Oioi liiindooos, tô de volta. Kkkkkkkkk. Já tava morrendo de saudades de escrever pra vocês. Tava esvaziando tanto minha cabeça q vcs nem imaginam. Meu último conto parece ter agradado, então, como a maioria pediu, estou preparando uma segunda temporada de 'O cara da casa ao lado'. Mas, enquanto ela não vem, vou me arriscar nesse novo conto. O título não ta mt legal, mas não consegui pensar em outro kkkkkk.
Como estou me arriscando com esse novo conto, eh muito importante a opinião de vocês sobre eu dever ou não continuar. Só vou continuar se tiver coments incentivadores, mostrando se eu estou agradando vcs, seus lindos. Espero que gostem. Lá vai. Beijooos 😘😘😘❤❤❤❤✌✌✌✌✌😍😍😍😍😍.
A Sombra e a Escuridão.
As pessoas não nascem ruins. Fatores externos a deixam assim. Ninguém nasce com o intuito de fazer o outro sangrar. A vida nos faz isso. Os jogos da vida nos deixam com uma casca mais grossa, mais firmes e mais duros na queda. A necessidade faz o ladrão, isso eh a mais pura verdade. Quando você se vê desamparado, sem apoio e sem dinheiro, você faz coisas que nunca imaginaria fazer. São 10 horas da manhã. Minha cabeça está pesada e dolorida. Ressaca. Estou num motel de luxo, o mais caro da cidade. Ao meu lado, um executivo de sucesso, famoso por essas bandas. Ele ainda dormia. O sol brilhava nessa quinta feira, anunciando que o dia seria bem quente hoje. Deitei-me no peito do cara que estava do meu lado. Ele não era feio. Com seus quarenta e poucos anos, ele ainda se encontrava em uma boa forma. Seus cabelos pretos, com algumas mechas brancas na extremidade próxima as orelhas, relatavam sua idade. Seus olhos eram de um azul muito bonito e seu peito, forte e peludo, eram uma parte do corpo que chamava bastante atenção. Dava pra notar que, quando tinha pouca idade, tinha um corpo invejável. Marcos era seu nome. Era casado e tinha dois filhos, que não moravam na cidade. Ambos os filhos dele eram mais velhos que eu, tendo 22 e 20, respectivamente. Eu me encontro com 18. O fato de estar tramando com um cara mais novo que os próprios filhos o excitava. Acho que ele se sentia cheio de vigor fazendo isso, achando-se o maior garanhão. Ele era cliente fixo e fiel há algum tempo já. Acordei-o beijando seu peito, pescoço, orelhas e sua boca. Ele acordou sorrindo e correspondendo meus beijos. Levantei-me para escovar os dentes. No chão tinham 3 camisinhas, resultado da noite que tive com Marcos. Fui até o banheiro e escovei os dentes. Quando voltei, encontrei Marcos excitado, pronto pra mais uma vez. Apenas sorri e mordi o lábio inferior, com a maior cara de safado do mundo. E fui à luta. Não gostava daquilo, mas quanto mais vezes ele me comesse, mais ele pagaria. Transamos loucamente mais duas vezes antes de partir. Ele me levou pra almoçar em um restaurante famoso na cidade antes de deixar-me em casa. Assim que paramos na porta do meu apartamento, ele disse:
- Rafael, você eh o melhor garoto de programa da região. Sexo com você eh incrível. Aqui está seu dinheiro, e mais um agrado pra você. - Assim que o disse me entregou mil reais e uma nota de cem. Cheguei ao seu ouvido, de modo sexy, e disse ao seu ouvido, mordendo-o entre as palavras:
- Foi um prazer... Literalmente. Eu que tenho que lhe dar um agrado pela noite que me deu.- Assim que acabei de dizer, enfiei a língua em seu ouvido e o devolvi os cem reais a mais que ele me deu. Ele me beijou pela ultima vez, e eu saí do carro.
