Amnésia ? Cap.4

Um conto erótico de marco
Categoria:
Contém 813 palavras
Data: 31/05/2015 02:41:23

Cap.4

- Mas você não disse que não era necessário ?

- Eu disse que não era necessário ontem a noite, mas agora que a chuva parou você tem que ir, afinal você esta com uma amnésia. Temos que saber as causas e quanto tempo vai durar, e eu não posso dar esse tipo de diagnóstico sem exames. Por isso, nós vamos.

TEMPO DEPOIS

- Bem Bruno, pelos seus exames eu diria que você bateu a cabeça em algum lugar e por isso a amnésia. Mas não se preocupe, sua memória deve retornar aos poucos, fazendo as tarefas domésticas e vendo coisas que pertençam a sua vida passada. Além da lesão na pele, não existe nenhuma outra lesão interna. Você está bem Bruno, só resta esperar que sua memória retorne.

- Tudo bem Dr.Patrick, muito obrigado - falei agora eu, vendo Bruno se levantar.

- De nada Dr. Marco, é um prazer ajudar seus amigos.

- Vamos lá, quero sair deste hospital, não gosto de ficar nele sem necessidade - falei, o puxando.

- E agora, pra onde vamos ?

- No Shopping, comprar algumas roupas pra você, vamos no salão cortar meu cabelo e fazer algo no su e depois vamos a Delegacia, iniciar a procura da sua família - ele parou lá e ficou me olhando - anda Bruno, não podemos perder tempo.

- Ah... Sim... Sim - logo ele me seguiu.

TEMPO DEPOIS

- E ai, gostou de algo ? - perguntei eu, vendo ele andar por entre as prateleiras

- Esta camisa é legal...

- Também achei, e esta ?

- Que Lindinha... Olha esta camiseta branca.

- Você tem bom gosto Bruno, vou te trazer toda vez que eu quiser comprar roupas.

- Tudo bem... Ah, e essa calça ?

- Tá, vamos experimentar ?

Fomos até o provador lentamente. Entreguei a roupa a ele e já ia voltando pra me sentar quando ele chamou.

- Ei, aonde vai ? Volta aqui, quero que diga se ficou bom ou não.

- Mas...

- Vai, não seja malvado !

- Tá, adolescente chato !- falei, revirando os olhos. Entrei no provador e ele não teve o pudor de ser trocar na minha frente. Várias vezes virei o rosto, pois não queria olhar a tentação que era aquele adolescente cheio de hormônios. Ele era bonitinho até demais, e era capaz de eu agarra-lo se prestasse muita atenção.

- E ai, o que achou ? - perguntou fazendo eu olhar pra ele pela primeira vez.

- Está ótimo - falei, ajeitando a manga - você parece ficar bonito com qualquer coisa.

- Obrigado Marco. E a calça ?

- Também ficou bacana - eu não conseguia tirar meu olhar daquela calça e em como ela ficava boa nele. Como ele podia ser tão novinho e tão bonito e sexy ao mesmo tempo.

TEMPO DEPOIS

- Então você está com amnésia ?

- É sim delegado, eu sou médico e posso atestar que ele não se lembra de nada.

- Compreendo. Então o que poderemos fazer é espalhar sua foto pelas ruas e meios de comunicações e procurar em seus registros algo que aponte pra sua família. Enquanto isso o que deve fazer é esperar.

- Tudo bem delegado, durante este tempo eu serei o responsável por ele. Aqui está meu cartão - falei, entregando a ele.

- Obrigado, Marco. Qualquer coisa LIGO a você novamente.

- Obrigado.

Saímos da delegacia com a esperança de eles encontrarem a familia dele.

- Será se vão achar ? - Perguntou entrando no carro

- Não sei Bruno, acho que sim...

- Como será a minha vida normal Marco ? Será se sou rico ? Pobre ? Tenho irmãos ? Será se sou órfão ? É tão estranho e esquisito não saber nada de mim mesmo.

- Calma OK, vai ficar tudo bem, tenho certeza - falei, acariciando seu rosto - agora vou te deixar no apart que preciso ir trabalhar. Não se preocupe em arrumar, chamei uma empregada enquanto minha mãe não volta.

TEMPO DEPOIS

Chegava em casa depois de mais um plantão. As crianças estavam cada vez aparecendo em maior numero com gripe. O jeito era medicar todas. Subi o elevador e logo cheguei no apartamento. Quando entrei, vi a TV da sala ligada.

- Alguém ?

- Eu - ouvi a voz da minha mãe.

- Ah, oi mãe, como está o Thiago ?

- Ele está bem. Agora me explique quem é esse garoto - falou, apontando pra cozinha, e eu vi ele cozinhar como se nada estivesse acontecendo.

- Mamãe, o nome dele é Bruno. Conheci ele na rua, ele está com amnesia, não lembra de nada.

- Ficou maluco, botar alguém desconhecido dentro de casa. E se for bandido.

- Ele não vai roubar nada !

- Você foi muito precipitado , não devia ter botado um garoto qualquer pra dentro de casa - vi ele desligar o fogo das panelas e sair andando de cabeça baixa.

- Bruno ?

- Sua mãe não gostou de mim

- Gostou sim - falei, dando um leve tapinha nela pra que se retratasse.

- Ela deixou bem claro que não gostou. Eu sabia que iria causar problemas nesta casa, é melhor eu ir embora, estou invadindo a casa de vocês.

- Não seja besta, eu não quero que você vá !

Continua

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Comentários

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Amei. Lindo cap. A reaçao da mae é natural afinal o instinto de uma mae é proteger seus filhos. bjos :)

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