Eu e... Meu irmão? Parte 5

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Contém 1325 palavras
Data: 25/06/2015 16:57:33

- Desculpa cara, não sabia que tinha visita. Falou Carlos entrando novamente no meu quarto. Céus, até as costas dele era sexy ou era um tarado total. Acho que os dois são verdades.

Me sentei na cama e peguei meu celular. Por um segundo pensei que fosse miragem, mas não era. Carlos deixou a toalha escorregar de seu corpo e ficou completamente nu, de frente para mim. Ele tinha um membro grande, mesmo mole. Era branco, grosso e da cabeça rosada, e ele ainda tinha aquela pelinha que cobre um pouco da cabeça que é uma delícia de colocar a língua... Hum, tá, talvez eu que fosse tarado. Meus olhos foram pra seu rosto e meu coração acelerou, era impressão minha ou aquilo era um sorriso safado na cara dele?

Meu celular vibrou enquanto ele vestia a cueca e tive que desviar o olhar. Lucas Chamando piscava na tela. Atendi no terceiro toque.

- Oi. Falei um pouco animado demais, me virando de costas para Carlos.

- To na frente da sua casa, posso subir? Sua voz estava um pouco mais baixa que o normal.

- Claro.

E desliguei. Suspirei, meio pensativo. Será que ele tinha mudado de ideia? Talvez não me odiasse mais como ontem à noite e se conversarmos... Meu cérebro travo. E então o que? Voltaríamos? Eu queria voltar? Ele ia mesmo querer voltar? Honestamente eu não sei se eu faria.

- O que foi? Perguntou Carlos.

- Lucas tá subindo. Falei correndo para fora do quarto. Desci as escadas sorrindo, mas a expressão nada contente de Lucas apagou meu sorriso.

- Você poderia ter subido. Falei.

Lucas usava a mesma roupa de ontem à noite. Seus olhos estavam inchado e vermelhos, os meus também estavam, um pouco pelo menos.

- Não vou demorar, só vim trazer suas coisas e pegar as minhas.

Ele estendeu o braço com uma sacola. Peguei e olhei o conteúdo. Cds, algumas camisas, chaveiros, chinelos e havia mais no fundo, mas não precisei olhar para saber que era tudo meu.

Eu senti um aperto no coração, mas sabia que aquilo não era porque eu o queria de volta, eu só não queria que ele sofresse.

- Eu ainda não separei suas coisas, achei que nós... Falei quase sussurrando, mas ele me interrompeu.

- Não existe mais nos Gabriel. E não vou te dar mais um chance de me fazer de trouxa tá legal? Tem noção de tudo que eu passei pra ficarmos juntos? Eu tinha uma namorada, era o orgulho dos meus pais e meu irmão ainda falava comigo. Troquei tudo isso por que eu te amava demais. E o que você fez? Saiu por aí trepando com o primeiro filho da puta que apareceu, espero que encontre com ele pra fuder você mais vezes.

Ele puxou o ar para dentro dos pulmões e eu fiquei encarando-o surpreso. Tudo bem, Lucas nunca tinha me dito aquilo. Claro, eu sabia que tinha sido barra pra ele se assumir, mas foi escolha dele e não minha. De repente eu não sentia mais simpatia nenhuma por ele, apenas raiva.

- Não se preocupe, já encontrei. E foi ainda melhor.

As palavras soaram sarcásticas e divertidas, como se eu estivesse realmente rindo dele. Lucas não precisou, ou não conseguiu, disfarçar a decepção e algumas lágrimas. Meu coração afundou.

- Vai se ferrar, Gabriel. Ele falou limpando a lágrima que escorreu em seu rosto.

- Acredite, eu vou e vou adorar.

Então Lucas avançou para cima de mim armando um soco. Não havia tempo de recuar, então fechei os olhos, esperando o golpe.

Mas ele não aconteceu. Abri os olhos e vi Carlos girando os punhos de Lucas em outra direção. Só percebi que prendia a respiração quando respirei.

- Não vai colocar a mão nele. Carlos disse ficando na minha frente.

Lucas me olhou parecendo confuso e então sorriu.

- Você deu pra esse babaca? Agora ele é seu namorado?

- Cala a boca Lucas, sabe muito bem que...

- Sei o que seu viado? Só que você não passa de uma puta rodada. Graças a Deus me livrei de você.

E então ele saiu marchando para fora de casa. Eu cai no sofá, perplexo. Aquilo definitivamente não havia saído como eu esperava.

* * * *

À tarde passou tranquila, mais ou menos. Carlos teve que ir ajudar seu vizinho com alguma coisa do carro dele e eu fiquei em casa chorando. Mas não chorava por Lucas, chorava por mim. Por mais que ele tenha dito aquelas coisas para me magoar, ele não havia exatamente contado nenhuma mentira. À noite veio e minha mãe chegou em casa, pude ouvir ela fazendo barulho no andar de baixo e então correndo escada batendo seus saltos nos degraus até chegar em meu quarto.

