E aí, o que será que o Adam vai fazer ein?
...- isso não é bom, você está sério, sinal de que não está brincando...
- Eu estou falando sério sim, pegue as chaves na minha cueca...
Sim, ele estava me dando permissão para tirar a sua cueca.
- Eu não estou acreditando nisso... – eu disse.
Segurei ele com as duas mãos, ele não conseguia ficar de pé sozinho, a droga anestesiava o corpo enquanto ele estivesse sedentário. Encostei ele na porta traseira de seu carro ainda trancado, é claro. Olhei para os lados e não havia ninguém nos olhando muito menos perto de nós. Me agachei ficando a altura de sua cintura. Abri o cinto dele, depois desabotoei a calça e desci o zíper. Separei as duas bandas da calça e lá estava a cueca dele: branca. Dava de ver também o contorno de seu membro meia-bomba. Por sorte seu chaveiro era de gancho e ele tinha o pendurado no cós da cueca. Eu peguei de leve na cabeça do gancho e puxei, mas não queria sair: não era um gancho simples, era preciso destravá-lo e a chave estava do lado de dentro da sua cueca.
Respirei fundo e abri a cueca sem que seu membro ficasse a mostra: não gosto de me aproveitar de situações como essas, só se ele estivesse em sã consciência. Mas não havia jeito, seu membro era realmente grande e ficava a mostra, mas não pulou da cueca (e era bem depilado). Coloquei minha mão em sua barriga e desci até a chave de gancho. Ele se assustou e eu vi seu membro pulsar: minha mão estava gelada, pois eu estava nervoso.
Destravei o gancho e puxei ele devagar para que as chaves não machucassem ele. Fechei a cueca, a calça e o cinto. Destravei o carro, abri a porta do carona e sentei Tomás no banco: ele ainda estava consciente. Passei o cinto de segurança nele e fechei a porta. Entrei pelo outro lado e comecei a dirigir.
Depois de um tempo chegamos na casa dele. Coloquei o carro na garagem, saí do carro e fui até ele do outro lado. Abri a porta, desprendi o cinto dele e sussurrei:
- Já chegamos, Tom... – ele abriu os olhos e fez um esforço para levantar, eu o ajudei.
Fechei a porta e travei o carro. Levei ele até a porta de casa, abri e levei ele até o sofá. Voltei e fechei a porta da rua (tranquei). Voltei até ele no sofá.
- Vou te levar pro seu quarto, tudo bem? Você consegue andar? – não sei porque eu falava bem baixinho.
- Tudo bem, vamos... - Eu o ajudei a levantar e fomos para o corredor. As escadas: essa parte era um problema.
- Eu preciso que você faça mais esforço agora ok? Estamos na escada... – situei ele.
Ele colocou um pé e depois o outro e assim nós subimos a escada. Levei ele até seu quarto. Abri a porta e assim que passamos fechei. Andamos um pouco até sua cama e sentei ele gentilmente. Ele conseguia ficar sentado sozinho.
- Vou buscar um pouco de água com açúcar pra você tomar. Não dorme.
- Tudo bem.
Desci rapidamente e logo voltei com um copo cheio. Ele ainda estava deitado.
- Toma... – coloquei em sua boa e inclinei o copo devagar para que ele não se engasgasse – Você precisa tomar um banho, pra ver se melhora do efeito da bebedeira. Eu posso tirar... – eu não acredito que iria dizer aquilo – Eu posso tirar sua roupa?
- É tudo que eu mais quero... – ele mostrou um sorriso safado.
- Pelo visto água com açúcar faz milagres ein kkkkkkk.
Me agachei enquanto ele estava sentado na cama. Segurei sua perna e tirei sua bota, depois a outra e as meias: o cara também não tinha chulé, seu pé estava cheiroso na verdade. Tirei seu chapéu, desabotoei sua capa atrás das costas. Desabotoei seu colete e pedi para ele ficar em pé. Ele fez força e eu peguei ele pelos braços e encostei ele na mesinha em frente a cama. Com sua ajuda tirei o colete: ele estava de camisa branca de abotoar como a minha e de calça. Enquanto eu fazia tudo isso ele só me olhava.
Comecei desabotoando sua camisa, botão por botão, até o fim. Tirei ela com a ajuda dele. Ele ainda estava com uma camiseta regata branca bem colada ao corpo. Dava de ver seus peitoral e abdômen bem definidos. Ele pegou a beirada da camisa (seus últimos esforços para mexer os braços) e puxou por cima da cabeça. Eu pude ver todo aquele conjunto de músculos em trabalho: foi lindo. Ele tirou a camisa e me olhou nos olhos. Eu estava para ter um ataque de tanto segurar o prazer.
