AS AVENTURAS DO SANTO – PARTE TREZE
Tocaram a campainha do portão e, mesmo de longe, Santo reconheceu a morena magérrima e desdentada que mendigava nas ruas. Pegou algumas frutas e uns pacotes de biscoitos e atravessou todo o pátio, em direção à entrada da mansão onde agora morava, presente da Ordem das Irmãs de Maria Madalena. Só ao chegar perto da moça é que percebeu que ela não estava carregando um bebê, como quando a conhecera. A jovem recusou as coisas ofertadas e disse que estava ali a pedido da Grande Mãe que a incumbira de levá-lo até ela. Santo não queria sair de casa. Ainda aguardava a volta do seu motorista que há dias estava ausente. Já estava ficando preocupado. Mas tinha certeza que estava tudo bem com Antônio. Senão, a madre superiora já lhe teria dado notícias. Resolveu conhecer a dona da creche que criara as mendigas com quem fizera amizade dias atrás...
Pegou o Vectra na garagem e a morena sentou-se contente no banco do carona. Para ela, era a segunda oportunidade de andar num carrão daquele, como ela mesma disse. Santo sorriu da simplicidade da garota. Mas, durante todo o caminho, ela não quis adiantar nada do que a Grande Mãe queria com ele. Santo resolveu esperar para matar sua curiosidade. Cruzaram quase toda a cidade até chegar num bairro pobre, onde a morena dizia ficar a creche. De fato, logo estavam parados defronte a uma casa de muro alto, todo pichado, mas que dava para ler: Creche da Grande Mãe. Um enorme portão de chapas de ferro, caindo aos pedaços de tanta ferrugem, foi aberto para dar entrada aos dois. A negra bonitona e de bunda formosa veio abraçá-lo feliz, beijando-o na boca efusivamente. Santo também estava contente por revê-la. Perguntou pela outra amiga, a que era idêntica à médica chupa-rolas. Ela estava ausente...
Atravessaram todo um imenso salão onde havia mais de uma centena de berços infantis, quase todos ocupados por bebês. Apesar da visível pobreza, Santo notou asseio no local. Não havia lixo pelo chão e as roupas de cama eram limpas. Depois entraram num outro enorme salão onde havia muitos beliches, mas em quantidade muito menor que os berços. Uma placa tosca na porta de entrada dizia ser ali uma enfermaria. Em uma das camas, estava deitada a clone da médica chupa-rolas. Santo se aproximou e sentou ao lado da jovem, que parecia muito mal. Ele pegou em suas mãos e ela abriu um pouco os olhos, voltando o rosto em direção a ele, mas não pareceu reconhecê-lo. Foi quando a negra falou que ela era irmã gêmea da que estivera com eles dias atrás e que ambas sofriam do mesmo mal. Santo logo entendeu que ela precisava do seu esperma para revigorar-se. Colocou o pênis para fora das calças. Com muito esforço, a jovem enferma pegou-o com as duas mãos e levou-o à boca. Depois o mamou com tanta gula que o rapaz ejaculou por três vezes em poucos minutos. Aí a jovem abraçou-se a ele, chorando copiosamente, agradecendo-o por salvar sua vida. Santo beijou-a na testa e se recompôs, levantando-se da borda da cama. Suas pernas tremiam...
Chegaram finalmente aos aposentos da Grande Mãe. Santo ficou por um momento incrédulo. A mulher devia pesar quase uma tonelada, de tão gorda. Estava totalmente nua e sentada numa cama imensa, feita sob medida para ela, recostada em travesseiros enormes e coloridos. Seu vozeirão estrondou quando pediu para Santo se aproximar dela. Queria ver o rapaz de perto. Usava óculos de lentes grossas, do tipo fundo de garrafa. Colocaram uma cadeira ao lado da cama e o rapaz sentou-se bem próximo à senhora obesa. Ela o tomou pelas mãos e agradeceu sinceramente pelo que ele tinha feito por suas “meninas”. No entanto, o motivo que a levara a trazê-lo até ali era bem outro. Aí contou uma fantástica história ao rapaz...
