Meu "primo" hétero #2 (Eu vou fazer você gritar, garoto...)

Um conto erótico de Nathan (Patrick)
Categoria: Homossexual
Contém 3691 palavras
Data: 11/05/2015 00:25:37

Ele desceu seus lábios até meu pescoço e começou a morde-lo me causando arrepios, eu estava completamente arrepiado, o tesão tinha tomado conta de mim, eu levei minha mão até seu pau que estava quase rasgando o tecido da calça e dei uma apertada, ele gemeu e lambeu meu pescoço.

-Não judia de mim Nathan... – Disse ele mordendo meus lábios e encarando meus olhos.

-Por favor, Guilherme, a gente não pode fazer isso, me deixa ir. – Disse eu gemendo ao sentir suas mãos apertarem minha cintura.

-Quando é que você vai perceber, essa noite nem eu e nem você vamos pensar em nada! A gente só vai se deixar levar pelo o que a gente sentir. – Disse ele.

-Mas eu não quero...

-Tem certeza? – Disse ele mordendo meu pescoço. – Não é isso que seu corpo demonstra.

-Guilherme, se afasta de mim, eu não quero te machucar, você sabe que quando a gente briga, a gente vai até o fim, aqui não tem meu pai pra nos separar! – Disse eu mordendo seus lábios e chupando sua língua.

-Eu não me importo! – Disse ele.

-Eu quero dizer te machucar ao ponto de matar você! – Disse eu olhando dentro dos seus olhos e puxando seu cabelo.

-Vá em frente garoto, me mate! – Disse ele, eu segurei em seus braços e o joguei no sofá, me sentei em seu colo e começamos a dar uns amassos bem gostosos, envolvi minhas pernas em sua cintura, ele me segurou pelas coxas e me pegou no colo, me levou pra mesa do caixa, jogou todas as coisas que estavam em cima dela no chão e me deitou nela, se deitando em cima de mim, estávamos quase tirando nossas camisas, quando um barulho na porta da loja nos fez parar.

-Nathan! Abre a porta. – Disse meu pai do lado de fora. Eu e Guilherme nos recompomos e descemos da mesa, ajeitamos nossas roupas e arrumamos a mesinha do caixa.

Eu fui abrir a porta e meu pai entrou.

-Meninos, eu fiquei preocupado, olha a hora! Vocês não disseram que iam ficar até tão tarde aqui na loja! Não vou pagar todas essas horas extras kkk’s Até porque, pelo o que eu estou vendo vocês estavam bebendo e ouvindo musica né? – Disse ele olhando pra nós, ele nos olhou de cima a baixo e depois nos encarou.

-Desculpa pai, nós fizemos o que o senhor pediu e decidimos fazer um “happy hour” aqui mesmo. – Disse eu.

-Tudo bem, pelo menos vocês estão se dando bem, então, vamos? Eu te dou uma carona Guilherme! – Disse meu pai.

-Ahh, valeu padrinho! Mas eu vim de moto. – Disse ele.

-Mas nem fudendo que eu vou deixar você ir de moto pra casa, ainda mais depois de ter bebido! – Disse meu pai.

-Tudo bem então, eu aceito a carona. – Disse ele.

-Só esperem eu ir ao banheiro e já saímos! – Disse meu pai passando pro nós e indo ao banheiro.

Quando ouvimos a porta do banheiro se fechar o Guilherme me pegou pela cintura e me puxou, colando seu corpo ao meu, me deu um beijo de tirar o fôlego, desentupidor de pia perdia feio pra ele. Ele apertava minha cintura e pressionava seu corpo contra o meu, desceu suas mãos e apertou minha bunda, eu passava as mãos nos seus braços fortes e puxava seus cabelos, ele gemia enquanto me beijava e eu podia sentir seu pau duro apertado contra a minha barriga.

Ouvimos a porta do banheiro se abrir e então nos separamos, ele tentou disfarçar o pau duro puxando a camisa pra baixo, mas não adiantou muito.

-Então, vamos? – Perguntou meu pai.