Faltava a calça. Tirei o cinto, desabotoei a calça e desci o zíper. Mais uma vez eu me deparei com seu membro: estava mais duro que da última vez na festa, talvez porque eu estava tirando a roupa dele. Segurei no cós da calça e abaixei bem devagar, enquanto eu me abaixava na sua frente. Ele não fez nada, só ficava me olhando. Puxei as pernas da calça até que ela não estivesse mais em contato com seu corpo. Ele estava só de cueca e eu achei que seria uma falta de respeito se eu a tirasse.
Deixei-o apoiado na mesinha e comecei a fazer um strip-tease (sem querer) pra ele. Minha intenção não era essa, mas ele não parava de me olhar. Tirei a cartola, o sobretudo, desabotoei o colete e tirei. Fiquei só com a camisa de manga abotoada e a calça branca. Tinha tirado as botas cano longo.
- Pronto, deixa eu te levar pro banheiro...
- Ainda falta a cueca... – ele disse e eu parei. Olhei fixamente em seus olhos – É brincadeira, vamos.
Ele se apoiou em mim e eu pude sentir o seu membro roçando em mim. Levei ele até o banheiro, abri a porta e tentei passar com ele, até que eu consegui.
- Você vai me banhar agora? Tem que fazer direito viu – apesar de estar safado como sempre, ele ainda estava fraco.
- Não, só vou ligar o chuveiro. Assim que você sentir a água, vai melhorar e vai poder tirar a cueca e banhar.
Ele fez biquinho de “mamãe eu quero” e eu fiz outro pedindo silencio: a cena ficou engraçada, nós rimos. Segurei ele e ajudei a levantar. Levei ele até o box do banheiro e tentei abri com uma mão, mas não consegui.
- Se segura eu vou te soltar agora... – avisei. Ele me enlaçou pela cintura e ficou colado em mim: estava bem pesado – Não precisava ser desse jeito, sabia...
- Mas eu prefiro assim kkkkkkk
- Seu safado - segurei a maçaneta da porta de vidro e fiz força até que consegui abri-la – Vem.
Peguei seus braços, tirei-os da minha cintura e coloquei ele dentro do box. Entrei, levei ele e recostei ele na parede. Me afastei do chuveiro e abri o registro. A água caiu forte encima dele que deu um grito não muito alto “TÁ GELADO”. Eu ri.
- Ah é engraçado? Então vem cá... – ele pegou meu braço direito e me puxou. Eu resisti.
- Não, não, não, não, não... – mas ele era muito mais forte que eu e me puxou pra debaixo do chuveiro. Ele me virou de costa pra ele e me segurou por trás com meus braços dobrados sobre meu peito – Gelado, gelado de mais... – e comecei a gemer nos braços dele.
Consegui me livrar das suas garras mais minha camisa já estava encharcada. Minha calça nem tanto. Me afastei e me virei pra ele.
- Seu TARADO! – gritei rindo.
Foi então que percebi seu membro, não duro, mas bem grande dentro da cueca, estava quase visível porque a cueca que era branca havia molhado e agora ficou translúcida. Ele viu que eu olhava para a cueca dele e sorriu de um jeito sexy para mim: colocou a mão no cós da cueca e abaixou rápido. Estava me provocando. Eu percebi que ele ia tirar e me virei logo (não cheguei a ver seu membro pessoalmente), saindo do box e fechando a porta. Corri para seu quarto e esperei ele lá. Não demorou muito até que ele aparecesse pela porta só de toalha amarrada na cintura.
- Sua vez de ir banhar...
- Eu não iria, mas depois de ME MOLHAREM....
- Você não iria? Depois de uma noite dessas você não iria banhar?
- É claro que eu ia, mas só em casa...
- Você vai para casa?
- Mas é claro...
- Achei que você iria dormir aqui hoje... – ele fez biquinho. Estava fazendo charme pra mim.
- Eu e você? Sozinhos? Nessa casa enorme? É claro que eu não vou dormir aqui...
- Você quem sabe...
Fui tomar meu banho.
NARRADO PELO AUTOR
Adam foi tomar seu banho e Tomás ficou no quarto se trocando. Quando acabou de se trocar se sentou na cama. O celular de Adam vibra e na tela aparece “DESCONHECIDO”. Tomás pega o celular e lê a mensagem.
MENSAGEM
Você ainda teve a cara de pau de ir dormir na casa do Tomás?! Eu vi você tirando a roupa dele, Dan. Você cometeu um erro!!!
