Sinto mãos fortes me puxando. Recobro a visão e vejo Nath me olhando com cara de espanto e ao lado dela vejo o meu professor de matemática Miguel, e em volta de nós vários alunos me olhando preocupados.
- Tudo bem Luka? - pergunta meu Professor.
- Ai, minha cabeça dói! - pus a mão na cabeça e senti molhada, olho pra minha mão e a vejo cheia de sangue. JESUS! O que aconteceu?
- Dispersando pessoal, dispersando. - diz o professor pros alunos em volta em voz alta. Quando a roda de alunos foi se desfazendo eu vi um grupinho de alunos segurando nada mais nada menos que (musiquinha de suspenseGuilherme.
- EU VOU TE MATAR SEU FILHO DA PUTA!!! - Nath vai em direção ao Guilherme mas eu seguro em seu braço.
- Não Nath. Deixa ele, depois resolvemos isso. - eu disse a ela e tentei andar alguns passos mas senti minhas pernas fracas e quase caí, meu professor me segurou.
- Calma você ainda tá meio desnorteado por causa do impacto da sua cabeça. Vem, vamos pra enfermaria. - ele pôs o meu braço em volta de seu pescoço. - E VOCÊ SENHOR GUILHERME, PREPARE-SE PARA UMA GRANDE SUSPENSÃO!
Fomos caminhando para a enfermaria, Nath estava vermelha, provavelmente de raiva.
Chegamos numa porta vermelha escrito "Enfermaria" e uma cruz abaixo. O professor bate na porta e uma mulher bem bonita abre a porta, ela era meio gordinha , com cabelos pretos lisos cortados até os ombros, olhos castanhos atrás de um óculos bem charmoso, ela devia ter uns 35 anos.
Ela olha pra mim e pede para entrarmos. Meu professor Miguel me ajuda a sentar numa cama de hospital, mas não era dura igual de hospital, era praticamente macia e aconchegante. Ela chega perto de mim e fica olhando o corte no canto da minha testa.
- Felizmente não precisará levar pontos. - ela disse e Nath suspirou.
- Vou ter que ligar pra sua mãe Luka. - Miguel me olhava sério. - Fala o número. - ele pegou o celular, eu falei e ele anotou - Vou lá na direção avisar o acontecido e fazer a ligação.
- Ok. - ele saiu e Nath soltou a língua.
- Eu mato aquele desgraçado, vou arrastar a cara dele no chão até o cabelo dele cair, depois vou chutar a face dele até quebrar todos os dentes e depois vou jogar ele na frente de um trem! - moça da enfermaria voltou com uma caixa na mão.
- Qual o motivo de tanta raiva? - pergunta a mulher olhando pra Nath.
- Um idiota filho de uma puta que empurrou o meu amigo e o fez cair e bater a cabeça! - ela cerrou os punhos e ficou vermelha de novo, eu via a fúria em seus olhos, o azul claro lindo tinha ficado mais escuro, parecia uma tempestade dentro de seus olhos.
- Deixa eu adivinhar, Guilherme Oliveira? - a mulher acertou em cheio.
- Como a senhora sabe? - perguntou Nath olhando pra ela.
- Ele não é o primeiro, e provavelmente não será o último. Você deu sorte, o último teve que levar sete pontos e quebrou dois dedos.
- Nossa. - fiquei assustado.
- Ah, já ía me esquecendo, meu nome é Neuza, e o de vocês?
- Meu nome é Nathalie e o dele é Luka. - Nath respondeu por mim.
- Prazer. Agora vamos cuidar desse corte aí.
Ela pegou um lenço molhado e começou a passar com muito cuidado no corte da minha testa e em meu rosto. Quando ela tirou o lenço ele tava cheio de sangue, que nervoso!
Ela abriu a caixa e retirou um vidro de remédio e um gaze. Ela entornou o liquido do vidrinho e encharcou o gaze.
- Vai arder um pouco mas é necessário, aqui tem agentes cicatrizantes e antisséptico para não infeccionar.
- Ok.
Ela pôs o gaze bem devagar na minha testa, estava muito gelado, não ardeu de imediato, mas depois de uns minutos ardeu pra Caralho.
Ela começou a passar por toda extensão do corte. Finalmente ela tirou o gaze da minha testa e o jogou no lixo.
Neuza tira da caixa uma pomada e curativos.
- Uma pomadinha pra parar de sangrar e ajudar na cicatrização.
Ela pôs a pomada no meu corte e por cima pôs um gaze e fixou com um esparadrapo.
- Prontinho. Agora me diz por que ele fez isso com você? - ela sentou na cadeira atrás da mesa dela.
