O Lado Escuro Da Lua - Parte 1 - Págs (1-4)

Um conto erótico de §D-&-W§
Categoria: Homossexual
Contém 1441 palavras
Data: 07/05/2015 01:24:44
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance.

Oláaa!

Ai está o primeiro capitulo do conto.

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weslleywest- Verdade, eu também não sairia... rsrs... Eu ainda não tinha visto, vou começar a acompanhar os seus, vi que é bastante interessante. Beijo.

Danny Fioranzza - Já sim, ataque de fã... Aaaaah... rsrs Amanda é linda! Esse detalhe deixei passar, acabou faltando 1 "I", mas não vai ser repetir. Que nada, foi só pra me ajudar. Beijim.

Dannilinho - Obrigado Lindo! E pelo 10 também... rsrs

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O conto será públiacado assim: 4 páginas, tamanho 12, do word.

Sem mais delongas, ai vai o conto.

Espero que gostem.

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O lado escuro da lua

Cidade de Sarlat, França, ano de 1766.

Moro em um pequeno vilarejo, chamado Sarlat, todos os moradores do mesmo se conhecem, tratam-se muito bem. Meu nome é Valentin Muller Rousseau , tenho 18 anos de idade, tenho uma irmã, que seu nome é Valentina Muller Rousseau (16 anos) , minha mãe se chama Serena Muller Rousseau (36 anos) e o meu pai se chama Clément Rousseau(45 anos).

Naquele vilarejo em que eu morava, poderia se ouvir vários tipos de lendas, sejam elas sobre bruxas, vampiros, fadas, demônios, anjos e até lobisomens. Todas aquelas histórias para mim, não passavam de lendas para crianças dormir, os adultos garantiam que tudo aquilo existia, porém poucos acreditavam.

18 de Julho de 1766.

Na calada da noite de lua cheia algo estranho acontecia. Estranho como ninguém tinha visto... Até agora. Aquilo que parecia lenda e história para dormir, de repente torna-se realidade. Naquela noite fria e com névoa espessa, no mês de julho para ser exato, caminhávamos eu e um amigo, não qualquer amigo, meu melhor amigo, Noah Dupont (18 anos)... De repente me veio uma pergunta: “O que fazíamos exatamente ali naquele lugar? naquela hora?”. Pois ninguém caminhava a esse horário naquele pequeno vilarejo.

Caminhávamos lentamente conversando:

Noah: - Estive pensando... –fez-se uma breve pausa – Quero me casar, mas é difícil encontrar uma boa moça aqui, queria mudar de vilarejo.

Eu: - Mas isso não é verdade Noah, aqui no nosso vilarejo tem sim muitas garotas bonitas e para casar.

Noah: - Você só diz isso por que é diferente e não precisa se relacionar com essas mulheres que não são belas.

Eu: - Você sabe muito bem qual o destino dos diferentes como eu, de acordo com meus próprios familiares irei diretamente para o inferno. Por quê? O que fiz de errado? Ainda bem que posso confiar em você, de que não vai contar a ninguém. Não poderia mais estar aqui.

Noah: - Você pode confiar em mim, me soa estranho o fato de você escolher gostar de homens.

Eu: - Noah, eu não escolhi, já te falei mais de 100 vezes. Nasci assim, mas a igreja católica me condena ao inferno.

Noah: - Não se preocupe você é bom, sei que não vai para lá.

Eu: - Seria bom se eu não fosse, ou melhor, não irei! –Exclamei alto – Quem são eles para dizer para onde vou? Se no livro deles diz para não julgar?

Noah: - Agora falou certo. Não se preocupe com isso.

Me abraçou. Era estranho receber um abraço, só nos abraçávamos em momentos especiais. Aquele era um momento especial. Noah me disse o seguinte após o abraço:

Noah: - Não conte para ninguém tá?

Eu: - Tudo bem!

Noah: - Somos meio loucos né?

Eu: - Por quê?

Noah: - Quem sai quase a meia noite para vagar pelo vilarejo?

Eu: - Verdades, rsrs, são poucos e loucos, como nós. Sair de casa pela janela para vagabundar é ser louco.

Noah: - De fato.

Eu: - Mas eu tenho um diferencial!

Noah: - E qual seria esse diferencial?

Eu: - Meu colar! Ele me protege de todo o mal!

Noah: - Belo colar, até hoje nunca tinha percebido! Rsrs! Enfim, onde conseguiu?

Eu: - Minha mãe deu um para mim e um para minha irmã, ela conseguiu em uma tribo, disse que protegia de todo o mal que tentasse se aproximar.

Noah: - Espero que sim, quero você protegido.

Eu: - Obrigado Noah! Você é o único amigo que eu tenho!

O colar era na verdade uma pedra, diferente, segura apenas por algum tipo de barbante. Uma bela pedra.

Depois de conversarmos e andarmos mais um pouco, ouvimos o sino da igreja “Bam, Bam, Bam”, agora é oficialmente meia noite. Então tudo começa a ficar diferente, a névoa fica ainda mais espessa, a lua fica mais brilhante e os animais ficam agitados.