Com sua voz de timbre grave e retumbante, disse que ficara sabendo pelas suas “meninas” que Santo citara o nome da médica Maria Bauer. Ela própria havia sido um dos experimentos da chupa-rolas, que a tinha seqüestrado das ruas quando pedia esmolas, ainda jovem. A médica aplicara-lhe umas injeções e, pouco tempo depois, ela começou a desenvolver uma bizarra obesidade. Por mais de um ano a médica tentou reverter o processo, mas desistiu. Deu-lhe um sedativo e abandonou-a gorda e desacordada nas ruas. Uma freira recolheu-a, pagou um longo tratamento, mas seu estado não tinha cura. Então a freira deu-lhe uma enorme quantia em dinheiro para que ela seguisse sua vida. Com o dinheiro, comprara aquele casarão e passara a cuidar de filhos de empregadas domésticas. Elas pagavam para ela tomar de conta dos bebês, muitas vezes recém-nascidos, já que suas patroas não deixavam que elas ficassem com eles nas casas onde trabalhavam. Mas passado algum tempo, muitas abandonavam seus bebês. Sem poder pedir esmolas, por causa de seu estado de obesidade, e sem ter condições financeiras de poder cuidar das crianças, começou a alugá-las para que mendigos pudessem usá-las a sensibilizar os que davam esmolas. As crianças mais crescidas da creche passavam a tomar de conta dos recém-nascidos, saindo a mendigar também com eles nos braços. Com o passar do tempo, essa prática tornou-se um rico filão e a creche prosperou enormemente. No entanto, ela ficava cada vez mais obesa, e agora nem podia se levantar e tocar os negócios...
Santo escutou toda aquela história, pasmo. Fazia muito sentido tudo o que ela dizia. A lógica ditava que a freira que a ajudara era a atual madre superiora. Indagou a gorda senhora sobre o que ela sabia da Ordem das Irmãs de Maria Madalena. Ela não se fez de rogada. Contou que durante o período em que esteve recolhida das ruas pela freira, ficou num convento que não lembrava mais onde se situava. Ouviu algumas histórias lá, contadas pelas outras freiras que mais pareciam prostitutas. Tornara-se amiga de uma delas que lhe contou uma história fantástica: Certo dia um soldado voltou da guerra contra Hitler trazendo consigo um pequeno cubo que escondia um recipiente contendo um líquido verde. Esse soldado conseguira esconder o cubo consigo quando invadiram, no fim da guerra, um dos esconderijos do ditador. Salvara duas irmãs alemãs da fúria dos vencedores, trazendo-as clandestinamente para o Brasil, e apaixonara-se por uma delas. Esta engravidou mas o filho nascera muito doente. A outra, querendo salvá-lo, aplicou-lhe um pouco do líquido verde no sangue. O bebê revigorou-se quase que imediatamente. Mas passados três anos, ele continuava com a mesma aparência e tamanho de quando nascera. Falava e andava, mas era minúsculo e raquítico como um recém-nascido. No entanto, parece que cada vez que mamava nos seios da mãe, fazia-a definhar. Seu pai, então, apaixonou-se pela irmã dela e fugiram juntos, abandonando-a com o estranho bebê. Levaram o cubo com o restante do líquido esverdeado que o soldado roubara dentre as relíquias do ditador alemão. Mais tarde, o garoto foi recolhido por uma freira ao lado do corpo da mãe, cujo cadáver estava estranhamente ressecado.
Santo sentiu um calafrio. E se ele fosse essa criança? A madre nunca falara nada sobre seus pais. Vivera desde cedo no convento, enclausurado e escondido das freiras. Lembrava-se que nem sempre fora assim. No início, quando era bem criança ainda, as freiras divertiam-se masturbando ou chupando o pintinho dele até ele ejacular. Faziam isso com frequência, escondido da madre superiora, até que um dia ela descobriu e ralhou com as religiosas, expulsando-as da Ordem. Desde então, enclausurara-o no convento, evitando que ele fosse visto por outras pessoas...
Estava perdido em seus pensamentos quando ouviu um grito de felicidade. Era a clone da médica que conhecera na praia. Mas ao contrário da irmã gêmea, esbanjava saúde e até parecia que havia ganhado uns quilos. Atirou-se nos braços de Santo e o beijou longamente, causando uma ponta de ciúme à negra, que decerto se apaixonara pelo rapaz. Mas a obesa senhora acabou com a festa, pedindo que ambas a deixassem a sós com o jovem...
Então a gorda senhora fez-lhe uma revelação mais inacreditável ainda: Antônio, seu motorista, estava morto! Santo não entendia bem como ela podia conhecer o motorista boxeador, mas ela garantia dar-lhe provas do fato. No entanto, queria algo em troca. Santo estava disposto a tudo para saber notícias do fiel motorista, desaparecido há vários dias. Porém, o que ela pedia em troca parecia-lhe impossível. A Grande Mãe queria que ele comesse seu cuzinho!!! Ela explicou que descobrira perder vários quilos quando um homem gozava nela por ali. Todavia, nenhum dos que tentara havia conseguido. Alguns brochavam quando via a sua obesidade. Outros até ficavam excitados, mas tinham o pênis curto. Acabavam não tendo êxito. No entanto, ela soubera por suas “meninas” que ele tinha um pênis avantajado e gostaria de tentar. Santo mediu com o olhar aquele monte de gorduras concentradas na enorme bunda da mulher, e não se achou capaz de conseguir tal intento. Mas ela disse que tinha algo que poderia ajudá-lo, e apontou uma das gavetas da escrivaninha que tinha no luxuoso quarto, cheio de móveis em estilo colonial, que só agora o jovem tinha observado. Ele foi até onde ela indicava e encontrou um belíssimo estojo de couro. Dentro, havia uma seringa e duas ampolas com um líquido esverdeado...
