Cinto de Castidade - Conto Real - Capitulo 5

Um conto erótico de Cris e Carlos
Categoria: Heterossexual
Contém 8127 palavras
Data: 11/05/2015 16:18:21

Estou narrando detalhadamente um fato histórico real que transformou minha vida de casamento para sempre.

Aconselho a todos leitores que leiam desde o capitulo 1, para melhor entender e desfrutar desse conto que tenho certeza que irão gozar muito lendo.

Nos próximos capítulos, decidi que seria melhor narrado pelo ponto de vista do meu maridinho casto Carlos. Claro que eu li tudo e mandei ele editar varias partes antes de postar.

O relato começa exatamente onde depois de ele ter confessado que se masturba,brigamos , ele foi viajar para ficar 5 dias em BH por conta do trabalho dele.

Esse é um conto Real, que mostra a transformação de um casamento infeliz e frio, para um relacionamento quente entre uma Esposa Dominadora e um Marido que se torna submisso e passa a usar um cinto de castidade em seu dia a dia. Espero que gostem.

…Contemplando as nuvens que passam por baixo das asas do boeing que me levava, eu ficava imaginando o que estaria fazendo minha amada Cris em São Paulo. Um misto de culpa, pena e medo rondava minha mente, me atormentando. Culpa, por ter durante meus onze anos de casado mantido o hábito de me masturbar regularmente, coisa que eu não sentia até ter confessado pra ela, depois daquele interrogatório na cama. Pena dela, por ela ter que aguentar minha intransigência e o pouco valor que dava a ela como esposa.

Eu mal falava com ela. Estava disposto a mudar. Prometi pra mim mesmo que no nosso reencontro, iria começá-la a tratar diferente, ser um marido mais carinhoso, atencioso e romântico. E o medo, ah, esse sim me atormentava bastante, uma lembrança sórdida que me inquietava no assento do avião: o histórico do navegador de nosso PC lá em casa. Ah, se ela visse o que eu andei acessando nas horas em que às vezes ficava sozinho! Provavelmente, ela iria ficar chocada, furiosa, e com certeza ia saber o que eu uso como inspiração pra me masturbar desde antes do nosso casamento.

O avião pousou no aeroporto, e eu só queria que o avião parasse logo e a luz que proíbe o uso de celular se apagasse. Logo que isso ocorreu, tentei ligar para Cris, pra pedir perdão, pra dizer que estava com saudade, pra saber se estava tudo bem com ela. E...dependendo de como ela me respondesse, saberia se ela teria visto algo mais estranho ou não no nosso computador. Minhas ligações foram em vão. Invariavelmente, o celular dela caía fora de área. Cheguei no hotel, horas depois e nada. Caixa de mensagens: com a voz maravilhosa dela dizendo:

- Oi, você ligou pra mim..rsrsrs, pra Cris. No momento eu não posso atender, mas tenta de novo, vai que você consegue da próxima vez. Tchau, tchau!

Céus, ela não atendia. À noite, na cama do hotel, nada. Será que tinha desligado? Minha jornada de reuniões pela empresa em Belo Horizonte iria durar cinco dias. Será que em algum momento eu iria conseguir falar com ela? Deixei um recado na caixa de voz dela:

- Cris, oi, sei que fui embora deixando você bem brava comigo, e te dou toda razão. Eu tenho sido um péssimo marido pra você. Vê se atende logo o telefone, que eu estou louco pra ouvir sua voz, ao vivo. Te amo demais, beijo!

E fui dormir. Minha noite não foi tranquila, fiquei pensando tanto acerca do que passamos, minha confissão a respeito do meu costume de me masturbar, a raiva dela, suas lágrimas, tudo aquilo me remexia. Fora o medo de que ela revirasse o PC e visse o histórico. Ah, aí sim, eu estaria frito. Não consigo imaginar nem de perto, minha doce Cris vendo aquelas coisas tão pervertidas.

Primeiro dia de reunião e nada. Intervalos das palestras, ligava e....caixa postal. Aquilo estava me deixando louco. Liguei para Dona Ângela, mãe de Cris:

- Meu filho, também estou tentando falar com ela, mas não consigo. Liguei para uma amiga, que ela me passou o número, mas ela disse pra eu me tranquilizar, que ela sabia onde Cris estava, mas que lá não devia pegar sinal de celular, mas que estava tudo bem.

- E onde que ela foi, dona Ângela?

- Olha, eu não entendi direito, mas acho que era um cepá, tepá, algo assim...

- Cepá?

- É, eu não sei bem, mas é tipo um lugar retirado, um sítio, em que ela foi pra relaxar. Acho que é isso.

- A senhora pode me passar o número dessa amiga?

- Sim, é a Elise.

- Ah, eu a conheço. Ela e o marido são nossos amigos. Vou ligar pra ela

Liguei. Eduardo me atendeu.

- Carlos? Fala, aqui é o Carlos.

- E aí parceiro, tudo em cima? Que manda?

- Cara tô numa preocupação com a Cris, não consigo falar com ela desde ontem. Minha sogra disse pelo telefone que sua esposa sabe onde ela está, será que ela pode me dizer?

- Claro, vou passar pra ela.

- Oi, Carlos, é a Elise.

- Tudo bem, Elise? Pois é eu estou meio aflito pois não consigo falar com a Cris desde ontem, e dona Ângela disse que te ligou e que você a tranquilizou.

- Sim, olha, não se preocupe. Ela veio aqui em casa, desabafar, dizendo que estava passando por um momento difícil, de tensão, falou que devia ser... éééé... pressão no trabalho, ou algo assim, e eu indiquei pra ela um Spa em um sítio perto aqui de São Paulo, que eu já fui passar uns três dias lá, e achei maravilhoso. Ela disse pra mim que ia. Só que lá não pega direito sinal de celular. Por isso que você não consegue falar com ela. Mas olha, eu vou te mandar por SMS, o telefone do Spa pra ver se você consegue falar com ela.

- Ah, muito obrigado, Elise!

O SMS chegou e eu liguei. Uma voz feminina, por sinal muito atraente aos ouvidos, atendeu:

- Dona da Chave Spa, bom dia.

- Bom dia, meu nome é Carlos, eu sou o marido da Cris, Cristina Toledo. Gostaria de saber se minha esposa se encontra aí no Spa.

- Só um minuto que eu vou verificar se existe uma aluna aqui com esse nome.

Esperei mais de 10 minutos.

- Senhor?

- Sim?

- Olha, ela está sim, mas pediu para avisar o senhor que está bem, mas não pôde atender, disse que retornaria assim que possível.

