Meu "primo" hétero #1 (Por trás de toda essa implicância...)

Um conto erótico de Nathan (Patrick)
Categoria: Homossexual
Contém 3637 palavras
Data: 10/05/2015 01:22:11

Meu nome é Nathan, tenho 22 anos, sou moreno, com os cabelos pretos cortados no estilo militar, olhos castanhos, uma boca carnuda, um corpo com tudo no lugar, nada muito exagerado, vou à academia de vez em quando e consegui um corpo legal. Tenho um aparador de sonhos tatuado na costela, uma marca de beijo tatuada no pescoço, duas linhas paralelas tatuadas no antebraço bem abaixo do cotovelo e um enorme dragão azul claro tatuado em minhas costas, vai do ombro até a coxa esquerda tomando por inteiro as minhas costas. Já sou assumido pra minha família desde os dezesseis anos.

Trabalho na lojinha do meu pai, ele tem uma loja de artigos esportivos no centro comercial da nossa cidade, trabalho como vendedor. Na loja somos três, eu, meu pai e meu “primo” Guilherme. Na verdade ele é afilhado do meu pai, mas fomos criados como primos. Desde que me considero por gente eu e o “Gui”, chamo ele assim porque sei que ele odeia, não nos damos muito bem, sempre estávamos discutindo ou às vezes caindo na porrada, mesmo eu ficando todo machucado por ele ser bem mais forte, eu não deixava de bater também. Não podemos ficar juntos no mesmo cômodo que logo começamos a ofender um ao outro e caímos na porrada.

Guilherme tem 23 anos, de pele branca bem alva, cabelos negros raspados dos lados e com um topete em cima, olhos castanhos, barba por fazer, ele até tem um corpo bacana, nada muito definido ou marombado, mas tudo no lugar, uma barriga chapada e um peitoral que esta começando a ficar definido e com alguns pelos aparados, braços fortes de tanto trabalhar levantando peso no deposito da loja. Ele não é musculoso, mas é grande, ele não é um cara tão bonito, mas tem um sorriso perfeito e quando quer é a pessoa mais simpática e carinhosa que você pode conhecerLá estava eu indo pra mais um dia de trabalho na loja do meu pai, nesse dia eu estava especialmente mal humorado, tinha dormido muito pouco. Tomei um banho bem demorado e fui me arrumar, por coincidência eu escolhi só peças de cor “preta”, coloquei uma regata preta, uma calça bem justa também preta, um sapato preto e um boné preto virado pra trás. Me olhei no espelho e me senti bonito, e até um pouco sexy de preto. Desci as escadas, minha mãe estava saindo pra trabalhar.

-Bom dia mô! – Disse ela com seu sorriso de praxe.

-Bom dia... – Disse eu, ela já percebeu meu “ótimo” humor.

-O que houve?

-Dormi mal, pode me dar uma carona? Tô meio atrasado. – Disse eu.

-Claro, vamos que eu também estou! – Disse ela, minha mãe é dona de um salão de beleza perto do centro comercial, que é onde eu trabalho.

Fomos à viagem inteiro conversando amenidades. Ela me deixou na porta do meu serviço e me deu um beijo na bochecha.

-Seu pai foi no fornecedor pegar umas encomendas, mas daqui a pouco ele chega ai.

-Ok...

-Tente não brigar com o seu primo ok? – Disse ela.

-Ok... – Disse eu revirando os olhos.

-E não revire os olhos pra sua mãe ok? Você não pode ser insolente, nem com seu primo, nem com os clientes e nem com sua mãe! – Disse ela, dei um beijo em sua bochecha.

-Você sabe que eu só sou insolente com o Guilherme porque ele merece! – Disse eu rindo e saindo do carro, pronto, minha mãe conseguiu deixar meu humor um pouco melhor. Fui andando bem calmamente pro trabalho, logo vi aquele ser humano enorme, com os braços cruzados e batendo o pé, o TRASTE do Guilherme estava parado na frente da loja, me olhando com a cara fechada.