-Claro. – Disse eu ofegante. Meu pai me encarou de novo e depois encarou o Guilherme.

-Fechem a loja meninos e vamos. – Disse ele nos ajudando a desligar tudo e trancar as portas.

Nós fechamos tudo e fomos em direção ao carro, meu pai contando algo sobre a loja, falando de novos produtos, mas minha cabeça estava fervendo, se ele não tivesse chegado a essa hora eu estaria transando com o Guilherme, porra, o Guilherme, o garoto que eu menos gostava no mundo. Se há alguns dias, alguém chegasse pra mim e dissesse que eu um dia daria um beijo no Guilherme, eu ia rir da cara da pessoa e manda-la tomar remédios “tarja preta”, e olhe pra nós agora, eu aqui com a cabeça mais confusa que o transito da Índia.

-Você ouviu o que eu disse? – Perguntou meu pai enquanto eu abria a porta do carro e entrava, ele se sentou no banco do motorista e o Gui se sentou comigo no banco traseiro.

-Desculpa, eu estava viajando aqui kk’s.

-Então, vocês fizeram o que eu pedi? – Perguntou ele me encarando pelo retrovisor.

-Fizemos. – Respondeu o Guilherme.

-Que bom, podiam ter ido pra casa. Mas eu entendo, vocês não tinham nada pra fazer e eu fico feliz que estejam se dando bem! Você sabe que é como um filho pra mim né Guilherme? – Perguntou meu pai.

-Claro padrinho. – Disse ele me encarando e mandando um beijinho, eu só fechei a cara e ele riu disso.

-Confio muito em você, sei que jamais me decepcionaria ou quebraria minha confiança não é? – Perguntou meu pai.

-O senhor sempre pode contar comigo e confiar em mim! Fico honrado pela sua confiança. – Disse ele.

-Ótimo. – Disse meu pai.

Nós fomos conversando o caminho até a minha casa, meu pai nos contando amenidades e piadas sem graça, ele faz essas coisas. Todas as vezes que eu olhava pro Guilherme, ele estava me encarando, quando nossos olhares se encontravam ele mordia os lábios, ou me mandava beijos, ou lambia os lábios. Eu fechava a cara ou lhe mostrava meu dedo do meio e virava minha cara pra janela.

Nós paramos em frente a minha casa e minha mãe estava parada no portão de camisola e com um cara de muito preocupada, eu desci e fui em direção e ela.

-Ele estava lá na loja com o Guilherme bebendo e conversando, terminaram o serviço e ficaram lá, merece uma coça esse safado kk’s. Vou levar o Guilherme em casa e depois eu volto, precisamos conversar. – Disse meu pai de dentro do carro e logo dando partida.

-Seu filho da puta! Eu fiquei aqui preocupada contigo e você lá bebendo... – Disse ela, pois é, minha mãe me chamou de “filho da puta”, meio contraditório né? Kk’s.

-Mãe, olha do que você acabou de chamar kk’s – Disse eu rindo, ela parou pra pensar e depois caiu no riso.

-Meu filho, é melhor eu chamar do que outra pessoa não é mesmo? Kk’s – Disse ela beijando minha bochecha.

-Isso é verdade...

-Você tem noção do quanto eu fiquei preocupada? Se você fizer isso de novo, eu vou até a loja a pé, de camisola e vou te esculachar! – Disse ele apertando meu braço.

-Me desculpa minha vida, mas nós perdemos a hora! – Disse eu.

-Bom, pelo menos você e seu primo estão se dando bem né mesmo? – Disse ela enquanto nós entravamos em casa.

-Até demais. – Sussurrei eu.

-Oi?

-Nada não, olha, eu tô morrendo de fome! O que tem pra janta? – Perguntei eu indo pra cozinha.

-Eu fiz aquele franco com limão que você adora, mas como você só chegou agora, vai ter que requentar! Bem feito... – Disse ela saindo da cozinha e me deixando lá. Eu fiz meu prato e coloquei no forno micro-ondas, quando ficou quente eu me sentei no sofá da sala ao lado da minha mãe e comecei a comer.