- Está bem.

Minha ira, se acendeu naquele momento. Foi para um Spa, gastar dinheiro, sem falar comigo, e ainda por cima disse que estava ocupada! Fiquei tão puto, que pensei comigo mesmo, não vou mais procurar também, dane-se! Se quiser me ligar me liga, se não quiser, estou me lixando!

E assim, foram passando os dias, e nada de Cris me ligar, aquilo foi me deixando aflito, no quarto dia de simpósios e reuniões estratégicas de marketing da empresa, eu já nem conseguia mais prestar atenção em nada. Meu avião rumo a São Paulo sairia no dia seguinte, e eu ainda não tinha conseguido falar com minha mulher pelo telefone. Não aguentei, cheguei no hotel no fim do dia e liguei de novo pro tal Spa.

- Dona da Chave Spa, Boa noite.

- Oi, eu sou o Carlos, liguei a uns três dias a procura da minha esposa a Cristina Toledo, ela ficou de me retornar, mas até agora nada. Será que ela podia me atender?

- Só um minuto.

De novo, mais de 10 minutos se foram. E enfim, a voz que eu tanto queria ouvir recheou docemente o meu ouvido, quase que aplacando toda a minha raiva por ela ter ficado sem contato todos esses dias.

- Oi, Carlos! Que saudade!

- É, não parece, né... por que você não me retornou?

- Ah, querido, sabe o que é, eu fiz um curso aqui no Spa, que a gente se desliga do mundo exterior, sabe, um negócio meio zen, minha formatura foi agora a pouco. Eu fui tão bem no segundo módulo que ganhei uma bolsa pra fazer o terceiro, foi maravilhoso!

- É, e quanto custou isso? Deve ter sido o olho da cara, né?

- Querido, calma, eu tinha um dinheiro guardado na poupança, e não foi muito. Não fica assim, prometo que você vai adorar saber e viver comigo tudo que eu aprendi.

- Não amor, - disse com uma ponta de arrependimento. - eu é que preciso mudar, estou arrependido com a forma que venho te tratando esses últimos anos. Não é você que tem que fazer nada, você é perfeita.

- Não, Carlos, você não entende. Eu fiz um curso que vai me ajudar a te ajudar, é um curso de capacitação da mulher, específico para o público feminino casado.

- Nossa, fiquei curioso, quero saber como é tudo isso aí.

- Claro, você não perde por esperar, rsrsrsrsrs - disse num tom meio que de alguém que tem uma surpresa, meio de que alguém que está preparando uma armadilha.

- Estou curioso mesmo. Nem estou mais com raiva, minha saudade está muito grande, estou louco pra chegar aí amanhã e te encontrar. Estou disposto a repaginar nosso casamento a partir de agora.

- Que bom, meu bebê, (ela adorava me chamara assim quando queria ficar mais manhosa, fazia até uma vozinha como de alguém que brinca com um bebê pequeno, costume que adquiriu desde nossa lua de mel a 11 anos), vamos sim, vamos mudar juntos e pra melhor.

- Claro.

- Está bem, bebê, preciso ir, o monitor está me chamando e chamando as meninas pra entrega do diploma que acabou de ser impresso. Daqui a pouco eu já vou pra casa, e amanhã eu fico te esperando lá. Beijos.

- Beijos, querida. Parabéns, por ter sido uma ótima aluna.

- Obrigada, você nem imagina.

- Tchau!

- Tchau!

Mal sabia eu como nosso casamento seria repaginado! Mas muito mais do que eu jamais podia imaginar. Hoje eu sei porque ela estava usando aquele tom misterioso quando disse 'você não perde por esperar' ou então 'você nem imagina' (quanto ao ótima aluna). Mas descobriria muito em breve.

Dia seguinte, entrei no avião rumo a São Paulo, rumo à minha casa! Minha ansiedade em revê-la portanto, foi atropelada por uma lembrança desesperadora: ela tinha ido pra casa ontem! E se ela ligou o PC? E se ela viu o histórico do navegador? Acabei ficando mais ansioso por chegar e apagar o histórico do que em revê-la propriamente. Mas tinha a esperança de que ela não tivesse ligado desde ontem. Sim, eu podia imaginá-la chegando cansada, tomado um banho, uma taça de vinho, visto novela, ido dormir, e no dia seguinte, arrumado a casa me esperando chegar, sem ter tido tempo ou saco de ligar o computador. Esse pensamento me reconfortou, pelo menos naquele instante.

Pista do aeroporto toda acesa com as fileiras de lâmpadas que balizam a minha chegada triunfante. Avião pousando, coração palpitando em antecipar o reencontro. Peguei o taxi e mal podia esperar chegar ao nosso condomínio e encontrar minha linda esposa, receptiva, amorosa e cheia de saudade. E por que não louca de vontade de ter uma ótima noite de amor comigo? Afinal, naqueles cinco longos dias, eu me esforçara pra não me masturbar uma vez, e estava chegando em casa pleno de energia sexual, com as bolas cheias mesmo, cheio de amor pra dar.

Entrei no condomínio e fui chegando perto da porta de casa. A chave entrou na fechadura e girou. Mal podia esperar para abrir a porta. Entrei em casa e, achando que ela estaria me esperando pra me dar aquele abraço apertado e aquele beijo apaixonado, o que encontrei foi a nossa sala vazia! Sem sinal de presença de Cris.

- Cris! Amor, cheguei!

Nada. Fui entrando, deixei a pasta sobre o sofá e vi o nosso escritório com a luz acesa. Aquele frio na espinha começou na base da cabeça, e foi descendo pela coluna arrepiando todos os pelos possíveis. Será que ela estava no computador? Será que ela havia descoberto meus sites pornô?

Cheguei na porta do escritório. Cris estava sentada na cadeira, com uma taça na mão, uma garrafa de vinho pela metade sobre a mesa, em frente ao meu notebook ligado. Seus olhos estavam vermelhos e marejados.

- Cris, o que houve?

Ela tinha um olhar pesado, de alguém que tinha se magoado seriamente com alguma coisa. Suspirou profundamente e virou a tela do monitor na minha direção. O navegador estava aberto no site "Casamento Cuckold"! Tinha sido o último site que eu tinha visitado na noite antes da minha viagem. Na hora, meu coração explodiu de bater forte e eu congelei. Na tela do monitor, aquela imagem da mulher vestida de noiva, sentando na piroca de um negão e rindo debochadamente pro maridinho que estava na pose de prostrado no chão com cara de coitado.

