É. Se você não lembra da ultima coisa que aconteceu no ultimo capitulo, foi isso:
“Quer vara né, putinha. Prepara o cu, que hoje você vai chorar!”
Quem me disse isso, foi Matheus. O que eu pensei: Duvido. E fiz bem em duvidar.
Ele abaixou sua calça e cueca. Senti sua rola dura roçando minha bunda por cima da minha bermuda. Ele abaixou minha bermuda e colocou a cabecinha na entrada do meu cu. Enquanto isso, ele beijava minha nuca, meu pescoço, passava a mão no meu corpo apertava a minha bunda e tudo mais.
- Matheus? Vamos fazer isso mesmo? Aqui? Vamo la em casa...
- Vamos – Colocamos nossas calçacas e fomos até meu ap.
Já chegamos quentes. Nos pegando firmes, tirando as roupas... Deitamos na minha cama com um fogo absurdo. Matheus me beijava, apertava, chupava, lambia.
Ele abriu minha perna, me colocando de frango. Sem camisinha ele começou a forçar sua vara enorme no meu cu. Na primeira estocada eu gemi alto. A vara dele era mais grossa que a do Nick.
Matheus bombava forte, bombava sem dó. Eu gemia alto. Gritava alto. Matheus gemia baixo, sempre me beijando, me forçando contra o seu corpo.
Nesse momento, duas coisas completamente inesperadas aconteceram...
A primeira delas foi instantes após Matheus falar no meu ouvido:
- Essa é definitivamente a bunda mais gostosa que eu já comi – Ele disse isso enquanto metia até o talo, sem nem ligar para a minha dor.
Ele disse essas palavras e a porta da minha casa subtamente abriu, com violencia.
- QUE PORRA É ESSA AQUI!? – Nick gritou, entrando furioso na minha casa. Matheus saiu de cima de mim e eu olhei assustado para ele.
A segunda coisa foi eu acordar em um pulo na casa da Nat.
Tudo não passara de um sonho. Eu estava todo melado de porra. Nat com certeza percebera isso.
- Teve um sonho bom? – Fiquei roxo de vergonha.
- Vou para casa...
- Agora que você já gozou na minha coberta, pode dormir por aqui mesmo. Você deve estar muito cansado... – Ela tinha um tom estranho na voz... Malicioso... Achei estranho...
- Ãnh.. Vou tomar um banho e dormir em casa mesmo. Mas obrigado pelo convite!
- Tudo bem!
Fui para minha casa. Toquei uma punheta pensando no meu sonho. Tenho desconfiança que fora o sonho mais gostoso da minha vida. Mas sei lá...
Dormi até bem tarde no outro dia, mas assim que eu acordei fui para a oficina. Nick já estava lá.
Cada dia mais a competição se aproximava. Cada dia mais eu mofava na oficina. A gente testava o carro, andava, mudava, testava mais. Vocês não tem noção da complexidade que é construir esse carro...
Mas o que importa é que eu estava feliz. Eu e Nick nos viamos todos os dias e eramos super amigos. Não ficou nenhum ressentimento entre a gente. Nenhum mesmo...
O negocio é que nós construimos juntos a suspensão do carro. Construimos juntos o carro. Construimos juntos uma amizade indestrutivel, que nem um namoro pode destruir.
Quanto mais a competição se aproximava, mais nervoso eu ficava. O carro estava nos trinques, mas para dar um pau e ele não competir, era fácil. Todos os dias a gente testava o carro, avaliava desenpenho, avaliava cada parafuso, cada porca... Tudo para manter ele perfeito.
E isso, felizmente aconteceu.
Nós fomos para a competição confiante. Eram quatro dias de competição, que tinham provas desde apresentação do carro até de resistencia do mesmo.
Passamos com maestria nas provas estáticas, avaliação do carro e de custo. Os juizes ficaram impressionados quando Nick apresentou a suspensão, mostrando simulações, testes, dados coletados e tudo mais, provando que era realmente uma suspensão muito top.
As outras equipes, durante o tempo todo de competição, ficavam vendo nossa suspensão, alguns analisavam, tiravam fotos, pediam explicações e tudo mais. Eu e Nick explicavamos sem problema.
As provas dinamicas, que envolvem testes de freio, teste de velocidade e resistencia também foram muito muito tops.
Nosso carro passava pelos obstaculos na pista como se estivesse em um asfalto liso. Madeira, lama, troncos, buracos... Nada dava conta de parar nosso carro. Os outros carros vez ou outra travavam em uma parte especifica, mas não o nosso. Tudo por causa da nossa suspensão.
No ultimo dia de competição, após a ultima prova, estavamos cansados, exaustos, exauridos de força e com o nível de cafeina no corpo muito elevado. Mas apesar de tudo estavamos confiantes. Nosso desempenho tinha sido magnifico.