FIM DA MENSAGEM
Tomás leu todo o histórico das mensagens desse desconhecido no celular de Adam. Finalmente entendeu o que Adam quis dizer com nunca mais vê-lo. Nesse momento Adam aparece no quarto com as mesmas roupas que saiu.
- Eu preciso de uma roupa sua pra ir pra casa...
- Eu entendi Dan... – disse Tomás.
- Entendeu o que? – Dan perguntou e Tomás levantou o braço com o celular ligado – O que você andou fazendo com meu celular?
- Me desculpa, eu não ia olhar, mas chegou uma mensagem daquele “DESCONHECIDO” e eu li e aproveitei e li as outras...
- Ele me mandou uma mensagem? Deixa eu ver.... – Adam pegou o celular da mão de Tomás e leu a mensagem – Ai meu Deus... Alicia... - Adam ligou para Alicia, mas ela não atendeu – Atende pelo amor de Deus Alicia, atende... Eu não deveria ter vindo aqui, eu não podia ter feito essa besteira – Dan estava falando sozinho.
- Clama Dan, ela deve tá bem né, ela tá na festa, com o Vitor...
- Isso, ela tá na festa! Ela está rodeada de amigos e de pessoas desconhecidas também... Ele deve estar lá, vai pegar ela...
- Dan, Dan! Ela tá com o Vitor... Ele vai proteger ela...
- Você não entende? Embebedaram você, com certeza devem ter embebedado Vitor e Alicia ficou desprotegida... Eu sei que mesmo drogado, Vitor vai tentar defende-la e aí é que está o problema. Vitor é insignificante pra esse cara, se ele se meter no meio pode acabar morrendo e tudo porque eu vim trazer você em casa...
- Está se culpando? Você não tem culpa. Se você veio me trazer em casa é porque EU estava bêbado e incapaz de dirigir. A culpa é minha...
- Você não estava bêbado, você foi drogado. A culpa NÃO É SUA. Eu sabia dessa ameaça o tempo todo. Eu podia ter vindo, mas deveria ter ido. Como eu fui irresponsável...
O telefone toca na mão de Adam, era Alicia.
CONVERSA POR TELEFONE
ADAM: Alicia? Onde você está?
ALICIA: Na festa por que?
ADAM: Você tá bem?
ALICIA: Estou, o que foi Adam?
ADAM: Cadê o Vitor? Ele tá aí? Tá bem?
ALICIA: Ele está aqui sim só está um pouco bêbado... Mas nós já estamos indo para casa.
ADAM: Toma muito cuidado, mana. Pede pra ele dormir em casa com você hoje, tranquem tudo... Você tá me ouvindo: TRANQUEM TUDO.
ALICIA: Mas porqFIM DA CONVERSA
- A ligação caiu – disse Adam para Tomás – Estou sem crédito...
- Você não vai sair dessa casa hoje, Dan. Não importa o que esse cara te disse, eu não vou permitir que você saia dessa casa hoje.
- Eu tenho que ir, pela Ali...
- Me perdoa, mas você não pode sair – Tomás estava sério.
- Tá bem, me empresta o seu celular para eu pedir para ela vir dormir aqui hoje.
Tomás entregou o seu celular, já chamando, para Adam.
CONVERSA POR TELEFONE
ALICIA: O que foi Tom?
ADAM: Aqui é o Dan, Alicia me escuta, onde você tá agora?
ALICIA: Estou dentro do carro com Vitor. Estamos chegando em casa...
(Tomás e Adam saíram do quarto e desceram a escada até uma parte da residência que tinha vista para toda a cidade. Dava de ver a casa de Adam de lá)
ADAM: Olha, vem pra casa do Tom agora. Vocês vão dormir aqui hoje.
ALICIA: Mas por que Dan?
ADAM: Só vem, ok?
ALICIA: Ok.
FIM DA CONVERSA
- Estão vindo – disse Adam.
- É, eu consigo ver um carro vindo da sua casa, são eles, não são? – disse Tomás.
- Não dá de ver muito bem, mas a cor é a mesma da do carro de Vitor.
Nesse momento o carro começou a dançar em alta velocidade na rua deserta. Adam franziu as sobrancelhas. De repente o carro sobe na calçada e o pneu do motorista bate em alguma coisa. Ele estoura e o carro se descontrola. Em milésimos de segundo o carro já está capotando na rua, dando várias voltas no asfalto. Era possível escutar a lataria amaçando a cada batida. Ele acaba de rodar e para com as rodas para cima.
- Ai meu Deus... – Adam começou a chorar - Ali...
Continua...