Sol de Verão - Capítulo 10 - Parte 02

Um conto erótico de Yego e Yago
Categoria: Homossexual
Contém 1620 palavras
Data: 09/05/2015 02:03:17

Foi tudo rápido, de repente vejo um carro da polícia chegando sem barulho algum de sirene, abordou o suspeito da moto e quando eu vou olhar para o cara estranho que estava dentro da loja, o mesmo estava atrás de mim e desesperado encostou o cano do revólver na minha cabeça e estava me fazendo de refém, olho para o lado de fora e vejo os olhares assustados dos amigos do meu irmão saindo do carro bem rápido, e também vi os olhares de desespero do Yago, meus pais e do Diogo.

Na hora me bateu um desespero, nunca passei por isso, não imaginava sentir a morte tão perto de mim, basta apertar o gatilho para pedaços da minha cabeça ir pelos ares, pensando nisso meu desespero começa a subir num patamar bem mais alto e suplico pela minha vida.

Cara — Chamei atenção — não atira em mim, por favor.

CALA A BOCA! — gritou — cala a boca se não quiser levar chumbo na cabeça.

Eu quero um carro com tanque cheio. — Ordenou

Diogo tentava soletrar alguma coisa para mim, até que em meio ao desespero eu entendo, ele dizia para eu ter calma e que eles (Minha família) estavam ali.

O bandido encostou o cano do revólver ainda mais perto da minha cabeça apertando, eu estava com mais medo ainda porque ele parecia nervoso e poderia fazer qualquer merda ali.

BORA! Cadê meu carro? Eu vou matar ele! — Ameaçou.

Calma, vamos negociar. — O policial se pronunciou.

Negociar caralho nenhum! — O bandido se irritou.

Solta o rapaz, ele não tem nada a ver com isso, não vai estragar a sua vida. — O policial tentou apaziguar.

CALA A BOCA! EU QUERO O CARRO OU ELE MORRE! — Gritou destravando a arma.

YAGO

Calma Yago! Vai dar tudo certo. — Rodrigo tentou consolar.

Se acontecer alguma coisa com meu irmão, eu nunca vou me perdoar. — Falei.

Cara, se acontecer algo com seu irmão, não vai ser culpa sua, você não tem culpa nenhuma. — Disse Felipe.

Parti para cima dele!

Não vai acontecer nada, seu filho da puta, você tá agourando? — Gritei.

Cala a boca Felipe, se não tiver o que falar, fica calado! — Rodrigo se irritou.

Só falei a verdade, ele fala como se fosse culpa dele, o mundo é assim. — Falou em um tom mais baixo.

SE VOCÊ TIVESSE UM IRMÃO, QUE VOCÊ NÃO TEM, VOCÊ ENTENDERIA, SEU IMBECIL. — Irritei-me

Yago, você... — Tentou completar

Tá bom Felipe, cala a boca, não vai complicar as coisas. — Encerrou o assunto.

Eu estava desesperado, assim como meus pais e Diogo. Samantha estava nem aí, ela estava dentro do carro do meu primo no ar condicionado dormindo, aquela rapariga.

Calma cara, vai dar tudo certo, a polícia está negociando, parece que ele quer um carro com combustível cheio. — Maurício me informou.

Ele quer fugir com meu irmão, isso não pode acontecer. — Falei esfregando meu rosto.

Calma, a polícia sabe o que faz, pensamento positivo. — Falou segurando meu ombro.

Agora que estou vendo, vocês são idênticos mesmo. — Disse sorrindo

Claro, somos gêmeos univitelinos. O que me diferencia dele é a barba, ele não tem, não gosta, mas se eu tirar ficamos iguais, até o gosto de vestimenta são parecidos, só que eu sou mais largadão, e ele é mais formal, gosta de usar jeans, camisa, relógio e entre outras coisas. — Falei convicto.

Hum, você conhece bem o seu irmão. — Afirmou sorrindo

O conheço de trás para frente. — Confirmei.

YEGO

Eu estava assustado, eu sentia que a minha vida estava por um fio, qualquer movimento ele estourava a minha cabeça e não estava nem um pouco afim de ir para a cidade dos pés juntos.

Nós conseguimos o carro, mas solta o garoto. — O policial negociou pelas brechas da porta de vidro do estabelecimento.

Eu vou levar ele "mermão" — Ordenou.

Gelei.

O que foi que a gente combinou? Você pediu o carro e nós conseguimos, mas em troca você soltava o garoto. — Disse o policial cautelosamente.

EU VOU LEVAR E CALA A BOCA! EU JÁ TÔ ME "ARRETANDO", BORA PRO CARRO PLAYBOY. NINGUÉM FAÇA NENHUMA GRACINHA, SE NÃO O CARA MORRE — Falou alto me empurrando.

BORA! — Continuou me empurrando.

Ele abriu a porta de vidro e continuou me empurrando com o revólver encostado na minha cabeça. Com meus próprios olhos eu via os olhares desesperados dos meus pais, do meu irmão e seus amigos, do Diogo e a idiota da namorada dele estava simplesmente com o celular na mão me filmando, super desnecessário.

