Viagem do prazer

Um conto erótico de Moreno Viajante
Categoria: Heterossexual
Contém 2542 palavras
Data: 10/05/2015 22:29:19
Última revisão: 11/05/2015 16:20:11

Gostaria de compartilhar uma incrível história que aconteceu comigo recentemente, em uma viagem ao estado do Mato Grosso. Foi algo muito especial e que ainda penso todos os dias no que aconteceu. Devo me apresentar primeiro; meu nome é Marcos, sou executivo em uma multinacional no ramo do agronegócio e costumo viajar pelo Brasil em todas as filiais e empresas do grupo. Em virtude de uma reorganização da estrutura da empresa, fui até o oeste de Mato Grosso para a avaliação de uma filial e sua produtividade, já que estudávamos sua possível ampliação. Por ser uma região eminentemente agrícola e a fazenda onde se localiza ter apenas uma pequena casa para os funcionários da empresa se hospedarem (esta já estava ocupada com um grupo de pesquisa que fazia trabalhos de avaliação e estudos para aquisição de outra área), a sede local fez uma reserva em um hotel na cidade de Comodoro-MT, cidade próxima a fazenda.

Um funcionário da fazenda veio me buscar na cidade de Sapezal-MT, onde desci em um aeroporto privado, e me levou até Comodoro no fim da tarde, informando, que caso não houvesse chuva logo cedo, estaria ali às oito da manhã para me buscar. Disse ainda que o hotel que haviam me arrumado seria o “melhor da região” e que poderia jantar facilmente na cidade, já que qualquer taxi cobra preço único e teria a opção de uma excelente pizzaria com pratos “feitos” para pedir.

O hotel era relativamente simples, situado na beira da BR-174, que leva de Cuiabá para Rondônia, com quartos todos dispostos num pátio, lembrando algo parecido com uma vila, ou pequenas quitinetes. Era um hotel para viajantes, deparei-me com diversos carros de órgãos públicos, como Incra, Justiça Federal, Intermat, e de empresas da região. Todos viajantes, que como eu, foram para aquela região por conta da profissão. Foi na recepção que a vi pela primeira vez; sentada em um sofá assistindo TV, impecavelmente arrumada e sorridente, conversava animadamente com um senhor sentado em uma poltrona próxima. Eu ainda não sabia qual seu nome, mas chamarei de Pâmela para preservar sua identidade. Uma linda loira, de curvas estonteantes e sorriso hipnotizante me fascinou desde o primeiro momento, no meio de todos que ali estavam. Pâmela deveria ter algo em torno 25 anos, e era funcionária pública da justiça, e teria vindo para realizar audiências na região. O homem ao seu lado era o motorista que lhe acompanhava na viagem. Percebi que nossos olhares se cruzaram, e ela deu um pequeno sorriso e um leve aceno de cabeça, enquanto me dirigia ao recepcionista.

Identifiquei-me no balcão, e o atendente confirmou meus dados e minha reserva. Pegou minhas malas e me levou ao meu quarto, número 65, último da “ala” em que ficaria hospedado. De um dos lados, ficava o quarto 64, e do outro nada havia, apenas mais vagas para carros. Antes de sair pude ver que Pâmela me fitava sem parar, e que ao olhar novamente para ela, ruborizou-se e desviou o olhar.

Fui até o quarto para deixar as coisas, e pedi ao funcionário indicação de um bom local para comer. Ele indicou a mesma pizzaria que o motorista havia me dito, e disse que faziam entregas no hotel, que costumava demorar em torno de uma hora para entregar, ou ele indicaria um motorista que poderia me levar e buscar ao final da refeição por apenas 16 reais. Optei por ir comer no local, já que poderia tomar alguma coisa antes da comida. Disse para que chamasse o táxi, pois o tempo começava a se fechar, indicando forte chuva naquela noite.