Quando eu estava terminando de comer, meu pai entra pela porta e da um beijo na minha mãe.

-Nós precisamos conversar... – Disse ele pra minha mãe.

-Aconteceu alguma coisa? – Perguntou ela colocando a mão no peito.

-Sim e não.

-Como assim? É algo bom ou ruim? – Perguntou ela.

-Olha, eu ainda não tenho certeza se isso é um fato, mas dependendo do ponto de vista, pode ser bom e um pouco ruim! – Disse ele. – Mas vamos tratar disso lá em cima, em particular.

Ela se levantou e junto com ele subiram as escadas em direção ao quarto deles. Eu nem dei muita importância e continuei comendo, estava uma delicia.

Fiquei até tarde vendo filme, afinal, eu não trabalharia no dia seguinte. A loja não abriria aquele sábado, nenhum estabelecimento comercial abriria naquele sábado, era feriado.

Eu estava dormindo deliciosamente, já estava de madrugada quando ouço alguém bater na porta do meu quarto.

-Entra... – Disse eu com voz de sono, esfregando meus olhos.

-Desculpa te acordar filho. – Disse meu pai entrando e se sentando na cama.

-Tudo bem. – Disse eu me deitando de lado.

-Filho, o papai te ama e quero te dizer que você sempre pode contar tudo pra mim ok? Nós somos pai e filho, mas também somos amigos, como eu te digo desde que você era mulequinho, você é meu amigo e eu sou o seu, e amigos sempre podem contar tudo um pro outro, não precisa ter segredos comigo tá bom? – Disse ele passando a mão na minha cabeça.

-Tudo bem, mas porque você esta falando isso? – Perguntei eu.

-Ahh kk’s, é porque eu estava lá embaixo vendo um filme de drama que conta a história de um pai e um filho e fiquei meio emotivo kk’s Você sabe como seu velho é bobo né?

-Pois é. – Disse eu.

-Vou te deixar dormir agora, eu estava indo dormir também, mas antes quis passar pra te dizer isso. – Disse ele dando um beijo na minha testa. – Boa noite filhão.

-Boa noite pai. – Disse eu antes de ele fechar a porta.

Eu fiquei virando de um lado pro outro tentando voltar a pegar no sono, mas essa conversa do meu pai me deixou com a pulga atrás da orelha. Eu desisti de tentar entender isso e peguei no sono

.

.

.

Eu estava voltando pra casa, tinha acabado de comprar um CD da Beyoncé e um pacote de pé de moleque, estava voltando pra casa todo feliz da vida, ia ouvir musica enquanto me empanturrava de doce, mas minha felicidade acabou em um minuto, o motivo? A moto do Guilherme estacionada em frente ao meu portão.

Eu até parei no meio do caminho pensando, “Entro em casa ou dou meia e volta e volto pra rua?”, decidi entrar, afinal eu não vou ficar fora de casa só porque ele estava lá.

Eu entrei em casa e tudo estava no maior silencio. Fui até a cozinha e não tinha ninguém, fui até a sala e encontrei o Guilherme dormindo no sofá, todo espojado, parecia o dono da casa. Ele mal cabia no sofá kk’s Mesmo inconscientemente eu estava ali parado admirando ele dormir, seu peitoral subindo e descendo pela respiração, seus lábios, seus braços.

-O que você fez comigo? – Sussurrei eu o olhando, mas logo eu voltei a minha lucidez e fui em direção às escadas.

-Pode admirar mais se quiser! – Disse ele, eu me virei e ele estava lá, continuava deitado, com as mãos atrás da cabeça e com um sorriso safados nos lábios.

-Na verdade eu só estava torcendo pra você sufocar enquanto dormia ou ter um pouco de “terror noturno”! – Disse eu mostrando minha língua pra ele. – Cadê meus pais? E o que você esta fazendo aqui?

-Seus pais saíram e nem me pergunte pra onde, mas me pediram pra vir aqui, pra esperar o vidraceiro, ele veio colocar os vidros nas portas! Você não estava em casa, eles tentaram te ligar pra esperar o cara, mas seu celular estava desligado, então eles me pediram esse favor. – Disse ele se sentando no sofá.