-Bom dia Gui! – Disse eu mandando um beijinho pra ele.

-Você esta tirando uma com a minha cara? Olha a hora! Você esta muito atrasado, se eu contar isso pro meu padrinho você esta fudido! – Disse ele com um sorrisinho de lado e me olhando com um olhar provocador que eu odeio.

-Pode contar, você sabe que ele NUNCA fica bravo comigo, vai lá, conta! Eu só preciso fazer cara de cachorrinho que caiu da mudança, dar alguma desculpa e derramar uma ou duas lagrimas e pronto! Ele até me da um dia de folga... – Disse eu sorrindo e lançando um olhar superior pra ele.

-Às vezes eu me pergunto por que nunca nos demos bem, mas ai eu lembro! Você é um viadinho fuleiro e pão com ovo! – Disse ele entrando na loja e me deixando na porta.

-Com certeza meu amor, se eu fosse tão “pão com ovo” como você diz eu teria ficado contigo no ano novo, quando tínhamos 16 anos, quando você veio bêbado tentando me beijar, se eu fosse “fuleiro” eu teria ficado contigo, mas ao contrario disso eu acertei um soco na sua cara! Sai do armário primo, antes que você chegue a Nárnia! – Disse eu tocando na ferida dele, sempre que eu toco nesse assunto ele fica furioso.

-OLHA AQUI SEU VIADO! – Disse ele vindo pra cima de mim, eu nunca tive medo dele, e essa não seria a hora.

-O que é que esta acontecendo aqui – Perguntou meu pai entrando na loja.

-Papai... – Disse eu fazendo voz de choro e me atirando nos braços do meu pai. – O Gui estava brigando comigo, e eu não fiz nada com ele, me xingou e tudo.

-Mentira dele! Ele que chegou aqui que nem uma pomba gira louca! Essa caipora e... – Disse ele cheio de raiva, mas meu pai o interrompeu.

-Chega, vocês dois já são homens feitos! Se resolvam, eu já tenho muitos problemas pra ainda ficar resolvendo as picuinhas de vocês, não destruam minha loja quando brigarem, por favor! – Disse meu pai com seu jeito apaziguador de sempre e foi pro seu escritório tratar da parte burocrática da loja, nos deixando sozinhos.

-Pois é garoto... Eu não te disse? – Disse eu cruzando meus braços e me apoiando na vitrine.

Ele me olhou no fundo dos olhos, me deu as costas e saiu da loja, ele sempre faz isso.

Nesse meio tempo entrou um cliente na loja querendo comprar suplementos.

-Oi bom dia, vocês tem “Whey Protein”? – Perguntou ele.

-Temos sim, você tem alguma preferência? Pós ou pré-treino? – Perguntei eu com a cabeça longe.

-Eu ainda não sei, vou começar a malhar e não tenho ideia de como usar isso, eu comprei porque disseram que ajuda a ganhar “massa muscular” mais rápido! – Disse ele coçando a cabeça.

-Eu acho que posso te ajudar com isso, pode não parecer, mas até treino às vezes kk’s – Disse eu.

-Que isso? Claro que da pra perceber! Teu corpo tá maneiro. – Disse ele me olhando de cima á baixo.

-Mas você também já tem um corpo legal, só quer definir né? – Perguntei eu.

-Pois é, quero ganhar mais uns quadradinhos na minha barriga... – Disse ele levantando a blusa e mostrando a barriga, realmente ele tinha uma barriga chapada, mas poderia estar mais definido. Nesse instante o Guilherme chegou com uma cara de mais calmo, mas quando me viu nessa “intimidade” com o cliente ele fechou a cara de novo, ele nunca gostou de mim com muito papo com os clientes, diz que eu perco outros clientes. Foi pro caixa e ficou lá enquanto eu conversava com o cliente.

-Pode levar esse que é muito bom, mas se você quiser mesmo perder essa gordurinha da barriga! – Disse eu pegando um diurético. – Esse aqui ajuda nisso, você toma como se fosse um refresco normal, um uma semana você já sente a diferença, tô falando sério!

