CAPÍTULO 17 - VINGANÇA (I PARTE)
Tinha se passado um mês desde que Leonardo havia me chutado, fui humilhado, fui chutado, me senti o pior ser humano da face da terra, Bernardo não queria mais olhar na minha cara, Marisa e Michel são os meus únicos amigos, só não entrei em depressão, porque eu me apoiei em ideia fútil e infantil de vigança contra o ex namorado cafajeste.
Durante esses trintas dias, Marisa descobriu para mim, quem era Gustavo, onde ele morava, onde ele estudava, idade, tudo o que eu precissava saber para botar meu plano de vingança em prática.
Gustavo morava perto do nosso prédio, era filho único de um médico com uma professora, era gay assumido e estudava na mesma escola que Leonardo e eu, só que no período da tarde.
- Olha Gabriel, não vai fazer nenhuma besteira com esse garoto - disse minha melhor amiga.
- Eu não vou fazer nada com ele, afinal o coitado não tem culpa de namorar um cafajeste como o Leonardo, minha vingança é contra o Leonardo e não com o garoto do cabelo cor de fogo - disse para minha amiga.
- Eu sei, mas eu estou com muito medo de você fazer alguma besteira - disse minha amiga - Já estou até arrependida de te ajudar com essa história de vingança.
- Já está muito tarde para se arrepender, prometeu, agora vai ter que cumprir - disse a minha best.
- Maldita hora, eu estava era doida, quando resolvi te ajudar com esse negócio de vingança - disse a minha amiga,
- Vocé não estava doida e nem louca, estava em pleno uso de suas faculdades mentais - disse a Marisa.
- Deus é pai - disse minha melhor amiga.
NA ESCOLA
Acordei cedo, vesti meu uniforme escolar, tomei meu café, dei um beijo em papai e mamãe e fui para a escola junto com Marisa.
- Hum, tá cheiroso hoje - disse Marisa cheirando o meu pescoço.
- Para sua branquela nojenta - disse a minha amiga.
- Olha quem fala, a folha de papel sulfite ambulante.
- Louca!
- Maluco!
- Doida!
- Viado!
- É.... fiquei sem xingamentos na minha lista, para sua sorte - disse.
- Kkkk, iai, resolveu dar uma chance para o Michel? - perguntou minha melhor amiga.
- Oh fêmea de boi, eu não tenho tempo para namoro agora, afinal estou ficado em minha vingança! - disse.
- Vingança! Quando é que você vai esquecer essa história maluca - disse minha amiga, assim que chegamos na escola.
- Nunca! Eu só vou me esquecer quando o Leonardo me pagar pelo o que ele me fez - disse a Marisa.
- Essa história não vai dar certo - disse Marisa.
- O que não vai dar certo? - perguntou Bernardo se aproximando da gente.
- Bê....Bê....Bêr..nar..do - gaguejei ao ver meu amigo.
- Sim, eu mesmo - disse ele com seu lindo sorriso.
- Bernardo, cara de coruja, você não estava brigado com nós dois - disse Marisa.
- Estava, mas resolvi perdoar.
- Quem bom, e por que você resolveu perdoar a gente? - perguntei.
- Refleti muito, após uma pessoa ai entrar na minha vida, após encontrar um novo amor, agora eu vou namorar um pouquinho, até logo - disse ele saindo de perto de nós dois.
Babado! O Bernardo namorando, eu estava rosa choque, o loiro bonitão estava namorando, namorando, isso mesmo, doeu no coração, eu estava com um pouco de ciúmes, quem era a criatura que tinha fisgado o loiro de olhos azuis.
- Perdeu o bofe, bicha - disse minha amiga com a boca aberta de tamanha surpresa - estou passada!
- Perdi! E foi para sempre - disse ainda chocado com a notícia.
Após a bomba de Bernardo, Marisa e eu fomos para a sala de aula, e quando chegamos, lá estava aquele deus greco-romano sentando em sua carteira, ele soltava brilho pelos poros. Era ele, era o cafajeste do Leonardo, ele me encarava e sua feição não estava nada boa. Caminhei até a minha carteira ficava ao lado da carteira dele e me sentei.
- Bom dia! - disse provocando o cafajeste.
- Bom dia, você não está com raiva de mim? Afinal você ficou praticamente um mês sem olhar para minha cara - disse o cafajeste com um ar de curiosidade.
- Não, já te perdoei - disse abrindo um sorriso falso de cobra cascavel para meu ex namorado.
- Que bom - disse ele.
Nesse dia tivemos aula de Português e Química, quando chegou o recreio, Marisa, Bernardo e eu fomos para cantina comprar nossos lanches.
- Então Bernardo, você ainda não contou o nome da garota que fisgou seu coração - disse minha melhor amiga.
- Verdade, quem é a... menina - concordei com minha amiga, morrendo de ciúmes do meu amigo.
- Na verdade, não é menina, é menino - disse meu amigo, deixando Marisa e eu de bocas abertas.
- Bernardo, você não é gay - disse ainda chocado com meu amigo.
Ele abriu um sorriso no canto de sua boca, parecendo gostar da situação, querendo botar ciúmes em mim, porque eu estava com ciúmes de Bernardo, se eu não amava ele.
- Não sou gay, mas sou bissexual - disse o oxigenado de olhos azuis.
- Quem é o bofe? - perguntou Marisa toda animada.
- É o Felipe - respondeu o Bê.
- O Felipe? - perguntei chocado.
- Sim, o Felipe, por que algum problema, GABRIEL! - falou meu amigo loiro.
- Não, nenhum.
Felipe era um garoto baixinho, que estudava no segundo ano, ele era bem bonitinho, fofinho, pele branca, cabelo castanho e olhos verdes.
Quando terminou as duas aulas restantes daquele dia, Marisa e eu fomos para casa e quando chegamos no prédio, me deparo com um cena assustadora, minha vontade era gritar e eu gritei.
- AHHHHHHHHHH!!!
CONTINUA???
Oi gente, está mais um capítulo para vocês, meus amados leitores.
(Esse capítulo é dedicado ao Digos2, e como você manda eu me fuder, em mocinho?)