Meu "primo" hétero #6 (Ser pai é...)

Um conto erótico de Nathan (Patrick)
Categoria: Homossexual
Contém 3546 palavras
Data: 07/06/2015 01:21:49

*Narração do Nathan.

Nós estávamos dormindo juntos pela primeira vez, ele me abraçava apertado e eu repousava em cima do seu peito sentindo sua respiração e ouvindo seus batimentos, o quarto estava escuro, estava meio frio então estávamos bem quentinhos embaixo daquele edredom. Até batidas na porta me fizeram despertar. Antes que eu pudesse pensar em esconder o Guilherme meu pai entra no quarto, espera, eu não tinha trancado essa porta?

-Bom dia meninos, eu preciso conversar com vocês, mas não agora! Lavem essas caras e desçam pra tomar café! – Disse ele, só pra mim mesmo porque o Guilherme estava roncando ao meu lado. Saiu e me deixou com cara tipo “Oi?”.

-Acorda idiotinha... – Disse eu dando selinhos na boca do Guilherme, depois na bochecha e na ponta do nariz, fiquei dando selinhos até ele acordar.

-Hmm... Que foi? – Disse ele colocando a mão no meu rosto e fazendo um carinho desajeitado ainda de olhos fechados, eu me deitei em cima dele e fiquei beijando seu pescoço, senti uma coisa dura cutucando minha barriga, agora sim, ele acordou. – Bom dia, não fui só eu que acordei! – Disse ele apertando o pau, puta que pariu, estava bem marcado na bermuda dele, pude ver que é de um bom tamanho e bem grosso, quase que eu coloquei pra fora ali mesmo, mas eu não posso me entregar assim tão facilmente né?

-Depois a gente da um jeito nisso, mas eu preciso falar uma coisa...

-Eu também! Deixa eu falar a minha primeiro. – Disse ele me interrompendo.

-Não, a minha é mais importante!

-Mas a minha eu já tô desde ontem d enoite querendo te falar, mas você estava dormindo! – Disse o Gui.

-Guilherme o que eu tenho pra falar é que meu... – Quando eu terminar ele me interrompeu.

-QUER NAMORAR COMIGO? – Gritou me dando um susto, ele parecia estar nervoso, pude ver sua fisionomia mudou, ele parecia uma criança insegura, naquele momento eu percebi que tenho que cuidar muito do coração do meu menino-homem, tomar muito cuidado pra não magoa-lo kk’s.

-Claro que aceito, mas não precisava esse escândalo todo! – Disse eu rindo e dando um selinho nele. – Acho que até meus pais ouviram kk’s.

-Você pode ter certeza que ouvimos! – Disse minha mãe do outro lado da porta.

-Mãe, para de ouvir atrás da porta! Que coisa feia... – Disse eu jogando um sapato na porta.

-Tô amarradão em você sabia? – Disse ele, eu olhei em seus olhos e naquele momento eu percebi, caralho, eu quero passar o resto da minha vida com esse garoto e esse é o pensamento mais lindo que eu já tive. Imagine nós dois velhinhos, lembrando de quando éramos dois jovens apaixonados.

-Eu também tô amarradão em você. – Disse eu, ele deu um beijo na minha testa e me abraçou, ficamos um bom tempo abraçados.

-Então, agora você é meu namorado! Meu namorado... – Disse ele com um sorriso lindo de orelha a orelha.

-E você é meu, meu namorado lindo. – Disse eu sorrindo pra ele e ajeitando seus cabelos que estavam mega rebeldes. – Teu cabelo tá um desastre de bagunçado... – Eu afundei meu nariz em seu cabelo sentindo o seu cheiro. – Mas pelo menos esta limpinho e cheiroso.

-Obrigado papai kk’s. – Disse ele. – O que você queria me contar?

