PROSTITUIÇÃO MODERNA – Parte 01
Apesar dos meus quase cinquenta anos de idade, eu nunca havia sido noivo, muito menos casado. Também não era de ter namoradas. Na verdade, nunca havia me apaixonado. No entanto, todo o dinheiro que eu ganhava era para gastar com mulheres vadias. Acho que eu descontava nelas a raiva que tinha de minha mãe, que viveu explorando financeiramente meu pai o tempo que estiveram casados. Sugava até o último centavo dele e sempre lhe jogava na cara que homem que não pode sustentar mulher não se casa com ela. Eu cresci ouvindo essas palavras repetidamente. Até que um dia o velho conheceu uma viúva rica e foi viver com ela. Minha mãe entrou em depressão e se entregou à bebida. Indignado, comecei a trabalhar ainda adolescente de modo a poder sair de casa e ter a minha própria vida. Desde que comecei a ganhar salário, passei a pagar para ter sexo com as mais belas prostitutas e todas me deixavam satisfeito. Tentavam fazer valer cada centavo, pois eu sempre pagava mais do que seus habituais clientes. Para isso, me matava de fazer horas extras na maior empresa imobiliária da minha cidade, onde eu trabalhava como gerente de vendas. Conquistara o dono da firma com meu afinco e, claro, com os lucros que lhe proporcionava mensalmente. Sabia que ele tinha uma amizade toda especial para comigo e eu almejava um dia herdar o seu cargo na administração. Então, conheci Valéria.
Valéria era a única filha do Sr. Ronaldo, dono da empresa. Sua beleza me encantou imediatamente. Nos quase dez anos em que estive trabalhando naquela firma, eu nunca a tinha visto. Naquele dia ela entrou como um tufão pela porta do escritório e dirigiu-se à sala do pai, que ficava logo após a minha. Não cumprimentou a mim nem aos vendedores, por onde passava. Fui ver o que estava acontecendo e o velho me tranquilizou apresentando-a como sua filha e pedindo-me que os deixasse a sós naquele momento. Cumprimentei a jovem visivelmente fascinado, pedi licença e me retirei fechando a porta. Cerca de meia hora depois ela deixou a sala com cara de quem havia chorado, encarou-me com um ar de desprezo e depois saiu como entrou, sem cumprimentar nenhum dos agentes imobiliários que estavam presentes. Quando todos nós estávamos comentando a beleza da jovem, o Sr. Ronaldo me chamou à sala dele. Pressenti que era bronca pesada.
Ao invés disso, passamos mais de uma hora conversando sobre minha vida. Ele perguntou se eu era casado ou se tinha namorada e as minhas pretensões profissionais dentro da empresa. Fui sincero, dizendo-lhe que algum dia gostaria de sucedê-lo na administração da firma e ele ficou muito contente com isso. Para a minha surpresa, ofereceu-me de supetão a mão da sua filha em casamento. Eu quase tive um enfarte. Ele disse que não queria precipitar a minha decisão e pediu-me para aparecer em sua casa nos finais de semana, com bastante frequência, de forma a criar um clima de namoro com a jovem Valéria. Ele próprio ficou de tornar ciente à filha a minha intenção de namorá-la. Claro que eu topei na hora.
As minhas visitas à residência da família não surtiram o efeito desejado. Valéria não parecia estar nem um pouco interessada em mim. Ao contrário, olhava-me como se eu lhe desse nojo. Reagia com ira quando o pai tentava ajeitar-me para ela. A mãe dela, muito simpática, também tentava ajudar a nos aproximar e me tratava com muita amabilidade. Mas com a moça não tinha jeito. Meses depois, quando eu fui à residência deles resolvido a dar um basta àquela situação, pois não acreditava que pudesse haver um relacionamento entre nós, eis que novamente sou pego de surpresa: Valéria me tratou muito bem e até me sugeriu que marcássemos uma data para o casamento. Não queria noivar, pois pretendia casar logo. Fiquei felicíssimo com a sua mudança de comportamento. Marcamos a cerimônia para dois meses depois. Os pais ficaram muito contentes.
Faltando um mês para o casório, Valéria começou a ter enjoos. A princípio, achei que ela estava com problemas de saúde, já que ainda não havíamos tido nenhuma intimidade. Aliás, durante todo o tempo em que vínhamos nos encontrando aos finais de semana, apenas chegamos a trocar um tímido beijo. Mesmo assim, percebi que ela ficou bastante incomodada com aquilo e até resolveu se recolher mais cedo. Desculpou-se por estar um pouco cansada e eu não lhe fiz nenhuma pergunta indiscreta. Mas agora a mãe dela veio me felicitar pela gravidez da filha e isso me deixou muito cismado. Resolvi ter uma conversa séria com o pai dela e ele foi taxativo: queria que eu casasse com a filha e assumisse o filho dela. Em troca, eu herdaria metade da sua fortuna logo após o casamento. A outra metade seria da filha quando ele morresse. Fiz com que assinasse um acordo escrito e reconheci firma. Em troca, assinei um documento no qual regia que eu jamais poderia traí-la ou me separar dela. Casei com Valéria.