- Cris...eu... posso explicar...- tentei começar a falar.

Ela me encarou com um olhar furioso, gelado, que travou minha boca na hora. Ela virou a tela de volta pra ela, clicou o mouse e leu em voz alta:

- "Sua esposa é safadinha? Está insatisfeita com o tamanhinho do seu bilau? Ela precisa de uma piroca mais grossa pra gozar?"

Eu nunca, NUNCA, tinha ouvido da boca dela esse tipo de linguagem, em onze anos de casados. Ouví-la vomitando essas frases com tanto desgosto, eu pude entender como a pornografia em geral degrada uma mulher.

- "Esposas safadas"?, "Casadas querem caralhos grandes"?, "Corninho assistindo a foda da esposa?", ela perguntou, abrindo sucessivamente diversos sites que estavam no meu histórico de internet.

- Cris... por favor...

- Mas espere! Tem mais! "Negão Dominador/Putinha branca." "Putinha casada coberta de porra"... por Deus, Carlos, que diabos é tudo isso???!! O que há de errado comigo... você fica vendo esse...esse lixo! - Disse ela cuspindo no chão.

- Cris...

- Você não me ama? Eu não te faço feliz? Não sou suficiente como mulher pra você?

- Cris! Claro! Sim! - Como explicar tudo isso? Não fazia ideia! - Não, por favor Cris, eu não sei como te explicar isso, mas não tem nada a ver com você!

- Como assim, Carlos? Eu... eu não te satisfaço mais é isso?

- Sim, (porra!) sim, você me faz muito feliz!

- Então o que é tudo isso?

- Cris, isso é só uma fantasia! Só isso! Eu não sei como dizer, mas é apenas visual. Eu fico....excitado olhando pra isso, mas não significa nada pra mim, não tem nada a ver com nós dois - Eu disse, não acreditando de fato nas minhas próprias palavras. Percebi que nem ela acreditava.

- Mas Carlos, obviamente isso te excita! - apontando com nojo a tela do computador.

- Sim, mas...

- E você disse que isso não tem a ver comigo. Então o que isso significa? Você olha pra essa foto e pensa o quê? Claro que você imagina isso pra mim... ela sentada, transando com esse homem que claramente é um amante, e o marido é esse magrinho que está aqui embaixo ajoelhado. Estou entendendo errado?

- (Merda!) Não Cris! Eu... - comecei a chorar, emoções começaram a tomar conta de mim. - Sou eu, Cris! Eu não mereço você!

- Carlos, para! Calma, por favor! - Ela interrompeu assim que eu disse a frase. - O que você quer dizer com "eu não te mereço?"

- Cris, olha pra você... olha pra mim... eu não sei... pra mim casar com você foi um prêmio, você é muito mais do que eu mereço como mulher. Eu não sou do seu nível, não me comparo a você, você de alguma forma é muito melhor do que eu.

- Carlos...- uma lágrima escorreu do rosto dela. - o que você quer dizer com "prêmio", eu te amo, por que você poderia se sentir assim?

- Bem, vamos admitir...- respirei fundo - Eu não sou um "picudo", um pegador, macho alfa, essas coisas. Nunca fui popular no colégio, nenhuma garota ficava aos meus pés, aquelas panelinhas dos garotos mais espertos, malandros, conquistadores de gatinhas, nunca me incluíam em seu rol de membros. Não sou alto, não tenho o queixo quadrado, não tenho os ombros largos, nem sou másculo. Não abro a garrafa de cerveja com os dentes. Tenho medo de baratas! Ou seja, por que você iria querer sair comigo? Por que você um dia iria querer se casar com um cara esmirrado como eu?

- Porque eu te amo! Porque você tem o coração mais belo, a alma mais terna, e uma mente brilhante. Se eu quisesse um "machão", eu teria casado com um. Mas eu casei com você.

Então fiquei envergonhado. Meu Deus, como eu amo essa mulher! Ainda assim continuo sentindo que não posso merecê-la. Talvez, seja por esse sentimento que toda aquela coisa de cuckold tenha me excitado tanto. Um reforço ao que sempre senti de forma reprimida, que eu não estava à altura de um verdadeiro homem para a minha esposa, e não poderia fazê-la completamente feliz. Além disso, eu percebi algo mais. Nossa intimidade sexual estava, bem... insuficiente, vamos dizer assim. Não porque não fazíamos sexo! Pelo contrário, nossa frequência na cama era farta. Cris adorava me seduzir. Adorava uma noite romântica. Não era isso, mas mesmo ela nunca tendo me dito nada, eu sabia que ela não tinha um pleno HOMEM na cama.

Talvez, eu deveria admitir isso, porque eu continuava sentindo que ela estava machucada, pensando ser culpa dela que eu ficasse vendo aqueles sites.

As palavras dela, acabaram por me esclarecer, e reforçar o que eu já sentia: "Se eu quisesse um machão, eu teria casado com um". Isso é o núcleo, o cerne da questão. Ainda que nunca tenhamos conversado sobre isso, ela declarou que, ainda que ela estivesse perdidamente apaixonada, ela não se casaria com um "valentão" ou "machão". As bases da fantasia cuckold acabavam de sair dos seus lábios.

Eu comecei a chorar, porque eu percebi isso rapidamente.

- Bebê, o que foi? Por que está chorando? Eu já não te disse que te amo? - Ela tentou me confortar segurando minha mão, e eu queria empurrá-la de volta.

- Cris, você não vê? Olha o que você disse: "Se eu quisesse um machão, eu me casaria com um."

- Mas Carlos, eu não quis dizer que você não é macho! Eu... disse que... - e não conseguiu mas explicar nada.

Nós sentamos em silêncio no sofá um de frente para o outro por alguns minutos.

- Carlos, deixe-me fazer uma pergunta: Essas... coisas que você fica olhando... - ela apontou para o monitor - você alguma vez já se... unh...masturbou enquanto...

- Cris! - Eu disse, olhando pra baixo, embaraçado.

- Quando você disse pra mim antes de viajar que se masturbava, era olhando pra essas coisas?

- Sim, mas nem sempre foi assim... eu só conheci esse tipo de... pornô, a umas três semanas. Antes disso...bem...eu via coisas mais...éééé...normais, sabe, sexo normal. - disse cortando as palavras, quase não dizendo.

- Bebê, isso é importante, por favor, pense sobre isso, por que você começou a fantasiar sobre essas coisas?

- Eu... é por causa de você. Eu... eu acho que fico excitado imaginando você se excitando com isso também.

