O Lado Escuro da Lua - Parte 4 - Págs (11-13)

Um conto erótico de §D-&-W§
Categoria: Homossexual
Contém 827 palavras
Data: 09/05/2015 19:30:44
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance.

Aii Está! Parte 4.

Espero que gostem.

Vamos ao conto!

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Pai: - Ele voltou!

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PARTE 4

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Valentina: - Quem voltou?

Eu: - Oscar?

Mãe: - Sim, é um lobisomem muito poderoso, se transforma a qualquer hora, havendo ou não lua cheia. Pegue sua irmã e silenciosamente vão para o porão!

Eu: - Mas mãe! Nós temos os colares! Vocês não, nós que devemos ficar e lutar!

Valentina: - Ou já que vamos nos esconder, dar nossos colares a vocês! Só assim saberemos que estão protegidos?

Pai: - Sua mãe já disse, Vão para o porão.

De repente aquele uivo que eu já tinha ouvido antes!

Pai: - AGORA!!

Peguei na mão da minha irmã e nós seguimos para o porão, eu estava apreensivo, com medo e nervoso. Ouvia barulhos diferentes, até parecia que estavam quebrando toda a casa, ouvi meus pais gritarem, minha irmã se assustou e começou a chorar, de repente fez-se silêncio absoluto, respirei o mais baixo que pude e tentei fazer com que minha irmã ficasse em silêncio. Ela ficou em silêncio.

De repente a porta do porão voa em pedaços, nesse momento não pensei duas vezes, peguei na mão da minha irmã, saímos correndo, abrimos a passagem do porão que dava do lado de fora da casa, ainda vi aquele lobisomem preto, dentro do porão, acabei soltando a mão de Valentina, que ficou um pouco mais atrás de mim, acabou caindo no chão, voltei para levantá-la, quando vejo aquela criatura correndo, abracei minha irmã ainda no chão e falei baixo:

Eu: - Fecha os olhos!

Nós fechamos os olhos, estávamos preparados para o golpe, mas então o sol começou a nascer. Era dia. Quanto ao lobisomem, havia sumido.

Seguimos devagar para nossa casa e o que encontramos dilacerou nossos corações, vimos nossos pais em pedaços, havia muito sangue naquele lugar, vi os membros espalhados pelo chão, os braços, as pernas, os troncos e as cabeças. Nós nos abraçamos e entramos em desespero. Minha irmã saiu de casa, deveria ter ido procurar alguém. Enquanto eu me deitei naquele chão sangrento e fiquei a chorar, dizendo:

Eu: - Eu falei... Falei para pegarem as drogas dos colares... Mas vocês não ouviram. Quero ir junto!

Nesse momento, peguei uma faca que estava no chão, estava deitado de lado, apontei aquela faca para o meu coração, fechei os olhos, tomei um pouco de distancia com a faca, falei:

Eu: - Adeus vida. Olá morte!

Quando eu estava prestes a cravar aquela faca no me coração, sinto apenas alguém a tomando de mim, não ousei abrir os olhos, mas ouvi aquela voz:

Voz: - Você não vai fazer isso!

Ao abrir os olhos, pude ver que era Derek que ali estava. Desabei mais ainda a chorar, o abracei:

Eu: - Meus pais! Estão mortos, veja! –Chorava rios de lágrimas, é uma dor terrível.

Derek:- Vai ficar tudo bem!

Eu: - NÃO VAI! MEUS PAIS ESTÃO MORTOS! O QUE SERÁ DE MIM E DA MINHA IRMÃ? O QUE NÓS VAMOS FAZER? QUERO MORRER, CHEGA DE SOFRIMENTO!

Derek: - NÃO DIGA ISSO DE NOVO, TUDO VAI SE CONCERTAR. SEUS PAIS NÃO VÃO VOLTAR, É DURO DIZER ISSO PRA VOCÊ, MAS VOCÊ VAI CONSEGUIR SEGUIR EM FRENTE!

Eu: - Não! Não vou! Não sou ninguém sem meus pais!

Derek: - É sim, você continua sendo Valentin. Sabe o que significa o seu nome? Valente, que luta, não desiste.

Eu: - Deram o nome errado para a pessoa errada, não sou valente. Não pude defender Meu amigo, não pude defender meus pais, será que poderei defender minha irmã?

Derek: - Sim, você poderá, nem sempre a gente ganha.

Eu: - Vou matar aquele lobisomem desgraçado, vou matar os dois, o que matou meu amigo e o que matou meus pais.

Derek: - Tudo a seu tempo!

Minha irmã pediu para Cosme e mais alguns homens limparem aquilo tudo e para enterrarmos nossos pais. Depois que recolheram nossos pais os colocaram em caixões, juntando pedaço por pedaço, e encaixando nos devidos lugares. Após ajeitarem aquilo, sobrou o sangue dos nossos pais, Valentina correu até mim e me abraçou:

Eu: - Eu sei! –Chorávamos juntos

Valentina: - Perdemos tudo! E agora?

Eu: - Não sei – chorando muito – Não me pergunta... Por favor!

Valentina: - O que faremos?

Eu: - Com quem vamos morar?

Valentina: - Quem vai cuidar da gente?

Eu: - Irmã! Estaremos juntos!

Valentina: - Sim! Sempre!

As pessoas que estavam ali se padeciam, nos olhavam com pena e eu não gostava que sentissem pena de mim, então falei:

Eu: - Já sei o que faremos!

Derek: O que farão!

Valentina: - O que faremos?

Eu: - VAMOS EMBORA DESSE VILAREJO, PARA ONDE NÃO SEI. MAS NÓS IREMOS EMBORA!

Derek, mais que rapidamente respondeu:

Derek: - NÃO. VOCÊ NÃO PODE IR.

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Obrigado pelos comentários galera.

Por hoje é só pessoal!

Até o próximo capítulo!

Beijinho beijinho e Tchau tchau.

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