-Ahh sim, meu pai entrou aqui no quarto e viu a gente juntos! – Disse eu, ele arregalou os olhos e até sentou na cama, mas eu o puxei de volta. – Fica calmo, ele só disse que quer conversar com a gente, mandou a gente acordar descer pro café! Ele parecia bem calmo sabia?

-Isso é ótimo, tomara que a sua mãe tenha colocado a cabeça dele no lugar! – Disse o Gui.

Nós fomos lavar o rosto e escovar nossos dentes, ficamos nos empurrando na pia pra usarmos ao mesmo tempo, ele me puxou e me deu um selinho com a boca toda suja de espuma, olhamos no espelho e nossas bocas nem apareciam direito no meio de tanta espuma, rimos e começamos a jogar água um no outro, molhamos o banheiro inteiro e eu fiz ele secar! Ninguém mandou ele começar... Mas eu ajudei, fiquei com pena kk’s

Nós saímos do banheiro e ele ficou olhando meus mini-quadros na parede enquanto eu mexia no meu celular, eram ao todo oito quadrinhos, quatro com retratos de abelhas e quatro com retratos de colmeia, ganhei eles do meu pai.

-Gostou? – Perguntei eu, ele ainda estava de costas pra mim.

-Você gosta mesmo de abelhas né? – Perguntou ele se virando pra mim.

-Gosto. Abelhas são seres incríveis! – Disse eu andando até, ele colocou a mão na minha cintura e apertou me fazendo ficar molinho em seus braços.

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*FlashBack.

Éramos dois garotinhos, estávamos brincando no quintal de casa, meu pai estava filmando nós dois no balanço.

-Pai, olha como eu me balanço alto! – Disse eu pro meu que nos filmava.

-Cuidado pra não cair viu? – Disse ele.

-Não se preocupa não Nathan, eu não vou deixar você se machucar! – Disse o Gui do meu lado, eu estava usando um macacão jeans com uma blusa listada por baixo, ele usava um moletonzinho do “Pernalonga” e uma bermudinha jeans abaixo do joelho.

Nós paramos de nos balançar e fomos brincar de pique-pega.

Chegamos perto da roseira da minha mãe, estava bem florida e rodeada por abelhas, eu tentei pegar uma rosa mais tinham abelhas ali e eu morria de medo de abelhas, mas mesmo assim eles já me fascinavam por inúmeras razões, sua vida.

-Nathan, deixe as abelhas em paz! – Disse meu pai, mas eu não dei ouvidos, até sentir uma abelha subindo da minha mão.

-Paaai! – Gritei eu, ele veio correndo.

-Não se mexe! – Disse ele pegando minha mão e colocando perto de uma flor, a abelha saiu da minha mão e voou pra flor. – Ela não iria te ferroar, as abelhas morrem quando ferroam algo ou alguém.

-Elas morrem? Por quê? – Disse eu.

-Porque quando elas picam o ferrão sai e leva junto alguns órgãos delas, todas são assim. Elas se sacrificam pela colmeia.

-Que burras! – Disse o Guilherme.

-Não... É lindo, elas morrem, se sacrificam pra proteger as outras! Mesmo trabalhando tanto. – Disse eu olhando aquelas criaturas incríveis. Desde esse dia eu tenho um fascínio por elas.

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*Narração do Guilherme.

Nós descemos as escadas e todo mundo estava na cozinha, podíamos ouvir que a TV da cozinha estava ligada, era musica, eu segurei sua mão e entramos na cozinha de mãos dadas, eu lutaria por ele, como sei que ele lutaria por mim. Sua mão suava e eu podia sentir que ele tremia.

-Não fica nervoso não, eu tô aqui! – Disse eu, ele me olhou e fez um carinho no meu rosto.

Entramos na cozinha e os pais dele pararam o que estavam fazendo e nos encaram, a mãe dele deu um sorriso calmo.

-Bom dia, meus amores. – Disse ela.