- Huuuummm... ela sorriu. Você quer dizer... e isso é um tipo de troca de prazer, você se excita em pensar que eu me excito.

- Sim, eu...não sei porquê. Mas, eu acho que eu me sinto como se nossa vida sexual fosse assim: você não odeia transar comigo, mas eu sei que não satisfaço você completamente.

- Mas Carlos, você me satisfaz! Emocionalmente!

- Mas não fisicamente! - Eu cortei, sabendo que era verdade.

- Carlos, mas não significa que eu não ame você.

- Mas isso é verdade, não é?

- Carlos, o sexo entre duas pessoas casadas é mais do que prazer físico. Está envolvido o amor, ternura, a conexão de almas.

- Que coisa, Cris! Não negue isso! Fisicamente eu não te satisfaço!

- Você....é que....bem.... não. - Ela sussurou.

- Viu? Eu sabia disso! Este é o apelo desses sites. É assim: eu te amo demais. Tanto que o meu prazer é o seu prazer. De alguma forma, pensar em você tão feliz, tão satisfeita sexualmente, tendo orgasmos arrasadores, me deixa feliz, me deixa totalmente excitado.

- Huumm - disse ela com um olhar provocativo. - quando eu estava olhando para os sites no seu notebook, num primeiro momento eu me assustei e fiquei com asco daquilo tudo. Mas olhando do seu ponto de vista, parece que isso deve mesmo ser um apelo, de uma forma estranha, uma verdadeira celebração da mulher, uma honraria ao feminino.

Ela estava começando a entender. Pra minha surpresa. Cuckold não serve para degradar a mulher. Isto é, partindo do próprio marido, seria uma celebração à felicidade e satisfação sexual plena da sua mulher.

- Mas Bebê, você não quer de fato.... realizar essa fantasia, não é? Você realmente quer ver ou saber que sua esposa está fudendo com outro homem bem dotado? É só uma fantasia, certo?

Olhando pra ela, eu ponderei uns segundos. Bem, eu nunca pensei sobre isso. Não esperava que ela fosse levar a conversa para um campo mais favorável. Pra mim, se ela descobrisse tudo, nosso casamento passaria a ser um inferno, ela jogaria minhas podridões na cara em qualquer briga dali em diante. Isso se não pedisse o divórcio. Mas não, pra minha deliciosa surpresa, ela estava ali, interessada no assunto, quase que me entrevistando. Será que eu de fato queria concretizar aquilo, e deixá-la transar com outro?

- Bebê?!

- Oi, sim?... Imagino que sim, seja só na fantasia mesmo.

- Porque fantasia, um pensamento pervertido na sua mente....bem, é bem diferente de realizar. Quero dizer que, por mais estranho que isso tudo pareça, eu consigo entender sua fantasia, pensando nela, mas não consigo acreditar que você quer realizá-la.

Ela chegou perto de mim, sentou-se. Eu podia sentir o calor de seu corpo, através de nossas roupas.

- Eu te amo, Carlos.

Disse Cris, colando devagar sua boca na minha, beijando-me docemente. Minha esposa...seu perfume, seu cheiro de mulher é irresistível. Eu nem podia imaginar que ela tinha tido uma aula de atriz, naquele spa, tamanha a capacidade dela em me conduzir a sentir toda a culpa sobre tudo aquilo. Ela estava começando a me conduzir pelo seu doce labirinto, uma armadilha erótica da qual eu jamais imaginaria e jamais poderia escapar.

O nosso tesão se acendeu de imediato, e nós subimos as escadas nos beijando, como se nossa paixão de outrora tivesse renascido. Meu Deus, como eu amava essa mulher! E eu sabia, ela também me amava.

Na cama, ela assumiu o comando. Normalmente, nós éramos equilibrados na cama, quando o assunto era compartilhar prazer, e eu sempre me preocupei em dar-lhe prazer. Não tinha essa de eu comer Cris com força e vigor até levá-la ao clímax. Na verdade, eu até tentei fazer isso no início do casamento, mas nunca conseguia manter o movimento de vai-e-vem pelo tempo suficiente para fazê-a gozar. Eu perdia o fôlego.

Então, o jeito era eu fazer longas preliminares, lambendo sua buceta com vontade. Após isso, ela subia em cima de mim (ela sempre estava por cima), e sentava no meu pênis, cavalgando nele até gozar, pois ela sabia da minha incompetência como comedor ativo. Por vezes, ela ainda precisava que eu usasse meu dedo pra estimular o grelinho dela, pra ela conseguir chegar lá.

Naquela noite, nós deixamos de lado as preliminares. Assim que chegamos na cama, eu perguntei:

- O que você aprendeu afinal naquele spa, heim? Posso saber?

- Você não sabe nem uma gotinha de tudo o que eu vou te ensinar!

- Huuum, deve ter sido ótimo, pra me olhar com esse jeitinho de safada assim, como quem quer me atacar...

- Mas é isso mesmo que eu quero!

Ela disse isso e me atacou com raiva, e eu correspondi. Mordendo, agarrando e arranhando minhas costas, nós nos grudávamos com fúria, quase que lutando um com o outro. Eu comecei a beijar do meu jeito, no pescoço dela, meu sinal de que estava prestes a deitá-la na cama, para lhe fazer um sexo oral, mas ela puxou minha cabeça de volta, colando minha boca na dela.

- Não, não faz isso! Eu preciso de você agora! - Disse ela, mordendo meus lábios.

- Mas, ...eu achei...hum!... que...- tentei argumentar contra a atitude dela. Mas eu estava envergonhado de verbalizar minhas imperfeições, de admitir e dizer pra ela: "você sabe que eu não consigo fazer você gozar sem o oral antes". Mas ao mesmo tempo, como sempre, queria satisfazê-la.

Cala a boca, que eu sei o que eu estou fazendo. - Disse cobrindo minha boca com a dela, me calando. Sua língua penetrava adentro da minha, coisa que ela nunca fazia. Ela me empurrou contra a cama me derrubando sobre ela, e subiu em cima de mim como uma leoa sobe sobre uma presa, sentindo o peso do seu corpo delicioso me prendendo no colchão.

Então ela começou a esfregar sua vagina úmida e excitada, por toda extensão do meu pênis, pressionando-o contra minha bexiga, e deixando-o todo molhado, enquanto mordia meu pescoço com vontade, praticamente me imobilizando. Eu realmente me senti atacado, como um mero mortal se rendendo a uma vampira que consumia sua refeição noturna.

- Cris, devagar... eu...

- Eu sei. - Ela sussurrou de novo, me beijando, me calando de novo. Falar, definitivamente não era o que ela queria naquele momento.

