A gente sempre ouve que a vida é curta. De fato, ela passa rápido e cada segundo que vivemos é um tempo que nunca mais teremos de novo. Então, o que nós resta, é fazer valer a pena cada momento que vivemos. Então, meus caros leitores, o meu conselho de hoje é: Não percam tempo com o que não traz felicidade. Às vezes a gente se esforça para que algo dê certo, mas não sente a reciproca na mesma intensidade. Às vezes, a gente alimenta algo dentro de nós e não vemos a mesma disposição no outro. Nós afastamos muitas vezes esperando uma reação que não acontece. Tem sementes que plantamos, que não germinam. A vida é assim. Cultive o que é raro, analise o que não é claro e dê adeus ao que deixou de rimar faz tempo.
Mais um fim de semana estava próximo e eu estava com muita vontade de viajar para uma cidadezinha litorânea próxima. Claro que eu queria ir com o Allan, mas sabia que seria complicado os pais dele permitirem. Uma coisa é passar a noite fora alegando estar na casa de uma amiga, outra são três dias em outra cidade.
Eu falei a ele do meu desejo em ir e é obvio que ele ficou eufórico em me acompanhar também, mas até mesmo ele sabia que isso seria quase impossível. Porém, como sempre, ele disse que daria um jeito. Eu estava saindo da academia e o encontrei me esperando na frente da mesma.
- Ué, o que você ta fazendo aqui? Você nem me avisou que vinha.
- Eu sabia que você saia por volta desse horário e resolvi te esperar. Eu já achei uma solução para eu poder ir com você.
Ele disse, já mostrando aquela empolgação infantil que eu já conhecia.
- Como?
- Meus pais vão deixar se eu for com o Guto. Eles confiam nele.
- Allan, não tem nada a ver ele ir. Eu nem o conheço direito. Como vai ser com ele lá? Ele não sabe da gente...
- Ah amor, a gente pode disfarçar e além disso, a Leticia vai junto. Iria nós quatro. Quem desconfiaria?
- Eu nem conheço ele. Seria muito estranho. E a gente teria que ficar se escondendo. Qual o propósito de ir então?
- A gente ficar juntos. A Leticia pode distrair ele e a gente aproveita. Vai amor, deixa. Vai ser divertido.
- Ta bom, Allan. Se ele é realmente de confiança como você diz, tudo bem. Mas a gente vai precisar ter cuidado redobrado. Eu não quero que ele saiba de nada.
Eu falei, fazendo ele abrir um sorriso enorme.
- Aeeeeeeee. Ai amor, vai ser tão bom, nem acredito!
Ele disse, todo empolgado. Eu sorri diante da euforia dele e o levei pra casa.
Na sexta feira, depois de tudo combinado com todos, pegamos a estrada. A Leticia tinha uma casa nessa cidade e chegamos em pouco mais de duas horas de viagem. Descarregamos o carro e fomos no mercado abastecer a geladeira. Quando voltamos, fizemos a divisão dos quartos: Eu e a Leticia em um, ele e o primo dele em outro.
Depois de estarmos todos acomodados, fomos pra cozinha inventar qualquer coisa pra comer. Montamos uns discos de pizzas e logo estávamos os devorando devido a grande fome que nos consumia. Lavamos a louça e fomos para a varanda, levando as cadeiras de praia e algumas cervejas para acompanhar.
Ficamos jogando conversa fora e rindo muito das histórias que o Guto contava do Allan quando eles eram menores. A Letícia também se empolgou e começou a contar fatos da nossa adolescência, fazendo eu quase morrer de tanta vergonha. Eu resolvi entrar e pegar uns petiscos que havíamos comprado e quando me virei para voltar, fui surpreendido pelo Allan me agarrando.
- Você ta doido???
- To. To doido, maluco, completamente louco por você.
Ele disse, engolindo a minha boca e se jogando nos meus braços. Eu o segurei com força, suspendendo-o do chão e o levei pro banheiro, que estava mais próximo.
Eu tranquei a porta do banheiro e o prensei de frente contra a pia. Mordia seu pescoço, arranhava sua nuca com os dentes, enquanto eu abria a sua bermuda. Eu sabia que a gente tinha que ir rápido, antes que alguém desconfiasse do nosso súbito sumiço.