-Bom dia, meus moleques! – Disse o pai dele sorrindo pra nós, eu me sentei, mas do nada o Nathan começou a dançar no meio da cozinha, a TV estava no canal onde passa clipes musicais de manhã, estava tocando a musica “Rude” da banda “magic”, ele começou a dançar no meio da cozinha, só de cueca samba canção do “Bart Simpson” com fendas dos lados e uma regata, ele estava tão lindo.

-Sai da frente, retardado! – Disse a mãe dele tentando passar por ele pra colocar a mesa do café.

-Why you gotta be so rude? ♫ ♪ - Disse ele cantando enquanto dançava e olhando pra mãe.

-Vou dar na tua cara hein?! – Disse ela o empurrando.

-Vai dançar na boate! Nathan, porra! – Disse o pai dele.

-Marry that girl marry her anyway… ♫ ♪ - Cantou ele pro pai.

-Toda a manhã é isso. – Disse o pai dele. – Por isso eu tenho medo de perder meu menino, ele alegra essa casa, imagina como seria o café se não tivesse ele dançando logo de manhã?

-Eu entendo o senhor, mas preciso dizer que eu amo o Nathan e quero cuidar dele, mas não quero tirar ele de vocês, vocês entendem?

-Claro que entendo, e dou minha benção a vocês, cuida do meu filho ok?

-Pode ter certeza que eu vou, padrinho. – Disse eu o abraçando.

A musica terminou e pensamos que ele se sentaria pra tomar café conosco, grande engano, começou a tocar a musica “Sem medo de amar” da banda Onze:20, ele voltou a dançar e cantar, com mais vontade ainda, era tão lindo ver ele ali, sem nenhuma produção ou roupas caras, só ele, de pijama kkk’s Dançando na cozinha, sendo ele mesmo, sendo sexy sem querer ser sexy, sensual, lindo. E cara, ele tem uma pernas! De parar o transito kk’s Sem caô!

Nós continuamos a conversar enquanto o maluco dançava.

-Vem dançar com o papai, vem facada! – Disse ele pegando o cachorro no colo e dançando com ele.

-É só fingir que ele não esta ali, que daqui a pouco ele para viu? Acostume-se, agora que vocês são namorados você vai ver muito essas maluquices dele! – Disse o meu padrinho, quando ele disse isso eu corei na hora.

-Não se preocupa não, eu vou adorar ver ele dançar, todos os dias! – Disse eu, meu padrinho me lançou um olhar de reprovação que me fez baixar a cabeça, ele aproximou sua cadeira da minha e olhou dentro dos meus olhos.

-Olha aqui rapaz, eu praticamente te criei e sei que você vai respeitar meu filho, mas saiba, tudo que você fizer, eu vou saber! Se você machuca-lo, eu vou machucar você! Se por acaso você mentir pra mim ou pra ele, eu vou descobrir! Ele é meu único filho, meu tesouro, ele não é “seu”, eu estou te emprestando entendeu? Ele é meu garotinho, não sua conquista! Cuida bem dele! O que você fizer de ruim com ele, eu faço contigo, ouviu? – Disse ele, caralho, nunca pensei que meu padrinho fosse um pai tão ciumento.

-Ouvi... – Disse eu me sentindo um cão castrado.

-Que bom! – Disse ele me dando um abraço de lado.

-Que lindo, os três homens da minha vida juntos! – Disse a minha madrinha se sentado à mesa, ela pegou uma laranja na fruteira e jogou na cabeça do Nathan. – Para de fogo nesse rabo e senta na mesa, chega de dançar!

Ele não deu muita importância e continuou a dançar.

-Garoto, senta! – Disse ela, mas ele fingiu não ouvir. – Se eu me levantar daqui, eu vou pegar minha sandália! – Disse ela, na mesma hora ele se sentou, até meu padrinho se ajeitou na cadeira kk’s Dona Helô como sempre mostrando quem manda naquele “barraco”.

