É um pouco tarde para você voltar
Dizer que foi apenas um erro
Pensar que eu perdoaria você assim
Se você pensou que eu esperaria por você
Você pensou errado*Narração do Nathan.
Eu estava lá naquela rodinha, conversando com aquelas pessoas que eu mal conhecia, mas por um motivo estranho que até hoje é desconhecido por mim, eles me faziam sentir tão bem, de um modo que nem eu sabia que poderia sentir.
-Então... O que te trouxe até nós Nathan? Um garoto como você, se vê de longe que não é daqui!
-Realmente, eu não sou daqui... Eu estava sentado naqueles banquinhos e ouvi a musica de vocês, e ela tocou fundo em mim. – Disse eu. – E eu estou me sentindo MUITO melhor.
-Isso é ótimo, fico feliz em ver que minha musica te ajudou e te tirou da tristeza. – Disse ele.
-Tirar não tirou, mas me ajudou a esquecer dela por alguns segundos. – Disse eu.
-Então, porque estava tão triste, quem partiu seu coração? – Perguntou um ruivo que até aquele momento eu não havia percebido. – Desculpe os modos, meu nome é Paulo.
-Tudo bem Paulo? Olha, eu não quero falar sobre isso, pelo menos não agora. – Disse eu o encarando.
-Eu entendo, mas seja quem for a garota que fez isso, ela é uma idiota, afinal um gato como você e ainda por cima fofo desse jeito é o garoto que qualquer menina gostaria de ter. – Disse Jéssica.
-Na verdade, foi um garoto. Um garoto partiu meu coração! – Disse eu Jéssica me olhou por alguns segundos.
-Então esse garoto é um idiota. – Disse ela.
-Então, você é gay? – Perguntou o ruivo.
-Sim, vocês tem algum problema em relação a isso? – Perguntei eu.
-Não nenhum, na verdade nosso parceiro Paulo ali. – Disse ele apontando pra Paulo, que ficou rubro de vergonha. – Também é, acho que vocês vão se dar muito bem! – Disse um dos rapazes.
Eu e eles ficamos conversando quase a madrugada inteira naquela pracinha abandonada, riamos e confidenciávamos segredos uns aos outros.
-Então, agora você é um dos nossos. – Disse a Jéssica me abraçando.
-Mas deixa eu perguntar uma coisa, vocês não são esses “hippies” que usam drogas e ficam dançando pelados sob a lua ou satanistas que vão no cemitério fazer coisas estranhas né? Nem pessoas pervertidas que fazem “merisquencias” juntos né? – Perguntou eu olhando cada um nos olhos, ele caíram na gargalhada.
-Kkk’s Claro que não, somos só um bando de jovens entediados da semana de trabalho que se juntam no fim de semana, pra beber, rir, conversar e fazer um pouco de musica... E agora você também é.
Eu estava bebendo com a Jéssica e falando sobre tatuagens.
-Posso falar com você? – Perguntou Paulo se aproximando de nós.
-Já não esta falando? – Disse eu olhando no fundo dos seus olhos.
-Kk’s Que espertinho você é, né? – Disse ele olhando pra minha boca, eu mordi os lábios só pra provoca-lo.
-Meninos, eu vou ali me sentar um pouco, acho que estou um pouco bêbada! – Disse ela rindo e piscando um olho pra nós.
-Não só você gatinha, eu também tô um pouquinho. – Disse eu, mas logo em lembrei que Paulo estava ao meu lado.
-Então, de onde você é Nathan? – Perguntou ele.
-Eu sou do Leblon, e você?
-Vila Isabel. Moramos perto né? Não muito, mas é perto! – Disse ele.
-Quem sabe um dia eu te convido pra ir lá em casa pra tomar um cafezinho né? – Disse eu, ele sorriu. – Ou algo mais né? Kk’s
-Eu adoro café, mas acho que esse “algo mais” será mais interessante. – Disse ele sorrindo todo safadinho. Hmm.
Nós dois começamos a conversar e ele estava dizendo que estava pensando em deixar a barba crescer, mas estava com receio de coçar muito.
