stava em uma das festas mais badaladas de São Paulo, fui com meu namorado. Já estava um pouco alterado por conta da bebida, dançava igual um louco, já que a balada era gls podia aproveitar e beijar meu namorado.
- Come isso aqui. - Ele me deu umas balas. Estava alterado já, então coloquei tudo de uma vez na boca. Tinha um gosto forte, gostei.
- Tem mais?! - Perguntei a Iago, meu namorado. Ele pegou mais umas e colocou na minha boca. Dei um beijo nele. Estava muito alterado mesmo, comecei a ficar tonto, me segurei no Iago.
- Eu... Te amo. - Falei no ouvido dele. - Vamos!? - Perguntei.
- Vamos. Vou pegar um táxi. - Fui escorado nele, já que mal conseguia andar. Fomos para a casa dele, chegando lá, comecei a pular e beijar ele. Bebi mais um pouco, junto com as balas coloridas que ele me dava. Foi aí, que cai nos braços dele. Eu tive uma overdoseAcordei num quarto branco, parecia um hospital. Estava muito fraco, vi que minha mãe estava lá.
- Mãe? - Falei, estava morrendo de dor de cabeça.
- Louvado seja Deus, meu filho!! Até que enfim você acordou.
- A quanto tempo estou aqui?! - Perguntei com a mão na cabeça.
- Faz uns 5 dias meu filho. O que levou você a se drogar?! - Ela perguntou chorosa. Meu pai entrou no quarto.
- Ele acordou?! - Meu pai perguntou.
- Sim, pai. - Falei.
- Porque você se drogou menino!?!?!?! - Ele perguntou segurando no meu braço.
- Calma, Ricardo... - Minha mãe disse pra ele.
- Eu não me droguei... Como eu fui parar aqui?! - Perguntei confuso.
- Você não se lembra?! - Minha mãe perguntou.
- Não... O que aconteceu?!
- Você estava drogado, teve uma overdose. Tivemos que trazer você aqui para limpar seu corpo. Seu amigo também está aqui.
- Iago!?!?!?! - Perguntei.
- Sim. A quanto tempo você se droga, Diego?! - Meu pai perguntou decepcionado.
- Eu não me drogo... - Falei virando a cara. - Então você teve uma overdose por acaso?!?! - Meu pai gritou. Gelei na hora.
Foi aí que lembrei de tudo.
- Eu estava numa festa com Iago, ele me deu umas balas coloridas. Eu não sabia o que era e comi...
- Como você é ingênuo, Diego!! - Meu pai disse. Minha mãe só ouvia. O médico entrou.
- Tudo bem, mocinho? - Ele perguntou.
- Tudo...
- Acha que está pronto pra voltar para casa?!
- Sim. - Falei.
- Então pode ir. - Ele disse. - Vou precisar que o senhor assine algumas coisas. - Falou para meu pai. - Pode me acompanhar?! Meu pai assentiu.
- Vamos, Filho?! - Minha mãe chamou. Fui com ela, me apoiei nela, já que ainda estava tonto. Fui o caminho todo em silêncio. Meus pais também. Cheguei em casa, peguei meu celular e tinha algumas mensagens do Iago. "Desculpa por tudo, eu te amo... Me liga". Mal li a mensagem e ele estava me ligando.
- Diego?! - Ele disse.
- Iago... - Falei.
- Me desculpa. Não foi minha intenção te drogar. - Ele disse.
- Tudo bem. - Falei. - Vou desligar, quero dormir. Beijos.
- Te amo. A noite vou até sua casa. - Ele disse e eu desliguei. Quando estava quase pegando no sono, meu pai me chama.
- Diego, tem uma pessoa pra te mostrar.
- Quero dormir. - Falei.
- Levanta logo, menino!!! - Ele gritou. Tive que levantar. Descendo as escadas, tinha um homem alto, forte, olhos verdes, estava com uma roupa social, e as mãos para trás. Parecia um soldado de terno.
- Como você é um irresponsável, tive que te arrumar um guarda costas. Diego, esse aqui é Marcelo. - Arregalhei os olhos, como assim um Guarda Costas!?!?Meu nome é Diego, tenho 19 anos, 1.75, branco, cabelos pretos. Sou gay, namoro com Iago. E agora vou contar minha história...
Beijinhos.