-Já sentei amô! – Disse o Nathan se sentando no colo da mãe.

-Ahh minhas pernas, você é pesado! – Disse ela, mas ele nem deu importância e continuou ali.

-Nathan, vem aqui que o pai quer conversar contigo! – Disse o meu padrinho ao meu lado.

Ele deu a volta na mesa e se sentou no colo do pai.

-Queria te pedir desculpas por ontem, você não merecia ter ouvido aquelas coisas, você deve achar que eu sou o pior pai do mundo.

-Eu nunca pensaria isso de você, mas eu não devia perdoar coisa nenhuma, mas como eu encontrei Jesus, eu vou pedoar! Kk’s – Disse ele com seu bom humor de sempre, deu um beijo na bochecha do pai. –Pai, não tem nada pra eu perdoar, você é meu pai e eu já devia saber o quanto você é ciumento kk’s A gente não devia ter escondido isso de vocês, afinal, como você sempre diz, eu e você somos melhores amigos!

-Isso mesmo, não precisavam esconder de nós, eu só fiquei meio “cabeça fechada”, porque eu sempre vi o Guilherme como um filho, mas isso não quer dizer que você tenha que vê-lo como seu irmão, e nem que vocês sejam parentes! Na verdade, isso é ótimo, você esta em um relacionamento com alguém que eu conheço muito bem e que confio! – Disse o pai dele apertando Nathan em seus braços, dava pra sentir o amor entre pai e filho. Tomamos café todos juntos e naquele dia não fomos pra loja, meu padrinho deu dia de folga pra gente, eu não liguei muito, afinal de um jeito ou de outro eu ficaria grudado no Nathan o dia inteiro.

Ficamos o dia inteiro juntos, depois do almoço delicioso que a mãe dele fez. Estávamos sentados no sofá vendo um filme muito engraçado, grudadinhos embaixo dos cobertores. Do nada o pai dele desce as escadas e se senta entre nós dois, quase me jogando pra fora do sofá.

-Que filme é esse? – Perguntou ele tirando a bacia de pipoca das mãos do Nathan.

-Não sei... – Disse o Nathan revirando os olhos, estávamos querendo das uns amassos quando o pai dele apareceu.

-Ahh eu adoro esse filme kk’s. – Disse o pai dele se espojando no sofá, eu olhava pro Nathan, droga, era melhor quando a gente namorava escondido. Depois de meia-hora de filme o pai dele já estava roncando do nosso lado. Eu fui na ponta do pé pra perto do Nathan.

-Kk’s Guilherme, meu pai pode acordar! – Disse ele mordendo os lábios, cara, o perigo deixava tudo mais gostoso.

-Vai nada, ele esta até roncando! – Disse eu dando um selinho nele.

-E eu achando que você fosse ser um “cachorrinho” que ia ficar longe de mim quando meu pai estivesse perto, me enganei e adorei isso! – Disse ele.

-Ei... Separa, agora! – Disse o pai dele quando íamos começar a dar uns amassos.

Eu me levantei e fui pro outro lado do sofá, Nathan bufou e continuou vendo o filme com uma cara de bravo e frustrado. O filme já estava quase terminando quando o pai dele se levantou pra ir ao banheiro e não voltou mais, acho que ele percebeu que só queríamos ficar juntos, não íamos fazer nada demais.

Eu me sentei ao seu lado, ele jogou suas pernas sobre as pernas, nos cobrimos e ele apoiou a cabeça no meu braço. Eu mudei muito depois que eu comecei a ter esse relacionamento com o Nathan, eu sempre soube que gostava também de homens, desde novinho, mas eu também gostava de mulheres, quando entrei na maioridade eu deixei de sentir atração por mulheres e me descobri gay, sentindo atração apenas por homens, mas agora eu só consigo sentir atração pelo meu homem, meu Nathan.

