Esperei ele sair para poder levantar, joguei uma água no rosto e pedi um táxi. Logo iria embora.
- Já acordou?! - Ele sorriu.
- Sim... Tudo bem com você?! - Perguntei.
- Comigo?! Estou ótimo. - Ele sorriu amarelo. O taxista buzinou na frente.
- Já vou indo, então. - Falei.
- Pois vá. - Ele deu passagem. Sinceramente, eu queria que ele pedisse para mim ficar, me jogasse na cama e dissesse que era meu. Mas, isso não aconteceu. Entrei no táxi e fui embora. Cheguei em casa, tomei um banho, escovei os dentes e sai. Iria ao banco. Ouvi ao telefone e ele disse que talvez a finança seria demil reais. Fiquei o dia todo em casa. Estava num tédio que só, queria ele para mim. Já era de noite, Iago me ligou.
- O que você quer?! - Falei nervoso.
- Calma, meu amor... Eu te protejo de um bandido e você me agradece assim?! - Ele disse sinicamente.
- Ele não é bandido, Iago. Agora me deixa em paz.
- Eu te amo. - Ele falou. - Fica comigo.
- Pensasse nisso antes de me trair. - Falei ríspido. Desliguei o telefone. Ele ficou me ligando e eu não atendia. Foi umas 5 chamadas. Depois mandou uma mensagem: "Eu não vivo sem você, se não ficar comigo, eu morro :(." Como ele era dramático, parecia ator de novela mexicana, eu não acreditei naquilo. Apaguei a mensagem e fui dormir. Amanhã o dia seria longo.
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Eram 10:00 hrs da manhã. Marcelo estava já em seu julgamento. Eu observava de longe, acho que ele não reparou que eu estava ali. Tinha uma senhora que estava chorando, acho que devia ser a mãe dele. O juiz fez todo o procedimento. A testemunha não foi grande coisa, ela não falou nada com nada. Não era capaz que ele iria levar aquilo a sério. O juiz fez sua sentença.
- Marcelo Henrique de Melo, indiciado pelo assasinato do Rapaz João Paulo Moraes, será obrigado a cumprir 4 anos e 3 meses de prisão, com direito a fiança demil reais. - E bateu o martelo. Antes que ele me visse, eu sai de lá. Não queria que ele soubesse que ajudei ele. Porque não?! Eu sabia que ele não ia aceitar. Iria na delegacia com um advogado, pagaria a fiança e iria embora. Ele estaria livre para viver sua vida.
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Pedi para meu primo Alexandre ir comigo para a delegacia, ele era advogado.
- Você vai pagar a fiança desse rapaz, porque gosta dele?! - Meu primo falou indignado. Ele era apenas alguns anos mais velho que eu, mas muito sério. E eu já fiquei com ele.
- Qual o problema?! Sou ricaa mesmo. - Dei risada.
Fomos para a delegacia, deixei bem claro lá que não queria que ninguém soubesse que fui eu, quem deu o dinheiro. Fui embora e deixei Alex para falar com o Cello.
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Versão Marcelo
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Depois da minha sentença, eu sabia que a única pessoa que estaria ao meu lado seria minha mãe. Eu ficaria quase 5 anos preso, não veria meu irmão crescer e nem nada. Não teria como ficar com Diego. Eu amava ele e muito, mas quando eu seria feliz de novo?! Eu não sabia, mas iria lutar por ela.
Policial: Seu advogado está te esperando.
- Advogado?! Que advogado?! - Perguntei confuso. Eu não tinha um.
- Vamos logo, cara. Tô com pressa. - Ele disse. Acompanhei ele.
- Prazer em te conhecer, Marcelo. Meu nome é Alex, sou seu advogado.
- Quem contratou o senhor?! - Perguntei.
- Um cliente especial que não quer se identificar. - Nesse momento, só veio um nome na minha cabeça. Diego.
- Sua fiança foi paga, Marcelo. Você está livre. - Ele disse. Queria pular de felicidade. Mas , teria que descobrir se foi Diego mesmo quem pagou. Ele foi embora e eu fui pegar minhas coisas para ir embora, avisei meus pais, que ficaram muito felizes, até mesmo meu pai, que não queria nem olhar na minha cara, avisei que iria para um lugar antes de ir para casa. Iria falar com Diego.
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Versão Diego
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Naquelas horas, Marcelo já devia estar livre. Começou a chover bem forte, forte mesmo. Meu telefone começou a tocar. Era ele.
- O que foi?! - Perguntei.
- Vem aqui fora.
- Tá chovendo... Espera, você não tá preso?!
- Eu sei que foi você, bobao. Vem logo!!!
- Espera. - Peguei um guarda chuva e fui. De longe, dava de ver sua felicidade. Ele estava todo molhado.
- Você vai pegar um resfriado. - Falei.
- Não tem problema. - Ele sorriu, pegou meu Guarda chuva e jogou do outro lado da rua.
- Seu doido!!
- Eu te amo, Diego. - Ele me beijou, mesmo na rua, mesmo na chuva, nos dois se entregamos aquele amor. Beijei ele de volta. Fomos para um canto e ficamos lá, a chuva parecia que não ia acabar mais, só que ao lado dele, eu ficaria ali o resto dos dias.
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Deixo esse conto na mãos de vocês: O casal está junto, querem um fim?! Eu ainda tenho uns 5 capítulos pela frente. Tem Iago, família e tudo mais. Mas, caso vocês querem que eu pare por aqui, será o fim. Ele acaba e eu começo outro conto que está na minha cabeça faz tempo. Conto com vocês, espero que estejam gostando. Email para contato: genivan.snp23@gmail.com.
Beijinhos.