Ele levou o suplemento e uns três sachês de diurético.

-Pode me emprestar uma caneta? – Perguntou ele no caixa enquanto eu empacotava suas compras, Gui praticamente quebrou o vidro da mesa do caixa com a força que bateu com a caneta na mesa. – Calma irmão, eu vou devolver a caneta kk’s – Disse ele fazendo graça, eu ri pra ele e fechei a cara pro meu primo.

Eu o acompanhei até saída e dei a sacola pra ele.

-Volte sempre viu? – Disse eu com segundas intenções, afinal o cara era um gato.

-Com certeza pode deixar. – Disse ele me dando um papelzinho, piscando o olho e saiu da loja.

Eu peguei o papel e abri, lá dizia “Você é muito lindo, me add no Whatsapp...” o numero dele também estava anotado. Eu abri um sorriso e entrei na loja e guardei o papel no bolso. Me sentei na poltrona e fiquei mexendo no celular.

-Do jeito que você é piranha, com certeza você vai ligar pra ele né? – Disse o Guilherme lá do caixa.

-O que? – Eu tirei meus olhos da tela do celular e o encarei.

-Eu vi ele anotando o numero pra te dar, por isso ele me pediu a caneta! E do jeito que você é PIRANHA! Com certeza vai ligar pra ele. – Disse ele gritando a palavra em maiúsculo.

-E em que isso te diz respeito? – Perguntei eu.

-Em nada, afinal como você disse varias vezes “Eu não sou nada seu...”. – Disse ele dando os ombros.

-Exatamente, vai cuidar da vida das suas nêgas, das suas piranhas, porque eu cuido da minha e eu vou ligar pra ele é agora! – Disse eu.

-Fala duvido de eu pegar esse papelzinho do seu bolso e rasgar na sua frente! – Disse ele.

-Eu du-vi-do! – Disse eu, ele saiu de trás do caixa bufando de raiva, eu me levantei e joguei meu celular no sofá. Ele veio pra cima de mim tentando pegar o papel no meu bolso de trás, eu gritava e dava socos em suas costas, estávamos rolando no chão.

-CHEGA, SE EU FOR AI... VOCÊS JÁ SABEM! – Gritou meu pai lá de dentro do seu escritório, sabíamos que se ele viesse nos separar, nós dois iríamos apanhar, pode parecer engraçado, mas meu pai bate em nós dois quando brigamos, ele tira o cinto e bate nas nossas pernas, dói muito, pior ainda quando é na frente dos clientes, não riam...

Eu me levantei, arrumei minha roupa, coloquei meu boné na cabeça e o virei pra trás.

-Viado! – Disse ele se levantando.

-Encubado! – Disse eu parado de frente pra ele.

-Oferecido! – Disse ele.

-Brutamontes, grosso...

-Vou te mostrar o que é grosso! – Disse ele apertando o pau por cima da calça que parecia meia-bomba.

-Essa mixaria? Não, obrigado! Eu gosto de HOMEM, não de moleque! – Disse eu.

-Você anda muito folgado, muito petulante! Tu acha que pode me encarar? – Disse ele estávamos tão perto que eu conseguia sentir seu halito quente no meu rosto.

-O que você sabe sobre “encarar” alguém? Garoto branco... – Disse eu parado em sua frente o encarando com uma sobrancelha arqueada.

-Você esta muito valente pro meu gosto... Vou trazer lá da fazenda da vó, umas tiras de couro, daquelas que a gente bate no lombo de cavalo bravo!

