amigos e da minha família, por incrível que pareça, eu ia sentir mais a ausência dos meus amigos que da minha família, não que ela não me fizesse falta, mas eu já estava acostumado a passar longas temporadas longe dela. Já dos meus amigos, eu nunca fiquei tanto tempo longe. E eles não eram simples amigos, eram meus irmãos, meus confidentes, meus parceiros para todas as horas. Com quem eu conversaria em Paris? Com quem eu desabafaria? Eu sei, parece egoísmo meu, eu tinha o Bruno, claro. Mas eu ia sentir muita falta do Dudu e nossas brincadeiras, da Jujuba e suas maluquices e da Loh com seu jeitinho doce. Meus irmãos me abraçaram, eles estavam tristes, mas, assim como eu, eles estavam acostumados com essas despedidas. Mas o mais triste deles era o Gui, agora que nós estávamos voltando a conviver, eu tive que me ausentar, ele sentiu bastante.
Eu dei um último abraço em todo mundo e nós entramos na sala de embarque, o Bruno foi logo falando.
- Quer dizer que os meninos são mais importantes que teu marido?
Eu achava tão bonitinho quando ele ficava enciumado, ele não era agressivo, o ciúme dele era bonitinho.
- Claro que não, meu amor, mas eles vão fazer falta! Como eu vou ficar sem as maluquices daqueles três durante oito meses? Vai ser difícil!
- Mas tu falaste que com eles seria tudo diferente.
- E seria mesmo! Não seria muito mais divertido tê-los com a gente?
- Seria! Mas eu também quero ficar contigo, só contigo.
- Eu também quero isso, amor, mas olha, se a gente ficasse dois meses juntinhos e seis com eles, pensa na loucura que ia ser essa viagem? Seria memorável!
- Seria mesmo! Mas ela vai continuar sendo, a gente vai aproveitar ao máximo, tu vais ver!
Não sei como, ele ia estudar e eu trabalhar, como a gente ia aproveitar ao máximo? Chamaram nosso voo e nós entramos na aeronave. Pronto, dali em diante eu já não poderia mais desistir. Eu queria, queria muito não fazer essa viagem, mas ela já estava feita e eu não poderia mais voltar atrás.
Nossa viagem até Paris foi extremamente cansativa, como eu já imaginava. O Bruno dormiu que foi uma coisa dentro do avião, eu li, não consegui dormir. Ele só acordava quando tínhamos que trocar de aeronave, mas assim que entravamos em outra aeronave, ele apagava. De onde ele tirava tanto sono? Eu não sei!
Ao chegar em Paris já era dia, minha Tata estava nos esperando no aeroporto Charles de Gaulle. Eu a vi de longe e fui andando em sua direção.
- Tata?
- Antoine?
- Oui, tata, tu ne te rappelles pas de moi ? (Sim, titia, a senhora não lembra mais de mim ?)
- Mais tu es si différent, chéri ! (Mas tu estás muito diferente, querido !)– Ela me deu dois beijinhos no rosto - Et celui-là ? Il est ton mari ? (E aquele ali ? Ele é teu marido ?)
- Ouais ! Bruno, viens ici, s’il te plaît ! (Sim ! Bruno, vem aqui, por favor !)
- Oi, amor !
- Chéri, je te présente ma tante, Pauline. (Amor, eu te apresento minha tia, Pauline)
- Enchanté, madame ! (Encantado, madame !)
- Enchantée ! Chéri, mais il est si beau ! (Encantada ! Querido, mas ele é bonitão!)
- Je sais, tata ! (Eu sei, titia!) – Eu falei todo bobo, ele é mesmo e eu não negava isso pra ninguém.
- Maman… - Vinha um homem de cabeça baixa, ele estava vidrado no celular.
- Pierre, fais attention! (Pierre, presta atenção!) – Ela disse quando ele deu uma trombada nela.
- Pas vrai! (Mentira !)– Eu disse – Pierre? C’est toi ? (Pierre? És tu?)
A última vez que eu tinha visto meu primo, ele era um pirralho todo desengonçado, agora ele era um homem feito, continuava desengonçado, mas agora ele estava muito mais bonito.
- Antoine ?
- Ouais !
- Mais… tu es si différent ! (Mas… tu estás muito diferente !)
- Toi aussi ! Tu es si grand et fort ! (Tu também ! Tu estás grande e forte!)
