Oláaa!
Estou de volta com mais um cápitulo.
Quero dizer que como postei duas parte hojesó vou postar de novo Quarta, pois esse é referente ao diaTalvez eu poste amanhão. Talvez não.
Sem mais delongas, vamos ao conto.
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ANTERIORMENTE
Derek: - Estou falando que vi você “superando” – fez aspas com os dedos – a morte dos seus pais, na sua antiga casa.
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PARTE 6
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Eu: - Não consigo! – Não chorei – Não consigo superar, não fiz isso apenas uma vez, fiz várias, mas não consigo superar.
Derek: - Chega mais perto, deita aqui de novo!
Voltei a me deitar. O encarei. Algo naquele homem não era normal, ele tinha um ar misterioso. Ficamos nos encarando por alguns minutos, então, ali mesmo deitados ele me abraça e fala:
Derek: - Não se preocupa, vou ajudar você a superar.
E me beijou. Não tentei fugir, Foi um beijo carinhoso, um beijo calmo, não nos beijávamos de língua, apenas com os lábios, porém logo as línguas entravam na dança. Depois de nos beijarmos, ficamos nos encarando, então Derek repete:
Derek: - Vou te ajudar a superar!
Ficamos assim, abraçados, por mais algum tempo, porém algum tempo depois nós voltamos para casa, jantamos, cada um seguiu para sua cama. Eu estava lá pensando, em tudo que me aconteceu, em tudo que viria a acontecer e claro, na proteção da minha irmã, com esses pensamentos adormeci.
No dia seguinte nós voltamos àquele campo de flores, conversamos, nos beijamos, trocamos carinho, com Derek eu me sentia protegido, mas ao mesmo tempo em perigo constante, eu estava aproveitando ali com ele.
Mas então lembrei que aquele era o dia da colheita, fiquei calado por alguns minutos, Derek não me interrompeu, apenas ficou calado junto comigo. Eu estava em conflito, se eu deveria realizar a colheita com minha irmã ou se deveria esquecer, pois já não fazíamos a colheita a três meses. Eu iria superar talvez pra isso eu tivesse que realizar aquela colheita com minha irmã:
Eu: - Hoje seria o dia da colheita, o que você acha que devo fazer?
Derek: - Faça o que seu coração pede. Em minha opinião você deveria colher, mas sendo a última vez, para isso vocês tem que colher hoje, porém colocar fogo nos cultivos, para que isso se torne passado.
Fiquei calado por alguns momentos, mas logo completei:
Eu: - Talvez você esteja certo. Sem meus pais essa colheita não tem sentido. Irei chamar Valentina para realizar a última colheita comigo.
Derek: - Faça isso!
Derek me beijou novamente, uns beijos muito intensos, tão intensos que seus dentes acabaram fazendo um corte nos meus lábios, eu parei o beijo:
Eu: - Ai. –Com as mãos na boca!
Derek: - O que foi?
Eu: - Você me cortou.
Derek: - Desculpa, não foi de propósito.
Eu: - Tudo bem!
Derek: - Me deixa ver como está?
Mostrei meus lábios para ele, fazendo biquinho, sangrava pouco, então afirmei:
Eu: - Não foi nada de mais, está tudo bem.
Derek: - Me desculpa de novo.
Eu: - Está tudo bem. Agora vou indo chamar minha irmã!
Derek: - Pode ir. Vou ficar aqui por mais algum tempo.
Eu: - Tá.
Levantei-me e segui em direção à fazenda. Chegando lá, estavam apenas Mélanie e Valentina conversando:
Mélanie: - Você viu como Cosme te olha?
Valentina: - E tem um jeito?
Mélanie: - Sim, tem um jeito especial. Muito diferente.
Valentina: - Acho que tenho sentimentos por ele, mas tenho sentimentos pelo Derek.
Eu: - O QUE? – Cara de espanto.
Valetina: - Irmão?! O que faz aqui? E por que esse grito?
Mélanie: - Me assustou! Rsrs
Eu: - Desculpa – Ri cinicamente – Acho que me empolguei. Minha irmã está apaixonada.
Valentina: - Eu não! Hahaha Ainda sou nova pra pensar nisso!
Eu: - Isso é verdade!
Mélanie: - Mas e você? Não pensa em casar?
Eu: - Não. Por enquanto não!
Mélanie: - Mas por quê? Já está na hora!
Eu: - Não foi disso que vim falar. Valentina, temos que fazer uma coisa!
Valentina: - O que?
Eu: - Esqueceu que hoje seria a colheita?
Valentina: - Não esqueci, mas e dai?
Eu: - Como e dai? Temos que realiza-la pela última vez antes de queimarmos os campos.
Valentina: - Queimar por quê? Como assim?
Eu: - Aqueles campos trazem lembranças, a gente não pode ficar remoendo isso todos os dias. Temos que ir.
Valentina: - Não irei. Agora que consegui superar, ir aquele campo só vai me fazer voltar à ficar como antes, isso eu não quero. Vai você!
Eu: - Sim, eu irei.
Saí dali. Eu estava inconformado, como ela podia já ter seguido em frente. Acho que eu não tinha percebido que apenas eu ainda estava sofrendo tanto. Segui para os campos de cultivo, tentando processar a ideia de que todos estavam superando, exceto eu, meus pais não seriam lembrados para sempre. Lembrei-me do velório e sepultamento deles.
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DOIS MESES ATRÁS
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Os corpos estavam mutilados naqueles caixões de madeira. Ainda havia sangue fresco ali, bem pouco, mas havia. Os corpos já não tinha um cheiro agradável como antigamente. Não existiam métodos para juntar as partes do corpo, apenas encostaram-se ao lugar certo. Suas faces representavam o além, aquele padre benzendo e rezando, que meus pais eram bons e não iria para o inferno, se fosse eu ali, ele estaria dizendo que sou ruim e não seria salvo. De qualquer maneira eu só queria trocar de lugar com eles, para que eles pudessem viver um pouco mais:
Derek: - Tudo vai ficar bem! Você vai ver que vai.
Eu: - Não, não vai!
Derek: - Vai sim, você vai ver.
Eu: - ...
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Continua...
Agradeço a todos. Agradeço à: Ru/Ruanito, MAD MAX, Danny Fioranzza, ferdinand, Roliv e a todos que leram...
Obrigado à todos vocês, que acompanham, comentam e votam. Muito obrigado!!
Hoje estou super cansado. Não responderei comentários hojes! :'( Tou cansado!
Quero dizer que vou continuar, por vocês, vocês são demais, me motivaram a escrever de novo.
Bom, vou nessa!
Beijinho beijinho e Tchau tchau!
