Eu nunca tinha gozado. Desde minha primeira transa até meu último namorado eu jamais tinha experimentado a sensação de chegar ao clímax. Sempre achei que jamais fosse conseguir, afinal já não era mais tão inexperiente. Com meus vinte e um anos eu jamais pensei em viver o que me aconteceu nem em meus mais irreais sonhos. Mas aconteceu. Eu gozei. E jamais imaginei que seria desse jeito.
As coisas comigo já tinham mudado e não era mais novidade. Fim do ensino médio, entrei na faculdade, as coisas mudavam assim como eu. Tinha terminado com meu terceiro namorado e estava curtindo viver minha fase mais adulta solteira. As coisas não eram lá muito maravilhosas com o Beto, então terminar foi a melhor escolha. Ainda que no começo eu me sentisse bem com a retirada do peso que era o nosso namoro tão desgastado, mais tarde comecei a me sentir só.
Via minhas amigas com seus namorados, um mais lindo que o outro. Todos atenciosos, carinhosos e cheios de tesão por elas. Às vezes quando elas me contavam sobre as vezes em que eles as surpreendiam as levando em suítes de motéis magníficos, transas ensandecidas no carro e até mesmo rapidinhas no elevador eu me pegava me masturbando à noite sozinha. Eu realmente precisava não só de alguém. Eu precisava de uma boa foda.
E eu sabia o quanto era desejada. Eu faço o esteriótipo da maioria dos homens: bundão e pernão, embora meus seios sejam bem pequenos. Ninguém é perfeito. Sinto quando um cara se aproxima de mim mesmo se fazendo de simpático, mas sei o que está por trás de um gesto gentil ou um sorriso aberto demais. Na faculdade sei que sou uma das que mais chama atenção, ainda mais por ser solteira. Uma vez peguei uns tarados correndo pra debaixo dos degraus da escada em que subia. Eles devem ter tido uma boa visão de onde o sol não bate e eu não me importei que eles tirassem algumas fotos do celular. Fingi que não percebi.
Mas ainda assim todos eles, todos esses garotos da faculdade não me atraíam. Eram todos muito parecidos com o Beto, meu ex, e todos os outros com os quais estive. Podem até ser bonitinhos, saradinhos, cheirosinhos. Mas eles não têm pegada. Não sabem satisfazer de fato uma mulher. São playboyzinhos acostumados a serem satisfeitos por prostitutas e garotas fáceis. Não se dão o trabalho de tentar fazer uma mulher chegar à loucura. Eles me dão sono e tédio.
Certa noite, na faculdade, fiquei na biblioteca estudando pra uma prova que não seria nada fácil. Gosto do ambiente de lá e me concentrei tanto naquela noite que não percebi que a faculdade já tinha praticamente fechado as portas. Quem me despertou do meu “transe” foi o segurança que chamou minha atenção.
“Com licença, senhorita... temos de fechar os portões.”
Eu o observei. Eu sempre o tinha visto todas as vezes em que adentrava a faculdade. “Boa noite, senhorita”, ele sempre dizia quando eu chegava. Mas só agora o notava com cautela. Ele era alto. Forte. Com certeza fazia academia, dava pra ver pelo terno apertado os músculos que se escondiam ali. Era moreno, tinha um rosto que me atraía. Cara de safado. Senti meus pelos se eriçarem.
“Oh, ok. Já estou indo.”
Juntei meus materiais na bolsa, mas me contive. Olhei ao redor. Não havia ninguém. Eu começava a tremer de nervoso só em cogitar a ideia, mas uma coragem que eu não sabia de onde vinha me tomava a razão.
“Você pode vir aqui um momento, moço?”
Ele hesitou e logo se aproximou, calmamente.
Então quando ele parou a poucos passos de mim eu me ergui na ponta dos pés e sentei na mesa na qual eu estudava instantes antes. Estava de vestido, um vestido colado na cintura e fluído na bainha, e a barra diminiu em minhas coxas. Abri um pouco as pernas e a saia do vestido diminuiu ainda mais. Só cobria uns três dedos do começo das minhas coxas. Os olhos dele voaram rapidamente em direção ao meio de minhas pernas. Comecei a me sentir molhada.
Eu o olhava e ele me deu uma ultima encarada. Nossos olhos se encontraram em um segundo que pareceu uma hora. Então ele olhou pros lados, pra trás e como constatando que não havia ninguém se aproximou rapidamente e se posicionou à minha frente, pousando as mãos nas minhas pernas.
Ele então começou a apalpar minha bunda, de uma maneira feroz, apertando até machucar o que me deixou louca. Seu corpo estava bem próximo ao meu, eu sentia o seu cheiro, o toque daquele terno barato de segurança. Ele não cheirava bem ou mal. Ele tinha seu cheiro, cheiro de homem. Homem de verdade. E eu me deixei ser possuída por aquele homem.