Ele apoiou as mãos sob a pia e empinou a bunda, rebolando de leve para me provocar mais ainda. Eu puxei seu cabelo pra trás e mordi sua orelha, ao mesmo tempo em que encaixei meu pau na entradinha do seu orifício, esfregando devagar para deixar bem meladinho. Eu pus meu queixo no seu ombro e o olhei pelo espelho, enquanto forçava o quadril pra frente, penetrando-o devagar, observando a sua expressão.
Eu segurei sua cintura com força e empurrei meu corpo, fazendo entrar o resto do meu membro nele. Ele soltou um gemido mais alto e contraiu o corpo de dor, mas eu calei a sua boca com um beijo. Ele continuou com as mãos espalmadas na pia, enquanto eu o segurava com força e o fodia gostoso. Nossos corpos estralavam, num vai e vem frenético e as minhas mãos arranhavam as suas costelas. Aumentei ainda mais o ritmo, socando cada vez mais fundo, quase o tirando do chão.
Ele jogou a cabeça pra trás e segurou a minha bunda, apertando-a e me trazendo ainda mais para dentro dele, contraindo seu orifício com força e explodindo em um gozo intenso em seguida. Eu bombei mais algumas vezes e jorrei meu leite, o inundando por dentro.
Eu sai de dentro dele e me apoiei na parede, respirando com dificuldade, tentando me restabelecer. Deixei ele no banheiro, para que ele se limpasse e voltei pra cozinha, tentando agir com naturalidade para não levantar suspeitas. Estava bebendo um copo de agua, quando fui surpreendido pelo Guto, fazendo o copo cair na pia.
- Nossa, desculpa se te assustei. Você tava demorando tanto que eu vim ver se tinha acontecido alguma coisa. O Allan não estava aqui com você?
- Não... Não. Eu acho que ele ta no banheiro.
Eu disse, sem graça por ter deixado o copo cair.
- Sera que ele ta passando mal?
- Eu não sei...
Eu respondi, sem olhar nos olhos dele.
- Eu to bem.
O Allan respondeu, chegando a cozinha.
- Ah ta. Que bom. Você ta arranhado, vermelho. Você ta bem mesmo?
O Guto perguntou, fazendo com que eu engolisse em seco. O Allan pensou durante alguns segundo e falou:
- Acho que sou alérgico a mosquito. To me coçando inteiro.
- É, a gente devia ter comprado um repelente.
- A gente faz isso amanhã. Vamos voltar lá pra fora?
O Allan sugeriu, fazendo com que eu o agradecesse mentalmente.
Ficamos todos conversando até bem tarde e então resolvemos dormir. No meio da madrugada, sinto uma mão no meu braço me sacudindo. Eu abri os olhos assustado e vi o Allan agachado na minha frente, pedindo silêncio com o dedo indicador em frente da boca.
- O que foi? Aconteceu alguma coisa?
- Vamos na praia?
- Praia? Allan, ainda ta de madrugada. Ta louco?
- Ah, Biel, deixa de ser velho. Ta uma noite linda, quente. Vamos?
- Eu to morrendo de sono. Pela manhã a gente vai.
- Não. Agora a praia ta deserta e a gente pode curtir um pouquinho.
Ele falou, me olhando com aquela cara de pidão que só ele sabia fazer.
Eu levantei com cuidado pra não acordar a Leticia que estava dormindo na cama de casal comigo. Eu pus uma bermuda, peguei a canga que estava sob uma cadeira e fomos. A praia ficava há poucos metros e em menos de 5 minutos já estávamos com os pés na areia. Realmente o local estava deserto e a lua iluminava o mar.
Eu segurei a sua mão e andamos pela beira, molhando os pés na agua gelada. A gente nunca tinha feito isso assim antes, com essa liberdade, com tanta tranquilidade e confesso que me sentia feliz. Fomos até as pedras e estendemos a canga na areia, para nos deitarmos em seguida.
Ele deitou no meu peito e ficou deslizando os dedos pelo meu tórax, enquanto eu alisava seus cabelos.
- Será que seu primo não vai acordar e dar a sua falta?
- Não. Ele tava num sono pesado, rocando que nem um porco. Ele encheu o pote de cerveja, só vai acordar amanhã.
Ele disse, me fazendo sorrir. Eu puxei seu queixo de leve e o beijei. Meus lábios deslizavam nos dele, enquanto nossas línguas se enroscavam deliciosamente. Eu deitei por cima dele e olhei nos seus olhos.
- Eu te amo, sabia?
Eu disse, esfregando meu nariz no seu.