- É isso que eu quero saber. - realmente eu não sabia o por que dele ter feito aquilo. Na verdade eu achava aquele garoto meio retardado.
Miguel meu professor de matemática entra e me olha de cima a baixo.
- Parece bem melhor. - ele abriu um belíssimo sorriso. Agora falando sério, ele é muito lindo e gostoso pra cacete!! (Tommy não veja isso!).
- Sim, estou melhor, só um pouquinho de dor de cabeça. - olhei para a Nath que mexia no celular. - Por que ele fez isso?
- Não sei, mas, pelo que o diretor me disse, você não é o primeiro e ele vai levar uma baita suspensão.
Sorri feliz porque ele iria receber o castigo. Queria entender o que tinha de errado com aquele menino, eu não fiz nada com ele e ele faz isso, realmente ele é doente.
- Sua mãe está vindo pra cá, ela disse que leva vocês pra suas casas.
- Obrigado, obrigado professor, por ter me ajudado.
- Não foi nada, sempre que precisar conte comigo,ok?
- Ok.
- Obrigado Neuza. - ele a agradeceu e eu e a Nath fizemos o mesmo.
- Esse é o meu trabalho. Tchau crianças.
- Tchau Neuza. - eu e Nath dissemos em uníssono.
Nós saímos da enfermaria e meu professor nos leva pra sala do diretor. Chegamos lá e o diretor se levanta e vem em nossa direção, ele tira parte do curativo e examina o corte, depois põe o curativo novamente e volta pra mesa dele.
- O corte foi feio mas já teve piores. O que você fez com a peste do Guilherme pra ele fazer isso?
- Eu não fiz nada, ele veio do nada e me empurrou.
- Verdade senhor diretor. Eu fiquei o dia todo do lado dele, assim como ontem. Se ele tivesse feito algo eu teria visto. - disse Nath em um tom convincente - Ontem ele também aprontou com o Luka, depois do intervalo, nós entramos na sala e ele pôs o pé na frente pro Luka cair.
- Mas o Guilherme deve ter tido um motivo pra ter feito isso. - o diretor parecia não acreditar nela.
- É verdade o que eles dizem diretor. Eu fui ao banheiro e de lá dá pra ver perto do portão, Luka estava conversando com um colega, daí eu entrei no banheiro e quando saí ele estava conversando com ela. - O professor realmente viu toda a cena e o diretor ouvia atentamente cada detalhe do que Miguel contava - Ela o abraçou, pareciam felizes com algo.
- Sim, meu melhor amigo finalmente desencalhou. - Nath conseguiu abrir um sorriso pra mim. O professor riu e continuou.
- Aí ela deu um beijo no rosto dele, eles foram caminhando pro portão, foi quando o Guilherme veio correndo e o empurrou, depois ele disse em alto e bom som "Vê se aprende a ter cuidado comigo moleque". Eu corri na direção deles e ajudei Luka, que estava com sangue escorrendo pelo rosto.
- Obrigado por te-lo ajudado Professor Miguel. - Finalmente o professor parecia ter convencido o diretor.
- De Nada diretor.
- Bom, vou preparar uma boa suspensão pro senhor Guilherme, pedirei que a mãe dele compareça a escola.
- Ok. Senhor diretor eu avisarei uma coisa, eu sou muito pacífico, odeio violência, mas se ele fizer algo a mais eu vou ser obrigado a revidar. - eu disse olhando nos enormes olhos castanhos do diretor.
- E se ele tentar qualquer coisa, qualquer tipo de agressão física ou moral com qualquer amigo nosso ou com qualquer aluno, vou ser obrigada a acabar com o reinado dele nessa escola. - Nath também parecia não estar brincando, ela estava furiosa.
- Desde de que não cause danos graves, eu acho que ele precisa de uma bela lição.
Nós sorrimos pro diretor e nos levantamos.
Descrevendo o diretor, ele não é gordo, mas nem magro, tinha uma barriga média, olhos grandes e castanhos, é alto e cabelos negros só aos lados da cabeça e careca no meio, Moisés fez um belo trabalho na cabeça dele kkkkkkk.
- Vão com Deus, e se tiverem algum problema senhor Luka e senhorita Nathalie, é só me procurarem.
- Ok. Tchau diretor...?
- Alberto.
- Tchau diretor Alberto. - eu, Nath e o professor Miguel saímos da sala.
Minha mãe estava sentada numa cadeira em frente a sala do diretor. Quando ela me viu se levantou num rápido e me abraçou.