“Eu olho profundamente em seus olhos, eu toco você cada vez mais

Quando você vai embora, imploro para você não ir.

Chamo seu nome várias vezes seguidas

É tão engraçado tentar explicar

Como estou me sentindo, a culpa é do meu orgulho.

Porque eu sei que não entendo

Como seu amor pode fazer o que ninguém mais pode...

Deixou-me com cara de louco agora, seu amor.

Deixou-me com cara de louco agora, seu toque.

Deixou-me esperando você me ligar, seu beijo.

Deixou-me esperando você me salvar...

Tão loucamente apaixonado

Deixou-me com cara de loucamente apaixonado

Quando falo com as meus amigos baixinho

“Quem ele pensa que é?” Olhe o que você fez comigo!

Saio de tênis e Jeans, não preciso nem comprar uma roupa nova

Se você não está lá, não tenho quem impressionar.

O modo como você sabe o que eu achava que sabia

A batida que meu coração pula quando tô com você

Mas eu ainda não entendo

Ninguém mais tem um amor como o seu

Deixou-me com cara de louco, amor

Não sou eu mesmo, ultimamente estou bobo, não faço isso.

Estive me enganando, amor, não importa.

Porque o seu amor levou o que tenho de melhor

E, amor, você está me fazendo de bobo.

Deixou-me animado, mas não ligo pra quem vê

Porque, amor, você me deixou, me deixou tão louco.”

.

.

.

*Narração do Nathan.

-Esta a fim de ir tomar um sorvete? – Perguntou o Guilherme deitado com a cabeça em meu colo enquanto eu fazia um cafuné em seus cabelos.

-Claro, só deixa eu me arrumar.

-Não precisa, você esta ótimo! – Disse ele, ótimo estava ele, usava uma bermuda jeans abaixo do joelhos, toda customizada e uma camiseta do “Chicago bulls”, que com certeza eu iria roubar pra mim kk’s.

-Espera um minuto que eu já volto. – Disse eu subindo as escadas e nem dando importância pras suas reclamações, se ele e meu pai fossem “pai e filho” não se pareceriam tanto.

Eu coloquei uma regata do Jay-Z que eu tinha “roubado” kk’s De um ex namorado meu e uma bermuda de moletom cinza, coloquei meus chinelos, borrifei meu perfume, coloquei um boné virado pra trás e desci as escadas.

-Até que foi rápido mesmo! – Disse ele se levantando do sofá.

-Vamos então? – Disse eu indo até a porta, mas ele me segurou pelo braço e fungou no meu pescoço.

-Eu amo esse seu perfume, sabia? – Disse ele.

-Kk’s Sabia... Espera! Tenho que avisar meu pai! – Disse eu subindo as escadas com ele atrás de mim. Bati na porta do escritório dos meus pais.

-Entra! – Disse meu pai, eu entrei e meu pai estava sentado á mesa polindo suas armas, eram três pistolas ao todo, de tamanhos e calibres diferentes, sobre a mesa, elas uma ao lado da outra e ele com uma na mão. Quando viu isso, Guilherme ficou branco que nem um papel kk’s Meu pai tinha o costume de fazer esse tipo de coisa, principalmente na frente de namorados meus, eu pensei que com o Guilherme seria diferente, afinal, ele já o conhece e de todos os namorados que já tive o Gui é o que o meu pai mais trata “bem”.

-Pai, eu vou com o Guilherme tomar um sorvete! – Disse eu.

-Aonde? – Disse ele parando de polir suas armas e as colocando sobre a mesa.

-No UPA! Claro que é na sorveteria. – Disse eu.

-Olha a petulância hein? Vão voltar que horas?

-Sei lá pai, antes do jantar! – Disse eu.

-Que horas?! – Perguntou ele de novo, mas dessa vez olhando pro Guilherme que continuava branco e apavorado.

-Érr... Acho... Acho que... Umas 18h00min? – Disse ele.

