Que beijo era aquele, que boca era aquela. Seus lábios eram tão macios e delicados, que te fazia beija-o cada vez mais e mais. Ficamos ali nos beijando por uns 15 minutos, aproveitei cada segundo. A troca de carinhos durante o beijo era enorme, quando terminamos de nos beijar, olhamos um para outro e rimos, e logo em seguida demos um selinho.
O sino tocou, era o aviso para voltarmos para nossas salas. Eu e Felipe nos levantamos, quando estava indo ele me puxou e me deu mais um beijo, e fomos para nossa sala, sentamos em nossos lugares.
“Espero poder te beijar mais vezes anjo” escreveu Felipe em um bilhete que colocou em minha mesa, escrevi no verso. “Pode ter certeza que você irá meu amor”. Você pode achar que esta cedo de mais para ficarmos nos chamando assim, mas eu sentia que Felipe era meu verdadeiro amor. Logo em seguida ele respondeu em outro papel:
“Posso te levar até sua casa”? Sei que é perto, mas quero te levar”
“Eu não sei, se a Malu não se importar tudo bem”
Conversei com Malu que sentava a minha frente e disse bem baixinho:
- O Felipe quer me levar em casa, tem algum problema?
- Claro que não, hoje eu vou para casa da minha tia, é bom que ele te leve a cidade anda muito perigosa ultimamente.
“Ok, pode me levar” coloquei em sua mesa e ele sorriu.
Saímos duas aulas mais cedo, chegando ao portão Felipe foi busca sua moto e fiquei esperando. Ele chegou em sua moto, coloquei o capacete e subi na garupa. Fui explicando o caminho, em menos de 5 minutos chegamos em minha casa. Convidei Felipe para entrar e ele entrou.
Meus pais estavam trabalhando, então na casa estaria somente a empregada, Carla.
- CARLAAAAA, CHEGUEEEEEI – gritei
- TÁAAAAAA BOOOOM – Carla gritou de volta
Chamei Felipe para irmos ao meu quarto. Subimos as escadas, andamos um pouco e entramos em meu quarto.
- Sente em qualquer lugar vou me trocar de roupa.
Meu quarto era grande. Tinha uma cama de casal, um closet que dava para andar dentro, prateleiras de livros, uma TV, um espelho e uma sacada, gostava de sentar na sacada de vez em quando para ler, e alguns pufes. Quando sai do closet, ele estava deitado em minha cama.
- Vem cá
Andei até a cama, e deitei ao seu lado, colocando minha cabeça em seu tórax. Ficamos conversando por alguns minutos. Nos beijamos um pouco, e logo sem seguida coloquei minha cabeça novamente em seu tórax. Ele começou a mexer em meus cabelos, e eu estava com um pouco de sono, então acabei dormindo.
Acordei assustado, Felipe não estava mais na cama, nem no quarto, quando vi um bilhete deixado ao meu lado: “Aqui está o numero do meu celular, você dormiu e não quis te acordar. E tinha alguns problemas para resolver. Me liga assim que acordar anjo”
Peguei meu celular e liguei para Felipe.
- Oi Anjo, dormiu bem?
- Oi, sim sim. Você podia ter me acordado.
- Desculpa, você estava lindo dormindo. O que vai fazer a noite?
- Nada, porque?
- Vamos nos cinema?
- Desculpa, estou sem dinheiro.
- Não tem problema anjo eu irei pagar tudo – disse Felipe
- Vou me sentir incomodado se você pagar tudo
- Por favor anjo. Vamos?
- Tá bom
- Ok. 19:30 eu passo ai. Até mais tarde anjo.
- Até.