- Oh meu bebê o que aconteceu? Me ligaram e disseram que aconteceu um acidente e você estava na enfermaria. Vim pra cá voando, quase literalmente. - ela percebeu o curativo na minha testa e arregalou os olhos. - Que isso?! Foi grande? Foi fundo? Precisou de pontos? Você tá se sentindo bem? Quantos dedos tem aqui? - ela estendeu a mão mostrando três dedos.
- Tô bem mãe, não se preocupe, e respondendo as suas perguntas, isso é um corte, foi grande, não foi fundo, não precisou de pontos, estou me sentindo ótimo e aí tem três dedos. - os dois ao meu lado riram da minha "situação".
- Quem fez isso com você? Vou jogar essa pessoa de um penhasco, ou melhor, do Everest!
- Foi um idiota da minha turma, não se preocupe com isso, depois eu e a Nath resolvemos isso.
- Acaba com ele! Quebra primeiro os dedos do pé, depois a perna, daí você quebra os dois braços e pra completar quebra três costelas dele! E a Nath quebra a outra perna, os dedos das mãos e principalmente, não podemos esquecer a parte mais importante, o nariz! Quebra o nariz dele em 15 partes e deixa ele com um olho roxo pra combinar! - dava pra ver que minha mãe estava totalmente furiosa.
- Vou ter o maior prazer tia Sil! - Nath abriu um sorriso malévolo.
- Não bota pilha nela mãe, você sabe que ela faz mesmo.
- Ai Luka! Para de ser tão pacífico! - ela apertou meu ombro - quem foi o anjo que te ajudou?
- Esse anjo me ensina matemática. - apontei pro professor Miguel que estava ao lado da Nath - Esse é meu professor Miguel.
- Ah muito obrigada, muito obrigada mesmo por te ajudado o meu bebê...
- MÃE!!!!
- Desculpa! - ela se aproximou do meu professor e apertou a mão dele e sorriu - Obrigada por ter ajudado o Luka.
- Não foi nada, faria isso quantas vezes for preciso. - ele retribuiu o sorriso.
- Vamos meninos, tenho que passar na escola do Cass ainda, ele aprontou de novo.
- Vamos mãe. Tchau Professor e obrigado mais uma vez. - apertei a mão dele, um aperto firme, adorei aquele aperto de mão (mostrava que ele tinha pegada, rsrsrsrs).
-Tchau prof e valeu. - Nath deu um abraço no professor.
Entramos no carro da minha mãe e fomos direto pro colégio do Cass.
Ele como minha mãe fez um monte de perguntas tipo:
O que é isso? Foi fundo? Dá pra ver o cérebro? Quem fez isso? Você bateu nele? Quebrou quantos ossos dele? Deixou ele com o olho roxo? Ai que maneiro!
Respondi todas as perguntas dele. E algumas da minha mãe tipo:
Por que não revidou? Deveria ter quebrado os dentes dele e obriga-lo a usar dentadura! Tá doendo? Quer que te leve ao médico pra ver se fraturou algo? Quer que eu contrate um guarda-costas pra você?
Minha mãe é tipo, super-hiper-ultra-mega-protetora. Tudo pra ela é motivo de preocupação. Nath também é super protetora comigo, e eu com ela, nós protegemos um ao outro, somos como gêmeos inseparáveis, unha e carne.
Chegamos em casa minha mãe joga a bolsa no sofá e se aproxima de mim, retira um pouco o curativo e arregala os olhos. Ela e Cass fazem uma cara estranha e põe o curativo de volta.
- Vou ligar pro enfermeiro Anderson pra ele ver a gravidade disso aí.
- Não precisa mãe, eu tô bem.
- Precisa sim! Pode ligar tia Sil! - Nath me deu um tapa no ombro.
- Tá pode ligar, quero acabar logo com esse drama de vocês duas.
- Vai ficar com cicatriz? Também quero uma cicatriz! - Cass fez cara de triste e depois sobe para o seu quarto.
- Tchau Lindo, vou Nessa! Qualquer coisa me liga em! - ela me deu um beijo no rosto - Tchau tia Sil.
- Tchau querida, vai com Deus.
Nath foi embora e minha mãe foi pra cozinha com o telefone na mão. Subi pro meu quarto e desabei na cama, fiquei pensando no acontecido, por que aquele menino doido me empurrou? Dúvida eterna. Será que ele tem algum tipo de distúrbio? Sei lá, vai ver é retardadisse mesmo.
Fiquei um tempo pensando nisso, até que o meu pensamento é voltado pro Tommy, o que será que ele está fazendo agora? Eu ligaria pra ele mas não tenho o número. Que tipo de namorado não tem o número do parceiro?