-Meu ex tinha uma barba “por fazer”, que eu amava! Tanto que NUNCA deixava ele fazer, só aparar! – Disse eu rindo, e nisso, começou uma “discussãozinha” sobre o tipo de barba que é sexy. – Não Paulo, uma coisa é uma barbinha por fazer. Outra completamente diferente é o cara chegar com uma daquelas barbas de “Bin Laden”, e se achando o gostoso! – Disse eu e ele caiu na risada.
-Você é foda sabia? Adoro garotos engraçados, caras como você bem humorados e que fazem as pessoas rir são o sonho de muitos caras sabia? – Disse ele.
-Tô mais pra pesadelo, esteja ciente disso. – Disse eu.
-Que nada, esta exagerando! – Disse ele.
-Eu sou um “garoto problema”, esteja ciente que eu não sou “bonzinho”...
-Então quer dizer que o garotinho do Leblon, é chave de cadeia? – Disse ele rindo.
-Exatamente. – Disse eu tomando um “shot” de vodca de uma vez sóEu fui aos poucos abrindo meus olhos, a claridade do dia em fez fecha-los logo depois. Olhei em volta e percebi que estava em uma casa desconhecida pra mim, estava deitado em uma cama de casal. Meu primeiro pensamento foi “Fui estuprado!”, mas eu continuava de roupas e não me sentia estuprado kkk’s Me lembrei que estava muito bêbado ontem e decidi ir pra casa do Paulo, eu sei, acabei de conhecer ele, e já fui pra casa dele, isso se chama “coma alcoólico” kkk’s
Minha coisas estavam no criado mudo ao lado da cama, liguei meu celular, tinham varias mensagens e ligações, decidi ligar pra casa.
-Alô? – Reconheci como sendo minha mãe.
-Mãezinha sou eu. – Disse eu já prevendo os palavrões que ia ouvir.
-Ahhh, o filho da puta lembrou que tem casa, que tem mãe! Custava dizer “Vou dormir fora cachorra!”, mas nem isso você teve a consideração de fazer, posso saber onde você esta, já que sei que com seu NAMORADO você não esta! – Disse ela.
-Ele não é mais meu namorado. Eu estou na casa de um amigo e daqui a pouco eu chego em casa tá amor? Beijos! – Disse eu, nos despedimos ouvindo ela me chamar de tudo quanto é palavrão.
Me levantei da cama e fui em direção a porta, pude ouvir muitas risadas. Abri a porta e dei de cara com um corredor bem arrumado, fui em direção as risadas e parei na porta da cozinha, quase todo mundo que estava na praça na noite passada estava lá, tomando café e conversando.
-Acordou né? A gente ouvia teus roncos daqui! – Disse Jéssica, que eu já considerava minha amiga.
-Você é bem pesadinho viu? –Disse Paulo. – Tive que te carregar até meu quarto e você nem se quer acordou, desmaiou no sofá todo torto, então eu decidi te levar pra minha cama, mas não pense merda, eu dormi no sofá e você na cama!
-Você me carregou? – Perguntei eu mordendo um pedaço de pão.
-Claro, quem mais faria isso? Eu era o único “sóbrio” nessa porra! – Disse ele.
-Bem que eu me senti meio “estuprado” hoje de manhã! Kk’s – Disse eu fazendo todo mundo rir. – Mas seus pais não brigam de você encher a casa de gente?
-Que nada, eu moro sozinho! Moramos eu e minha irmã, que já devia ter acordado, mas todo mundo fica aqui em casa no fim de semana, agora você também vai ficar! Você é dos nossos... – Disse ele.
-Na verdade a gente precisava de alguém como você aqui, um garoto extrovertido! – Disse um dos meninos.
-Muito obrigado. – Disse eu, mas alguém me abraçando por trás me fez parar no meio da frase, eu me virei e vi uma garota ruivinha, que pelo o que percebi parecia ter alguma doença mental, acho que síndrome de down.
-Eu fiquei te olhando dormir! – Disse ela acariciando meu rosto.
-Nathan, essa é minha irmã Laurinha. Laura, eu já te disse pra não fazer isso, desculpa Nath!
-Esta tudo bem, senta aqui comigo Laurinha! – Disse eu abrindo espaço pra ela.
-Você é bem bonito sabia? – Disse ela. – Você é solteiro?
-Obrigado, sim eu sou. – Disse eu.