-A troca de insultos sempre é o pico alto do meu dia... – Disse eu me sentado no sofá e colocando meus fones de ouvido, me perdi no tempo olhando as fotos das pessoas no instagram, até que vi uma foto do Gui, mas porque ele esta no meu Instagram? Ahh, ele deve ter começado a me seguir e por impulso eu o segui de volta sem saber quem é. Quando eu entrei no perfil dele pra deixar de segui-lo eu pude ver suas fotos, seu sorriso perfeito, seu cabelo preto bagunçado por ter acordado, seus olhos brilhantes, senti um arrepio olhando as fotos dele, um arrepio bom, mas teve uma foto que me intrigou, era eu, eu e ele quando pequenos, nós dois fantasiados de palhaços e abraçados, estávamos olhando um no olho do outro e sorrindo, um sorriso inocente de criança feliz, foi uma fantasia de carnaval que minha mãe comprou pra nós dois. Meus olhos marejaram quando olhei aquela foto, parecíamos tão felizes.

-Que fofos... – Disse eu olhando aquela foto. Mas ela não tinha legenda, ele só postou a foto e pronto. Eu desviei meu olhar pra ele e o peguei me olhando profundamente, ele estava com a cabeça apoiada no braço e o cotovelo apoiado na mesa. Ele ficou me encarando e eu também. – O que foi?

- Nada. – Disse ele calmamente.

-Eu amei essa foto! – Disse eu mostrando a tela do celular pra ele. Ele sorriu de lado timidamente.

-Nós éramos amigos, lembra que éramos inseparáveis? – Perguntou ele se sentando ao meu lado.

-Não muito, eu só lembro da gente correndo lá na fazendo da vó, você me ajudando a subir na goiabeira, da gente correndo do cabrito bravo que tinha lá e de nós dois tomando banho no riacho. – Disse eu sentindo uma pontada no peito.

-Eu também lembro, éramos felizes... – Disse ele sorrindo.

-Quando foi que começamos a nos odiar? – Perguntei eu sentindo meus olhos se encherem de lagrimas.

-Eu NUNCA te odiei Nathan, nunca conseguiria te odiar. Nunca! – Disse ele me olhando firme, dentro dos meus olhos.

-Então porque nós deixamos de ser daquela forma? Éramos felizes, melhores amigos! Éramos como irmãos... – Disse eu.

-Porque chegou à puberdade e você começou a mudar, encontrou novos amigos e me deixou de lado.

-Eu NUNCA te deixei de lado, eu sempre queria ficar junto com você, tu era como um irmão pra mim, mas você se afastou de mim, quando eu tentava te trazer de volta pra perto de mim, você me dava um fora, sempre com uma patada na ponta da língua, então simplesmente desisti de tentar te trazer pra perto de mim! – Disse eu olhando em seus olhos e me perdendo.

-Esse era o erro, você me via como um irmão, mas eu não te olhava com olhos de irmão! E não conseguia te ver andando com outros meninos. – Disse ele.

-Como assim? – Perguntei eu totalmente confuso, ele não disse coisa com coisa.

-Nada! – Disse ele se levantando e tentando sair da loja, mas eu segurei em seu braço.

-Não, me explica essa história direito, eu não entendi porra nenhuma! – Disse eu, mas ele arrancou seu braço da minha mão.

-Me deixa em paz Nathan! – Disse ele olhando dentro dos meus olhos. – Será que você não percebe o mal que você me causa, toda vez que chega perto de mim? Se afasta de mim, por favor... – Ele me encarou por alguns segundos e logo saiu da loja em passos bem rápidos, eu ainda tentei ir atrás dele, mas ele sumiu no meio das pessoas que frequentavam o centro comercial.

Eu achei que seria como sempre, ele sairia e logo voltaria, quando a gente briga, ele da uma volta pelo centro comercial, senta nos banquinhos da praça pra esfriar a cabeça e logo volta pra loja, bem mais calmo, mas dessa vez foi diferente. Ele não voltou...

No dia seguinte eu cheguei à loja atrasado como sempre, eu achei que teríamos uma das nossas discussões de praxe por eu ter me atrasado, mas não, ele estava limpando as vitrines e nem pareceu me dar atenção.

-Bom dia Guilherme! – Disse eu.

-Bom dia. – Disse ele sem me olhar. – Desculpa por não ter voltado ontem.

-Tudo bem. – Disse eu de costas pra ele.