Fiquei o vendo afastar, virei-me e me deparei com a fachada do prédio em que eu morava. Na fachada havia uma parede de vidro, que refletia a imagem da pessoa. Fiquei olhando meu reflexo por um tempo. Meus olhos castanhos eram completados por cílios grandes e uma sobrancelha perfeitamente e naturalmente bem desenhada, da qual eu apenas tirava o excesso, esse conjunto dava um ar inocente e um pouco infantil a meu rosto. Cabelos lisos, batendo em meus ombros e uma barba cerrada. Não sou alto, tenho 1,68 de altura, e meu corpo não eh feio. Sou o que chamam de "falso magro", com um corpo que eu considerava normal. Minha pele, morena clara, não tinha uma espinha sequer. Meus cabelos eram extremamente pretos, o que dava impressão da minha pele ser mais clara e minha boca mais vermelha. Enfim, era uma pessoa normal. Resolvi parar de me admirar ali e entrar. Abri o portão e me dirigi ao elevador do prédio. Junto comigo entrou um garoto pouco mais velho que eu que morava no prédio. Tales era bem filhinho de papai. Eu já havia feito alguns programas com ele. Ele pagou bem, até.
- Oi, delícia. - Disse ele.
- Oi, Tales, tudo bem? - Disse, educadamente.
- Melhor agora, com você aqui. Diz ai, o que vai fazer hoje a noite? - Disse ele, já bem próximo de mim, segurando-me moela cintura com uma mao e pela nuca com a outra. Seus olhos castanho-claros estavam fixos nos meus e sua boca carnuda estava quase colada à minha. Resolvi provocar, chegando mais perto da boca dele e, quando estávamos praticamente nos beijando, virei o rosto e respondi:
- Por enquanto nada. Por que?
- A gente podia sair hoje. Sei lá, um cineminha, um japa... Um motel... - Disse ele, chegando perto novamente.
- Você tem meu número, não tem? - Perguntei. Assim que perguntei, o elevador se abriu, estávamos no meu andar.
- Tenho sim. - Disse ele.
- Me liga mais tarde que resolvemos isso... E o preço. - Disse, dando-lhe um rápido selinho na boca e saindo do elevador. Ele ficou me olhando até o elevador fechar. Quando estava quase fechado, pisquei pra ele e ri. Fui rindo até a porta do meu AP. Haviam dois por andar, e os apartamentos eram enormes. Abri a porta.
- Amor, cheguei. - Disse entrando em casa. Fui recebido pela cadela que eu criava. Capitu, a pequena poodle, pulou em mim com felicidade ao me ver. Da varanda, vinha meu namorado. Bernardo me pegou e me tomou pra si com um beijo selvagem e caloroso.
- Tava com saudades, amor. - Disse ele, assim que parou o beijo. Bê, meu namorado, era o homem que eu mais amava na vida. Seus olhos eram negros como a noite e seus cabelos encaracolados o deixavam um Deus. Seu corpo era maravilhoso. Com seus 1,78 de altura, um barriga invejável e pernas grossas, ele era o homem perfeito. Uma vez, uma amiga nossa disse que nos encaixavamos tão perfeitamente que até nossos olhos combinavam, pois enquanto ele tinha olhos de caçador implacável, eu tinha olhos de vítima indefesa.
- Também senti, amor. - Respondi.
- Preto, - Disse ele- Quanto ele te pagou?
- Mil. Na verdade mil e cem, mas devolvi os cem. - respondi.
- Muito bem. - Disse ele, beijando-me. - Assim ele vai voltar sempre.
- Sim. E o Tales, aquele guri que mora no prédio, vai me ligar mais tarde.
- Ótimo. Hoje vou sair com o Josué de novo. Aquele viado velho ta com um fogo que puta que pariu. - Disse ele, rindo. Eu também ri e disse:
- Não reclama. Se não fosse ele, não morariamos aqui.
- Não estou reclamando. Ele ajudou muito a gente. E me ajudou a te dar a vida que eu prometi que daria. - Ele disse isso e me beijou novamente. Bernardo também fazia programa. Nós começamos nisso juntos, mas nem sempre fomos assim.
Ele me pegou por trás, me encoxou e disse:
- Quem eh teu macho?
- Você. - Respondi.
Ele me beijou mais uma vez e voltou para a varanda, onde estava fazendo exercícios. Sentei-me no sofá e comecei a lembrar de quando tudo tinha começado. De quando eu era um garoto comum, apaixonado por Bernardo, e ele também. Quando não precisávamos fazer isso pra sobreviver. Eu não me orgulhava daquilo. Nem um pouco.
Então, lindos, o que acharam? Se tiveram gostado, comentem que eu continuo. Se não tiverem, me falem que eu renovo o conto. Mas não deixem de comentar. Beijooos 😘😘😘😘😍😍😍😍❤❤❤❤.
