Uma Amor de infância - capítulo 15 segunda temporada

Um conto erótico de LuisMagalhães
Categoria: Homossexual
Contém 1578 palavras
Data: 06/06/2015 19:38:20
Última revisão: 06/06/2015 19:46:34

Agora o Primeiro Capítulo da Segunda Temporada de Um Amor de Infância.

...“eu te amo... Tomás...”

NARRADO PELO AUTOR

(Pouco antes do tiro – dentro do teatro)

Todos estavam sentados, estavam esperando os atores tirarem as roupas e se reunirem no palco para agradecerem. Adam não estava mais no seu lugar. O celular de Alicia toca na bolsa e ela vê que era uma ligação de Adam (caso queira lembrar da conversa, é só ler o final do último capítulo da primeira temporada, vou relembrar o trecho final).

ALICIA: Nossa Dan, falando assim até parece que você vai se jogar de um penhasco...

ADAM: Do jeito que eu estou eu só preciso que alguém me empurre...

DESCONHECIDO: Se essa é a sua vontade...

ALICIA: Dan, quem está com você? Dan? – Alicia estava começando a se alterar, estava mais que preocupada.

Um tiro. O barulho chamou a atenção de todos dentro do teatro e ficaram em silêncio, apenas Alicia gritou desesperada: “DAN!”. Todos olharam para ela, viram que ela estava com o celular na orelha e compreenderam: Adam tinha sido baleado. Alicia podia ouvir engasgos e que algo escorria do outro lado do telefone e se desesperou mais ainda. Os atores já haviam agradecido e ainda estavam no palco, olhando para Alicia desesperada falando com Adam do outro lado do celular. Logo os presentes dentro do teatro ouviram ela gritar.

ALICIA: Dan? DAN? ADAM, FALA COMIGO PELO AMOR DE DEUS... ADAM!!! – ela estava gritando desesperadamente no meio do teatro enquanto todos olhavam para ela. Ela ouviu um barulho de uma pancada e a chamada caiu (o celular de Adam tinha caído e quebrado a tela). Alicia correu para a saída do teatro, mas as portas estavam fechadas e guardadas por dois seguranças.

- EU PRECISO SAIR, ACHO QUE MEU IRMÃO FOI BALEADO!!!

- Eu sei senhorita, mas justamente pelo fato de que ouvimos um tiro é que não podemos deixar que ninguém saia. Pode ser muito perigoso...

- VOCÊ NÃO TÁ OUVINDO?! É O MEU IRMÃO QUE ESTÁ LÁ FORA AGORA!!!

- Nós não podemos fazer nada...

Dentro do teatro havia um reboliço intenso. Tomás havia se aproximado de Alicia e estava olhando para os seguranças quando disse:

- Abram essa porta, meu amigo tá lá fora agora correndo perigo!

- E quem é você para mandar em mim?

- Ele é meu filho... – o pai de Tomás apareceu na história.

- E quem seria o senhor? – continuou o segurança, ainda ignorante.

- Eu sou o homem que ainda mantém esse Teatro de pé. O estabelecimento pode ser do governo, mas sou eu quem mando os investimentos para esse lugar e eu estou mandando você abrir essa porta agora!

Os seguranças aparentemente ficaram envergonhados e destrancaram as portas: cada um puxou cada parte da porta, Alicia saiu correndo na frente de todos.

- ADAM!

- Alicia, espera!! – pediu Tomás, seguindo ela.

Ela olhou para o lado esquerdo da rua e não viu nada e então olhou para o lado direito e sobre a calçada viu a poça de sangue formada.

- AI MEU DEUS! ADAM! – ela ainda estava desesperada e correu até o sengue.

O corpo não estava lá. Ela se agachou: os joelhos tocavam o sangue. Tomás se agachou junto a ela, à sua esquerda e Vitor, à sua direita: todos já tinham formado um círculo ao redor deles. Ela viu o celular encharcado de sangue: estava com a tela rachada em três partes. Ela pegou o celular na mão e acalmou a voz, estava chorando tanto que não conseguia gritar, só chorar.

- É.... é o.... é o celular do Dan.... – ela apertou o celular ensanguentado sobre o peito, manchando sua camisa branca e começou a chorar baixinho – Ai me Deus (soluço), ai meu (soluço) meu Deus...

Vitor deu apoio para ela encostar sua cabeça e Tomás olhava o sangue, paralisado. Alicia se soltou de Vitor e olhou para Tomás.

- Você sabe o que aconteceu com ele, não sabe? – ela perguntou entre soluços. Ele não tinha palavras. Segurou seu ombro e puxou ela para um lugar privado.

- Vem aqui... – eles pararam longe o suficiente dos outros e ele começou a explicar todo o caso para ela – O Dan te contou de umas mensagens que ele vinha recebendo?

- Não...

- Ele estava sendo ameaçado por mensagens de um DESCONHECIDO...

- Ameaçado porquê?

- Deixa eu te explicar desde o começo – ele respirou fundo e começou – Alguns dias atrás, Dan ouviu uma conversa minha com o Max. Ele chamava o Adam de bichinha e perguntava quando que eu ia “comer” ele, sem ofensa – ele se explicou com Alicia – Eu não sabia o que responder e não sabia que Dan estava escutando tudo de trás da porta. Nesse dia ele foi lá em casa para que eu ajudasse ele a fazer o trabalho de Física... Agora me lembro: era Segunda- feira...

- Sim, eu lembro que ele me disse que ia na sua casa – Alicia tinha se lembrado que foi naquele mesmo dia, antes de Dan ter ido na casa de Tomás, que ele confessou sua opção sexual.