Logo minha mãe bate na porta avisando que o enfermeiro Anderson tinha chegado.
Eu adoro quando Anderson vem aqui em casa. Ele tem 22 anos, é alto, uns 1,80 metros, um corpo lindo e sarado que ganha destaque no uniforme, assim como suas pernas lindas, olhos castanhos claros de um âmbar lindo, e cabelo castanho escuro. Resumindo, muito gostoso!
Ele é tipo um amigo que quase não falo desde que ele começou a trabalhar como enfermeiro num hospital da cidade, mas nos víamos e falávamos as vezes. Ele é bissexual, já até ficamos, várias vezes.
Na maioria das vezes que ele veio na minha casa a trabalho, foi pra cuidar do Cass.
- Pode manda-lo subir. - disse pra minha mãe.
Quando ele passa pela porta eu quase que tenho um infarto. Ele estava mais gostoso que nunca! Estava sem o seu habitual uniforme branco. Ele estava com uma regata branca que detalhava os seus músculos, uma bermuda azul claro e um boné da playboy, trazia com ele uma maleta que era onde guardava seus equipamentos.
- Oi gatinho. O que aconteceu com você? Pelo que sua mãe me disse, você foi atacado por uma manada de elefantes sendo seguidos por um bando de leões. - ele se aproximou e se sentou na minha cama ao meu lado.
- Nossa, ela é muito exagerada! - olhei pra ele de cima a baixo. - Nossa! Tá gostoso em!
- Academia gato. Você também tá dando pro gasto. - dei um tapa no braço dele e sorri. - Vai, me fala o que aconteceu?
Contei toda a história pra ele que ficou rindo quando terminei.
- Qual é a graça? - Olhei sério pra ele.
- Você muda no físico mas não muda nas atitudes. Nunca gostou de confusão, bem diferente da Nath e é disso que eu gosto em você. - ele me olhou nos olhos e meu corpo amoleceu.
- Oh, que bonitinho. E você muda todo o corpo lindo mas não se desfaz do seu humor, nunca muda sempre de bom humor não importa a situação, sempre tem uma piada na ponta da língua, e é isso que eu gosto em você.
- E por que você não quis namorar comigo? Eu gostava tanto de você, e ainda gosto. - ele fez uma carinha linda de dar dó. Tive vontade de pular em cima dele e apertar as bochechas dele até sangrarem.
- Porque eu sabia que não iria dar certo, você fica o dia inteiro no hospital, não ía ter tempo pra namoro.
- É. Mas agora tenho tempo de sobra, só tenho plantão na parte da manhã, e depois dos meio dia eu to livre o dia inteiro.
- É, mas agora eu tô namorando, tô feliz, mesmo com esse corte na cabeça.
- Que pena. Vem cá deixa eu dar uma olhada nisso aí.
Ele retirou o curativo e examinou. Pediu pra mim lavar o rosto e o ferimento e assim fiz. Ele tirou da maleta um spray antisséptico e espirrou no corte, ardeu um pouco mas parou. Ele tirou uma pomada, gaze e esparadrapo. Pôs a pomada com o maior cuidado, como se ele estivesse passando em um bebê, pôs o gaze por cima e cobriu com o esparadrapo.
- Pronto. Daqui a uma semana some por completo. - ele pegou um papel e anotou um nome estranho - Essa é a receita de um gel cicatrizante que evita cicatrizes, dê pra sua mãe comprar em uma farmácia de manipulação, ok?
- Ok. - me levantei e fui pôr meu celular pra carregar, abaixei pra ligar o carregador na tomada e ele me dá um tapa na bunda.
- Nossa! Que bunda em! Assim você me enlouquece.
Levantei rapidamente e olhei pra ele. Meus olhos desviaram pro enorme volume que destacava-se na bermuda dele. Realmente era grande e grosso, confesso que fiquei com vontade de... vocês sabem o quê.
- Para com isso seu tarado! É melhor você controlar o seu amiguinho aí em. - dei um sorriso safado e ele mordeu os lábios.
- Viu como você me deixa. Agora vou ter que ficar aqui até abaixar, quando chegar em casa vou ter que me aliviar.
- Safado!
Ficamos conversando até que o "intruso" se encolheu e ele pôde sair. Ele disse pra minha mãe que estava tudo ótimo e que não afetou nada, foi somente um corte.
Ele foi embora e eu voltei pro meu quarto, peguei uma toalha e fui tomar um banho. Tomei o maior cuidado pra não molhar o curativo, e saí do banheiro com ele sequinho.