- Hoje a gente precisa fechar o caixa, fazer o balanço, checar o estoque e ver a validade dos suplementos! – Disse ele ainda limpando a vitrine.

- Meu pai não fez isso? Não acredito nisso... – Disse eu.

-Não, ele pediu pra gente fazer.

-Puta que pariu, vamos ficar aqui até amanhã e ele só vai deixar a gente fazer isso depois do expediente!

-Mas diz ele que vai pagar hora extra, porque a gente esta fazendo um favor pra ele. – Disse ele terminando de limpar a vitrine e se sentando no caixa.

-Ahh se é assim kk’s Eu faço com gosto! – Disse eu sorrindo, ele retribuiu o sorriso.

Nós terminamos o expediente, fechamos a porta da loja e fomos fazer o que meu pai pediu, quando terminamos tudo já passavam das 22h00min. Como era sexta à noite nós não tínhamos nada pra fazer, decidimos ficar por ali conversando, eu coei um café na cozinha da loja, ficamos jogando conversa fora, e nós percebemos que tínhamos muito assunto e nossa conversa fluía, era bom estar ali conversando com ele, muito bom.

Ele saiu pra comprar algo pra gente comer e voltou com um galão de vinho que ele comprou em uma birosca ali perto.

Ficamos conversando e bebendo, riamos das coisas que o outro falava. Ligamos o rádio e colocamos numa rádio que só tocava MPB suave.

-Eu nunca pensei que eu veria uma cena dessas! – Disse ele me encarando.

-Que cena? – Perguntei eu dando um gole do meu vinho.

-Você aqui comigo, rindo e conversando amigavelmente, sentados no chão, tomando vinho barato em copo de milho e escutando Mallu Magalhães. – Disse ele com um sorriso lindo no rosto.

-Porque não? Eu amo vinho e amo MPB, qual o problema?

-Sei lá, você sempre foi tão burguesinho sabe? Tão mimado pelos seus pais. Você sempre pareceu tão “inatingível” você me entende? E aqui esta você, provando pra mim que você não é nada “mauricinho” como eu imaginava! Você continua aquele Nathan que eu conheci quando eu era mais novo, que era meu melhor amigo. – Disse ele sorrindo.

-Eu sou muito mais do que você imagina. – Disse eu olhando dentro dos olhos dele. Mas quando ele ia falar, começou a tocar a musica “Cariocas” da Adriana Calcanhoto, essa é uma das minhas musicas preferidas, eu me levantei e comecei a dançar, ele só me olhava com um sorrisinho e bebia seu vinho.

.

.

Cariocas são bonitos

Cariocas são bacanas

Cariocas são sacanas

Cariocas são dourados

Cariocas são modernos

Cariocas são espertos

Cariocas são diretos

Cariocas não gostam de dias nublados

Cariocas tem sotaque

Cariocas são alegres

Cariocas são tão sexys

Cariocas não gostam de sinal fechado”

.

.

Eu terminei de dançar e me sentei ao seu lado.

-Eu amo essa musica. – Disse eu.

-Eu também, mas a minha preferida mesmo é aquela... Como é mesmo? Esqueci o titulo! – Disse ele.

-Canta uma parte, ai eu vou ver se conheço ou não!

-Eu tenho vergonha, não sou nenhum cantor “disco de ouro” kkk’s – Disse ele.

-Canta logo kkk’s – Disse eu rindo da cara dele de tímido. – Se você cantar eu é que vou cantar. Um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam muito mais, três elefantes incomodam muita gente, quatro elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam...

-OK! Eu canto! – Disse ele rindo e me fazendo parar de cantar. – É mais ou menos assim ó: Já não acredito se você chora dizendo me amar. Eu sei que na verdade, carinhos você quer ganhar, um dia gatinho manhoso eu prendo você no meu coração. Quero ver você fazer manha então. Preso no meu coração... Quero ver você! – Ele cantava e me encarava, eu estava de lado e ele também, nós dois um de frente pro outro, ele me encarando profundamente.