- Mas eu quero...

- SShhhhh! Carlos! Confia em mim.

Ela segurou meus pulsos acima da minha cabeça, forçando-os contra a cabeceira da cama, enquanto me beijava como uma louca. De repente ela parou de mexer os quadris, mantendo a buceta apertando meu pênis por fora, sem deixá-lo penetrá-la. Como se estivesse derramando catchup numa salsicha de cachorro quente, subindo e descendo pra espalhar todo o molho. Eu podia sentir o calor e a umidade abundante da bucetinha dela, que sensação maravilhosa! Eu estava louco para meter, mas ela não deixava. E a danada parou de mexer bem na hora, se ela tivesse feito só mais um movimento eu tinha gozado.

- Essa sua ânsia por me lamber, e nunca querer me comer por cima, faz parte de todo esse problema? -

Sussurrou no meu ouvido enquanto me mantinha imobilizado.

- Como assim? - Eu perguntei sentindo como se ela tivesse jogando um balde de água fria no meu tesão, e meu pênis começando a dar sinais de que ia amolecer.

- "Cuckolding", "Cornos mansos", ué. - disse lambendo em torno da minha orelha, provocando arrepios em todos os pelos do meu corpo. Essas lambidas gostosas na orelha e seus sussurros reverteram o amolecimento do meu pau e ele ficou duro de novo. Maldição! O que ela estava fazendo comigo?!

- Eu quero dizer...- continuou ela, ainda lambendo minha orelha. - Você fantasia sobre um outro homem me fodendo por que você acha que o seu desempenho na cama não é o suficiente pra mim?

- Eu estremeci de novo. Que diabos ela estava fazendo comigo? Ela começou a mover os quadris de novo, bem devagar para cima, e bem devagar para baixo, apertando meu pau contra meu corpo. Ela mexia e enfatizava cada palavra, sincronizando com os movimentos do quadril e me deixando louco.

- Você...fica...excitado...em pensar... num...homem... me comendo... ao invés... de você? - Ela enfatizou a palavra "homem" e "você", e pelo que percebi, ela não estava fazendo confusão. Eu não era um homem pra ela.

Ela continuou se esfregando devagar e falando pausadamente:

- Sim, bebê, você imagina... o pauzão enorme e bem grosso de um verdadeiro homem... dentro de mim?

- Oh, Cris!.... Eu....- não conseguia terminar de falar, nem completar nenhum pensamento, meu pênis estava tão duro, pronto pra explodir, eu comecei a gemer e estremecer todo.

Ela sabia que eu estava prestes a gozar. Então parou de se esfregar de novo, tirou a boca da minha orelha e olhou nos meus olhos:

- Nada de gozar ainda! Eu ainda não terminei com você. - Voltou a mexer devagar melando mais ainda meu pênis com a buceta dela, e continuou sussurando. - Respira fundo, calma, se concentra que sua mulher quer gozar! Isso, assim que eu gosto!....OOohhh... bom menino!....Aaahh, iiisssoo!!!

Então, ela esfregou com mais força e urrou de prazer, explodindo num orgasmo como eu nunca tinha visto ela fazer.

- Cris...- era tudo o que eu podia sussurrar.

Enquanto ela ia bufando e se recuperando de seu orgasmo, eu ia me dando conta do quanto aquilo significava. Ela nunca teve um orgasmo sem que eu chupasse sua buceta por pelo menos meia hora antes de penetrar, sendo que eu nem cheguei a penetrá-la. Isso era incrível e inédito! Eu ainda estava no ponto de "quase-gozo", então comecei a mexer os meus quadris, na tentativa de penetrá-la, para gozar.

- Para! - Ela mandou. - Ainda não!

Ela ainda segurava meus pulsos contra a cabeceira da cama, o peso do seu corpo sobre mim me davam a sensação deliciosa de eu estar preso e dominado. Ela continuou beijando meu pescoço, e me mordendo, mordendo sua... propriedade. Sim, ela estava me possuindo! Devagar, ela apontou a cabeça do meu pênis na entradinha molhada dela e sentou devagar, me fazendo delirar com o calor e a maciez úmida de mulher. Isso me trouxe devagar à beira do orgasmo, mas eu não gozava e continuava duro, dentro dela. Ela sussurrou no meu ouvido de novo:

- Você sabe, Carlos, um homem de verdade pode me fazer gozar só enfiando o pau em mim. - Ela começou a cavalgar gostoso em mim. - Uma piroca de um HOMEM pode ser aquilo que vai me satisfazer DE VERDADE!

- Ohhhh, Cris! - Eu gemi.

- Um HOMEM poderia me foder como eu nunca fui fodida antes: por cima de mim, recheando minha xoxota com força, entrando e saindo com vontade, de um jeito que eu nunca senti, me fazendo gozar com uma simples sequencia de metidas fortes, me deixando arrombadinha - Disse ela, suspirando profundamente, rebolando com força, e outro orgasmo a fez explodir de prazer, de um jeito que eu nunca experimentei fazer com ela. Ela continuou fodendo e falando:

- Eu preciso de um pau de verdade dentro de mim, Carlos, eu preciso!

Quando ela disse isso, eu não aguentei mais segurar, explodi num furioso e intenso orgasmo, gemendo alto e contraindo todo o meu corpo.

- Criiiiiissss!!!!

Depois de dez minutos deitado por baixo dela, com meu pênis mole, reduzido a quase nada, pronto pra escorregar pra fora da buceta dela, eu senti minha libido diminuir e me abandonar. Eu estava pronto pra dormir, e esbocei a intenção de virar minha esposa para que ela deitasse do meu lado.

- Espera, bebêêê... - disse ela num tom choroso, contraindo seus músculos pélvicos, fazendo de sua vagina uma forca. - Eu ainda quero sentir seu piruzinho dentro de mim.

Depois do orgasmo e sem libido nenhuma, o que antes me provocava, passou a ser insulto aos meus ouvidos.

- Cris, não! - Eu disse, desta vez, empurrando-a com um pouco mais de força para o seu lado da cama.

- Carlos, qual é o problema? Você não gostou de me ouvir falando sobre um pau de verdade, de um homem de verdade? - Ela perguntou. (Porra!), Mulheres não perdem a libido após o orgasmo. Elas não são como os homens. Agora, pensar sobre essa fantasia me causou repulsa. Especialmente com meu próprio bilau ficando mole e se reduzindo a nada, após o meu orgasmo.

