- Mas, ele não te falou o porque da demissão, pai?! - Perguntei.
- Ele disse que era problemas pessoais. Ele não conversava com você, não sabe de nada?!
- Não... Ele nunca falou comigo sobre essas coisas. - " Apenas me beijou" - Pensei comigo.
- Agora vou ter que te arrumar outro Guarda Costas... Não confio em você ainda. - Meu pai disse.
- Obrigado pela parte que me toca, pai. - Falei. - Não contrata ainda, acho que ele volta.
- Já que você quer ele, né?! - Ele disse. - Do uma semana.
- Ok. Tô falando, ele vai voltar.
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Depois de almoçar, fui pro meu quarto e liguei pra ele. Caixa postal, caixa postal, terceira vez ele atendeu.
- Marcelo?!
- Diego...
Silêncio
- Eer... Me ligou pra falar nada?! - Ele disse.
- Porque você pediu demissão?! Aliás, porque você me beijou e foi embora?! - Falei, revoltado.
- Isso não é coisa de se falar por telefone.
- Então vamos se ver. - Falei.
- Pode ser... Me encontra na esquina da sua casa.
- Tá... Que horas?!
- Não sei... Mas, eu já estou aqui. - Ele disse. Sorri e desci pra ir até lá.
- Diego... - Ele sorriu.
- Oi, Marcelo. - Falei.
- Tudo b...
- Não tá nada bem. - Interrompi ele. - Agora me explica aquele Beijo!!!
- Chato você, hein.
- E você é frouxo. - Falei.
- Então, o beijo foi por impulso, não foi nada, eu não senti nada. - Ele disse. Aquilo tinha doido, eu todo preocupado com o beijo e ele me diz que não foi "Nada".
- Como assim... "Nada"? - Perguntei, fazendo aspas com as mãos pra ele.
- Nada, ue. Eu sou macho.
- Macho e me beijou!!! - Falei gritando, com raiva.
- Fala baixo. - Ele disse. - Me desculpa... Não falei isso por querer.
- Nossa, você não faz nada por querer, né?! Não sei como vive.
- Eu não sei porque eu te beijei... Eu só quis aquilo e foi por impulso. - Ele falou confuso. Ele tinha uma cara tão fofa.
- Quer seu emprego de volta?! - Mudei de assunto.
- O emprego...? Claro. - Ele disse sorrindo.
- Vamos, então?
- Opa. - Foi fácil levar ele de volta, estava com a mesma roupa social de mais cedo.
- E porque você quis sair?
- Sei lá. Achei que não teria mais cara pra olhar você. Mas ainda consigo, marrento.
- Porque marrento? Olha o jeito que fala comigo. - Dei risada.
- Não deixa nem eu falar, ue. Quer que eu pense o que?
- Mereço você. - Falei da dando um soco na barriga dele.
- Haha. Me ame menos.
- Você fica bem melhor sem toda essa formalidade, Cello.
- Porque estamos fora do serviço, Senhor. - Ele riu. Chegamos em casa.
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Fazia alguns dias que terminei com Iago, ainda não tinha visto ele. Nem na faculdade, e nem fazia questão de ver, pelo menos agora. Estava começando a pensar mais no Marcelo, mas ele jura é hetero. Era quarta feira e eu acabei indo mais cedo para faculdade, para estudar. Cheguei lá e fui direto para a biblioteca, tava procurando um livro sobre Finanças, quando Iago veio falar comigo.
- Já deu, né?! - Ele disse.
- O que? - Perguntei.
- Essa nossa briga toda. Volta pra mim, vai?!
- Não sei não, hein. Quem trai uma vez, trai de novo.
- Mas isso não vai acontecer, a gente se ama. Pensa no nosso tempo junto.
- Deixa eu pensar, Iago...
- É por causa do babá, né? Um amigo viu você rindo com ele...
- E o que isso tem a ver?!
- Não sei. Só posso te dizer uma coisa, ou você fica comigo ou não fica com ninguém. - Ele falou indo embora. Espera... Aquilo era uma ameaça?!
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Oooi, meu amores. Desculpe a semana que fiquei fora, meu tempo está corrido, entrega de trabalhos, provas e tudo mais. Amanhã eu volto com um capítulo maior, é que hoje ainda tenho algumas coisas lra fazer por aí. Haha.
Estou aceitando sugestões, para o conto. Críticas são bem vindas, falem comigo. Me diga o que está achando do conto.
Meu email: genivan.snp23@gmail.com
Beijinhos.