- Eu te amo mais.
Ele respondeu, voltando a me beijar.
Minhas mãos percorriam seu corpo, apertando-o, sentindo-o. Ele abriu as pernas, fazendo com que eu me encaixasse entre elas e esfregasse meu quadril sobre o dele. Ele abriu a minha bermuda, tirando-a devagar, sem tirar seus olhos dos meus.
- Faz amor comigo?
Ele pediu, de forma rouca.
Eu olhei rapidamente ao redor e vi que realmente não havia uma viva alma ali, só nós dois, a lua e o mar. Em poucos minutos já estava novamente dentro dele, movimentando meu quadril devagar, enquanto beijava seu pescoço e sentia-o arranhando minhas costas. Ele mordia meu ombro à medida que entrava e saia, cada vez mais fundo.
Eu acelerava e desacelerava, sentindo seu pau melar a minha barriga que eu esfregava com os movimentos do meu quadril. Ele entrelaçou as pernas em volta de mim e juntos intensificamos o ritmo. Ele apertou a minha mão, espremendo os olhos e então senti o seu primeiro jato atingir a minha pele, fazendo com que eu gozasse em seguida, em um urro que eu gostaria de ter contido, mas não consegui.
Nos recuperamos e voltamos a colocar as bermudas, para não correr um risco maior do que estávamos correndo. Ele voltou a deitar no meu peito e ficamos olhando as estrelas, que aos poucos iam sumindo com a iminência do nascer do sol.
- Eu nunca imaginei que eu pudesse ser tão feliz. Você tem ideia que eu sempre quis fazer algo assim com alguém que eu amasse, numa praia deserta e você realizou?
- Foi lindo, meu amor. Eu também to muito feliz.
Eu disse, beijando sua testa.
Acabamos pegando no sono e quando acordamos o sol já estava alto. Algumas pessoas já começavam a chegar na praia e então eu o acordei. Resolvemos dar um mergulho pra despertarmos e apesar da agua gelada, foi revigorante.
Estávamos brincando, jogando agua um no outro, quando avistei a Leticia e o Guto se aproximando. Saímos do mar e fomos ao encontro deles.
- Vocês nem chamaram a gente. Porque acordaram tão cedo?
A Leticia perguntou, mas eu sabia que ela já sabia a resposta.
- A gente não quis acordar vocês.
O Allan respondeu.
- Vocês devem estar famintos, então eu fiz uns sanduiches.
Ela falou, indicando a sacola.
Nós sentamos na areia e devoramos os sandubas, mostrando que realmente estávamos com fome. O Allan foi pra agua com o primo e a Leticia sentou-se ao meu lado.
- Vocês são loucos, sabiam?
- É, eu sei. Você acha que ele desconfiou de alguma coisa?
Eu perguntei.
- Acho que não, mas se vocês continuarem aprontando, ele vai descobrir.
- Eu sei. Você tava certa, ele é gay. Não sei se vai ser tão ruim se ele souber. Acho que ele entenderia e poderia até ajudar. O Allan falou que ele é de confiança.
- Poderia ser bom, sim. Mas é melhor esperar até você conhece-lo melhor.
- Eu também acho.
Ficamos na praia a manhã inteira e depois fomos pra casa fazer o almoço. Depois que nós comemos, o Allan deitou na rede e adormeceu e a Leticia ficou lendo no sofá, deixando eu e o Guto a sós na área externa. Estávamos bebendo umas cervejas, conversando sobre música e outros assuntos.
- Entre você e a Lê nunca rolou nada?
Ele perguntou.
- Já. A gente já ficou algumas vezes, mas isso faz muito tempo. Coisa de adolescentes. A gente sempre foi muito amigo.
- Da pra ver que vocês tem muito carinho um pelo o outro. Eu vejo o seu carinho pelo o Allan e a imensa admiração que ele tem por você. Vocês se conheceram como?
- Eu o conheço há muitos anos, a gente era vizinho.
- Ah, entendi. Mais ou menos como eu e ele. A gente cresceu juntos praticamente e eu até me sinto bem responsável por ele. A gente já passou por muitas coisas e ele sempre foi um apoio pra mim. Me ajuda a superar a saudade que eu sinto de tudo que eu deixei pra trás.
- É assim mesmo. Você deixou alguém especial lá na sua cidade?
Eu perguntei, percebendo que podia ter sido invasivo demais.