Eu saí do quarto sem dizer uma só palavra, e desci até a sala, pra assistir SPORTV. Eu liguei a televisão, mas eu não estava de fato assistindo. Eu sentia dentro de mim um grande conflito. Maldição, quando ela estava falando durante o sexo, eu estava mais excitado do que nunca estive antes! Agora, eu sinto repulsa, asco das palavras dela. O que estava acontecendo comigo? Afinal, o que eu queria de verdade?

Alguns minutos depois, Cris desceu as escadas, vestida com uma camisola curtinha e sensual, que eu a presenteei em seu aniversário. Eu achei que ela estava querendo se desculpar de alguma forma, embora eu imaginasse que ela não tinha ideia do porquê ela deveria estar se sentindo culpada.

- Bebê, podemos conversar? - Disse ela, sorrindo um sorriso terno, obviamente se sentindo mal sobre minha saída tempestuosa da cama.

Eu olhei pra ela, cabelos caídos sobre os ombros, a camisola rosa deixando suas coxas carnudas e lisinhas delicadamente à mostra, seu sentimento óbvio de amor e compreensão por mim no seu olhar, mas eu não conseguia respondê-la.

- Carlos, por favor, o que está errado? Por que você está com tanta raiva? O que eu fiz? O que eu disse? Eu imaginava estar fazendo algo por você. Pensei que estava fazendo você feliz.

- Cris...- eu chorei. - Eu... eu não sei. Eu não sei porque eu fiquei tão louco, eu não consigo me entender. - Falei, uma lágrima descendo pela minha face.

- Querido, por favor... - Ela disse, sentando do meu lado, no sofá, com as coxas macias e quentes encostando nas minhas. - Você me ama?

O que? Se eu a amo? Por Deus, eu beijo o chão que essa mulher anda! - SIM. - Eu disse olhando para ela com um olhar de filhotinho carente.

- Pois então, eu também te amo, Bebê. Eu te amo mais do que qualquer homem que eu poderia ter conhecido, e eu quero estar aqui pra você, ajudar você, mas você tem que falar, você tem que me dizer sobre o que te deixa desse jeito.

- Cris...aquelas coisas que você...disse...

- O quê? O quê, Carlos?

- Elas me machucaram. - confessei.

- Machucaram você? Carlos, por favor, o que você quer dizer?

- É esse o sentimento que você tem por mim?

- Carlos, Carlos...disse meneando a cabeça.

- O quê?

- De onde você acha que eu tirei aquelas coisas para dizer?

- O que quer dizer? É aquilo que você sente mesmo?

- Oh, bebê... Carlos, você não entende, né? Eu disse aquelas coisas não pra te machucar, mas pra te fazer feliz!

- Feliz?

- Sim, feliz!

- Mas...como feliz?

- Carlos, lembre-se com cuidado de todos aqueles websites no seu histórico. Onde você acha que eu aprendi aquelas coisas pra te dizer? Tudo aquilo vem dos lugares que você mesmo visitou. Pensei que você ia gostar daquilo, daquela fala pervertida. Pensei que estava ajudando você, com sua fantasia.

- Mas, eu...você quer dizer que aquilo foi por mim?

- Bem, claro, querido! Bebê, eu te amo, eu só estava tentando fazer você feliz, provocando a sua fantasia comigo, te envolvendo. Melhor do que deixar você com seus pensamentos sujos sozinho.

Meu rosto ficou vermelho de vergonha com o que ela disse. Eu estava sendo algum idiota egoísta? Ali estava minha esposa, me abraçando, com minha fantasia louca e pervertida, envolvendo-se com ela, e tentando me ajudar!

- Cris, eu... não pensei nisso.

- Bebê... - ela sacudiu a cabeça...- claro que eu te amo, e claro que eu estava tentando algo, tentando te realizar. Talvez você não devesse esconder seus sentimentos de mim, nós deveríamos abrir o jogo sobre nossas fantasias.

Eu olhei pra baixo, sentindo uma culpa cortante. Ao mesmo tempo, fiquei intrigado com ela ter dito "nossas fantasias".

- E, se não estiver enganada, você adorou me ouvir falando aquilo tudo - disse ela com um sorriso sarcástico - Foi sua reação favorável que me fez continuar falando e falando.

Bem, tenho que admitir, que este foi o melhor sexo que eu já tive. Nada como compartilhar uma fantasia com a mulher que você ama para tornar tudo maravilhoso.

Mas, um olhar de dor se instalou em meu rosto, algo não estava certo. Ela notou:

- O que houve?

- Espere - eu disse, tentando organizar os pensamentos na minha mente. - Você diz que conseguiu me dizer aquilo tudo porque sabe que eu tenho tesão com isso.

- Sim. - Disse ela em um tom tímido.

- Então você só estava falando tudo aquilo somente pra me excitar e provocar?

- Sim, e querido, admite, você já teve um puta orgasmo como esse antes?

- Hum, não, eu... - o raciocínio começou a embaçar com a lembrança de como foi gostoso o sexo que fizéramos a pouco. - Espera, espera! E sobre você?

- O que você quer dizer?

- Você...você gozou sem eu precisar lamber sua buceta, como eu sempre tenho que fazer! - Disse eu em tom quase acusatório.

- Sim, bebê. - Ela sorriu. - Você foi bom desta vez, tanto que consegui gozar só com seu pinto, pela primeira vez, rsrsrs.

As palavras e o tom de voz não me convenciam do que ela estava dizendo. Algo estava errado.

- Eu fui bom? Cris, eu não fiz nada de mais, você fez todo o trabalho, você me dominou, subiu em cima de mim, eu fiquei inerte embaixo de você...você praticamente me... estuprou! - Ela olhou pra baixo, não conseguia mais olhar pra mim.

- Cris, você ... você também gosta disso tudo não é?

- Carlos, espera. - Ela falou, baixinho.

- Sim, você não estava simplesmente cuspindo palavras que você aprendeu no site de cuckolding para me agradar, você estava... - eu mal conseguia soltar as próximas palavras, elas saíram sussurradas, agarrando na garganta: - Você estava expressando suas próprias fantasias!

Ela não estava me dizendo apenas o que eu queria ouvir, eu estava percebendo que ela estava dizendo aquilo que realmente ELA queria dizer.

- Carlos, eu já te disse, eu estava somente lendo suas coisas daqueles sites que você visitava...

- Não mente pra mim! Você nunca teve um orgasmo sem que antes eu esquentasse você por minutos a fio com um sexo oral que te deixasse encharcada. Está claro pra mim, você estava dizendo aquelas coisas porque VOCÊ fantasia sobre elas também! Você de fato me considera insuficiente como seu homem. - Eu olhei pra ela, enquanto minhas palavras e meu rosto a acusavam.