-Ele já colocou?

-Sim.

-Então o que ainda esta fazendo aqui? – Perguntei eu cruzando os braços.

-Eu fiquei esperando você, estava aqui deitado e acabei pegando no sono! Sempre me da sono depois que eu bato uma...

-Você “bateu uma” no meu sofá? – Perguntei eu.

-Kk’s Bati sim, isso aqui ajudou muito! – Disse ele tirando algo de trás das almofadas, quando eu vi o que era, meu sangue ferveu e eu queria mata-lo. Ele estava segurando uma das minhas cuecas preferidas, ela era branca toda estampadas com desenhos de cerejas kk’s Parece boba, mas ela é linda. – Ela estava cheirosinha... – Disse ele piscando um olho pra mim.

-Onde você pegou isso? – Perguntei eu indo até ele e a tirando das suas mãos.

-Lá na sua gaveta de cuecas, você tem uma mais bonita que a outra! Adoraria te ver usando essa aqui, eu adoraria tirar ela do seu corpo... Com os dentes! – Disse ele mordendo os lábios, eu estava muito excitado com essa conversa, espero não ter transparecido isso pra ele.

-Você entrou no meu quarto? Nunca faça isso de novo entendeu? Ou eu juro que te mato!

-Você fica uma delicia assim, todo cheio de raivinha... – Disse ele sorrindo.

-Pena que nunca vou ser pro teu bico né? Sou muita areia pro caminhãozinho de um vagabundo que nem você! – Disse eu piscando um olho pra ele.

-Não foi o que pareceu ontem à noite lá na loja, você parecia bem à vontade nos braços desse vagabundo aqui! – Disse ele batendo no próprio peito.

- Eu estou cansado demais pra ficar discutindo contigo. Feche a porta quando sair ok?– Disse eu me virando e indo em direção as escadas.

-Não dê as costas pra mim! – Rosnou ele, eu me virei e mostrei meu dedo do meio pra ele. Subi as escadas e entrei no meu quarto, tirei minha roupa ficando só de cueca, eu estava procurando uma toalha pra eu poder tomar banho. -Que delicia... – Disse ele parado na porta me encarando com um sorrisinho, o mesmo sorrisinho safado de uns minutos atrás. Droga! Esqueci de trancar a porta.

-Sai do meu quarto agora, eu te avisei pra NUNCA entrar aqui! – Gritei eu indo pra cima dele, mas ele foi mais rápido que eu, ele me segurou pelo braço e me jogou na parede de costas pra ele, me segurou pela cintura e me prensou com seu corpo, pressionando meu rosto contra a parede, ele envolveu meu pescoço com um braço e com o outro ele torcia meu braço pra trás.

-ME SOLTA AGORA! – Disse eu me debatendo pra sair daquela chave de braço, quanto mais eu me debatia mais ele me pressionava contra a parede, podia sentir sua ereção na minha bunda.

-Ohh, pode ficando bem mansinho viu? Porque nem tão cedo eu vou te soltar... Hmm, como eu amo esse seu perfume, sabia? Ele é muito bom! – Disse ele beijando meu pescoço, eu me arrepiei por completo quando ele fez isso.

-Guilherme me solta, por favor... – Disse eu quase num gemido.

-Isso mesmo, eu quero que você implore. Desse jeitinho mesmo que você esta fazendo, quero ver você implorar pra eu te soltar, mas pra te soltar e logo depois te prender de novo, mas dessa vez embaixo de mim, vou fazer você implorar pra eu não parar quando eu te pegar com força! – Disse ele pressionando ainda mais seu pau contra a minha bunda e começou a estocar como se estivesse me penetrando, ele fazia isso com força, bem selvagem e praticamente rosnava no meu pescoço.

-Me larga Gui, eu não quero! Se você não me soltar eu vou gritar... Eu juro! – Disse eu gemendo quando ele mordeu minha orelha.

-Grita... – Sussurrou ele mordendo minha orelha.