-Pare de dar em cima de mim na frente do meu irmão, respeite a minha casa! Será que todos os homens não conseguem se segurar perto de mim? – Disse ela.
-Desculpe, não consegui me segurar. Você é muito linda! – Disse eu sorrindo pra ela.
O café da manhã foi bem tranquilo, eu estava lavando a louça quando Laurinha me pegou pela mão e me arrastou pra fora da cozinha.
-Vem menino, vem conhecer meu quarto! – Disse ela. – E não se preocupe, meu irmão já me disse que você gosta de pênis que nem ele!
Ela disse isso com toda a naturalidade do mundo, me levou pro seu quarto e me jogou lá dentro, vocês não tem noção da bagunça que estava lá dentro.
-Não repare na bagunça viu? – Disse ela.
-E tem como? – Disse eu tropeçando num bujão de gás.
-Cuidado pra não pisar no Antonio Fagundes. – Disse ela me fazendo sentar na cama.
-É seu gatinho? – Perguntei eu olhando em volta.
-Não, meu rato. Na verdade é ratazana! – Disse ela.
-Ihh meu Deus, eu tenho pavor! – Disse eu olhando tudo em volta, já fiquei em pânico e em espírito de oração.
-Esse aqui é o meu quarto. Essa aqui é a calça do mendigo! – Disse ela me mostrando uma calça Jeans toda suja e surrada.
-Mendigo?
-É, que uma vez eu cheguei aqui e ele estava dormindo aqui. – Disse ela.
-Hmm... – Disse eu sem saber o que dizer.
-Esse aqui é o meu bujão de gás, que eu faço comidas quentes e cozidas, eu já fritei até queijo coalho aqui e vendi por 2,00 reais, se você vende todo mês queijo coalho por 2,00, no final do mês você tem ate... 4,00 reais, com vinte anos você compra até carro! Muita coisa você compra!
-Que bom né? – Disse eu realmente interessado pela vida dela, eu percebia uma inocência nela que me deixava cativado, quase peguei ela pra criar.
-Eu tinha um cano aqui na janela que passava comida.
-Comida? – Perguntei eu intrigado.
-Que às vezes caia até batata-baroa, tinha batata-baroa, legumes cozidos... A vizinha invejosa, não tacou mais os legumes aqui, uma vez tacou semente de abobora e grudou, agora não tem mais o cano.
-Meu Deus. – Disse eu. Olhei pra uma mesinha e vi uma foto de um rapaz, bem bonito por sinal. – Quem é aquele Laurinha? Seu namorado?
-Não, é meu pai. Eu não tenho namorado! – Disse ela.
-Ahh, não mete essa Laurinha! Uma ruivinha linda e gostosa como você deve ter vários caras correndo atrás de tu! – Disse eu.
-Que nada, minha doença assusta ele, eu até tinha um namorado. Mas ele desapareceu! – Disse ela se sentando ao meu lado.
-Desapareceu? – Perguntei eu segurando em sua mão.
-Ele desapareceu. Eu tinha certa intimidade com ele, algo que envolveu um pouco de línguas... Um pouco de lambida nas aureolas, leite condensado, uma coisa que espirrou no meu olho e que ardeu por três semanas e esse homem sumiu! Ele veio aqui, estava eu, Antonio Fagundes meu rato, ele trancou a porta aqui e eu não conseguia mais sair!
-Como assim garota? – Perguntei eu.
-Fiquei quase três dias aqui e sem conseguir comer, a sorte é que a galera vem aqui colocar a comida do rato que eu como também, porque faz bem que tem fibras e também como minha unha, agora... Porque ele sumiu?
-É, você deu a volta ao mundo e não falou porque ele sumiu! – Disse eu.
-Ele sumiu por causa de insegurança de homem! Ele começou a sentir coisas por mim, por isso ele desapareceu! E eu sinto saudades de uns movimentos que a gente fazia, de uma cabeça minha que batia na prede...
-Eu não preciso saber disso. – Disse eu.
-Mas ele estava apaixonado por mim porque eu fiz amarração pra ele, dei comida preparada pra ele se apaixonar, coloquei minha menstruação na comida e dei pra ele, mas ai fizeram uma outra macumba e ele foi embora!
-Laurinha, você é um graça! – Disse eu a abraçandoEu estava voltando pra casa, Paulo me levou no carro dele e deixou os meninos tomando conta da casa dele.