Ela olhou pra mim com uma expressão bem pesada. Talvez eu estivesse enganado, e de repente eu é que comecei a sentir culpa.

- Cris, eu...desculpe, eu não quis dizer isso...é que...eu não sei...você foi tão amorosa comigo, eu...

- Não Carlos, você está certo - Ela sussurrou.

- Eu realmente não...o quê? O que você quis dizer com "eu estou certo"?

Ela não conseguia me encarar enquanto falava:

- Eu...a primeira vez que eu vi aqueles seus sites, por alguns minutos no início, eu fiquei enojada, assustada, não acreditando que você fosse capaz de desejar aquilo tudo. Mas continuei olhando e, sem me entender direito comecei a ficar excitada com aquilo tudo. Não podia acreditar nos meus próprios sentimentos. Cheguei ao cúmulo de começar a me tocar enquanto navegava pelas páginas do seu histórico. Eu abri uma e comecei a admirar um homem de corpo atlético, e fitei no pau dele. Era grande...não gigante, mas...bem...comparado ao...é...bem, de qualquer forma, ele era grande. Então, resumindo eu fiquei imaginando como seria eu estar no lugar de uma "esposinha safada" daquelas. E me excitei com a ideia.

- Cris, você...está dizendo que eu não te satisfaço na cama? -

Fantasias a parte aquilo ia direto de encontro ao meu orgulho masculino. Mas, afinal de contas, não é essa a essência do que a fantasia de cuckolding se constitui?

- Carlos, não...isso não é o que eu quis dizer totalmente. Nós temos uma vida sexual maravilhosa, você me satisfaz sim, é que...bem, aquilo tudo é diferente.

- Diferente? O que você quer dizer com "diferente"?

- É como se fosse assim... bem... no colégio, antes de te conhecer, eu estava saindo com um cara do time de futebol do colégio. Não me entenda mal, ele não era realmente meu tipo, ele não era doce, sensível, bondoso nem afetuoso, bem não tinha material para ser um marido, como você tem. Mas havia uma coisa sobre ele...

Eu fiquei lisonjeado de alguma forma: 'material para ser um marido'.

- O que? - Perguntei.

Ela ficou com o rosto vermelho e falou quase se calando:

- Ele fodia como um cavalo!

- Cris!

- Não, Carlos, foi você quem perguntou! Ele não tinha a melhor personalidade, eu admito, mas ele me comia como ninguém. O piru dele era grande, quase grande demais pra mim. Ele me deixava até doída depois do sexo. Mas era o sexo mais incrível...

Nesse momento a voz dela brecou quando ela olhou para mim.

- Continua - disse, machucado.

- Desculpe, bebê, mas isso é apenas diferente do que o que nós temos.

- E você sente falta disso.

- Não. Bem, até eu encontrar seus websites, não. Carlos, eu não sentia falta disso. Mas, sim, para ser sincera, lendo todas aquelas coisas, e agora tendo essa relação tão quente com você...às vezes uma mulher gosta daquela sensação. Da sensação de estar sendo pegada de jeito, por um macho alfa, como se fosse uma putinha, sendo conquistada por ele como se fosse um troféu... - ela estremeceu, perdida em seus pensamentos.

- E isso não é o que eu faço, imagino. - Disse, abaixando minha cabeça de vergonha.

- Carlos, por favor! Não finja desse jeito. Não minta pra você mesmo! Não minta pra mim. Você ficou tão excitado quanto eu ou até mais. Você teve um orgasmo tão intenso como você nunca teve. Hoje você realmente me deu um orgasmo. Você tem a coragem de dizer que minhas palavras não estão te excitando?

- Não...sim, eu quis dizer... elas...elas me excitam, sim. - Eu tive que admitir.

- Foi o que eu pensei. - Ela sorriu, e de forma como quem não quer nada, repousou a mão sobre a minha perna. Ela começou a acariciar minga perna e foi subindo a mão devagar, até entrar por dentro do meu short e agarrar de leve o meu pênis.

- Vamos lá, você consegue admitir isso, querido. Te excita imaginar sua esposinha, deitada, com as pernas abertas, envolvendo a cintura de um homem de verdade, e seu grande e grosso pau duro, seu mastro rijo e veiudo, pulsante, arrombando minha bucetinha molhada...

- Oh, Cris! - meu pênis estava começando a ficar duro dentro da mão dela.

Ela deu uma risadinha, punhetando meu bilau.

- É isso o que você quer, Carlos? - Perguntou. - Você quer que outro homem me possua na cama? Que outro homem me coma com força?

Eu não sabia o que sentir, e tremi, quase começando a chorar.

- Cris, eu...eu não sei o que sentir, eu estou tão confuso. - Confessei.

Ela largou meu pau e disse:

- Como assim, confuso?

- Bem, culpado e um pouco de irado, eu acho. - disse, apesar de ainda estar confuso quanto ao que estava sentindo.

- Culpado? Mas culpado pelo quê?

- Bem... eu não tenho conseguido satisfazer você.

- Oh, bebê, você não entendeu? Você tem sim! Você me satisfaz! Você não percebeu? O quanto eu te amo? Você me satisfaz muito, porque eu te amo. Sexo, nossa vida sexual é uma expressão do nosso amor, querido. - Disse ela, voltando a acariciar minha perna.

- Acho que você está certa.

- E a raiva? Com o que você está irado?

- Com raiva e um pouco...ferido, que você fantasie de verdade sobre outro homem.

- Isso não é justo!

- Como assim, não é justo?

- Não é justo você ficar com raiva de mim por causa disto, você ficou acessando aqueles sites, fantasiando sobre tudo aquilo, sobre homens me fodendo. Você ficou olhando aquela merda, pensando em mim, a mulher que você ama, comida por um estranho. Isto não é justo: você se atreve a fantasiar sobre algo e então fica com raiva de mim por saber que eu fantasio a mesma coisa! Isto é que não é justo. - Disse ela cruzando os braços me encarando com olhos tensos, quase me tocando fogo, numa mistura de raiva, frustração e orgulho ferido.

- Mas Cris...eu... - Não sabia o que dizer, porque ela estava certa. Não era nada justo eu condená-la por sentir algo que correspondia exatamente aos meus desejos sexuais mais intensos.

Ela foi se acalmando aos poucos e disse olhando pra mim:

- Carlos, por favor, lembre-se de algo: eu te amo, sempre vou te amar, sempre te amei, desde que começamos a nos encontrar.