-Gui, eu tô falando sério!

-Grita... – Sussurrou ele novamente, me segurou pela cintura e fez um movimento como se estivesse me penetrando, eu sentia seu pau batendo forte contra a minha bunda, meu corpo ia pra trás e pra frente tamanha a sua brutalidade.

-Gui, por favor... Eu não quero fazer um escândalo, me larga! – Disse eu.

-Grita... Eu quero ver você gritar, afinal eu vou te fazer gritar muito mais quando eu te pegar com força, garoto, você implorar pra eu não parar! – Disse ele novamente pressionando seu pau duro contra a minha bunda.

Ele me virou de frente e me deu um beijo de tirar o fôlego, passava as mãos pelo meu corpo, eu coloquei minha mão por dentro da sua camisa e comecei a alisar sua barriga, passava as unhas em sua pele o sentindo arrepiar, ele segurou minha cintura e me levou pra cama aos beijos, se deitou e eu me sentei bem em cima do seu pau, continuamos o beijo, ele colocou as mãos por dentro da minha cueca e apertou minha bunda, pele na pele, eu mordi seus lábios quando ele fez isso, apenas pra conter um gemido. Ele desceu seus lábios até meu pescoço e começou a beijar e morder.

-Hmm... – Gemi eu emaranhando minhas mãos em seus cabelos, ele parou um pouco e ficou me encarando, me puxou pela nuca pra outro beijo, mas dessa vez bem mais calmo, podíamos saborear os lábios um do outro, sentir a maciez, o sabor. Eu chupava seus lábios e arranhava seu peitoral. Eu parei o beijo e me deitei ao seu lado, ele ficou em encarando, estávamos um de frente pro outro. – Isso é loucura! Meus pais nos matariam se desconfiassem disso.

-E quem disse que eles precisam saber? Podemos curtir um ao outro, eu gosto muito de você, gosto mesmo.

-Obrigado, mas eu não sei o que pensar sabe? Eu tô muito confuso pra pensar em alguma coisa! – Disse eu, eu fiquei olhando pro teto, ele ficou me encarando em silencio, foram vários minutos assim, até que eu me virei pra ele e o peguei me encarando.

-Você é um príncipe... – Disse ele sem graça.

-Kkk’s Obrigado. – Disse eu rindo da tentativa dele de ser romântico.

-Eu já tentei de todas as maneiras, mas não dá Nathan! Eu fico o dia inteiro pensando em você, sonhando acordado. Nos teus jeitos, no seu sorriso, nos seus olhos, no teu beijo que é uma delicia! – Disse ele me dando um selinho, mas eu o empurrei. – Na sua marra kk’s.

-Eu não tenho marra! – Disse eu.

-Tem e muita kk’s Só você não percebe! Você é o garoto mais marrento que eu já conheci em toda a minha vida, sempre foi assim! Faz o que quer, mas é porque você sabe que esse seu sorriso de lado, mata mais que uma pistola! – Disse ele passando o dedo sobre os meus lábios.

Quando eu ia responder ele, ouvimos o barulho da porta de entrada se abrindo.

-Tem alguém em casa? – Gritou meu pai lá da sala.

-Meus pais estão em casa, você precisa ir! – Disse eu dando um pulo da cama.

-Ué? Por quê? Não estamos fazendo nada! – Disse ele deitado, colocou as mãos atrás da cabeça e fechou os olhos.

-Porque eu acho que meu pai já esta desconfiado, e você não acha que eles pensaria que é meio estranho eu e você trancados no meu quarto com eles fora de casa? – Disse eu, ele abriu os olhos e me encarou.

-Tem razão, eu vou pular a janela! – Disse ele indo em direção a ela.

-O que? Não, eu distraio eles e você e sai pela porta! Você pode cair e se machucar. – Disse eu, ele me olhou e sorriu.

-Você tem noção de quantas vezes eu já escalei essa parede e entrei no seu quarto pela janela? Já até perdi a conta... – Disse ele abrindo a janela.

-Você entrou no meu quarto pela janela? – Perguntei eu, muito confuso.

