Deixei Iago para lá e fui estudar. Eu só pensava no Marcelo, quem diria, estava gostando dele. Será que ele era mesmo
Hetero? Ele que me beijou. Fiquei alguns minutos lá e fui embora, não teria aula. Cheguei no carro e perguntei ao Cello:
- Porque você não namora? É tão atraente... - Ele sorriu.
- Não tenho tempo para namorar.
- Mas... E antes de começar a trabalhar pra mim?! Você não tinha tempo?!
- Já te falei, sempre ficava com minha mãe, aí nem tentava namorar sério.
- Ela não reclama de agora você não ver ela?!
- Não... Eu sempre vejo ela, quando você está em aula.
Ficamos conversando mais um pouco, até chegar em casa. Fui para meu quarto.
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Alguém bateu na porta. Deveria ser ele.
- Pode entrar.
- Olha o que encontrei. - Ele tava com luvas de boxe nas mãos.
- Nossa! Eu brincava disso. Quer brigar?!
- Voce vai apanhar, que sei!! - Ele provocou.
- Então vem cá. - Peguei duas luvas e fui para cima dele. Ficamos lá brincando de lutinha. Conseguir ir na frente dele e joguei ele na cama. Fui pra cima.
- Quer medir forças, quer?! - Ele disse me imobilizando e acabou indo pra cima de mim. Até que eu encarei ele e ele também. Estávamos muito perto, sentei no colo dele. Dava pra sentir a respiração dele, nossas bocas se encontram. Um beijo faminto, ele tava com a mão na minha bunda, chupei o pescoço dele. Trocamos a posição, agora ele estava em cima de mim. Mordeu minha orelha e voltou a me beijar. Não sei o que aconteceu, ele me empurrou.
- Diego, isso não tá certo... Eu tenho que ir. - Ele disse se levantando. Segurei a mão dele.
- Não é não, Marcelo. Nos dois queremos isso. - Falei tentando beijar ele.
- Não... Não. Eu não posso. Tenho que ir. - Ele falou batendo a porta. O que seria agora?! Eu não beijei ele sozinho. Ele correspondeu e muito bem. Resolvi sair. Teria que falar com ele.
- Marcelo, vou sair. - Ele estava sozinho na cozinha.
- Deixa que vou tirar o carro. A onde vai?!
- Me deixa no Iago. - Iria fazer ciumes nele. Sei que não presto, mas era preciso. Ele tinha que admitir pra ele mesmo e Iago bem que merece ser iludido. Ele pareceu estranhar um pouco, mas foi mesmo assim. Ficamos quieto o caminho todo, percebi que ele ficava me olhando pelo canto de olho. Chegamos no Iago e falei pra ele esperar. Bati na porta.
- Diego?! - Iago sorriu.
- Posso entrar?!
- Claro. A que devo a honra?! - Ele perguntou.
- Vim pra isso. - Falei beijando ele. Fui empurrando ele pra janela. Em um lugar onde Cello poderia ver. Me certifiquei que ele estava olhando. Continuei beijando ele. Marcelo entrou no carro.
- Tá com fogo, hein! - Iago disse.
- Tenho que ir. - Falei.
- Já?! Porque?!?! - Ele ficou bravo.
- Só passei pra matar saudade. - Menti. - Tenho que ir na empresa do meu pai.
- Tá... Volta depois pra gente conversar.
Me despedi dele e fui.
Entrei no carro e Marcelo tava com a cabeça no volante.
- Você acha mesmo que isso vai dar certo?! - Droga!! Ele percebeu.
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Olá amores, tudo bom?! Passei alguns dias sem vir aqui. Prometo que amanhã eu volto. Estão gostando do conto?! Quero a opinião de vocês. Aceito sugestões, críticas. Falem comigo, meu email: genivan.snp23@gmail.com
Beijinhos.