Ele então abaixou as alças do meu vestido, fazendo tudo de uma maneira rápida e meio brutal. Como se tivessemos um tempo cronometrado pra fodermos. Ele chupou meus seios minúsculos, mordendo os mamilos eriçados. Não me contive. Gemi, gemi e gemi sem sequer me importar em ser ouvida. Só de ter aquele rosto moreno, de olhos fechados, com aquela língua percorrendo meu colo... minha calcinha estava enxarcada.
Aquilo pareceu durar horas. Eu não podia aguentar, era tortura demais.
“Me... Me come... Por favor...”
Ele continuava a chupar meus seios. Dava tapas na minha bunda tão fortes que eu podia sentir a vermelhidão se formando na minha pele. Ele não parecia se importar. Tampouco eu.
“Por favor... Eu não aguento mais...”
Eu implorava e ele parecia não ouvir. Senti um filete de líquido escorrer até o meio da minha coxa. Eu estava mais que pronta. Até que enfim ele parou e me olhou profundamente nos olhos. Era uma expressão como a de um animal a devorar sua presa.
Então ele me deu um tapa. Na cara.
De súbito me pegou como uma boneca e arrancou minha calcinha com tudo. Ele me jogou na mesa e minha cabeça caiu pra trás, deixando minhas pernas escancaradas pra que ele pudesse fazer o que quiser de mim. Eu o via admirando minha boceta, como se fosse a primeira vez que ele visse aquilo na vida. Como um louco, ele enfiou o rosto entre minhas pernas e meu corpo começou a se contorcer.
Eu tremia, gemia e quase gritava de tanto prazer. Segurava a sua cabeça com meus dedos e unhas perfurando o couro cabeludo dele, com toda força que tinha. Ele prosseguia violento. Sentia seu nariz fazendo cócegas na região púbis e sua língua parecia a maior que existia, invadindo até onde conseguia. A cabeça dele parecia uma britadeira.
Eu ainda tremia e gemia quando senti. Vinha vindo de dentro de mim, uma força que era maior do que eu mesma. Vinha crescendo, crescendo à medida que aquele homem me dava a foda da minha vida. Cresceu até que explodiu e eu posso acreditar que esguichei na cara dele, feito um homem que goza na cara de uma mulher. Gritei, gritei cada vez mais alto.
O orgasmo não me deixou nocauteada, pelo contrário. Eu queria mais. Então, ele com o rosto todo lambuzado e brilhoso, afroxou o cinto e de dentro da calça surgiu um pau tão grande e grosso que eu senti medo da dor. Ele puxou meus cabelos e me fez ficar de joelhos. Eu não fazia nada, só obedecia.
“Abre a boca”, ele quebrou o silêncio com sua voz grossa e grave. Começava a sentir meu corpo voltando a se excitar novamente. Então ainda com meus cabelos nas mãos ele guiou minha cabeça em sentido vai-e-vem, sem se importar. Fiquei com ânsia de vômito, meus olhos lacrimejavam e eu tossia com seu membro arregaçando minha boca, mas ele não parava. Podia sentir a glande na minha garganta e apesar do desconforto eu adorava cada momento.
Isso durou um tempo até que ele começasse a espancar meu rosto com aquele pênis gigante. Chupei seus testículos e impaciente, ele me jogou contra a mesa e abriu minhas pernas. Eu estava agora de costas pra ele. Ele me comeu na boceta durante um tempo, metendo sem dó. A mesa se movimentava, rangendo e fazendo barulho. Depois dele segurou meus quadris e forçou minha coluna a empinar mais. Ouvi o cuspe grosseiro sair da boca dele e cair no meu ânus. Ele enfiou um, dois, três, quatro dedos. Nunca tinha feito anal e agora ele estava enfiando praticamento todos os seus dedos em mim.
E então... ele me penetrou atrás.
Doeu. Mas logo o prazer tomou lugar a dor e eu só conseguia gemer enquanto sentia minha cabeça sendo puxada pra trás por aquelas mãos grosseiras de homem trabalhador. Ele respirava pesado e ofegante, conseguia sentir seu cansaço de tanto me penetrar com força. Ele me virou de frente a ele e na posição “frango assado” saboreou um pouco mais da minha boceta. Quando eu pensei que ele não podia aguentar mais, ele aumentou o ritmo e alucinadamente me bombava como um perfurador.
Com o corpo transpirando e o pau latejando, ele me puxou pelo braço, me deixando de joelhos novamente e finalmente gozou na minha cara.
Eu queria que aquilo não terminasse, mas ele finalmente vestiu as calças e foi em direção à porta. Eu também me recompus, me vesti e quando me aproximei dele, que estava na porta o encarei. Ele apenas abaixou a cabeça e disse:
“Boa noite, senhorita.”