Como estava com pressa, não retirei o terno que usava em meu trabalho, apenas deixando as coisas no quarto. Ao sair, qual foi a minha surpresa ao ver que a Pâmela ocupava o quarto 64, e me deu um sorriso de cumprimento. Respondi com outro sorriso, e lhe indaguei se o tempo era sempre “animado” assim, apontado para os raios que se formavam no horizonte em nossa frente. Ela me respondeu que não era comum muita chuva nessa época do ano, e ela não havia trazido roupas de frio. Como seu motorista estava cansado e iria dormir, ela pretendia jantar logo para fazer o mesmo. Disse que estava indo fazer o mesmo, e que se ela quisesse, poderíamos dividir o taxi. Ela respondeu que seria uma excelente ideia, já que não gostava de dirigir a camionete do tribunal, pois não estava habituada com seu câmbio automático. Apresentamo-nos formalmente, e foi nesse instante que descobri seu nome e que morava em Cuiabá, e costumava fazer viagens pelo interior para audiências nas cidades onde não existiam comarcas.

Durante a espera e a viagem até a pizzaria, conversamos amenidades e sobre nossos empregos, e que impressões tínhamos do lugar: Eu possuía poucas, pois era minha primeira viagem; mas para a Pâmela era a quarta viagem naquela região em 03 anos, e me contou algumas divertidas histórias de suas viagens pelas estradas de Mato Grosso.

A viagem até a pizzaria-restaurante foi prazerosa, como jamais imaginei que seria, alias, como tudo que se seguiu naquela noite. Ao chegarmos a chuva começou a cair, furiosamente e sem trégua, de forma que ao entrarmos no restaurante, estávamos quase ensopados.

Por sorte o lugar era muito aconchegante, cheirava a pão que acabava de ser assado, e por conta das pizzas que saiam do forno a temperatura lá dentro era amena. Estava lotado, mal conseguimos uma mesa para nós dois.

Como iria demorar nossos pedidos, decidimos beber algo enquanto esperávamos. Pedimos um vinho que nos foi sugerido pelo garçom, e bebemos e conversamos animadamente até que nosso prato chegasse. O mais surpreendente de tudo foi que quando o garçom chegou trazendo os pratos, não tínhamos mais fome, era como se tivesse passado menos de cinco minutos, mesmo tendo demorado quase uma hora até que fossemos servidos.

Então comemos e conversamos. Quando terminamos, nos demos conta do horário. Já passava da uma da manhã, o restaurante já estava quase vazio, e os funcionários já recolhiam as cadeiras das mesas.

Assim, resolvemos também ir embora, já estávamos secos a aquela altura, e cheirando a pão assado, o que não deixava de ser agradável. Pagamos cada um sua conta, já que Pâmela não aceitou que eu pagasse a de ambos.

Ao chegarmos na porta, vimos que a chuva continuava persistente, mas fina. E pelo adiantado da hora, certamente não conseguiríamos sequer uma carona até o hotel. Decidimos ir andando, mas por sorte seria uma caminhada curta, mesmo com chuva, já que o hotel não era tão longe, como tudo naquela cidade.

Atravessamos a BR que leva até o hotel e chegamos levemente ensopados. A chuva apenas realçou a beleza dela, revelando um pouco mais das curvas e a sensualidade daqueles belos cabelos loiros molhados. Ela rapidamente atravessou o corredor e disse que precisaria de um banho quente, e uma boa cama. Nos despedimos e caminhei ainda eufórico para meu quarto.

Ao entrar, fui direto para o banho. Deixando a ducha gelada correr pelo meu corpo para ver se conseguia parar de pensar naquela mulher incrível, e pensando se deveria ou não ter insistido em algo.

Com a água do chuveiro caindo e a chuva lá fora, tentei afastar tais pensamentos. Ao sair do banho, tive a impressão de ouvir leves batidas na porta. Enrolei a toalha na cintura e fui abrir a porta. Qual não foi a minha surpresa ao encontrar Pamela na porta, ainda com suas roupas molhadas e um roupão na mão, que logo me disse: “-Ouvi que havia saído do banho do meu quarto... mudei de ideia... desisti do banho quente, mas ainda quero uma boa cama” e me envolveu para um demorado beijo.