Porém meu orgulho ainda estava ferido.

- Mesmo você tendo transado com um colega de faculdade que obviamente era mais homem do que eu?

- Porra, Carlos, você não está me ouvindo? Eu te amo justamente porque você não é nada como aquele cara. Eu te amo pelo que você é, e pelo que você significa pra mim, pela maneira como você me trata, por causa do seu lado femini...(engasgou)...seu lado sensível.

Feminino? Lado feminino? Era isso que ela quase falou!!! Mas de certa forma ela estava certa. Meu lado sensível, lado feminino, suponho, tenha sido a razão pela qual ela tenha me preferido a estar ao lado do garanhão desmiolado da faculdade.

Enquanto pensava sobre isso, a mão dela voltou a envolver meu bilau com os dedos, começou de novo a me punhetar bem devagar.

- Carlos, eu amo esse seu lado doce e gentil. - disse ela ainda masturbando meu pau. - - Eu amo esse seu pintinho gostoso. - Um arrepio passou por todo meu corpo ao ouvir 'pintinho'. - Eu amo a maneira como você faz amor comigo, da maneira mais doce, com ternura, me beijando e me acariciando. - os dedos dela e suas palavras estavam me deixando louco. - Eu amo que você precise, não, que você queira fazer amor comigo usando sua boca e sua língua, e que não se importe com isso.

Essas palavras dela, ao mesmo tempo que eram humilhantes, estavam me excitando muito, e eram a confirmação dos sentimentos dela por mim. Ela sabia disso também, por isso, continuou me masturbando, e sorriu dizendo:

- Se você tivesse tivesse um pau de verdade, como um homem, como aquele cara da faculdade que eu transava, você nunca conseguiria fazer amor comigo do jeito que você faz, tão doce, com tanto carinho e ternura, quase como se você fosse uma outra mulher.

Eu comecei a respirar pesadamente; minha esposa estava atingindo em cheio as minhas fantasias.

- Bebê, seu pintinho é perfeito para o nosso sexo! - ela falou enfatizando bem as palavras 'pintinho' e 'perfeito'.

Os dedos delicados dela continuaram seu trabalho firme, punhetando.

- Poucos homens são como você, pequeninos, sensíveis, com esse toque feminino, realmente. Se eu precisasse de uma pica de um homem dentro de mim, há muitos homens que eu poderia dar por aí, mas quantos poderiam me dar o que eu obtenho de você, e desse seu pequeno e delicado pintinho?

- Se eu, em algum dia, precisasse de um HOMEM dentro de mim... - disse, enfatizando as palavras. - eu sairia procurando um garanhão, com uma pica bem grande , bem grossa, pra me entortar de tanto me foder, como um animal.

Com aquelas palavras, eu não aguentei e gozei fartamente, sujando toda a mão dela. Ela continuou me punhetando, cada vez mais devagar, deixando o meu gozo escorrer pela mão dela, esfregando-o na pele do meu 'pintinho' agora quase mole. Ela aproximou o rosto dela do meu, e me beijou ardentemente.

- Eu te amo. - Ela disse.

Eu a amava também. Como amava. Ainda que esfriando o tesão por causa do orgasmo, eu a amava e a desejava. Eu abaixei, interrompendo nosso beijo, e me ajoelhei diante dela, puxando seu quadril na direção do meu rosto, arrastando a bunda deliciosa dela sobre o sofá, até que a minha boca pudesse encontrar os lábios úmidos e quentes de sua buceta suculenta. Senti o gostinho maravilhoso dela, quando está excitada, seus sucos divinos escorrendo pelos cantos da minha boca enquanto sorvo cada gole que consigo sugar. Tentava desesperadamente dar a ela muito prazer. As mãos dela agarraram meus cabelos, e ela puxava-os na tentativa de forçar mais minha boca contra a buceta dela. Eu estava fazendo amor com ela. Oralmente. Como se fosse a única forma em que eu fosse capaz disso.

Depois de fazê-la gozar de novo, agora da forma como eu mais sabia fazer, ela, parou na minha frente colando o rosto no meu e disse:

- Sabe, eu acho que posso ajudar com esse seu probleminha de perder o tesão e se sentir ofendido depois que você goza.

- Ah é, e como seria.

- Não deixando você gozar, ué!

- Hum, interessante, mas... como assim...

Ela deu um sorrisinho daquele bem maroto e disse:

- Tudo em seu tempo, bebê, tudo em seu devido tempo.... mas saiba que logo logo, eu terei você excitado de forma permanente, e você não vai mais sentir essa raiva quando nós falarmos sobre nossa fantasia na cama de novo.

- Estou curioso de como você vai conseguir isso...

- Espere e verá!

- É um desafio?

- Não, é a sua sentença, rsrsrsrsrsrs

- Isso tem a ver com o que você aprendeu no Spa?

- Tem, mas é surpresa! Logo, eu vou te deixar louco de desejo, o tempo todo!

Confesso que fiquei superexcitado com esse papo dela de controlar meu orgasmo. Ainda estava relutante ao ouvir que ela me achava feminino, menos homem do que ela desejava na cama, de que ela sentia falta de ser comida por um homem de verdade, etc. apesar de, lá no fundo, me excitar com isso também. Mas... "controlar meu orgasmo"...bem interessante isso, apesar de eu ainda nem fazer ideia do que se tratava exatamente. Eu achei que era só esse o segredo que ela me escondia do aprendizado no Spa. Mal sabia eu que tudo que nos envolvia, a fantasia cuckold e o Spa estavam estreitamente relacionados. Cris era sagaz! Depois dessa noite, ela conduziria nosso casamento a um rumo que eu nem de perto podia imaginar.

Continua no proximo capitulo…

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Comentários

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Cris, vc poderia fazer um e-book e vender na Amazon. Sensacional a trama deveria continuar com os relatos

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Concordo com o último romântico, porém devemos admitir que as cartas estão todas na mesa. É hora dá ação. Mas... Pelo jeito a coisa degringolou. Uma pena.

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Realmente classifico como lamentável esse Conto. Eu li todos os anteriores e nesse a decepção foi grande.

Um diálogo Confuso, Monótono e Repetitivo, a narrativa também ficou bem confusa com a troca de narrador.

Para piorar, o capítulo final não existe e com certeza não existirá pois o último foi postado em maio.

Um filme, que não teve seu fim...

Só não dou Zero, porque não tem.

Perda de tempo.

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Adorei o conto, experimentei algumas dicas com o marido!

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