Vesti uma roupa qualquer e me joguei na cama, eram 15:20, liguei pra Nath e falei pra ela o que o Anderson falou do ferimento. Ficamos conversando jogando papo fora, quando desligamos já eram 16:15. Fiquei olhando pro teto pensando na vida e me bate um sono, me viro pro lado e durmo.
Acordo com Jane batendo na porta me chamando pro jantar.
Me levanto e dou uma espreguiçada, vou pro banheiro do meu quarto e lavo o rosto. Desço e encontro minha mãe e Cass sentados jantando e Jane pegando algo na geladeira.
Arrumo o meu prato e Jane senta do meu lado.
- Tadinho, tá doendo? - pergunta Jane ao meu lado.
- Um pouco, dói mais a cabeça por causa do impacto com o chão.
- Peraí, tenho um comprimido que vai fazer parar de doer. - ela se levantou e foi até o armário.
- Você deveria dar uma lição no idiota que fez isso. - diz minha mãe olhando pro prato dela. Ela é muito vingativa quando a questão são os filhos.
- Já disse pro diretor que da próxima vez eu vou revidar e ele disse que se eu não for causar danos graves, eu poderia dar uma lição nele. - ela abriu um sorriso.
- Gostei desse diretor, ele subiu no meu conceito!
- Aqui está, ele dá um pouco de sono, mas é ótimo pra dor de cabeça.
- Valeu Jane.
- Só quero ajudar. - ela me deu um beijo na bochecha.
Terminamos a janta e eu subi, tomei o remédio que a Jane me deu e fui escovar os dentes.
Deitei na minha caminha linda, até que o sono veio rápido, deve ser o efeito do comprimido, adormeci rapidamenteAcordei nem um pouco disposto, mas nessa manha eu teria que ir pro colégio. Levantei e fui tomar um banho, liguei pra Nath , marquei pra encontra-la na casa dela.
Me arrumei e encontrei minha mãe na sala sentada vendo TV, ela estava com uma blusa rosa com o desenho de um gato na frente e um short jeans perolado nos bolsos. Dei bom dia e comi um sanduíche e escovei meus dentes.
Saí de casa.
Quando estava bem a frente da casa da Nath, ouvi um som estranho, parecia um zumbido vindo de todos os lados, não tinha ninguém passando na rua, era somente eu.
Bato na porta e ninguém aparece. Bato de novo e vem Nath toda arrumada.
- Vamos? - perguntou ela já saindo.
- Vamos.
No caminho ficamos conversando. Até que o som aparece de novo, só que mais alto.
- Da onde tá vindo esse som, é muito irritante!
- Que som minino! Tá doido é?! - ela me olhou assustada.
- Você não tá escutando?
- Não. Acho que você bateu a cabeça muito forte. - agora ela parecia preocupada.
O som ficou mais alto e mais grave.
- Porra! Da onde tá vindo essa merda?!
Eu olho pro chão e um raio de luz ilumina toda a rua ainda mais.
- Me ajuda? - eu virei-me pra Nath. Ela estava toda ensanguentada com dois cortes na bochecha, ela estava segurando a barriga. - Me ajuda!?
- NATH!! O que aconteceu?!! - me desesperei com o estado dela.
Ela retirou a mão da barriga e pude ver um grande corte no tronco da minha amiga. Entrei em pânico. Nesse minuto o som centralizou na minha esquerda. Olhei pro lado de onde vinha o som, e no céu, uma bola de fogo vinha em nossa direção. Tentei pegar a Nath no colo mas ela desmaiou, o corpo dela ficou pesado, muito pesado, então não consegui levanta-la.
Uma lágrima desceu pelos meus olhos. O que eu iria fazer? Deixa-la alí? Eu não conseguiria viver sem ela!
Entrei em Desespero..
Quem me daria conselhos? Quem faria piadas das pessoas e das minhas atitudes? Quem me ajudaria a consertar minhas burradas? Quem estaria do meu lado nos momentos tristes? SOMENTE ELA FARIA ESSAS COISAS!!
Fechei os olhos e todo os momentos que tive com ela veio. Desde o nascimento até agoraTá Ficando quente em! Agora vai melhorar o enredo com mais aventura e mais (Voz de terror) "Coisas Estranhas" uuuuuh...
Pra quem quiser conhecer os personagens, no Wattpad tem a capa da história e a foto dos personagens, e minha foto tbm kkk. Só gente bonita kkkkkkk (principalmente a foto do Guilherme rsrsrsrs).
Sou meio que viciado no Photoshop, a capa foi eu mesmo que fiz, por mais que alguns não acreditem nisso.
BEIJINHOSSSSS.. ( ˘ ³˘)❤
Espero que gostem!