Bom galera mim desculpe , teve um problema e apaguei os contos anteriores eu sou um leitor desse conto o autor principal dele e Salvatore , eu gostei do conto e resolve postar aqui, Salvatore obg seu gostoso por me autorizou a voltar a postar .
Um amor de infância - capitulo 16 segunda temporadanão pode ser.... – Tomás disse para Alicia – É ele...
NARRADO POR ADAM
Dor...
Minha cabeça doía muito, especialmente do lado direito acima da orelha: acho que foi onde bati quando caí... Espera! Eu caí?... Sim, eu estava fraco... Sem conseguir mover os braços e as pernas... Eu tinha... tinha sido... EU TINHA SIDO BALEADO!
Eu tentei abrir os olhos, mais eu estava realmente muito ruim. Consegui abri-los bem devagar: fiquei tonto fortemente. Vi uma parede laranja, eu estava deitado em uma cama e o quarto estava vazio. Olhei para meu peito: alguém havia me enfaixado e limpado o sangue que estava por todo meu lado direito (esse foi o lado que eu bati no chão).
A porta se abriu e eu vi que um garoto entrava na sala: um garoto de cabelos irresistivelmente ruivos... Fiquei apreensivo com o que pensei “será que?”; “não, não pode ser ele...”. Mas sim era ele: Caíque estava me olhando e caminhava em minha direção.
- Estamos no hospital? – tentei falar, mas minha voz saiu muito fraca: eu precisava de água.
- Não, não estamos – ele sorriu carinhosamente para mim – você está num lugar especial...
- Foi você quem me socorreu?
- Sim, vi você deitado no seu próprio sangue e....
- E você não me levou pro hospital, ou chamou uma ambulância ou a polícia? – estranhei.
- Claro que não – ele ficou sério – Porque fui eu quem atirei em você...
Eu não podia estar ouvindo aquilo. Ele levou a mão para acariciar meus cabelos e eu tentei esquivar o rosto, mas estava muito fraco.
- Não me toca... – eu disse, mas mesmo assim ele me tocou – Como você pode fazer isso comigo?
- Eu fiz isso pela gente – ele estava estranhamente carinhoso, ou melhor, obsessivo – Fiz por você, para te dar uma outra chance.
- Uma outra chance de que?
- De recomeçar... Todos pensam que Adam Pearce morreu assassinado com um tiro em frente ao teatro na noite de Quinta-feira e que Carlos Henrique Vilã foi sequestrado do hospital na mesma noite. Nunca encontrarão nossos corpos e esquecerão o que aconteceu: teremos a chance de viver novas identidades, de ter uma nova vida...
Eu olhava aterrorizado para Caíque: ele parecia horrível, fisicamente estava perfeito, mas mentalmente ele estava deteriorado.
- Eu não pedi isso para você... Me sinto bem com a minha vida.
- Você nunca percebeu não é? Eu sempre te amei Dan, sou louco por você e você só tem olhos para o Tomás... – No mesmo instante lembrei-me do “sim” de Tomás em frente a todos no teatro.
- Parece que nunca teremos quem queremos não é.... – disse a ele, demonstrando minha falta de interesse naquele plano ridículo. Ele me olhou com raiva e me deu um tapa na cara.
- Você está delirando... Você é meu agora. Eu... eu cuidei de você, você estava ferido, sangrando...
- Mas foi você mesmo quem me deixou naquele estado... Seria melhor ter me deixado morrer mesmo... Eu fui àquele encontro de Quinta - feira esperando que o DESCONHECIDO me matasse depois de conseguir o que queria.
- Você não pode estar falando sério... Eu te amo Dan...
- Mas eu não, Caíque... Eu queria morrer, essa é a verdade. Viver sem seu amor é pior que viver...
- Mas ter esperanças não é pecado não é?
- Não, se for de uma coisa que tem pelo menos chance de ser sua. E eu não vou ficar com você especialmente depois de você ter me dado um tiro à queima-roupa.
- Mas não foi você quem disse que queria que alguém te empurrasse do penhasco? Eu fiz o que você pediu...
- Não, você fez o que quis, me deixando viver.
- Por que toda essa raiva da vida?
- Por que a única pessoa que me faz querer seguir em frente, escolheu outra...
Foi inevitável não me lembrar de cada detalhe daquela noite. Os momentos que precederam o “sim” até a minha morte.
- Como é? Tomás escolheu outra? Não entendi...
Eu tentei me levantar da cama, mas eu estava algemado à grades de ferro pelos pés e mãos: estava em uma posição desfavorável, vulnerável para Caíque. Ele finalmente poderia fazer o que quisesse comigo e eu não poderia fazer absolutamente nada. Então apenas contei a ele sobre o “sim” e ele deu uma gargalhada.
- Isso é para você aprender a não amar caras que não te amam...
- Espero que você se acostume com essa ideia... – outro tapa. Ele se levantou e saiu do quarto. Eu cedi ao sono e dormi.
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NARRADO PELO AUTOR
(Cena do teatro)
FLASHBACK
Tomás escutava tudo de cabeça baixa: era evidente que ele estava pensando em alguma coisa. Alicia percebeu seu estado de “análise” e não se conteve.
- O que foi Tom? – Tomás levantou a vista para ela: seu rosto estava franzido e logo se suavizou, parecia que ele estava desvendando o mistério.
- Não pode ser.... – Tomás disse para Alicia – É ele...
FIM DO FLASHBACK
- Ele quem? De quem você está falando? – perguntou Alicia.
- Caíque! É ele quem está por trás de tudo! – explicou Tomás.
- Porque você está dizendo isso? – perguntou Vitor.
- Pode ser que eu esteja sendo precipitado em afirmar, mas tem sentido. Toda vez que eu estava perto do Adam ele estava com raiva, ciúmes! Quando ele estava com Adam, fazia questão de olhar para mim com um ar de superioridade, de vitória. Quando ele se acidentou na Quarta-feira, ele estava inconsciente quando eu e Dan chegamos no carro. E no hospital, antes mesmo de falar com alguém sobre o assunto, ele afirmou e agradeceu por Dan ter salvado ele. Eu achei estranho e perguntei como ele sabia que era o Dan quem tinha o socorrido e ele não soube responder...
- Realmente... tem até que muito sentido... – refletiu Vitor.
- Quando Adam recebia mensagens, o DESCONHECIDO deixou claro que observava-o pelo bosque. E pelo que eu saiba, os mais perto de serem suspeitos em potencial são Max e Caíque, que trabalham lá. E agora vem essa história de que Caíque sumiu do hospital pouco antes de Adam sumir também... é muita coincidência...
- E o que nós fazemos agora? – perguntou Alice que já tinha parado de chorar.
- Uma coisa é óbvia: quem atirou no Adam não queria que ele morresse, senão teria deixado o corpo no local. Temos que encontrar Max e saber com os pais dele onde é que ele esteve meia hora atrás. Depois temos que ir ao hospital e ver se conseguimos alguma coisa com os enfermeiros... Do jeito que o maníaco estava, não vai demorar até ele fazer algum mal ao corpo do Dan: algo me diz que ele vai estuprá-lo e por isso temos que correr...
Continua...