Pouco tempo depois do ultimo carro completar todas as provas no tempo determinado, eles liberaram a classificação geral.
Me lembro como se fosse ontem. Estavam praticamente todas as equipes em seus boxes, apreensivos, esperando o resultado sair. Quando saiu, um membro da nossa equipe apareceu correndo, gritando:
- SAIU, SAIU! – Ele carregava um envelope fechado nas mãos. Várias equipes juntaram em volta do nosso boxe. Quem abriu o envelope foi o Nick. Um silencio ensurdecedor estava no local.
Ele abriu, leu a lista de cima em baixo. Ele não falou nada. Só sorriu e me beijou forte, ali, na frente de todo mundo, sem vergonha nenhuma. Os membros do nosso time entenderam o que tinha acontecido. Eramos campeões. Pela primeira vez em 17 anos de equipe, nós eramos campeões.
Nosso time pulava, gritava, comemorava. Eles pegaram eu e Nick no colo e nos jogavam para cima. Tudo era festa e, do jeito que Nick me olhava, de noite a festa ia ser muito boa!
Voltamos para o nosso alojamento e colocamos um em pratica uma habilidade itajubense: a arte de brotar com festas do nada. A gente chegou, já pedindo carne, breja, gambiarrando uma churrasqueira. Todos riam, todos choravam de alegria.
Emendamos uma musica e depois das cachaças chegarem, eu não lembro mais nada!
Acordamos no outro dia no alojamento. Eu estava só de cueca na minha cama. Mas eu não estava sozinho. Nick estava do meu lado. Do outro lado, estava Fernando, um gostosinho de estrutura.
“O que aconteceu?” pensei. Olhei meu corpo. Marca de chupões e mordidas por ele todo. Saí do quarto e vi que a situação era tensa. Tinha um cara sentado gorfando nele mesmo. Um cara e uma mina abraçados em um colchão no chão.
O local estava imundo, várias garrafas de breja espalhadas, um cheiro forte de carne estragada, que tinha ficado ao ar livre durante a noite. Alguns membros estavam acordados, limpando algumas coisas.
- Acordem os outros, precisamos arrumar tudo e ir embora. Em itajubá a gente continua a festa – O capitão geral, morto de ressaca, me falou.
Todos levantaram, arrumaram tudo, colocamos as coisas no caminhão e no onibus e fomos embora. Assim que chegamos em itajubá, vimos um jornal escrito: “Equipe de baja da UNIFEI é campeã brasileira!”.
Não sei de onde tiramos animo, mas todos foram para uma rep qualquer e começamos a beber de novo. Chamamos todos os nossos amigos e outros projetos para beber.
Cara, eu nunca fiquei tão feliz na minha vida! O trabalho de um ano sendo recompensado, a alegria da minha equipe, o reconhecimento... Era magnifico! Musica rolava alta, pessoas nos davam os parabens, até um professor foi beber com a gente.
Depois de muito beber e farrear, liguei para o meu pai contar a novidade.
- Quem bom meu filho! Eu sabia que vocês eram capazes! – Ele me falou com a voz feliz, mas fraca.
- Pois é pai! O senhor está bem? Está meio fraco...
- Estou muito bem, meu filho. Muito feliz e orgulhoso de você! Te amo muito meu querido! – Ele falou com a voz fraca.
- Também te amo pai! Esse final de semana eu vou te ver! Ai a gente sai para tomar uma cervejinha lá no Ernesto! – Meu pai riu.
- Vamos sim!
A semana se seguiu feliz. Eu e Nick ficamos todos os dias juntos quase. Ele ia para minha casa e a gente ficava vendo filme, comendo, fazendo sexo... Foi legal, era uma especie de amizade e... namoro...
Na sexta feira, como eu disse para o meu pai, eu fui para minha cidade. Chamei Nick para ir comigo, mas ele não quis.
Cheguei lá de noite. Encontrei meu pai na sala, sentado, falando no telefone com um amigo. Dei um abraço nele. Ele tava palido, com a expressão cansada. Fui até meu quarto deixar minhas coisas.
- Filho! Eu vou tomar um banho, faz um favor, pega o meu casaco preto no meu guarda roupa, o Seu Tony vem pegar ele emprestado. Se eu tiver no banho entrega pra ele?
- Claro pai!
Fui até o guarda roupa do meu pai. Peguei o casaco, mas algo me chamou a atenção. Algo que tirou meu chão completamente. Algo que eu senti que nunca achei que fosse sentir na minha vida.
Um laudo médico, no nome do meu pai. Acusando estado terminal de cancer cerebral. Inoperavel. Intratavel. Incurável.