-Muitas vezes, eu cheirava suas roupas! Deitava na sua cama, cheirava seus perfumes, olhava suas fotos ... – Disse ele.

-E eu não estava em casa?

-Claro que não né? Eu sabia quando você não estava, ai eu fazia isso!

-Você é doente! Kk’s – Disse eu o empurrando em direção a janela, ele se pendurou e já ia descer, mas se virou e me deu um selinho.

-Eu posso te ver amanhã? – Perguntou ele do lado de fora, mas ainda apoiado na minha janela.

-Não sei, vai logo! – Disse eu apressado.

-Mas eu quero te ver amanhã! – Disse ele. – A gente pode sair, ou eu posso vir aqui pra gente ver um filme, ou lá em casa!

-Vou ver se posso, por favor, vai logo! – Disse eu desesperado porque ouvi os passos do meu pai no corredor.

-Vai... Fala que sim! Se você não falar eu vou ficar aqui, até você falar! – Disse ele sorrindo, aquele sorriso de moleque levado.

-Tá bom então, eu saio com você amanhã. Eu vejo filme, almoço, tudo o que você quiser! – Disse eu.

-Tudo o que eu quiser? – Disse ele dando um sorriso safado e me dando outro selinho.

-Não nesse sentindo, eu saio contigo amanhã, agora vai! – Disse eu.

-Ok, eu já entendi kk’s Eu vou, mas amanhã a gente se vê tá? Eu vou te ligar quando eu chegar em casa! – Disse ele, me deu um selinho e desceu a parede se agarrando ao cano da calha. Quando chegou lá embaixo, ele mandou um beijo e subiu na sua moto.

-Entra. – Disse eu ao ouvir batidas na porta.

-Estava falando com quem? – Perguntou meu pai colocando a cabeça pra dentro do quarto.

-Eu? Ninguém! – Disse eu fechando as cortinas.

-Mas eu ouvi você falando.

-Ahh, eu estava falando sozinho! – Disse eu sorrindo e me sentando na cama.

-Você é igual a sua mãe, falando sozinho! Espero que não termine que nem a Bruxa da sua avó... Maluca! – Disse ele rindo e se referindo a mãe da minha mãe.

-Não fala assim da vóvó! – Disse eu fechando a cara e jogando um travesseiro nele, mas ele fechou a porta antes que o travesseiro batesse nele.

E agora? Vou ter que sair com o Guilherme amanhã! Não tem nem como eu escapar dessa! Vocês viram, ele praticamente me obrigou a aceitar, quer saber? Não tenho nada a perder saindo com ele, talvez eu me estresse com ele, mas isso já é de praxe.

Continua...

Todos que leem meu conto, os que comentam e até os que não comentam! Obrigado por lerem meu conto, por apreciarem minha arte, porque é isso o que eu posso oferecer a vocês, obrigado do fundo do meu coração, vocês me dão força e inspiração pra escrever! Beijos e Abraços... :*

Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por ter lido o meu conto! XOXO ♥

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Comentários

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Sei que todos temos problemas e não vivemos de e para isso aqui... Mas dava pra postar mais contos????? Rs, rs, rs. Te aguardamos tá, abraço.

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Cara, AMEEEEEEEEI o seus contos, eu tava lendo eles esses dias, e um melhor que o outro! são bem divertidos e descontraidos. É de contos como o seu que a CDC precisa. Nunca pare!.

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Perfeito! Cara tô amando teu conto, me divirto com os personagens..nota mil.

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Cara que MÁXIMO. Olha se alguém souber de um Guilherme(passivo) por aí me avisa tá. Tô apaixonado por esse personagem ou pessoa (ah! sei lá, kkkkk). Por favor, dá uma chance pra ele. Beijão e continua.

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Meu Deus o q é isso? Cada capítulo é uma morte que eu tenho aqui tamanha ansiedade que eu tenho hahahaha Esperando o próximo :D

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Eu estou te acompanhando, quando eu não comentar a culpa é sua, por me deixar sem ar e sem palavras para poder comentar...

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