Cerrando os dentes para não gritar de dor, o jovem aplicou na própria coxa uma das ampolas da droga. Seu cacete ficou ereto quase que imediatamente, pulsante e de glande rubra. Com grande esforço, a obesa senhora virou-se e se pôs de quatro sobre a borda da cama. Encostou o rosto no travesseiro e arreganhou as nádegas, querendo ajudar no intento do rapaz. Ele umedeceu o pau com um creme que ela indicou e apontou a glande pro ânus dela, escondido entre as gorduras abundantes. Por mais que empurrasse, a cabechorra do seu pênis não conseguia tocar a entrada do cu. Seu membro era curto. Santo ajudava a arreganhar as pançudas nádegas da mulher, e ela escorregava as mãos deixando vergões em suas carnes, também tentando ajudá-lo a conseguir, mas sem sucesso. Aos poucos o rapaz foi ficando ansioso e disposto a conseguir enrabá-la. Estava verdadeiramente excitado. Seu pênis adentrava o apertadinho do encontro entre as nádegas dela, causando uma sensação gostosa. Então, cheio de tesão, ele pegou a outra ampola e aplicou metade do líquido na outra coxa e o resto na coxa da senhora. Ela quase não sentiu dor, por causa da concentração de obesidades nas pernas. Mas começou a ficar ofegante, como se estivesse enormemente excitada. Santo voltou a lambuzar o membro com creme que ela usava para conter as assaduras e tentou de novo. Aí comprovou que o líquido também servia para fazer crescer o pênis. Imprensada pelas nádegas, sua glande roxa de tesão finalmente alcançou o ânus. Ela ajeitou-se na cama dando um gemido de prazer com sua voz grave. Santo começou os movimentos de cópula sentindo a cabeça do seu pau dentro do cuzinho molhado dela. Ela dizia palavras ininteligíveis, em êxtase total. Aí aconteceu algo inesperado...
Santo sentiu o ânus dela se projetando para fora, como a querer engolir melhor o seu cacete. O cu dela se movimentava, como a sugar seu pênis. E cada vez ela se excitava mais. De pé junto à borda da cama, ele abriu-lhe as nádegas, tentando ver o que acontecia com o ânus dela. Viu-o ficar protuberante, como uma ventosa, cada vez mais engolindo o pau dele. A princípio o rapaz teve medo mas, aos poucos, foi achando maravilhosa a sensação que o ânus exposto lhe dava. Já podia vê-lo apenas arreganhando um pouco as nádegas dela. Era uma carnosidade vermelha em movimento. Retirou todo o pênis e aquela carnosidade ficou piscando, enquanto a mulher gemia descontrolada. Santo voltou a apontar a glande e o ânus exposto movimentou-se imediatamente, engolindo seu membro com muita gula. Ele apoiou-se melhor e ficou socando naquela coisa de aspecto horrível mas extremamente gostoso para se copular. E não tardou a vir o primeiro gozo. E outro. Mais outro...
Santo não sabe quantas vezes gozaram. Juntos ou cada um por si. Nunca dera uma foda tão gostosa num cuzinho tão escorregadio e guloso. Aí ela atirou-se para frente, prostrada. Não agüentava mais gozar. Ficou de lado, se contorcendo. Santo indagou pelas provas da morte de Antônio, seu motorista, e ela indicou um cofre escondido sob os travesseiros, no encosto da cama. Ele retirou um envelope de dentro. Nele, havia umas vinte fotos que o fizeram dar um gemido de pavor. Em cada foto, o motorista jazia de olhos vidrados, caído no chão. Tinha um buraco de bala na testa e marcas de tortura no corpo nu. Santo chorou a morte do amigo. Por isso demorava a reaparecer. Decerto a madre estava sabendo e evitara tocar no assunto enquanto não desvendasse aquele crime.
O jovem ainda estava consternado quando sentiu um odor terrível dentro do quarto. Olhou para a senhora obesa e essa se contorcia toda, mas agora parecia que sentia muitas dores. Tentou ajudá-la. Mas esta pediu que ele deixasse o quarto imediatamente e fechasse de novo a pesada porta. Ele não pensou duas vezes antes de sair dali. Nem se despediu das amigas mendigas. Estava louco para chegar no convento e mostrar aquelas fotos à madre superiora...
FIM DA DÉCIMA TERCEIRA PARTE