-Essa musica é linda demais. – Disse eu hipnotizado pelos seus olhos que encaravam os meus.

-Não tanto quanto você! – Disse ele dando um sorrisinho tímido.

-Kkkk’s Bobo, olha que eu acredito! – Disse eu rindo, eu levei isso como uma brincadeira, afinal há poucos dias atrás éramos inimigos mortais.

-E é pra acreditar mesmo. – Disse ele passando a mão em meu rosto, nessa hora eu percebi que aquilo estava começando a ficar sério, seu toque me causou um arrepio.

-Olha Guilherme, eu... – Disse eu, mas fui interrompido por ele colocando o dedo sobre os meus lábios em sinal de silêncio.

-Xiii... Não fala nada, pelo menos não agora, não essa noite. – Disse ele passando a mão em meu rosto e dando um beijo na minha bochecha, depois outro no canto da minha boca e um selinho bem demorado, pude sentir que seus lábios são bem quentes. Ele se afastou e me encarou, tinha tanta ternura em seus olhos. – Eu imaginei isso muitas vezes.

Ele segurou minha nuca e me deu um selinho, depois outro e outro, isso foi evoluindo para um beijo de tirar o fôlego, seus lábios são tão quentes e macios, nossas cabeças se mexiam de um lado pro outro tentando explorar ainda mais os lábios um do outro, senti sua língua invadir minha boca e quando nossas línguas se enroscaram um arrepio passou por todo o meu corpo, eu mordia e chupava seus lábios, sentindo ele morder os meus, seus braços me apertaram contra seu corpo, minhas mãos apoiadas em seu peitoral sentiam seus músculos se contraindo, eu coloquei minha mão em sua nuca e emaranhei minha mão em seu cabelo, que beijo delicioso eu senti que podia gozar só o beijando, senti que poderia ficar beijando sua boca a noite inteira e nunca me cansaria, mas logo eu tive um momento de lucidez.

-Guilherme não! Isso é errado, me solta! – Disse eu me afastando dele e dando uma forte tapa em seu rosto, chegou a estalar, e por incrível que pareça ele não revidou, nossas bocas estavam vermelhas e nós estávamos ofegantes, eu emaranhei minha mão em seu cabelo e dei um puxão, ele mordeu os lábios e eu o puxei para outro beijo,a merda já estava feita não é? Então foda-se, eu ia aproveitar. Nós fomos aos poucos nos deitando naquele chão gelado, seus lábios tinham gosto de vinho. E eu fico safadinho quando o vinho em possui.

Continua...

Olá meus amores. Não consegui ficar muito tempo longe de vocês ou ficar sem escrever... Espero que tenham gostado desse primeiro capitulo da minha nova série de contos! Essa nova série é quase como uma "continuação" de um outro conto chamado “Meu primo hétero”, mas essa segunda parte não tem nenhuma ligação com a primeira é uma história independente, a única semelhança é o nome, porque os personagens, o enredo e a história em si são diferentes.

Deixem sua nota e um comentário e muito obrigado por terem lido o meu conto! XOXO ♥

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Comentários

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Muito semelhante ao outro que eu adorei. Bem escrito, diálogos ótimos... Vamo que vamo!

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Eu gostei muito Patrick, mas eu espero que o conto não seja tão parecido com o outro, pois eu vou te acompanhar com certeza... Beijão... ^.^

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Eba kkkkk. Desculpas n ter comentado o outro conto kkk. Mas cara q saudades de você kkkk, das suas histórias kkk de td, brigado por voltar kkkk. Tá perfeitinho como sempre como só vc sabe fazer

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Já está nos meus favoritos, VOU ACOMPANHAR com certeza. Muito emocionante. Por favor continua.

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Nossa que história é essa? Simplesmente apapaixonado, você é perfeito hahahaha Mt ansioso pro próximo :D

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Gostei bastante desse conto.

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cariocas são chatos :P só 2 que começo são legais

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Eu simplesmente amei gato!!! Amor e ódio adoro isso rs Bjo Amor❤️

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