Passado alguns segundos do susto, puxei para dentro do quarto e fechei a porta, joguei o roupão em cima da cama e comecei a ajudá-la a tirar suas roupas molhadas. Tirando uma a uma, puxei-a para o banheiro e disse que ainda poderíamos ter um bom banho quente antes da cama. Ela prontamente exibiu aquele belo sorriso que me hipnotizava e me seguiu até o chuveiro.

Ajustei o chuveiro para uma temperatura mais quente e ela me acompanhou no Box. Voltamos a nos beijar, ainda mais ardentemente. Aproveitei para começar a explorar seu belo e jovem corpo, passando minhas mãos por suas pernas, coxas, costas e seios. Beijava e mordiscava levemente seu queixo e pescoço, retornando aos lábios.

As mãos da Pâmela que até então permaneciam em minha nuca e costas, resolveram também explorar meu corpo: a cada nova investida era precedida por um sensual gemido em meus ouvidos. Isso apenas aumentava o tesão que sentia por aquela mulher. Empurrei-a contra a parede do banheiro, segurei em suas belas coxas e a suspendi, fazendo com que ela me laçasse com as pernas presas em minha cintura.

Os beijos eram ardentes, como nunca havia experimentado. Seus lábios eram gentis e delicados, acompanhando cada leve movimentação minha, mas a cada toque mais fervoroso de nossos corpos, a intensidade dos beijos aumentava e se tornavam ainda mais provocantes.

As mãos dela começaram a descer pelas minhas costas delicadamente, passando as unhas levemente pela minha pele e arrepiando cada parte do meu corpo. Deixei-a novamente em pé, para sentir com mais intensidade toda aquela sensação que ela me provocava. As mãos delas escorregavam até a parte da frente, fazendo cócegas em minha barriga e, descendo, até meu pênis, que àquela altura estava o mais ereto possível.

Com toda a delicadeza Pâmela pegou-o e começou a mexer, me deixando ainda mais louco de vontade. A água continuava a correr por nossos corpos, quente, só fazendo aguçar a sensação de prazer que sentíamos naquele momento.

A cada toque sentia mais vontade daquela mulher. Ela sem piedade me deixava louco de desejo, me beijando cada vez mais forte e mexendo no meu pênis com mais vontade, me deixando sem fôlego e perdido de vontade.

Sem pensar muito, peguei-a pelo cabelo, com força, beijei seu pescoço, e fui descendo, pelo seu corpo, fazendo cada beijo arrepiar aquela pele tão delicada. Desci ate os seios, brinquei um pouquinho com eles, e fui descendo. Ela não parava de me provocar, continuava a me instigar. Antes que alcançasse seu umbigo, ela me puxou de volta e me beijou com um desejo que me obrigou a tomar uma atitude ou iria perder o controle.

Puxei suas penas para em torno de mim novamente e sai o chuveiro, sentei na pia do banheiro, puxei seu cabelo, dessa vez sem dar a oportunidade dela se livrar. Comecei de novo as caricias, percebendo que ela estava sob meu controle dessa vez. A cada toque meu, ela se contorcia de desejo.

Fui descendo lentamente, acompanhando as curvas perfeitas do seu corpo, até chegar no ponto que queria. Nesse momento ela estava completamente entorpecida de prazer. Foi então que parti para o ataque, era minha vez de deixá-la sem fôlego.

Com a língua onde queria, comecei a fazer com que ela se contorcesse ainda mais de prazer, me fazendo sentir ainda mais tesão, ao ver as expressões de puro prazer no rosto daquela mulher linda, e percebia claramente que ela perdia completamente o controle sob si mesma.

Quando não conseguia mais suportar, ela pediu, com uma voz franca, quase inaudível, para que eu parasse. Ainda meio entorpecida, ela se levantou, com a respiração ainda ofegante, e me deu um beijo extremamente carinhoso.