- Pois é, ele foi e passamos a tarde toda fazendo o trabalho e nos divertindo.... Mas então naquela madrugada ele começou a receber mensagens desse DESCONHECIDO, Na escola, na Terça-feira, ele recebeu uma mensagem que dizia que se ele não saísse perto de mim, você ou eu iriamos sofrer “consequências” ...

- Mas porque sair de perto de você? – Alicia estava confusa.

- Quando eu estava conversando com Max, ele disse que se eu não transasse com Adam, ele iria fazer isso primeiro: estava tratando a virgindade do Dan como um jogo. Adam ficou preocupado que se ele negasse dar pro Max, ele acabasse estuprando ele a força e ele desconfiava que ele era o DESCONHECIDO. Então acho que Max queria que ele se afastasse de mim para que Dan fosse só dele.

- Meu Deus.... – Alicia ouvia tudo atentamente.

- Quarta à noite, depois da festa a fantasia, Dan me levou em casa: eu estava drogado e ele me ajudou a tirar a roupa e me levou pro banheiro...

- Adam tirou sua roupa? – Alicia não podia esconder o sorriso.

- Não se preocupe, ele teve respeito o suficiente para não tirar minha cueca – Tomás deu um sorriso – Mas de algum jeito o maníaco conseguia ver tudo e disse, por mensagem, que ele tinha cometido um erro gravíssimo. Ele logo ligou pra você e ficou se culpando por ter feito tudo aquilo, que não deveria ter ido na minha casa. Ele estava muito preocupado.

- É, Dan sempre foi super protetor... Ele não pode ter morrido...

- Voltando, você atendeu e ele pediu pra você ir pra casa e se trancar, mas então eu proibi ele de sair da minha casa, porque ele poderia se deparar com o maníaco. Foi aí que ele ligou pra você e disse pra ir pra minha casa. Ficamos esperando até que um carro parecido com o do Vitor dobrou a esquina e começou a capotar: ele desabou em lágrimas e saiu gritando pela rua, correndo. Quando chegamos no carro vimos que era o carro do Caíque e não o do Vitor. Levamos ele pro hospital, você sabe.

- Sim, isso foi essa madrugada, eu acho...

- Quando eu fui na sua casa hoje à tarde, antes de vir para cá, Adam estava banhando e eu fui esperar ele no seu quarto. Acabei vendo suas mensagens e ele tinha conversado com o DESCONHECIDO sem me dizer nada. Dan perguntou se ele trocava a sua virgindade pela nossa segurança – Alicia empalideceu – E o cara disse que não, que queria mais, queria ele só pra ele e o Dan aceitou.

- Ah Dan... Já perdi a conta de quantas vezes ele já se sacrificou por mim... – ela abriu um sorriso simples.

- Por nós... – ele sorriu também – Continuando, eu tentei fazer ele mudar de ideia e ele disse que era o único jeito, o único jeito de se redimir por ter feito aquilo com Caíque e de manter nós a salvo. O cara é muito cabeça dura... Eu sabia que o encontro seria quando as cortinas abaixassem. Eu ainda vi ele se levantando e indo pra saída, mas eu não pude impedir. Como que eu iria saber que o maníaco desejava matar ele?

- É, eu também vi ele sair, ele estava chorando muito...

- Algo me diz que foi algo que eu fiz... – Tomás estava pensativo.

- Você não tem ideia do porquê, não é?

- Você sabe o porquê?

- Sei...

- Tem a ver comigo, não tem? Me conta.... – Alicia queria contar-lhe tudo.

- Eu não posso, pelo menos não agora. É muito sério... Mas temos que pensar nele agora, como ele pensou na gente.

Eles ficaram se encarando por um tempo, até Vitor vir em direção a eles.

- Algo me diz que o cara que fez isso com Dan, foi o mesmo que fez o Caíque se acidentar.

- Por que? – perguntou Alicia.

- Acho que pelo fato do Adam ter salvado Caíque ele quis se vingar dele. E vocês não sabem da nova: Caíque sumiu do hospital a pouco mais que meia hora atrás. Estão dizendo que o cara que atirou no Dan deve ter sequestrado Caíque...

Tomás escutava tudo de cabeça baixa: era evidente que ele estava pensando em alguma coisa. Alicia percebeu seu estado de “análise” e não se conteve.

- O que foi Tom? – Tomás levantou a vista para ela: seu rosto estava franzido e logo se suavizou, parecia que ele estava desvendando o mistério.

- Não pode ser.... – Tomás disse para Alicia – É ele...

Continua...

Pela notas baixas que recebe no conto anterior não estou agradando, desculpe vou me esforçar mais 😆😉😔😓

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Comentários

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Não liga para as notas seu conto ta excelente olhe o tanto de gente diferente que comenta isso mostra que vc esta agradando há várias pessoas ainda torço pelo tom sempre tom calma adam seu super herói vai te salvar

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Nojo do Caique nojo, Adam tem que está bem

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É aí que vai acontecer o acidente de carro ou mais pra frente? Esse Tomás é muito lerdo kkkk amei o conto em si. Abraço!

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Sabia que o desconhecido era o caíque, filho da mãe. (Não liga não, o capitulo anterior foi ótimo).

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Será q o manico é o Caíque???? Bom no começo eu desconfiei dele mais depois achei q era o max ou outra pesso, agr minhas suspeitas voltaram pra ele..e agr sera oq vai vir pela frente?? Ah e foi mal se estou comentando seu conto so agr.

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O maníaco é o Caíque... Mais um hoje né? Rsrs...

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