O elevador abriu e dei de cara com o Ygor...
Ele: Hora, hora, hora, vejam quem acabei de encontrar!
Ele puxou no meu braço, quando o elevador ia fechando ouço o Fernando gritando: Não!
Mas o elevador fechou.
Ele: Agora você vai me pagar!
Eu: Ygor, por favor não me bate!
Ele era grande, só não era tão grande quanto Fernando, mas era quase.
Ele: Você acabou com minha vida, sumiu, levou um cara para me bater, enlouqueceu de vez? Perdeu a noção do perigo?
Eu: A culpa não foi minha, eu juro, eu disse para ele não ir. Eu disse, mas foram...
Fui calado com um soco, caí no chão ele me deu chutes...
Ele: Seu idiota, sempre estragando tudo, desde que nasceu arruinando minha vida, você vai me pagar!
Ele me dava chutes e socos...
O elevador abriu e Fernando estava lá, todo suado, devia ter corrido, descido as escadas como um furacão...
Não conseguia levantar, minha barriga doía demais, ele havia me dado muitos chutes, com os socos meu rosto também doía, cuspia sangue.
Fernando pegou ele pela gola e saiu arrastando ele para fora, deu um soco no estômago dele, depois ele caiu e Fer montou encima dando muitos socos em seu rosto...
Levantei quase sem conseguir, peguei na parede e fui saindo devagar...
Fer: Alguém liga para a polícia!
Uma senhora disse: Já fiz isso!
Eu: Fer, me ajuda!
Não vi mais nada...
Fer narrando.
Ele ia desmaiando, segurei ele e ele caiu nos meus braços.
Eu: Yago, oh meu Deus, o que ele te fez?
De repente ouço a senhora gritando: Ele está escapando!
Quando olho o vejo saindo do prédio correndo...
Não me importei, ia denunciá-lo, só me importava com Yago, só ele me interessa.
Subi com ele para meu AP...
Cláudia: Oh meu Deus, o que aconteceu?
Eu: O irmão dele...
Ele foi acordando aos poucos...
Eu: Quer ir a um hospital?
Ele: Não, estou acostumado, com uns dias a dor passa.
Ainda estava com ele nos braços.
Ele: Pode me dar minha bombinha?
O levei até minha cama.
Entreguei sua bombinha, fui até o banheiro, molhei uma toalha e fui até a cama...
Comecei a limpar o sangue do seu rosto, ele baixou a cabeça.
Comecei a chorar, não me aguentei, ele levantou sua mão pequena e branquinha como todo o seu corpo e pegou no meu rosto.
Ele: Porque está chorando?
Eu: Yago, como você suporta essa vida? Eu estou comovido...
Ele: Já estou acostumado, já sofri tanto...
Peguei ele e abracei. - Eu vou cuidar de você, você é meu, meu bebê e ele não vai fazer mais nada a você, nada, está me ouvindo? Eu juro!
Estava completamente comovido com a situação do Yago, ele não tinha sossego, sua vida só tinha tristeza e desgraça, era impressionante, não era comigo e eu estava triste, entendo porque ele não tem nenhuma alto-estima, é sempre triste...
Ele: Minha barriga dói.
Eu: Deixa eu ver...
Levantei a camisa dele e estava muito vermelha.
Ele: Vai ficar roxo eu sei.
Ele: Vou pegar analgésicos e um gel, vai sarar, você vai ver.
Dei o remédio e ele tomou, depois peguei um gel...
Me aproximei, ele ainda estava com a camisa levantada, espremi um pouco de gel e comecei a passar. Ele gemia baixinho e fazia uma careta de dor, era uma gracinha...
Sua pele era tão macia.
Eu: Você está bem?
Ele: Sim, só está doendo.
Deitei e ele colocou a cabeça no meu peito, deitando junto a mim...
Longe dalí...
Doug narrando.
Pouco após ele ir, eu desci também...
Rick havia sentado no sofá e ambos vinham da cozinha com copos de água na mão.
Edu: Você ainda está aqui?
Eu: Sim, oi como está você Edu? - Falei sínico.
Edu: Muito bem, e você? - Também falou sínico.
Rick: O que é isso Edu? Claro que ele ainda está aqui, algum problema?
Edu: Não pai, magina, nenhum!
Rick foi até a cozinha e me deixou só com os monstrinhos dele...
Edu: Cara o que deu em você para ainda continuar aqui? Até sua mãe já viajou!
Eu: Pergunte ao seu querido pai, ele não me deixou ir embora em nenhum momento que eu quis!
Edu: Ele é meio tapado mesmo, não enxerga um palmo na frente do seu nariz, não ver o vagabundo golpista que você é...
Não deixei ele terminar, já havia aguentado demais! Pulei encima dele a gente caiu no chão, bolávamos um batendo no outro, eu dava um soco e ele bolava e descontava...
Lívia: Pai, ajuda aqui!
Rick apareceu da cozinha, no momento eu estava por cima, ele me pegou pela cintura e me puxou de cima da praga!
Edu: Ele é louco, voou para cima de mim me batendo!
Eu comecei a rir como um louco. - Ah, claro e você não fez nada para que eu fizesse isso!
Falava sarcástico.
Edu: E o que eu faria? Só cumprimentei você.
Pulei encima dele novamente mas Rick me puxou...
Eu: Me solta! - Me debatia nos braços dele, ele me largou.
Eu: Rick não aguento mais, esse garoto implica comigo desde que me viu pela primeira vez, ele me enche o saco, vive falando que estou aqui por o seu dinheiro! Você sabe muito bem que isso é uma grande mentira!
Saí e fui para o meu quarto, ouvi alguns gritos dele com os filhos e logo depois ele aparece no meu quarto...
Eu: Ricardo eu não admito ser tão humilhado, desde que apareci aqui que seus filhos me humilham, hoje perdi a razão porque me chamaram de vagabundo e golpista, acham que estou aqui por seu dinheiro.
Ele: Eu sei que não.
Eu: Mas se todas as vezes que eles virem ser assim, não vou aguentar!
Ele: Não vou permitir que te façam nada, você é meu, Doug você tem que entender que nunca me apaixonei por ninguém, você conseguiu ainda não sei como me fisgar, não vou permitir que ninguém te faça mal, absolutamente ninguém.
Ele me abraçou, me sentia seguro em seus braços, protegido, ele era um sonho.
Ele: Você é precioso para mim, e não vou permitir que ninguém te humilhe!
Longe dalí...
Fer narrando.
Ele havia dormido após eu passar o gel em sua barriga, o olhava, era tão lindo, aquele anjinho dormindo ao meu lado, passei a mão em sua cabeça, sua boquinha rosa era tão convidativa, naquele dia havia dito que me ama, que estava apaixonado por mim e não sabia o que pensar...
Me aproximei, dei um beijo em sua testa, não sabia se o que estava fazendo era certo ou errado, mas não conseguia não fazer, desci para sua bochecha, depois seu nariz e finalmente sua boca, sua boquinha pequena e linda.
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Beijos gente.