O casamento foi lindo e bastante divulgado pela imprensa. Mas também deu início a uma sequência de desgraças em minha vida. A primeira delas foi o aborto sofrido por Valéria menos de uma semana depois que nos casamos. Ela ficou arrasada com a perda do bebê. Acho que, com a criança, ela também perdeu parte do juízo. Negava-se a ter sexo comigo dando a desculpa de que temia engravidar de novo e perder mais uma vez o filho. Eu me decidi a ter paciência até que ela se recuperasse do trauma. Aí, fomos surpreendidos por uma tragédia maior ainda: seu pai atirou no peito de sua mãe e em seguida cometeu suicídio. A polícia não foi capaz de desvendar o motivo do crime. Ninguém acreditava que o empresário fosse capaz de fazer aquilo. Depois dessa tragédia, acho que minha pobre esposa perdeu o pouco juízo que lhe restava.
Depois de meses me negando sexo, um dia logo cedo da manhã ela me chamou para conversar. Queria fazer um acordo comigo: eu pagaria a ela quinhentos reais por cada noite de sexo que tivéssemos. Claro que eu achava inadmissível pagar para ter sexo com minha própria esposa, ainda mais uma quantia tão absurda. Mas desde que casamos que estávamos em jejum sexual e eu tinha enorme curiosidade em saber como era ter sexo com ela. Aceitei a proposta, levando em conta os seus indícios de loucura. Ela deu um risinho insano e prometeu preparar nosso ninho para a nossa lua de mel à noite. Passei o dia todo assumindo minhas responsabilidades na imobiliária, onde agora eu era o administrador, sem conter a ansiedade de chegar logo em casa e ter Valéria em meus braços...
Jantamos em silêncio, quando cheguei à noite em nossa residência - um apartamento de dois quartos num bairro classe média da cidade. Ela havia dispensado todos os empregados de modo a ficarmos a sós. Vestia uma camisola transparente e sensual, sem nenhuma peça íntima por baixo. Era a primeira vez que eu visualizava a sua seminudez. Ela sempre dormiu ao meu lado de pijamas, tendo todo o corpo coberto. Durante todo o jantar, estive de pau duro, fantasiando a nossa primeira noite de amor. Quando mais tarde entramos no quarto, quase não reconheci o nosso dormitório. Ela havia contratado uma decoradora para que o preparasse para núpcias. Deixou-me a admirar o ambiente enquanto foi tomar um banho. Quando saiu do banheiro com o corpo ainda molhado e toda perfumada, estava maravilhosa. Linda, como eu nunca vira. Aproximou-se de mim e me beijou os lábios suavemente. Depois escorreu a boca por meu pescoço e foi descendo até os meus mamilos, que estavam arrepiados de tesão. Apalpou meu sexo com leveza e ele pulsou em sua mão. A partir de então, seus movimentos pareciam decorados de algum livro de sexo ou filme pornô. Ela fazia as carícias de forma mecânica, como se não estivesse sentindo nenhum prazer naquilo. Mesmo assim, eu continuava excitado e ansioso por penetrar-lhe a vulva...
Depois de me lamber todo o corpo de forma apressada e me chupar a glande de maneira até desajeitada, ela pareceu perceber que eu já estava em ponto de bala. Então, puxou-me pela mão e me levou até a cama, que exalava um perfume delicioso e erótico. Deitou-se sobre o leito macio, fechou os olhos e deu umas tapinhas na vulva dizendo-me que era toda minha. Apalpei sua xoxota, mas ela estava extremamente seca. Umedeci-lhe o sexo com minha língua molhada, mas ela permaneceu estática. Subi com minha boca até seu umbigo e lambi ali. Ela continuou insensível. Mas eu não desisti de tentar fazê-la se excitar com minhas carícias. Chupei seus seios e tremulei a língua neles. Pareceu-me ter visto um breve arrepio em seus mamilos. Beijei seu pescoço, enfiei minha língua quente em seus ouvidos e depois fui descendo pelas suas costas. Nenhuma reação excitada por parte dela. Voltei a lamber-lhe a vulva e sugar suavemente seu clitóris. Ela continuava de olhos fechados, corpo imóvel. Enfiei-lhe um dedo na xoxota enquanto lhe chupava o grelo. Ela apenas deu um suspiro de tédio. Pediu-me para que eu metesse logo na sua boceta, fingindo-se carente.
Não me fiz de rogado. Apontei minha glande e enfiei devagar na sua gruta. Ela gemeu mais de incômodo do que de prazer. Mesmo assim, empurrei meu pau em sua xota quente e apertada até o fim. A pele da glande parecia colar na parte interna da sua vagina, de tão ressecada que ela estava. Comecei a socar com vigor, pra ver se ela se excitava. E nada. Diminuí a velocidade do coito e ela pareceu ficar menos incomodada. Tentei beijar seus lábios enquanto fodia sua vulva, mas ela virou o rosto para o outro lado, evitando o beijo. Pediu para que eu gozasse logo. E se era para eu gozar, então a virei de bruços, cuspi na mão e umedeci seu ânus. Ela abriu os olhos e me encarou furiosa. Apontei minha glande para o seu buraquinho e pincelei-o várias vezes segurando meu pau com uma das mãos, enquanto a outra lhe abria as nádegas. Ela fez cara de pânico. Quando adentrei seu cuzinho apertado com minha peia latejante, ela deu um grito de basta. Disse-me que se eu a invadisse por ali teria que pagar mais caro. E se gozasse dentro, o pagamento seria em dobro. Brochei na mesma hora. Levantei-me, tirei os quinhentos paus de dentro do meu cofre particular que ficava na sala e joguei as notas sobre ela. Depois, fui ao banheiro me banhar. Nunca bati uma bronha com tanto prazer. Aliás, gozei por duas vezes. Depois fui para a sala assistir à TV. Acho que foi naquele momento que eu perdi definitivamente o interesse sexual por minha esposa.
FIM DA PRIMEIRA PARTE