-Eu me surpreendi contigo! – Disse ele, estávamos só nos dois dentro da caminhonete dele.
-Por quê? – Perguntei eu.
-Quando eu te conheci achei que você fosse, metidinho, nojentinho! Sabe? Todo mauricinho, achei mesmo, achei que você fosse fresquinho! Mas me enganei redondamente, você conversando com o pessoal e com a minha irmã, cara, você os conheceu há pouco tempo, mas falava como se os conhecesse há anos e todo mundo te adorou! – Disse ele.
-Eu causo essa reação nas pessoas! Afinal, eu sou perfeito kk’s – Disse eu rindo.
-E ainda é engraçado, por onde você andou garoto? – Perguntou ele.
-Por aê, amando o cara errado! Mas já desencanei daquele traste, se ele prefere uma “poc-poc” de festa, fique com ela, eu não sou de dividir nem comida, vou dividir homem? – Disse eu o encarando.
-Esse cara é um idiota! Perder um gato como você... – Disse ele. - Olha, sei que pode ser meio “precipitado”, mas você quer sair comigo hoje ou amanhã a noite?
-Claro que quero, amanhã a noite. Essa noite eu preciso descansar na minha cama e encher a cara de açaí! – Disse eu, ele me deixou na porta de casa. Eu estava esperando ele me beijar, mas não aconteceu, ele estava muito nervoso, pude perceber porque ele tremia muito kk’s. Dei um beijo em sua bochecha e sai do carro, dei meu telefone e meu “facebook” pra ele.
-Cheguei amorês! – Disse eu entrando em casa. Não ouvi respostas, mas ouvi minha mãe cantando lá na cozinha. Fui até lá e era melhor nem ter ido.
-Eu vou botar teu nome na macumba... Vou procurar uma feiticeira. Fazer uma quizumba pra te derrubar! Oi, Iaiá... ♫ ♪ - Minha mãe estava sambando na cozinha, lavando louça e cantando, tudo ao mesmo tempo.
-Cheguei meu amor! – Disse eu dando um susto nela, como já sabia, levei um sermão quase infinito, uma bronca daquelas e ela só não me botou de castigo porque eu já tenho vinte e poucos anos.
-Então, o “amigo” que você dormiu na casa. Eu conheço? – Perguntou ela botando ênfase na palavra amigo.
-Ainda não, mas ele vai me levar pra sair amanhã e a senhora vai conhecê-lo! – Disse eu.
-Nathan, outro dia mesmo você estava com o Guilherme e pareciam tão apaixonados! – Disse ela levando sua xícara de café à boca.
-E eu ainda sou apaixonado por ele, quem disse que deixei de ser?
-Você esta demonstrando que esta, dormiu fora essa noite, ele ficou preocupado, ligou pra todos os seus amigos e passou a noite em claro e agora esse garoto esta te levando pra “sair”. – Disse ela.
-Você sabe que eu tenho razão pra fazer isso com o Guilherme e além do mais, eu tô curtindo minha solterisse, e se o Gui quiser pode curtir a dele também, só quero mostrar pra ele que não sou o tipo de garoto que vai ficar no quarto chorando e ouvindo musica da “Adele” por termos terminado.
-Mas vocês não terminaram, só deram um tempo...
-Isso mesmo, mãe, eu tenho que fazer ele sofrer um pouquinho né? Até pra ele sentir um pouquinho o que é me perder né? Kk’s All the single ladies... All the single ladies... ♫ ♪ - Disse eu cantando.
-Você é demais garoto, não sei pra quem você puxou esse “catiço ruim” que você tem kk’s Puxou meu pai, ruim que nem ele kk’s – Disse ela.
-Mãe, deixa disso. Eu sou “cafa”... Cafajeste! – Disse eu rindo e arrancando um sorriso dela.
Eu corri pro meu quarto, tomei um banho bem relaxante. Coloquei uma regata e uma samba canção, quando sai do banheiro tomei um susto ao ver o Guilherme sentado na minha cama.
-A noite foi boa hein? – Disse ele me olhando com ironia.
-Não tão boa quanto a sua, você e seu “amiguinho” continuaram depois que eu fui embora? – Perguntei eu.