Começamos a ficar assustados e andamos mais rápido, ouvimos um alto uivo, pensei que era um grande lobo. Nós passamos então em frente a um estábulo, havia muito barulho naquele lugar, os cavalos relinchavam alto e ouvíamos novamente aquele uivo, seguido por barulhos de ataques, eu queria sair rápido dali, mas Noah como era curioso, decidiu ir até lá.

Segui junto com ele, não poderia de maneira alguma deixa-lo sozinho, ao nos aproximarmos pude então perceber, que aquilo que vi era real.

Cocei os olhos, para confirmar que estava realmente acordado, pois vi um lobo enorme, mas não um lobo qualquer, ele tinha um corpo hominídeo, sustentava-se apenas com as patas traseiras, suas patas dianteiras mais pareciam mãos com garras enormes e cobertas de pelos, o seu pelo era num tom alaranjado, seus olhos eram amarelos com um brilho incomum, e seus dentes, eram enormes, aquilo não era um lobo comum. De fato não.

Aquela criatura estava devorando um cavalo, o dilacerando muito facilmente, podia-se ver o sangue pingando, suas unhas rasgando aquele animal, e aqueles dentes enormes rasgando a carne do pobre cavalo.

Noah pegou uma ferramenta de plantio e construção (picareta), e seguiu até o animal, mas antes disso falei:

Eu: - Noah, vamos sair daqui – falei baixo – enquanto podemos, isso não é um simples lobo.

Noah: - Não é ele cresceu mais do que deveria, mas vou dar cabo nisso quando o matar.

Eu: - Noah, não vai. Por favor, ele pode te machucar.

Noah: - Mas não vai, fica escondido aqui atrás – Falou apontando para vários fardos de feno.

Eu: - Noah, vamos embora, por favor, deixa esse... esse... monstro ai.

Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, aquela fera num pequeno salto, chegou a nós, Noah estava um pouco mais a frente, estava com medo também, eu pude perceber. Mas aquela criatura não se importou, quando Noah levantou aquela ferramenta para acertar no lobo, o lobo foi mais rápido e com suas garras acertou o tronco de Noah, que foi ao chão, aquelas garras cortaram fácil e profundamente o corpo dele.

Aquele lobo enorme e voraz me olhava profundamente, quando Noah foi ao chão, não me importei se morreria ali, me abaixei chorando demais, abracei meu amigo que já não tinha mais vida e disse:

Eu: - Amigo, por favor, fica comigo. – Chorando – Eu te pedi para não virmos aqui, mas você insistiu, estou com raiva de você –Agora já soluçava – Você é teimoso.

Por instante, foi como se aquela criatura não se manifestasse, pois era como se estivesse observando tudo. Soltei o corpo de Noah desfalecido, e fui pegar aquela ferramenta, quando a peguei e a levantei, aquela fera a quebrou com facilidade, jogando-a pra longe, fiquei com medo, calado e quieto, apenas olhando qual seria o próximo passo daquele monstro.

Ele me olhava nos olhos, mas ao mesmo instante olhava para o meu colar, levantou suas garras, me preparei para ser ferido, porém isso não aconteceu, algum tipo de barreira o impedia, de repente, aquela criatura sai, correndo em quatro patas, como um verdadeiro lobo.

Fiquei alguns instantes ali, chorando e conversando com o corpo de Noah. Saí dali e agora seguia para minha casa, deixei o corpo do meu amigo ali mesmo, o que eu poderia fazer com ele? Nada, mas sabia que a partir do dia seguinte, esse assunto seria foco por algumas semanas.

Chegando em casa, empurrei a janela, que estava apenas encostada, pulei-a e novamente coloquei minha roupa de dormir, fechei a janela, deitei na cama e tive um choque de realidade, percebi que Noah não estaria ali no dia seguinte e desabei a chorar, chorei por horas, nem percebi quando dormi.

Logo amanhecera o dia e eu estava horrível, meus olhos chegavam a doer de tão inchados, minha garganta estava seca e meu nariz entupido, deveria estar com uma cara terrível, já que ao sair do quarto, toda minha família disse que eu estava horrível:

Clément(pai) : - Bom di... Filho o eu houve? Teve pesadelos? Sua cara não está das melhores!

Valentina (Irmã): - Isso é verdade papai, até parece que viu um monstro.

Serena(mãe): - Filho, conta pra sua mãe... Está triste? Teve pesadelo? Não dormiu bem? O que houve?

Eu: - O Noah... Está morto!

Os 3: - Morto?

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Por hoje é só isso!

Vão ficar curiosos!

Volto a qualquer hora!

Beijinho beijinho e Tchau tchau!

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Comentários

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Que legal,até me lembra alguns contos que li mas este e melhor

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Amei a data 18 de Julho, isao foi uma homenagem a mim, nasci no dia 17 mas de 1990 viu? Eu chorei por conta da morte do Noah, o Valentim agora não tem mais um amigo que o entenda!

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