Yego! — Meu irmão gritou

Foi tudo rápido, quando meu irmão gritou, o bandido apontou a arma na direção dele, eu me desesperei e a imagem do meu irmão sendo baleado se criou na minha mente, então sem pensar em nada agarrei a mão que segurava a arma e o mesma disparou para todos os lados assustando a todos, ouvi gritos de todos, principalmente o da minha mãe que gritava veemente o meu nome. O corpo do homem cai na minha frente e vejo o fio de sangue escorrer por trás dele, ele tinha sido baleado por algum policial na hora do desespero, então volto a olhar para o meu corpo e constato que não tem furo de bala algum.

Você está bem? — Perguntou o policial?

Eu estava em estado de choque, não falava nada.

YEGO! FALA COMIGO! — Disse meu irmão me abraçando e dando tapas de leve no meu rosto.

Calma Yago, ele está em estado de choque! — Disse meu pai pegando na minha mão, junto com a minha mãe que estava chorando muito.

Temos que sentar ele, alguém dá água aí. — Disse Diogo.

De repente sinto minha vista escurecer mais e mais, minhas penas começam a não responder e fraquejar cada vez mais, mas sinto algumas mãos me segurando, então fui recobrando minha consciência e me acalmando.

Você foi louco, cara, não era para ter feito aquilo, já pensou você numa gaveta de IML numa hora dessas? — Rodrigo parecia irritado.

Louco? Inconsequente! Não viu os riscos que corria e fez aquela merda, você poderia não estar vivo nessas horas, NUNCA se deve reagir. — Meu irmão falou quase gritando, com muita raiva.

Yago... — Tentei falar pela primeira vez.

YAGO PORRA NENHUMA! — Meu pai estava vermelho — QUE MERDA FOI AQUELA? VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO DE PERIGO? — Gritou quase cuspindo na minha cara — ISSO NÃO SE FAZ, COMO É QUE A PESSOA SE EXPÕE DAQUELE JEITO SE JOGANDO EM CIMA DA MÃO DO CARA ARMADO! — Meu pai estava muito irritado.

Calma seu Roberto, no final ficou tudo bem. — Mauricio tentou apaziguar.

Meu pai respirou fundo, olhou para mim e não deu outra, ele me abraçou com tanta força que até fiquei sem ar, mas aquele abraço foi muito bom para me reconfortar, em seguida meu irmão, minha mãe e Diogo fizeram parte me abraçando, o que eu não esperava era que Rodrigo também fizesse parte, enquanto os outros apenas olhavam.

JÁ NA CASA DE PRAIA...

Algumas horas já tinham passado desde o último acontecimento e todos estavam reunidos diante da mesa perto da Churrasqueira, qual era o assunto? Sim, o meu "sequestro". Antes já tinha falado com Joabson e outros amigos sobre o fato ocorrido, aproveitei a filmagem da Samantha, sim, ela gravou até o final e Diogo ficou mais que PUTO quando soube, mas a enjoadinha até que serviu para algo de útil, Joabson viu um policial parrudo na filmagens e ficou com o rabo coçando, como diz ele, eu amei todos os policiais, amei ser aparados por eles, tenho tara por fardados. Não me julguem!

Ainda estava meio que traumatizado, acho que era o único da mesa que não bebia, até minha mãe estava bebendo naquela hora, o bom é que eu estava sendo paparicado por todos, principalmente o meu irmão, sim, fizemos as pazes, logo quando chegou em casa ele pediu para conversar, na conversa teve partes que ele ficava com a voz um pouco embargada, era visível o arrependimento dele pelo comportamento de horas atrás. Certa hora fomos todos dormir, como a casa tinha três quartos, dois em cima e um em baixo dos meus pais, então dormimos em um só quarto eu, meu irmão e seus amigos, foi um pouco complicado aguentar ver os amigos do meu irmão sem camisa, principalmente o Maurício e o Rodrigo, duas delícias, mas não rolou nada, poucos minutos depois eles estavam roncando, demorei a pegar no sono, mas logo dormi.

Eram 03:00 em ponto, três da madrugada quando resolvi levantar para beber água, vi que todos continuavam a roncar, abro a porta do quarto e vou em direção a escada, mas para minha total surpresa começo a escutar gemidos e eram gemidos femininos, mas minha bermuda estufa quando ouço gemidos roucos e animalescos, eram gemidos do Diogo. Fico parado escutando e imaginando ele pelado comendo a namorada enjoada dele, Diogo não tinha vergonha alguma de gemer alto, falava palavrões, chamava a namorada de vários nomes.

Isso Sá! Vai! Rebola na pica do seu homem, rebola! — Gemia alto.

Samantha também não sentia o mínimo de vergonha, gritava, xingava, acho que a bebida deu um estimulo a mais na relação deles, me arrepio todinho quando o Diogo anuncia em alto e bom som que iria GOZAR.

Ah Diogo, na boca não! — Contestou a mulher.

Vai amor, eu estou quase gozando, abre a boquinha para mim. — Diogo gemia cada vez alto.

Foi quando ouvi gemidos mais frenéticos do Diogo, Samantha pedia para ele GOZAR e tive a certeza que ele chegou ao ponto quando escutei ele respirar forte e começar a gemer desesperado, quase chorando, eu já não estava mais aguentando de tanto tesão, minha bermuda estava mais que estufada, estava tão excitado que até doía nas partes íntimas.

Cuidado para ninguém te pegar aqui. — Rodrigo sussurrou no meu ouvido.

Continuo?

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