-Eu posso te explicar, eu estava bêbado e eu pensei que fosse você! Você é muito cabeça dura pra acreditar em mim... – Disse ele colocando as mãos na cabeça. – Você me jurou amor terno, como pode deixar tudo acabar assim?
-Quer saber? Não me importo com mais nada, eu só quero dormir, estou muito cansado, feche a porta quando sair ok? Ahh, tudo o que você me deu esta naquela caixa, pode dar pro seu amiguinho se quiser! – Disse eu apontando pra uma caixa no canto do quarto.
-Melhor você dar pra pessoa que passou a noite contigo, essa que te deixou tão cansado né? A noite deve ter sido boa pra você chegar a essa hora! Ele foi melhor que eu?
-Quer jogar “verde” comigo, vai tomar no CU. Esta pensando que eu sou MOLEQUE, nessa porra? – Gritei eu cheio de raiva, odeio quando fazem esse tipo de coisa.
-Ôhh, aquieta esse teu cu e fala baixo comigo, que eu não sou esses teus amiguinhos hippies, maconheiros! – Disse ele colocando o dedo na minha cara, eu dei tapa na mão dele e ia partir pra cima dele. Mas eu estava com tanta raiva que dei um soco nos peitos dele e o joguei no chão, me sentei em cima dele, eu ia estrangular esse desgraçado.
-Repete se você é homem, repete! – Disse eu o sufocando com meu antebraço.
-Se... Se você continuar nessa posição. – Disse ele, eu estava sentado bem em cima do seu pau. – E ficar me enforcando, eu vou ter um orgasmo, afinal, você sabe que eu gosto de um pouco de brutalidade na hora H. – Disse ele, mesmo quase inconsciente ele conseguia fazer graça. Ele conseguiu virar o corpo e me jogar de cima dele, me prensou contra o chão com seu corpo, ele beijava meu pescoço, mordia minha orelha e eu fiquei completamente arrepiado.
-Por favor, para! – Disse eu já gemendo.
-Esse corpo ainda dá sinais que é meu. – Disse ele beijando minhas costas, mordeu meu ombro me fazendo gemer. Ele rasgou minha camisa deixando minhas costas completamente expostas e começou a passar suas unhas por elas. Me virou de frente e começou a chupar e a lamber meus mamilos.
-Hmm... – Gemi eu, o puxei pra cima de mim e dei um beijo nele, estava com saudades daquele corpo, ele tirou a camisa as pressas e colou sua pele a minha. Eu mordia seus lábios e sentia seus braços envolverem meu corpo. Ele se sentou e me puxou pro seu colo, eu sentado com minhas pernas em volta de sua cintura e ele beijando meu pescoço, minha mão emaranhada em seus cabelos e a outra em seu peitoral.
-Vamos fazer isso de novo. – Disse ele olhando fundos dos meus olhos e me beijando.
-Pela ultima vez...
-Eu só quero uma noite, é só o que eu peço! – Disse ele passando as mãos em meu rosto.
-Uma ultima noite. Amanhã, eu e você, vai ter morrido! – Disse eu me entregando aqueles lábios.
.
.
Você quer todo o meu amor e devoção
Você quer pôr meu amor em risco
Não tenho dúvidas de que poderia amá-lo para sempre!
O único problema é...
É que você não tem tempo
Você só tem uma noite
Só uma noite
É o que temos pra gastar...
Só uma noite
Vamos fingir que não ligamos!
Só uma noite
Temos só até o amanhecer
Pela manhã este sentimento terá acabado
Sem chances de continuar
Algo tão certo não tem chances de viver
Então vamos esquecer as chances
É a única noite que vou lhe dar
Só uma noite
Você vai ser o único
Só uma noite
Depois você terá que ir embora
Só uma noite
Não há mais o que se dizer
Só uma noite
Palavras vão atravessar nosso caminho
Só uma noiteContinua...
*Só uma ressalva, a cena em que Nathan conhece o quarto da Laurinha, não é criação minha. É uma cena da atriz "Tatá Werneck" que eu acho uma comediante GENIAL e impecável, sou apaixonado por essa cena e essa inspiração me motivou a adapta-la pro conto. Espero que tenha ficado boa.
Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por ter lido o meu conto! XOXO ♥