- Toi aussi ! L’Antoine que je me rappelle était si gros ! (Tu também ! O Antoine que eu me lembro era bem gordinho!)
- J’suis plus gros, mon vieux ! Ah, laisse-moi te présenter mon mari. Chéri, celui-ci est mon cousin, Pierre. Pierre, Bruno, mon mari ! ( Eu não sou mais gordo, cara ! Ah, deixa eu te apresentar meu marido. Amor, esse aqui é meu primo, Pierre. Pierre, Bruno, meu marido !)
- Ça va, mon pote ? (Tudo bem, cara ?) – Perguntou Pierre a Bruno.
- Ça va, ça va ! (Tudo bem !)
- Tous tes p’tits amis parlaient français ? (Todos os teu namorados falavam francês?) – Pierre perguntou rindo
- Bien sûr ! Mais, Bruno a appris seulement pour venir à Paris. (Claro ! Mas, o Bruno, aprendeu somente para vir à Paris)
- C’est vrai ? (Verdade ?)
- Ouais ! (Sim !)
- Mais tu parles bien ! (Mas tu falas bem !)
- Antoine m’a appris ! (Antoine me ensinou !)
- Bon, on y va ? (Bom, vamos ?) – Minha tia disse
- Oui, tata !
- Tu te rappelles de Paris, chéri ? (Tu te lembras de Paris, querido ?)
- Bien sûr ! Paris est inoubliable ! (Claro ! Paris é inesquecível !)
- C’est vrai ! (Verdade !)
- Et vous ? Quand est-ce que vous allez au Brésil ? Maman t’attends, tata ! Elle m’a dit pour t’emmener avec moi en septembre. (E vocês ? Quando vocês vão ao Brasil ? Maman está lhe esperando, tia ! Ela me disse para eu lhe levar comigo em setembro)
- Et j’y vais avec toi ! Ne t’inquiète pas ! (E eu vou contigo ! Nem te preocupas !)
- Tu habites ici, maintenant ? (A senhora mora aqui, agora ?)
- Non, j’habite à Toulouse, mais Pierre si. (Não, eu moro em Toulouse, mas Pierre sim)
- Tu n’habites pas avec ta maman ? (Tu não moras mais com tua maman?) – Eu disse em tom de brincadeira, ele sempre foi muito apegado a minha tia.
- Si ! J’ai mon appartement aujourd’hui. (Sim ! Eu tenho meu apartamento, hoje !)
- Cool !! (Legal !)
- Tu vas habiter à côté de moi. (Tu vais morar ao meu lado !)
Nós fomos de carro, Pierre nos levou, ele ia mostrando toda Paris para o Bruno e eu ia colocando o assunto em dia com minha tia. De vez em quando Bruno me cutucava e me perguntava algo que ele não tinha entendido. Ele dizia que os parisienses falavam muito rápido, mas não é verdade. Eles falam normal, o problema é que ele estava aprendendo a falar francês, então ele sentia que eles aceleravam a fala.
(Obs. Desse momento em diante, eu colocarei todas as conversas em português, por mais que elas tenham acontecido TODAS em francês, acho que se eu colocar tudo em francês, vai ficar um pouquinho cansativo, né? Então, vocês já sabem, as conversas TODAS são em francês, mas, aqui, eu já vou coloca-las na nossa língua)
Bruno ficou encantado com tudo o que ele viu, e não era para menos, né? Era simplesmente Paris... Uma das cidades mais belas do mundo! Quando nós chegamos no apartamento eu entendi o que o Pierre quis falar com “tu vais morar ao meu lado”, o apartamento dele era literalmente ao lado do meu.
- E eu não levei a sério quando tu falaste que tu moravas ao meu lado, Pi!
- Eu te disse! Seremos vizinhos, priminho! – Ele piscou para mim
Nós entramos no apartamento e estava tudo igual. Eu tinha passado uma temporada nesse apartamento quando eu tinha 17 anos, e de lá pra cá, nada mudou.
- Meu filho, pode te instalar, eu pedi para Julie limpar tudo por aqui, ela é responsável pela limpeza desse apartamento e o do Pierre.
- Ok!
- Bom, eu só vim te recepcionar. Eu tenho que ir correndo para a galeria, hoje terá a exposição de um novo artista e eu preciso estar lá. Qualquer coisa é só falar com Pierre, tudo bem? E eu te espero lá em Toulouse, quando Pierre for, tu vais junto com ele, ok?