- Você pode descer por um minutinho? Ela pediu e saio sem conseguir uma resposta. Limpei o rosto e desci, ninguém merece o rosto pôs-choro.

Para minha surpresa, meu pai e Christopher estavam sentados no sofá. Os dois olhavam para mim com olhares ansiosos e agitados.

- O que fazem aqui? Perguntei ficando de pé de frente.

Meu pai se levantou e veio me abraçar. Novamente, dei um passo para trás e ele parou.

- Tudo bem, eu entendo o porque está chateado comigo.

- Ah, não entende não.

- Enfim, - Falou Christopher puxando ele para se sentar de novo. - não foi por isso que viemos. Tem um convite pra te fazer.

- Que convite?

- Bem, todo ano eu e meu filho vamos para nossa casa de campo passar o fim de semana e queremos saber se você não quer vir com a gente esse ano?

Eu já estava pronto para negar, quando um fato me ocorreu.

- Aonde fica essa casa de campo?

- Nós arredores da cidade, fica a duas horas daqui. Respondeu Christopher rapidamente.

Me virei pra meu pai.

- Então faz anos que vem a um lugar que fica duas horas daqui mas nunca pensou em me visitar?

A cor sumiu do rosto dele, que se virou para Christopher pedindo por socorro. Não havia como ele negar, ele não queria saber de mim, e todo momento nos esbarrávamos em algum fato que provava isso.

Carlos entrou na sala com a camisa jogada sobre os ombros, seu tanquinho supergostoso a mostra e cantando algo que explodia em seus fones de ouvido. Ele quase pulou quando viu meu pai e Christopher no sofá.

- Oh, oi. Meu nome é Carlos. - disse ele tirando os fones e cumprimentando os dois.

- Boa noite, quem é você? Perguntou meu pai.

- É um amigo da faculdade. Ele tá ficando aqui por uns tempos. Falei como se ele fosse ficar pelo resto do mês ao em vez de somente no fim de semana.

- Desculpe pela indelicadeza, é que minha camisa ficou suja de graxa e não tinha outra. Carlos falou.

- Graxa? Também é mecânico? Perguntou meu pai.

- Não, estava dando uma olhada no motor de um amigo.

- Serio? Que modelo ele tem?E logo meu pai e Carlos entraram em um papo entediante sobre motores e sabe se lá mais o que. Christopher ficava em silêncio, com os olhos vagando de um para o outro rapidamente. Minha mãe entrou na sala com suco e bolinhos caseiros em uma bandeira. A essa altura eu já estava deitado na poltrona do canto da sala, e ele se aproximou de mim.

- Será que o Ken não tem uma camisa não? Sussurrou ele.

- Está com inveja?

- Acha mesmo que eu preciso?

Revirei os olhos e me estiquei para pegar um bolinho na mesa de centro. Assim, minhas costas esticadas, a blusa subia na parte de trás e faria minha bunda parecer maior. Claro que eu sabia que Christopher estava olhando.

- Então, filho você vai ou não? - Perguntou meu pai mais uma vez. - Significaria muito pra mim.

Christopher Também me olhava com expectativa. O que ele estava achando que iria rolar nessa viagem comigo? Sorri.

- Carlos pode ir junto? Pedi.

Meu pai sorriu. Christopher tossiu e me fuzilou. Carlos olhava para todos como um cachorrinho perdido. Fofo.

- Claro.

- Então parece que todos vamos acampar, afinal de contas.

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Gabriel se faz de vítima demais isso é foda, mais que os pais dele deviam ser mais sinceros, a mãe escondeu a traição dela mais mostrou que se arrependeu, já o pai dele até então nesse capítulo, pra mim não está sendo 100% sincero, o cara demora anos pra dar as caras, e fica de ostentação querendo conquistar o filho, ele podia ser sincero e falar porque não procurou ele durante esses anos. Parece que a ex mulher o proibiu ele de chegar perto do filho.

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Meu pai me abandonou na barriga da minha mae ainda, e sinceramente nunca estaria disposto a perdoar uma pessoa dessas, hoje em dia ele vive com a mulher, é rico e tem 3 filhas, se eu tenho inveja? Perdoar algo assim de uma hora pra outra não é fácil. Ah, e o Gabriel adora se fazer de vítima -.-'

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Bem ,não responderia mas vou, Want you, vc assumiu que os leitores estão, de certa forma, tentando mudar o conteúdo do conto a seu bel prazer, quando, a meu ver, isso se chama envolvimento e interatividade. A questão é: vc tem certeza de que o/a contista não quer "ouvir" opiniões, quando poderia ser justamente o contrário.Ninguém espera nada, apenas o próximo capitulo e poder comentar sobre ele e apenas ele.De qualquer forma, você expressou o que estava sentindo. Certo? Assim fizeram e fazem todos os outros.Isso vai em ambos os sentidos e direções.Não precisa ficar assim.;-) Vamos apenas curtir a estória e dar uma relaxada que é a razão de estarmos por aqui.Mas admito, ri muito com seu comentário e é isso, Voltaire já dizia algo como:"Posso não concordar com o que dizes, mas defendo o direito de dize-lo."Apenas...relaxe.