- Na verdade, sim. Eu me apaixonei por uma pessoa que eu não poderia ter gostado. Então resolvi vim fazer esse curso porque era algo que eu precisava e que sei que ajudaria a esquecer.
- Que barra, cara.
- Eu sou gay, Gabriel. E eu me apaixonei por um amigo meu.
Ele confessou, me deixando completamente sem ação. Eu fiquei mudo, olhando pra ele, sem saber o que dizer. Então ele continuou:
- Eu já tinha perguntado pro Allan se você era preconceituoso, antes da gente vir viajar e ele me disse que não. Então achei um bom momento pra contar. Acho que pode nascer uma amizade entre a gente e não quero te esconder algo assim.
- Nossa, Guto... Eu fico muito honrado. Fico feliz de você ta se abrindo comigo e saiba que eu te entendo, de verdade.
- Eu fico aliviado em saber. Eu ainda não se lidar muito bem com isso e minha família não sabe. É bom saber que posso ter amigos que me entendam.
- Claro, cara. De boa.
A cerveja estava acabando e o Guto se ofereceu para ir no mercado com a Letícia. Eu fui até a rede e passei a mão no rosto do Allan, que ainda dormia serenamente.
- Ei, dorminhoco. Você ta cheio de sal do mar, bora tomar um banho?
- Cadê eles?
- Foram no mercado. Vem, deixa eu te dar um banho gostoso.
Eu disse, pegando-o no colo.
Ao chegar no banheiro, trancamos a porta por precaução e fomos pra debaixo do chuveiro. Nos beijamos e nos amamos, fazendo amor de forma intensa, sentindo a agua morna bater no nossos corpos. Depois do ápice, ensaboei seu corpo todo, enxaguando-o e o beijando com carinho. Nos secamos e voltamos pra sala, para aproveitar mais alguns momentos a sós.
Estávamos deitados no sofá, ouvindo música, quando ouvimos eles voltando. Providenciamos um cachorro quente e todos nós comemos até nos fartar. Depois, nos reunimos na mesa da sala e jogamos imagem e ação. Nos divertimos muito com os desenhos tortos e com as mímicas mal feitas devido ao álcool que a gente consumia. No final, eu e a Leticia fomos os vencedores, apesar dos protestos da outra dupla.
Fomos dormir de madrugada, cansados e praticamente bêbados. No meio da noite, novamente senti uma mão me cutucando. Era o Allan pedindo pra eu dar um espaço para que ele deitasse comigo. A Leticia ocupava o outro lado e fui pro meio da cama, ficando de lado para que ele deitasse de costas pra mim, de conchinha.
No dia seguinte, o acordei mais cedo e fiz com que ele voltasse pra cama dele, para que o primo não desconfiasse. Passamos a manhã na praia e depois do almoço, arrumamos as coisas e pegamos novamente a estrada.
Chegamos no final da tarde e após deixarem todos em suas respectivas casas, voltei pra minha, me sentindo renovado, tranquilo e feliz.
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Hey galera,
Mais uma parte fresquinha pra vocês e espero de coração que vocês gostem. Eu quero e não me canso de agradecer os comentários sempre tao carinhososos. E serio, os e-mails são fodas demais. É muito bom conhecer melhor vocês e morro de rir da reação que vocês tem quando eu respondo. Sim, eu respondo a todos.
_Dark_: Ta desculpado pq vc foi mto querido nesse comentário. Bom saber q vc vai continuar acompanhando e vc curte o conto. Valeu
Cintiacenteno: Brigadao!
BruceW. : Po cara, valeu mesmo. Fico mto feliz em saber. Cada um escreve de uma forma e a gente tem q respeitar, mas me deixa mto lisonjeado saber q tu curte como eu escrevo. Brigadão.
GuiCorrea: Não é Messenger não. É um endereço de email comum. Ficaria feliz de receber um email seu. Valeu
Noni: Me ofendi não. Q isso. Rsrsrs. Vcs tem total liberdade de se expressarem e eu fico mto feliz com os comentários. Os seus eu curto de montão. Valeu.
A todos vcs: (_Dark_, cintiacenteno, Junior___K, ze carlos, @Kaahh_sz, Kevina, M/A, Irish, Enailil, leonino27, FASPAN, BruceW., Babado Novo, Crystal*.*, Kayo B, jamesblack, L.Paz, Rafa_gyn, $Léo$;), gatinho02, GuiCorrea, Andersoon04, darkparadise, Noni)