Minha tia era dona de uma galeria bem famosa em Toulouse, era bem badalada por artistas europeus. Não estou dizendo que ela é super conhecida na França. Não, ela só faz bastante sucesso na cidade dela e em Paris também, isso não quer dizer que ela é milionária, como muitos poderiam pensar.
- Sim, senhora!
Ela me abraçou.
- Eu estava com saudades de ti, chéri.
- Eu também estava da senhora, tata!
Ela saiu do apartamento e o Pierre continuou lá com a gente.
- Antoine, vai ser bom te ter por aqui nesse período, sabias?
- Valeu, Pi! Cadê a Jeanjean (Jeanine)?
Todos esses apelidos carinhosos era eu quem dava, quando eu era criança, eu tinha dificuldade para falar, então, eu chamava o Thiago de “Thithi”, o Pierre de “Pi” e a Jeanine de “Jeanjean” (lê-se Janjan) e ainda tem mais um primo meu que se chama Auguste e eu só o chamo de “Dous” (lê-se “Dus”).
- Ela mora em Toulouse, ela queria muito ter vindo aqui, hoje, mas ela acabou de casar também e não pode vir, pois está em lua de mel.
- Que legal que ela já se casou! Só falta tu agora, Pi!
- Não, não! Quero casar agora, não! Tô fora! Tô solteiro e pretendo continuar assim!
Meu primo tinha a mesma idade que eu, ele era loirinho e todo malhado. Assim, ele não era fortão, ele só era todo saradinho. Ele é bem bonito.
- Eu já ouvi isso antes! Tu já não ouviste isso também, amor?
- Com certeza! Pierre, nós temos um amigo que falava a mesma coisa que tu, hoje ele está namorando sério com uma amiga nossa.
- Mas comigo é diferente, o que me importa é somente o sexo!
- A gente precisa te colocar para falar com o Dudu, pois galinha entende galinha.
- Tu estás me chamando de galinha, Antoine?
Eu tive que explicar qual era o significado de “galinha” para os brasileiros, pois ele tinha se sentido ofendido por eu tê-lo chamado de galinha.
- Atah! Mesmo assim, não teria outro termo, não? Galinha?
- Tem, cachorro, piranha...
- Credo, vocês usam a fauna toda para ofender os homens?
- Só os que merecem! – Eu sorri da cara que ele fazia. – Tu precisas ir ao Brasil Pi!
- Eu tô doido para ir lá! Tô morrendo de saudade da tia Ange e do Thithi. Como ele está?
- Eu acho que está bem! Daqui a umas duas semanas ele também vai estar chegando aqui em Paris.
- Sério? Por que ele não veio contigo?
- Uma longa história, Pi...
- Eu adoraria saber, vocês não estão se falando mais?
- Não!
- Por que?
- Tu realmente queres saber disso agora, Pi?
- Ok! Ok! Já vi que tu não queres falar.
- Não, não é que eu não queira falar, eu só quero primeiro tomar um banho, depois eu te conto, pode ser?
- Ok! Eu vou lá em casa e faço alguma coisa pra gente comer, é o tempo que vocês tomam banho e descansam um pouco.
- Tu sabes cozinhar, Pi?
- Claro que sei!
- “Claro que sei!” Tu não sabias fazer nada, quando éramos adolescentes, tudo era “maman faça isso pra mim”, “maman pegue isso pra mim” – Eu falava imitando a voz insuportável que ele fazia quando falava com a mãe.
- Eu mudei, meu caro!
- Tô vendo! – Eu disse me levantando de onde estávamos sentados e bagunçando o cabelo dele.
Ele se levantou e me abraçou.
- Ei, eu estava com saudades de ti, priminho!
- Eu também estava de ti, Pi! Mas, não é que ele mudou mesmo... já está agindo que nem brasileiro. – Eu falei me referindo ao abraço.
Não é que os franceses não sejam afetivos, mas nós, brasileiros, somos muito mais que eles. Eles não saem se abraçando por qualquer motivo como nós fazemos.
- O quê? Não posso nem abraçar meu primo?
- Claro que pode! Mas, agora, deixa eu ir tomar meu banho.