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Gostei mt, fui deixado pelo meu pai biológico qndo estava na barriga de minha mãe, depois de 22 anos ele veio, sabe fui criado pelo meu padastro sempre me ajudou mt, tirou da bok dele pra me da o q comer isso sim é pai... hj em dia nem falo com ele, e sou digamos feliz com a minha família.e seu conto li tds de uma vez e amei cade parágrafo... sério foi o melhor q ja li durante esses 2 anos...Parabéns

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eu sinceramente etendo o pai dele por um lado mas por outro, abandonar um filho e agora nesse capitulo chamar o propio enteado de "filho" no testo do acampamento... se fosse comigo teria me magoado profudamente

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Só uma coisa falo para o I Want You. Comentar, expor opinião, não é o mesmo que querer que o autor siga a minha cabeça. Quando as pessoas comentam estão compartilhando as emoções que a historia esta passando. Se você é um alienado que só sabe abaixar a cabeça, não peça o mesmo a min

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Cara! o pessoal dos comentários são uns comédias, oh! é uns aiiin se ele ficar com os Carlos eu deixo de ler o conto, aiiin o Gabriel tinha que aceitar as verdades do Lucas, aiiin não quero isso, aiin não quero aquilo, gente se toquem quem é o autor do conto são vocês ou o próprio autor? #pelamordeDEUS, fiquem com raiva, decepcionados, excitados e o escambau, mas não queiram ditar o que o autor deve ou não fazer, pois o conto é dele e ele faz o que quiser, deixem ele em paz para seguir com raciocínio que ele desenvolveu para o conto, no mais acordem pra vida meu povo, um abraço, ah, eu estou adorando seu conto segui o seu próprio instinto que dará certo. Um grande abraço!!!

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Porra queria o que??? Que o lucas chegasse como um cachorrinho balançando o rabo dando uma segunda chance, faça-me o favor né, lucas é muito fofo e um verdadeiro apaixonado falou apenas a verdade o máximo que gabriel tinha que fazer era ouvir calado, chris tá gamado no gabriel e já sente um ciúmes danado do carlos. Sobre o perdão do pai não dou opinião acho que procurou seu filho muito tarde.

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Nah! Ainda tem alguma coisa mal explicada com relação ao Lucas, mas agora fiquei com pena dele...por enquanto. Bem, se tivesse que escolher,...tendendo pro Carlos que não é hétero, por sinal. Muito cedo p tomar partido ainda. Mas Sr. Gabriel hein!? Foi desonesto c quem confiou nele, deveria ter sido sincero e dito o que queria, sair assim...é coisa de covarde. Deveria ter Falado.Afinal, são dois lados.

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Quando começo a odiar o protagonista é pq algo está errado, na minha opinião. Gabriel é babaca, só faz merda e ainda se faz de vítima. Lucas passou por vários sacrifícios para viver esse amor e é recompensado com um belo par de chifres. Agora preciso te pedir uma coisa: POR FAVOR NÃO FAÇA O GABRIEL TER ALGUMA COISA COM O CARLOS!! Existem amizades entre heteros e homos, nem tudo é putaria. Aaaah, outra coisa, se você inventar que o Lucas é mau caráter só pra justificar as atitudes injustificáveis do Gabriel, eu paro de acompanhar o conto, sério. Você escreve muito bem, fazia tempo que não ficava tão envolvido em uma história

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Eu nunca perdoaria meu pai, nao curto o Christhopher e sim o Carlos, seu lindo :3

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Não acho que MEU Gabriel seja safado, ele traiu sim o Lucas, mas ele foi onesto, e contou a verdade ao Lucas, e eu não quero que ele dê para mais ninguém só para o Christopher...

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Cara não acredito no que disse Lara o Lucas... Gabriel foi o errado, e também não acredito que já vai perdoar o pai... Que deveria morrer sem o filho olhar pra cara dele... Mais uma vez provou que não quis saber dele, já que o sítio fica a duas horas. To com raiva das personagens.

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Pro Christopher ele já deu, falta dar pro Carlos, eu aguardo essa cena...

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Sério que esse babaca desse Gabriel ainda quer estar certo depois de tudo que ele fez ? Ele TRAIU o Lucas. O Lucas deveria ter dito mais coisas e ter acertado aquele soco que ia dar nele. Muito babaca! Trai o cara e depois fica todo sentidozinho porque o cara falou umas verdades na cara dele... E quanto ao pai dele: se perdoar assim muito facilzinho vai ser uma burrada e tanto. O cara nem queria saber dele e agora vem se fazendo de vítima e blá blá... Eu mandaria ele se foder com o novo filhinho dele 😒😒

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