Saltou da pia, me pegou pela mão e me conduziu até o quarto. Parou de frente pra cama, me abraçou calorosamente, me sentou na cama, e se sentou no meu colo, de forma a ficar de frente pra mim. E então começou a me beijar com vontade, descendo a mão pelo meu peito até alcançar meu pênis, o qual passou a acariciar maliciosamente. Em seguida, ela pulou do meu colo, se ajoelhou na minha frente e dessa vez foi ela que me fez perder o fôlego, fazendo um maravilhoso oral, usando todos os atributos daquela linda boca de forma a me proporcionar o maior prazer que já tive.

Quando eu não agüentava mais me segurar, pedi, quase implorei para que ela parasse, o que ela fez meio a contra gosto, mas ainda me provocando, beijando carinhosamente a ponta do meu pênis, me olhando com malicia.

Ela então voltou pra cima de mim, me beijou o pescoço, as orelhas, o queixo, e me deitou na cama, montando sobre mim, e num sussurro no meu ouvido, ela me pediu pra penetrá-la com carinho, o que obedeci sem pestanejar.

Ao fazer isso, senti o maior desejo que poderia sentir. Ela me cavalgou com vontade, não deixando outra escolha a não ser me deleitar com o prazer e gozar. Ela percebeu, mas mesmo assim não parou, fazendo com que eu fosse novamente. Só aí ela parou, me beijou demoradamente e saiu de cima de mim, se deitando no meu braço até se acalmar.

Depois de cochilar por alguns minutos, Pamela levantou-se, foi até o banheiro, tomou um banho e vestiu minha camisa que usava mais cedo, e estava na cadeira. Quando acordei, ela estava sentada no canto da cama me olhando. Quando a vi com minha camisa, tive certeza que ficava melhor nela que em mim.

Quando me viu acordando, ela abriu seu lindo sorriso e me olhou profundamente, como que lendo a minha mente. Não falamos nada, apenas nos olhamos, ela veio para mais perto, se aconchegou nos meus braços, e dormimos...

O dia amanheceu ensolarado, afastando qualquer ideia de chuva da noite anterior. Acordei com o telefone do quarto tocando, para avisar que minha carona para a fazenda estava a minha espera. Assustado, pulei da cama e foi quando percebi que estava sozinho. Teria tudo passado apenas de um sonho, delírio da minha mente? Mas como poderia, se ainda sentia o perfume dela no quarto, em mim.

Enfim, sonho ou realidade, aquela lembrança sempre estaria comigo.

Ao chegar no rol de entrada do hotel, minha carona me esperava no mesmo sofá onde ontem estava a bela e misteriosa loira. Passei o dia pensando naquela maravilhosa mulher e relembrando os momentos que passamos juntos. Ao retornar ao hotel, o recepcionista ao me identificar para entregar a chave de meu quarto, disse que havia algo para me entregar: uma camisa, perfeitamente dobrada, a mesma usada ontem e que estava na cadeira.

Ao perguntar sobre quem havia pedido pra entregar, a atendente disse que não sabia, apenas havia encontrado no balcão a encomenda com a indicação do seu nome e do quarto. Voltando para meu quarto, qual não foi a minha tristeza ao ver que o quarto 64 estava com a porta aberta e sendo limpo pela equipe do hotel, pois havia sido desocupado. Entrei em meu quarto e tirei a camisa da sacola, e pude notar o cheiro doce e penetrante que ainda estava na roupa. Percebi que no meio da camisa havia algo: um bilhete, no qual, em poucas linhas, Pamela agradecia a noite maravilhosa, se desculpava por não ter ficado até o dia seguinte e se despedia.

Fiquei desapontado pela sua ida, mas feliz por ter certeza que tudo tinha sido real, e não só pra mim. Espero encontrá-la ainda algum dia, para que possamos ter outros momentos especiais e únicos como aquela noite chuvosa.

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