-Está ótimo, quero vocês de volta antes das 18h00min, ok? - Disse meu pai.

-Esta bem! – Disse o Guilherme, numa das paredes do escritório tinham um quadro cheio de fotos minhas quando pequeno, eu com cinco anos dando um selinho no meu pai e na minha mãe. Outro de mim com a mesma idade, cinco anos, cheio de espuma de barbear no rosto, sentado na pia com meu pai ao lado de barbeando. Outra de mim bebê com meu pai mordendo minha bochecha e eu sorrindo. Outra de mim dormindo em cima das costas do meu pai. Outra de eu pendurado no pescoço dele. Outra de mim vestido com um uniforme do time do meu pai, ele também de uniforme e comemorando um gol, ele comigo no colo, eu com os bracinhos levantados e ele também. Ele me ensinando a ler, a andar de bicicleta. Eu amo meus pais igualmente, mas sempre fui mais grudado com o meu pai, por ele sempre fazer questão de sermos melhores amigos, minha mãe é minha RAINHA e eu sempre vou ser o bebê dela.

Depois do meu pai dar um sermão no Guilherme, nós saímos pra tomar nosso sorvete.

Entramos na sorveteria e comecei a escolher meu sorvete.

-Boa noite tio! Eu quero um de Açaí com banana, por favor... – Disse eu pro tio, eu tomo sorvete ali desde que me considero por gente, meu pai sempre me trazia ali e eu já era conhecido do tio, tanto que várias vezes eu ganhei sorvete fiado kk’s.

-Não acredito que você gosta de sorvete de açaí com banana? Eu amo! – Disse o Guilherme. – Pensei que você fosse pedir, algum “frozen iogurte” de baixa caloria kk’s.

-Kk’s Palhaço, eu tomo sorvete aqui desde que eu me entendo por gente! – Disse eu.

-Eu sei disso. – Disse ele segurando minha mão. Nós pegamos nosso sorvete e fomos andar no calçadão da praia. Conversamos sobre muitas coisas, eu fiquei zoando ele por ter morrido de medo do meu pai, mas ele não admitia, não quis dar o braço a torcer. Como sempre...

Nosso relacionamento esta tão perfeito, eu sinto que estou me apaixonando mais e mais por ele, tenho medo disso, medo dele partir meu coração, medo de perdê-lo. Medo de estar apostando todas as minhas fichas em algo que pode não ter futuro, podemos estar vivendo um conto de fadas: “O príncipe e o vagabundo” “O garoto do Leblon e o garoto do subúrbio”, mas quanto tempo esse conto de fadas vai durar, será que vamos ter um final feliz e viver “felizes para sempre...”? , já enfrentamos as primeiras barreiras e sei que ainda termos muitas pela frente! Eu nunca me apaixonei assim por alguém, ele me mostrou coisas novas, me fez sentir coisas novas e fez os conflitos dentro de mim desaparecerem, desapareceu com meus medos e me faz muito bem, mas será que esse “amor”, é eterno? Esse “pra sempre” é pra sempre?

Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu tô apaixonado por ele e tenho certeza, se ele estiver ao meu lado, eu consigo superar tudo isso e deixar meus medos de lado.

Continua...

Pronto meus amores, aqui esta um novo capitulo, espero que tenham gostado.

Deixe sua nota, um comentário e muito obrigado por ter lido o meu conto! XOXO ♥

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Comentários

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...disse eu me sentindo um cão castrado...

ri demais.

acompanho todos seu contos,gosto da maneira que vc se expressa através da história. e a nota? claro que é dez.

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O próximo por favor!! Rs to louca pelo casal bjo amor❤️

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Casal do ano esses 2 hahahahaha Muito show :)

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Amo seu conto! Nathan e seus pais são o maior barato! Nathan e Guilherme são uns fofos! Realmente, há momentos em que tudo está tão bem que a gente fica até com medo...

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