- E eu fazer alguma coisa para comermos. – Ele disse indo em direção a porta e saindo.
- Pi? É isso mesmo? Pi? – Ele estava com um pouquinho de ciúmes.
- O que que tem? – Eu disse rindo da carinha que ele fazia.
- E precisa te abraçar assim?
- Amor, ele é só meu primo! Não te preocupas que na minha família não rola essa coisa de primo pegar primo.
- Eu acho é bom! – Ele me abraçou – Pi, não tinha outro apelido, não?
Eu só fiz rir dele.
- Eu posso tomar banho contigo? – Ele perguntou.
- Acho que não! Se a gente tomar banho juntos, nós vamos fazer outas coisas além do banho e consequentemente vamos demorar, então deixa isso para mais tarde.
- Prometo que só vamos tomar banho!
- Tu sempre prometes isso e nunca cumpre!
- Hoje é diferente!
- Não sei o que é diferente...
- Primeiro: não estamos em casa. Segundo: estamos em lua de mel, não vou transar no banheiro. Terceiro: ESTAMOS EM PARIS!
- Amor, isso aí não justifica tu não quereres tentar nada dentro do banheiro, eu te conheço muito bem, então, eu vou tomar banho primeiro.
- Ah, não!
- Ah, sim! – Eu dei um beijinho nele e fui até o quarto onde estavam nossas malas.
Eu peguei uma roupa mais confortável e fui para o banheiro, tomei um banho rápido e quando eu saí ele estava me esperando sentado na cama.
- Sabe o que eu estava pensando aqui...
- O quê?
AGRADECIMENTOS
OLHA QUEM VOLTOU..... TIO ANTOINE NA ÁREA DE NOVO, MINHA GENTE! Computador novinho, tablet novinho, e prontos para que eu possa continuar a escrever. Então, simbora....
Muitissimo obrigado pelos comentários dos outros capítulos, eu fiquei extremamente feliz em saber que vocês puderam sentir tudo o que eu senti no dia do meu casamento, foi tudo muito, muito, muito especial. O dia mais especial de toda a minha vida!
SIM, sou dramático, como assim somente poucas pessoas sentiram minha falta?? Poxaaaaa!!!! Mil e um beijos para os que vieram perguntar se eu estava bem, se eu estava vivo. Muito obrigado aos que pediram para eu mandar sinal de fumaça, eu bem que tentei, mas não deu muito certo. Kkkkk
Eu tive que encurtar esse capítulo, ele era bem diferente, mas para não deixar vocês mais tempo sem novidades, eu resolvi dar uma resumida em algumas coisinhas. Eu ainda estou escrevendo os outros capítulos, então, se eu ficar um dia sem publicar, por favor, não estranhem. Mas, eu vou me esforçar ao máximo para publicar todo dia.
Bom, é isso! Estou de volta!
Beijo em todos!
PS1: Só agora eu pude perceber como nós somos dependentes das tecnologias, que horror! Eu quase entro em um surto psicótico sem poder utilizar computador, e não falo só da internet, não. Eu tive que ir para o quadro nas minhas aulas, gente, há duzentos anos eu não usava o quadro. Meus alunos falavam que eles iam fazer uma “vaquinha” só para eles não terem que ler minha letra no quadro todos os dias. Kkkkk
PS2: Não comentei o que vocês falaram nos capítulos anteriores, pois estou escrevendo os outros capítulos, ok? Mas eu li tudinho! Obrigado mais uma vez aos que comentaram. E eu deixo mais uma vez meu puxão de orelha aos que não comentam, poxa, COMENTEM, por favor! Isso é muito importante!
PS3: Não podia deixar de dar boas vindas ao meu conterrâneo (ai, que palavra horrorosa!)... PAguto seja muitíssimo bem-vindo, cara! Que legal saber que tem alguém aqui de Macapá lendo minha história! Também gostaria de desejar boas-vindas a aninhaccn. Seja muitíssimo bem-vinda, minha linda!
PS4: Aos que se interessaram pela minha religião/fé, deixo meu email: antoineguimett@yahoo.fr. Qualquer coisa é só me mandar um email que nós conversamos. Falando em email, eu sei que estou em falta, mas eu vou responder a todos os e-mails, principalmente agora que eu tenho minhas coisas todas novinhas! (Sim, sou bobo para essas coisas! AMO coisas novinhas! Pareço criança!)